Fazia tempo que eu não saía tão abalada de um filme. Em "Io Sono L'Amore", a história é banal, mas é no tratamento cinematográfico que se deve prestar atenção. Uma trilha intensa e emocional que praticamente arranca arrepios, enquadramentos magníficos, contrastes de cores e texturas de acordo com o espírito da cena - ora explosivo, solar, com luzes estouradas, ora elegante, rígido, opulento...é cinema e absolutamente sensorial, e, pensando em retrospecto, explica completamente minha reação (inesperada) na cena final (a que vem antes dos créditos - depois vem um breve epílogo). Poderoso.
(E claro, tem Tilda chiquérrima em Jil Sander, atuando em italiano e russo com desenvoltura)