October 23, 2009

Em NY. Volto já.

October 07, 2009

Opa, agora que foi lançado, posso falar : há alguns meses, quando me ofereceram o roteiro de "Inglourious Basterds" pra traduzir para o português, saí dando pulos pela casa. Sério, não acreditei na minha sorte - e na responsabilidade. Tinha acabado de entregar outro livro que traduzi (cuja data de publicação no Brasil ainda ignoro), e ainda estava com o cérebro fundido. Mas ao ler o texto fiquei mais empolgada ainda, porque é sensacional. Ver o filme pronto na tela já foi incrível em si, mas ter todas as referências explicitadas, ver os personagens mais desenvolvidos e conhecer as marcações do diretor me permitiram perceber as sutilezas de que o Tarantino é capaz. Nem preciso dizer que a minha admiração por ele deu um salto olímpico. A cultura cinematográfica desse homem não está no mapa, e a forma como ele a traduz é coisa de mestre mesmo. Eu me diverti imensamente com esse trabalho. E me senti extremamente honrada.



Portanto, crianças : antes ou depois de ver o filme, leiam o roteiro original, publicado pela Manole e já disponível por aí - e me digam se é possível não se apaixonar pelos Bastardos.

October 04, 2009


"Tokyo!" foi o raio de luz dos últimos tempos. Não só por me ensinar o que são hikikomori, ou por mais uma incrível parceria Leos Carax/Denis Lavant, que tanto marcaram minha vida. Mas por me fazer sentir surpresa novamente - de um jeito bom. Estava com saudade de ver um filme sem prever resoluções formulaicas. De não perceber concessões ao aceitável e nem limitações mediocrizantes - o grande problema dos filmes "gostáveis", como no post anterior - mas sem torná-lo completamente hermético e inacessível.

Três diretores, três olhares, três histórias e uma infinidade de interpretações para cada uma delas. E, no entanto, prefiro não fazer nenhuma.

October 02, 2009

"Taking Woodstock" é daqueles filmes extremamente gostáveis, e faz um festival lendário parecer real e próximo, coisa que eu nunca teria imaginado. Até eu, que nunca fui afeita a hippies, não pude deixar de ficar encantada com aquela juventude linda e desencanada, naquele momento em que aparentemente meio mundo convergiu para um grande ato de rebeldia pacífica.


E o elenco masculino, hein? Jonathan Groff, nunca tinha ouvido falar de você, but you're cute. E, gente, o Liev Schreiber é tão...grande. Uau. A única presença inútil foi a do Emile Hirsch - francamente, zero.

Enfim, não é o grande clássico da década, nem nada, mas vale. Nem que seja pelo colírio.