May 31, 2004

"The Sims - Bustin' Out" para PS2 é muito bom. Nem tem mais graça jogar no PC. Nem blogar. Nem postar fotos. Nem Orkut. Aaa!

May 26, 2004

É impressão ou todos os locutores da Brasil2000 estão começando a soar como o Kid Vinil? A mesma...poontua-ção característica, hahaha.

Awww. So much work. Quero férias de novo.

May 24, 2004

E eu esqueci de comentar, também assisti a "Dawn of the Dead" (não o do Romero). Depois de tantos filmes com zumbis ultimamente deu um certo déjà-vu, mas foi legal. Pequenas idéias que deram certo.

E essa coleção Carl Barks é ao mesmo tempo imperdível e decepcionante. Porque a idéia é muito boa, reeditar algumas das melhores histórias da Família Pato em papel bom e encadernado. Mas...o que são aqueles retoques toscos no traço? Pra quê, meudeus?

May 22, 2004

Mesquita de Suleiman, aliás.

Eu gosto desta foto.

May 21, 2004

E hoje fui assistir ao lindo "My Life Without Me", da Isabel Coixet. E a Amanda Plummer cada vez mais se parece com o pai. E a Debbie Harry tem uma pele inacreditável. E a Maria de Medeiros com aquelas tranças, dançando Milli Vanilli? Gosto da Sarah Polley. E eu acho que faria a mesma coisa.

May 20, 2004

Ainda falando sobre cinema (agora agüenta), assistimos ao ótimo "American Splendor" na outra semana. Dois atores do Olimpo indie (Paul Giamatti e Hope Davis) num filme pequeno sobre o mais indie ainda Harvey Pekar. Muito bom. A história de um homem comum (na verdade, um dos sujeitos mais excêntricos desde Crumb).
E eu já tinha folheado uns números da "American Splendor" nos Estados Unidos, mas não tinha sacado o porquê dela ser desenhada por várias mãos diferentes, tendo mais ou menos os mesmos personagens. Grr. *kicks self*

E como eu já disse, cinema de entretenimento não precisa ser necessariamente ruim. "Van Helsing" é um bom exemplo. Começa ótimo, com uma sequência-homenagem aos filmes clássicos de terror. Segue num bom ritmo com uma história empolgante, efeitos especiais muito bem- feitos e chega ao final amarradinho. Tudo bem que a proposta acaba lembrando muito o grande "The League of Extraordinary Gentlemen" do Alan Moore (sem falar que o Dr. Jekyll é quase idêntico ao do filme), mas devo dizer que a criatura do Dr. Frankenstein não faria Mary Shelley se revirar no túmulo at all, e os vampiros são old-school. Não têm reflexo no espelho e são sensíveis à luz do sol.
Na boa? A história me cativou, o elenco convence e o filme é bom paca.

(E acho que dá pra criar um jogo, "encontre o ator de LOTR" na maioria das produções que estão em cartaz. O deste é o Faramir David Wenham, que eu demoreeeeei pra reconhecer...)

E eu queria ter assistido a "Troy" na Turquia, já pensou? Pena que ainda estava por estrear.

Hã. Então, sabe que saber fazer cinema de entretenimento também é uma arte? Esqueceram de contar pro Wolfgang Petersen e seu "Troy".

Embaraçosamente ruim na maior parte do tempo. Os pobres personagens foram atirados um a um na "trama" e ficaram sem profundidade alguma. Taanto tempo de filme e nem um minutinho para desenvolvê-los melhor? O Brad Pitt, tadinho, serve muito bem para alguns papéis, mas Aquiles definitivamente não. Aquele biquinho permanente tava de doer. E ainda por cima colocaram o Brian Cox (que eu odeio e que consegue estragar todos os personagens que faz) na pele de um Agamemnon com expressões e trejeitos de Brian Cox, e que nunca volta à Grécia (e agora, Ésquilo??).

Mas não acaba aí. De repente, eu não sabia mais se o filme era "Troy" ou "The Lord of the Rings", hee hee. Além de planos numa sequência de batalha que remetiam diretamente à solução visual encontrada por Peter Jackson para Helm's Deep (invasores/ramparts/invasores/arqueiros, etc), ainda tinha o Boromir e o Legolas. E seu arco, obviamente. Mas tudo bem, o Sean Bean e o Orlando Bloom ainda eram alguns dos melhores do elenco (Eric Bana é o top). Ah, sim, e mataram Menelaus. Oh, Hollywood, Hollywood.

Mas enfim, as lutas são boazinhas e os figurinos bem cuidados (lindas armaduras troianas!). Se isso vale uma ida ao cinema, então vá.

May 16, 2004

Tem fotos .

Domingo, voltamos para as redondezas de Beyoglu para algo especial - uma vez por mês, os dervishes fazem seu ritual giratório no Mosteiro Mevlevi, que se encontra bem ali, numa ruazinha mais tranquila no começo da Istiklal Caddesi. Como não acredito em coincidências, ali estávamos bem nessa uma vez do mês, e portanto tínhamos que assistir.
Chegamos cedo e visitamos o cemitério do mosteiro, onde gatinhos variados fazem companhia aos sufis ali sepultados. Logo se formou uma fila e lá fomos nós para o salão principal.
A dança dos dervishes é algo fascinante, tanto em seu significado como na execução. Baseada na apresentação deles em SP há alguns anos, me surpreendi em ver só homens jovens e bem barbeados rodopiando numa sincronia inacreditável. Nada de longas barbas pretas...
Depois disso, demos mais uma volta pelo bairro e entramos no mercado de peixes de Galatasaray - que não vende só peixe, por sinal. Nozes com mel, temperos, frutas, jóias em prata, pôsteres antigos de cinema, bric-à-brac.
Jantamos mais comida turca (eu tinha que comer um döner, claro!) e rolamos até o hotel novamente (de táxi, claro).

May 13, 2004

Sábado, acordamos cedo e pegamos o tram para Eminönü, de onde saem os ferries que cruzam o Bósforo. O return ticket custa seis milhões, e o primeiro ferry sai às dez e trinta. Um bando de franceses lotou a parte aberta do barco, mas nós chegamos cedo e sentamos num bom lugar.
O Bósforo é lindo. São várias paradas, alternando entre a parte européia e a asiática.
A última parada, Anadolu Kavagi, é de certa forma um tourist trap, já que o ferry pára bem no horário de almoço e só sai de novo às três da tarde. O jeito é escolher um dos restaurantes à beira do Bósforo (não são caros, por sinal), comer lulas à dorê deliciosas, brincar com os gatinhos and bask in the sun. Hard life.
Na volta, atravessamos a Ponte de Gálata de novo a pé para chegar ao outro lado do Chifre de Ouro, onde ficam Taksim e Beyoglu, os bairros onde as coisas acontecem.

(Pausa para explicação. A velha Istanbul, onde estávamos até agora, é a antiga Constantinopla. O outro lado do Chifre de Ouro, que é um braço do mar, foi um settlement de genoveses chamado Pera, que acabou virando um centro comercial importante e concorrente)

Desse lado da ponte, a rua mais conhecida é a Istiklal Caddesi, pontilhada de lojas, cafés, bares, restaurantes, cinemas e embaixadas (tá, deu um certo receio de andar por lá, mas estamos inteiros). Starbucks, Burger King, Benetton, you name it.
As jovens aqui nem usam a cabeça coberta. Pelo contrário, vi góticas e punks. Várias festas de música eletrônica. E os turcos são um povo muito bonito.
Fomos ao cinema, uma sala pequena e antiga mas com cadeiras confortáveis e som fantástico. Foi uma surpresa. E vimos KB2 no maior sossego (o único problema foram as falas em japonês/chinês da cena da Uma Thurman com o Gordon Liu legendadas em turco, hee hee). E deve ter sido o filme onde a coitada da Uma mais apanhou. E quem está esperando algo como o primeiro, vai se decepcionar. Não deve, porque é bom. Só que o clima muda radicalmente...

May 12, 2004

Segundo dia. O café da manhã turco consiste de queijo feta, azeitonas pretas, tomates, um pão que é idêntico ao nosso pãozinho francês e chá. Absurdamente delicioso e nos lembra da proximidade com a Grécia.
O dia foi dedicado a Topkapi, o palácio dos sultões otomanos. A entrada custa 12 milhões de liras turcas, mas as visitas ao Harém e ao Tesouro são separadas, 10 milhões cada uma. Compramos só a do Harém, que valeu cada centavo.

(Antes que vocês se assustem, um dólar dá 1.430.000 liras turcas. Dez milhões, portanto, dá uns seis dólares)

No Harém, uma visita guiada em inglês de aproximadamente meia hora. Percorre-se parte da construção dedicada a abrigar as mulheres que trabalhavam no palácio e poderiam vir a se tornar favoritas ou esposas do sultão, bem como a mãe do dito cujo, que tinha tanto poder quanto ele em algumas coisas. Bem interessante.

O resto do palácio é lindo, realmente saído de um conto de Shehrazade, com uma vista do mar de Mármara de tirar o fôlego num dia de céu azul. E pelas barbas do Profeta! Uma câmara onde ficam as relíquias de Maomé! O arco e a espada, fios de sua barba, um dente, um manuscrito e uma impressão de pegada. Sem contar com a porta do arrependimento (Door of Repentance)da Caaba.
Saímos de Topkapi e já fomos para o Museu Arqueológico, que tem coisas interessantíssimas como partes das Portas de Ishtar (aquelas mesmas que estão no Museu Pergamon, em Berlim), a necrópole de Sidon e o tratado de Kadesh.
Vimos tudo e fomos para a Cisterna da Basílica, construída durante o império de Justiniano para suprir a cidade de água. Subterrânea e sustentada por mais de trezentas colunas, é uma das visitas mais impressionantes de Istanbul.
Depois de tudo isso, voltamos para o hotel, passando por Çemberlitas, a coluna de Constantino, símbolo do Império Bizantino. Está em restauração, mas é incontournable. Outro local pelo qual passávamos todo dia era Beyazit Square, que existe lá desde 393 a.C., no período do Imperador Teodósio. Minhas aulas de história me invadem a mente, socorro!
Resolvemos ir jantar no Darüzziyafe, restaurante que ocupa as antigas cozinhas da Mesquita de Suleyman, que no século XVI servia comida aos pobres. É enorme e serve bons pratos otomanos.

O primeiro dia foi só reconhecimento de terreno. Nos perdemos, literalmente, pelo labirinto de ruazinhas em volta do hotel. Estávamos tentando chegar à Mesquita Azul, mas acabamos encontrando uma feira livre e uma pidesi, pequeno restaurante típico. O atendente foi de uma gentileza que não dá pra descrever, tentando nos explicar os pratos num inglês capenga (mais tarde chegamos à conclusão de que ele falava bem comparado com os outros). Comida ótima, aliás. Como em toda a cidade (como comemos bem esses dias...).
Andamos mais e encontramos a Mesquita. Ainda dava pra visitá-la, então corremos pra dentro. Nem se incomodaram com a minha cabeça descoberta, ainda bem.
O diferencial da Mesquita Azul é ter seis minaretes, o que foi considerado uma ofensa na época da construção. Como assim, querer competir com Meca? Por dentro, ela é enorme e grandiosa, e ao mesmo tempo simples na sua decoração toda em azulejos de Iznik, o que lhe valeu o apelido (na verdade, ela é a Mesquita do Sultão Ahmet. Eu avisei que Istanbul é toda Mil e Uma Noites).
Saindo de lá, fomos seguindo as placas para o Grande Bazaar. É uma construção que abriga 400 comerciantes de tudo quanto é coisa. Doces, tapetes, bolsas e roupas de marca falsetas, narguilés, cerâmicas. Não dá pra ver tudo em sequência, o negócio é se perder mesmo. E estar disposto a barganhar, porque ali nada tem preço afixado.
Na tentativa de volta para o hotel, ainda passamos pela Universidade de Istanbul, um prédio maravilhoso, muitas ruazinhas e...muitos gatos. Gatos everywhere, todos lindos e amistosos, passeando tranquilos. Como em Atenas, os habitantes gostam de felinos e os tratam com o devido respeito.
Tomamos um suco de cereja (típico) e Cola Turka (que eu gostei mais do que a Coca normal) e conseguimos chegar ao hotel.

May 11, 2004

Chegamos em Istanbul às onze da noite, meio varados de sono e preocupadíssimos com a horda de pedintes e golpistas que estariam à nossa espera, segundo o Guide du Routard. Que nada. Um aeroporto moderníssimo e pessoas bem-humoradas e prestativas. Compramos o visto lá mesmo (20 dólares ou 15 euros), passamos rapidinho pela imigração e fomos ver se o homem do hotel estaria mesmo lá na saída.
Não estava, mas uns quinze minutos depois o encontramos. Um senhor distinto que ia indicando os pontos turísticos pelo caminho, no carro.
Istanbul tem cheiro de mar. E é uma cidade enorme.
O Hotel Pisa é totalmente recomendável. Na old Istanbul, na frente da Mesquita Laleli, do lado da estação de tramway, perto dos monumentos, custa 35 euros o quarto duplo, com banheiro e café da manhã e ainda por cima tem transporte gratuito aeroporto-hotel. Tudo bem, os quartos não são grandes nem estalando de novos, a água quente demora, but who cares?

Muito contra nossa vontade, tivemos que ir para Istanbul no vôo da noite. Com seis horas à nossa disposição agora, resolvemos pular no RER em direção a Paris para pelo menos almoçar algo decente.
Dia bonito, deixamos a bagagem na Gare du Nord e descemos a St. Denis a pé. Na loja dos saldões do Boulevard St Michel encontramos aqueles travesseiros infláveis para viagem por 3 euros. Ficamos algum tempo na Rue St. Jacques, verdadeiro paraíso para os apaixonados por BD e anime. Achei o "Paname" do Jano e Catus encontrou o número de "Arthur" que faltava. Descobri que no dia seguinte Vincent Cassel e Jan Kounen estariam numa sessão-debate de "Blueberry". Claro que eu quis morrer, quase desisti de ir pra Turquia, hee hee. Enfim.

Gah!

O que aconteceu por aqui? (Alô, Blogger, nem sempre mudanças são para melhor)



May 09, 2004

Beatrix Kiddo.

May 07, 2004

Eu gostei mais do 1, aliás. Mas dei mais risada com o 2.

Hu. Istanbul é totalmente Mil e uma noites. Fiquei seis, uma lasquinha. Mas foi ótimo. Vi até "Kill Bill vol. 2"! Mais informações amanhã, porque eu PRECISO dormir.