February 29, 2004

E "Master of Disguise", com o Dana Carvey, é a maior decepção de todas. Eu amava o Dana Carvey, achava um dos maiores frutos do SNL, e...caramba, ele conseguiu fazer o pior filme que já vi.
Embaraçosamente ruim.

Assisti a "Equilibrium" em DVD. Entendi o porquê de não ter passado pelos cinemas. Desperdício de um Christian Bale perfeitamente bom. Boas cenas de luta, though. Matrix? Nããã, magiiina.

Por curiosidade vi a cara do diretor, que também criou a história. Também entendi.

February 28, 2004

Miojo sabor misto-quente, x-burguer e strogonoff até era de se esperar mesmo. Mas sabor caldo de feijão??
O pior é que todos esses existem mesmo. Meninos, eu vi (mas ainda não tive coragem de experimentar).

Por isso é que eu adoro supermercados, sempre uma novidade.

Vi "Big Fish". Mezzo Tim Burton, mezzo qualquer outra coisa. Não fossem os habituais freaks da natureza, eu não saberia de quem era o filme. Estranho. Não me moveu especialmente - exceto o final, que me fez soluçar. Não, não deve ser visto por pessoas que perderam o pai por doença.

February 25, 2004

Alem disso, trabalhei todos esses dias e nem percebi que era Carnaval. Que mais eu posso querer?

Ops. Voltei, e o silencio nao foi voluntario. Meu computador me deixou na mao e passei dias tentando consertar. E como sou teimosa e burra, nao quis saber de usar o notebook enquanto isso. Por outro lado, bom ver que nao sou tao viciada assim (alem disso, o Toshibao nao me deixa usar acentos).

February 19, 2004

"Whale Rider" é um filme bonitinho que chega a ser didático sobre cultura e mitologia maori. Bonitinho mas honesto, se vocês me entendem.

February 18, 2004

Segunda, dia de ir embora. Deu tempo de ir ao Père Lachaise ver Abelard e Heloïse, Oscar Wilde, Delacroix, Balzac, Kardec, Stéphane Grappelli (foi quem a gente achou sem procurar muito) e a triste nova moradora, a Marie Trintignant (nem sabia que ela tinha sido levada pra lá). Fin.

Assisti a "Anything Else", no vôo. Tio Woody tirando muito sarro de si, como sempre, Jason Biggs bom como alter ego do próprio, Danny DeVito num papel pequeno, histriônico, mas é o Danny DeVito, Christina Ricci como a love interest com problemas psicológicos e transtornos alimentares (haaa - deve ter sido fácil) e a Stockard Channing como sua mãe pirada e deprimida (ótima escolha!).

Vi também "Pas Sur la Bouche", a nova empreitada musical do Alain Resnais depois de "On Connaît la Chanson". No começo achei que não fosse aguentar o ritmo de opereta (o filme é 95% cantado), mas o elenco é uma graça como sempre e as reviravoltas de vaudeville prendem até o final. Audrey Tautou cantando é fofa, Pierre Arditi é legal, Sabine Azéma é irritante e a Isabelle Nanty é a melhor.

Domingo, resolvemos procurar o tio dos quadrinhos no Puces de St. Ouen. Bad news, ele não está mais lá. E o mercado, caidaço de forma geral. Pode ter sido a ressaca da comemoração da vitória da Tunísia do dia anterior, que parou a Champs Elysées (e é óbvio que a gente estava lá, sem saber - fugimos rapidinho). O breton que faz galette sarrasin continuava com a sua habitual fila imensa, então o problema não era a falta de público. Sei lá, já faz uns aninhos que esse mercado não é mais o mesmo.

Já que o assunto era quadrinhos, acabamos indo direto onde devíamos : na Boulinier, no boulevard St Michel. Achei a edição completa do Kebra, do Jano, e Catô os números que faltavam da série "Arthur". Ainda passamos na Arkham, na Rue Soufflot, pra ver quadrinhos em inglês, mas só passamos vontade. E numa banca de jornal, achamos o DVD de "Les Visiteurs" por quatro euros. E ainda passamos de novo na Virgin e na Fnac da Champs Elysées, pra achar tudo caro de novo. Compramos um monte de coisas pra comer e voltamos pro hotel, a tempo de assistir "Les Rois Mages" dos Les Inconnus na TF1.

Sábado, pleno Valentine's Day, e resolvemos passá-lo no Louvre. Vazio também. Mudaram um monte de coisas de lugar como prevenção a enchentes, e algumas alas ficaram com um jeito meio entulhado, tipo "hóspedes em casa", e outras fechadas. A Galeria de Apolo está em obras, essa exposição temporária sobre Porphyria (uma pedra arroxeada) é meia-boca, respondemos a uma enquete sobre a apresentação da sala de vasos gregos (!), e o que me encanta é descobrir coisas novas a cada vez que vou lá.

À noite, fomos assistir a "Kill Bill - vol.1" num cinema com cadeiras muito apertadas. O filme é bom por enquanto, mas tem de se esperar a parte 2. E a Uma Thurman tem pés enormes. E muito sangue jorrando e personagens ótimos e o Michael Madsen. Enfim, não chega a Reservoir Dogs mas tem os mesmos elementos.

Sexta, ignoramos a estação Pasteur bem na frente do hotel e seguimos de Montparnasse aos Grands Boulevards passando por St Germain, St Michel, Les Halles e a Rue Montorgueil. Voltamos descendo a St Denis e eu não lembro o que comemos, o Hôtel de Ville, passamos pela Notre-Dame que não estava tão lotada (onde estavam os turistas?). Aí o cansaço da chegada venceu e pegamos o metrô. E o hotel é uma graça, todo reformado (com elevador moderno!) e nos deram um quarto no último andar, tipo chambre de bonne, com uma vista linda.

Lembrei. Compramos panini e cocas à tarde e fomos comer no Luxembourg. Dia ensolarado, sabe como é.

Voltei! E não é que uma viagem totalmente improvisada acabou sendo ótima, com tudo encaixado miraculosamente?
Fim-de-semana prolongado em Paris (tá, é um noooojo falar isso, mas não tem jeito de melhorar), num hotelzinho surpreendentemente bom e barato, dormindo muito e andando mais ainda. Fazia um tempinho que a gente não passava alguns dias por lá (as últimas viagens voltamos direto) e tínhamos algumas saudades pra matar.

February 11, 2004

Ups. Não sumi não, imagina. Mas muitas coisas pra resolver do lado de cá, vocês nem imaginam.
E tenho dormido pouco e mal. Logo eu, que adoro dormir. E pouco tempo para internet, logo eu que adoro ficar pendurada na frente do computador. E coisas tipo arrumar mala, bof. É só juntar umas roupas e jogar lá dentro, pronto. Como eu digo, é muito desapego. hee hee.

February 06, 2004

E vendo esses dois filmes, me vem uma tristeza ao lembrar que grandes heróis e grandes feitos não existem mais. Males da modernidade, onde tudo é homogeneizado.

Ah, e claro, Pippin se cansou da pasmaceira pós-LOTR no Shire e resolveu servir a Marinha Real Britânica. Mas continua praticamente o mesmo.

Aí hoje fui ver outro filme que eu apostava que ia me entediar às pampas, e eis que me pego aplaudindo mentalmente Peter Weir e equipe. "Master and Commander" é muito bom, do começo ao fim. Russell Crowe no papel que ele sabe melhor fazer, de durão bonzinho obsessivo, Paul Bettany como a voz da razão, o little lord fauntleroy da Marinha e um cara que por um instante achei que fosse o Rodrigo Santoro. Deus ouviu as preces da mulherada e criou um clone, talvez. Mas ele se chama James D'Arcy (hee hee, austenmaníacas, sob medida).

E, hello? Que tal um filme sobre o Gengis Khan com o Ken Watanabe? Esse homem não pode ser japonês. Ou então tem ascendência mongol.

E falando bem a verdade, gostei muito de "The Last Samurai". Os últimos samurai, comandados pelo impressionante Katsumoto de Ken Watanabe, fiéis ao Bushido e a um Japão prestes a lhes virar as costas no processo da restauração Imperial. Bonitas cenas de luta, atores japoneses de cair o queixo, estratégias leonideanas e até um "Regoras" (o filho do Katsumoto, Nobutada - inclusive tão bom quanto o Orlando Bloom) completo, com arco e flecha e tudo.

Tom Cruise? Ah, é, ele estava lá.

February 03, 2004

Filmes com 3h de duração estão virando regra.