Aaaagh. E eu achei que fosse ter um certo tempo depois de voltar de viagem, o suficiente pra postar as coisas atrasadas, ler os feeds, arrumar o armário, essas coisas. Nada, passei as últimas duas semanas trabalhando, resolvendo pepinos variados, e a minha mala ainda tá lá, intacta, como veio de SP.
Mas tranquilo, não posso reclamar de absolutamente nada.
Fui ao cinema umas vezes, mas sinto que foi mais pela vontade de comer pipoca do que pelo filme em si. "Super 8" eu sabia que não ia achar nada, "Final Destination 5" foi divertido. Adorei "L'Arnacoeur", porque o Romain Duris continua sujinho, mas com a idade ele ficou bem interessante (mentira, o filme é uma delícia por si só), e "Pulsar" é ruim, mas tem uma ideia interessante. Não duvido que pinte uma versão Hollywood alguma hora.
Vi o Capitão América e o último Harry Potter em SP. Assim como "Melancholia", que concorre seriamente a engodo do ano. E olha que eu gosto do Von Trier. Mas não dá, me pareceu um desespero tremendo de tentar criar um filme hermético-simbólico-filosófico, mas foi um clichê atrás do outro. Fora a Kirsten Dunst, que ainda só tem duas expressões. Poor Charlotte.
Uma das boas surpresas em SP foi ver o "Malditos Cartunistas" na Matilha Cultural. Documentário básico e bem feito, reunindo quase todos os artistas relevantes de hoje e levantando questões bacanas (como a falta de mulheres brasileiras na profissão). Quem não viu, corre atrás que é essencial.
Por sorte, peguei uma apresentação do Corpo. Desde que vim pra cá, não consegui mais assistir a nenhum espetáculo deles - porque eles vão pra França, mas não pra Holanda, e as temporadas brasileiras são sempre em agosto. Enfim, fiquei empolgadíssima pra ver a coreografia nova, "Sem Mim".
A primeira parte foi uma peça já conhecida, "Corpo", com trilha do Arnaldo. Excelente, como tudo que o Corpo tem de melhor - criatividade, técnica, ousadia.
Depois, veio a "Sem Mim". Eu devo dizer que, em quase 15 anos acompanhando o grupo, foi a primeira vez que tive dificuldade de manter os olhos abertos. Que tédio. Era um outro grupo, praticamente. Coreografia sem inspiração, trilha desconjuntada. O conceito era incrível (as cantigas de amigo do século XIII), e os figurinos sensacionais, como sempre. Mas foi só. Nada, nenhum momento de arrebatamento, beleza. Enfim, foi FUÉN.
Saí muito pouco desta vez, por causa de uma gripe pesada. Fiquei de cama, sem voz por uma semana. A vantagem é que, perto da família e dos amigos, mesmo ficar doente não é tão ruim assim. There's no place like home.
September 01, 2011
July 18, 2011
Estou em São Paulo há exatamente uma semana, e juro que parece que faz um mês. Fui à Liberdade 3 vezes, assisti ao "Daquele Instante em Diante", sobre o eterno Itamar Assumpção, tomei caipirinha de romã com limão e de tangerina com pimenta vermelha no Veloso, comi pizza, pastel, coxinha e comida libanesa, descobri que o Pirajá tem um virgin cocktail bem bom, de frutas vermelhas com água de coco, fui ao Alberta3 e fiquei cansada de música alta (ainda que boa), constatei que o pernil do Estadão continua o máximo, teve festa em casa de amigo, quis sequestrar o gatinho preto do meu amigo, o canapé de carne crua do Bar Léo é incrível e...pelamordedeus, tou esgotada. Tinha esquecido o que era ter vida social, hahaha.
Three more to go.
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February 16, 2011
Hi, kids. Tô de volta ao limbo, mas 2011 shall kick ass.
Curiosamente, todo retorno pra cá é um tormento pra mim. Eu choro, fico deprimida, etc. Desta vez, justamente depois de uma temporada SENSACIONAL em São Paulo, vim sem grandes dramas - porque fiz a louca achando que volto na semana que vem pra lá, hahaha. Sério.
Logo nos primeiros dias, um motoqueiro levou minha bolsa em pleno bairro de Pinheiros. Não tinha nada de muito valor, mas meu celular vagabundinho foi-se, e com ele a minha agenda. Daí, tive que mandar email e mensagem pra todo mundo, pedindo os números. No final das contas, não liguei pra NINGUÉM, só saí com os amigos que me contactaram. E a maioria via Facebook, olha só. Foi tanto amor, vcs não imaginam.
Vi o work in progress da Mme. Butterfly da minha querida Simone Martins, assisti ao Mawaca da minha outra querida Magda, descobri uns 4 ou 5 restaurantes roots e ótimos, conheci uma banda de ska da República Tcheca, banquei a fangirl da Tara McPherson e comprei coisinhas adoráveis na pop-up store dela, dividi o palco com vários músicos excelentes em 2 shows, voltei no tempo vendo Uakti e Rumo no SESC junto com meu velho companheiro de cultura paulistana de 20 anos atrás, vi "Cidade Oculta", meu filme nacional do coração, no Olido, fui comer camarãozinho e tomar água de coco na praia, passei tempo com minha mãe e minha irmã, passei a noite de verão mais agradável na loja/galeria/espaço interessante da Concreto, tomei picolé Rochinha de jabuticaba, levei susto com os preços nos restaurantes e supermercados, ganhei livros e presentinhos, fui ao Berlin não ver um show, mas encontrei Anita e Cris A, revirei armários e gavetas...e deve ter mais coisa aí, mas não ter mais câmera e não ter tirado fotos me atrapalha a memória. É muito pra lembrar.
No meio disso tudo, ainda trabalhei e recebi várias pequenas propostas de freelas. Tive que fazer orçamentos pra gente que nem me conhecia e gente que nunca viu meu trabalho, mas me conhece. Confirmo que o Brasil está em plena efervescência financeira.
Foi um mês e meio de volta à minha vida. Que só me mostrou que quero mais.
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February 02, 2011
Eu sei que tô devendo posts dessa temporada paulistana que ainda não acabou, mas é rapidinho, só pra lembrar que amanhã, no Tapas Club (Rua Augusta, 1246) rola o projeto temporário >INTERZONA<
Começa às 23h (mesmo!), ingresso 10 reais. No setlist, clássicos de Akira S e as Garotas que Erraram, Voluntários da Pátria, Violeta de Outono, ZERØ e umas surpresinhas :)
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>Interzona< - foto : Caio Soares |
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January 03, 2011
Ops. Virou o ano, né? E tô em São Paulo, e pra variar com tudo atrasado - inclusive o sono.
Mas não posso reclamar, não :)
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Annix
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January 12, 2010
Dia bem WIN. Consegui resolver umas coisas práticas, matar a saudade do Uzi do Halim e ainda assistir a "Les Herbes Folles" (que eu queria muito ver e não vai passar na Holanda) no Reserva Cultural.
Bem, o filme não foi tão WIN assim. Apesar dos esforços do André Dussolier, da Sabine Azéma e do Mathieu Amalric, os personagens são neuróticos e bizarros, perdidos num roteiro estranhíssimo e solto. O Resnais anda perdendo a mão há um tempo, infelizmente. E agora que o Rohmer morreu, a melhor época do cinema francês vai entrando em coma profundo.
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January 11, 2010
Então. Tô em SP, rodeada das pessoas que eu amo. Tá bom, né?
Nem preciso dizer que tô FELIZAÇA de não estar na Holanda. Neve sucks. Deixa eu ir lá tomar minha água de coco, já volto.
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May 16, 2009
De volta, tomando sakê japonês e vinho espumante francês, e já no limiar da inconsciência. Já aterrissei às onze da manhã, peguei um táxi e dormi do meio dia às três. Re, Luiz, Juli e Lana - vocês foram as pessoas que fizeram dessas duas semanas o tempo mais importante da minha vida nos últimos tempos. Sem falar na xris, na gaybee e murray, na anita e na cris a., marcio k., mari tramontina, lija, fabs, babee, frá e hector, erica, dri, e mais tanta gente que lê aqui ou nem sabe da existência. O simples fato de vocês se deslocarem e ignorarem o cansaço da semana só pra me ver não tem preço ou retribuição que valha. Me faz sentir que o pouco da minha existência vale a pena. Acho que nunca chorei tanto numa viagem, mas saber que tenho vocês é o maior conforto do mundo. Tô aqui, mas volto. Um dia.
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May 10, 2009
* Xi, tenho um lugar preferido novo em SP. Mas também, como não gostar de um lugar onde a trilha tem Stray Cats e bebidas com tabasco?
* Tenho aproveitado o tempo pra ver pessoas importantes pra mim. O único dia em que fugi à regra, me arrependi e saí deprê. Não adianta, é outro mundo. Não quero mais isso não, prefiro ser antisocial.
* O almoço do dia das mães foi no Velhão. Half-win, porque a comida e o serviço são ótimos, mas a espera foi de matar.
* Vi os índios no centro. Coisas de São Paulo.
* Fui na exposição do Vik Muniz no Masp. Bacana, apesar de não ter mudado minha vida. Arte pop bem executada.
* E já estou com o coração pesado de ter de partir de novo.
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May 04, 2009
Engraçado, só se passou um fim de semana e parece que estou aqui há semanas. Não me animei a ver nada na Virada, porque me deu uma preguiça imensa de sair tarde da noite, enfrentar multidões e cacofonias urbanas. O que me doeu perder foi ver os amigos reunidos no centro, mas eu realmente precisava muito dormir. Eu com sono sou péssima companhia anyway.
Passei pelos pontos da Virada no domingo de manhã, e o cenário era decididamente pós-apocalíptico - pessoas vagando em bandos, o chão coberto de lixo, mendigos tentando dormir no meio da confusão. Interessante.
Fui almoçar no Rota do Acarajé com a família, e só confirmou que é um lugar sensacional - boa comida, serviço simpático, de gente que sabe o que está fazendo. E o quiabinho com camarão é demais.
Convoquei os amigos de fora de SP pra Churrascaria Galvão Bueno, fácil um dos meus lugares favoritos. Lindo demais ver gente querida, pena que eu estava meio zumbi e não consegui conversar direito com ninguém.
Muié tá aqui em casa, e ainda se submeteu voluntariamente a um corte de cabelo by yours truly. Não se preocupem, ela não precisa sair de chapéu.
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May 02, 2009
Em SP, pouco sono e opções demais pra hoje. Virada estou eu.
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February 09, 2009
O Saj, na Vila Madalena, foi uma surpresa agradável. Recém-inaugurado, ambiente bonito e agradável, serviço atencioso, bons preços e com pedigree. Precisa de alguns ajustes na cozinha, mas nada que não possa ser remediado rapidamente. Como estávamos em cinco pessoas, conseguimos pedir uma quantidade de pratos boa para se avaliar o cardápio num espectro amplo. Como entrada, uma combinação de pastas (hummus, babaganoush e coalhada seca) com dois tipos de pães : árabe e o Saj, pão-folha com zátar (quase um roti, um círculo grande de massa fina e dobrado em quatro). Bem corretos, e os pães feitos na hora, muito bons. O quibe cru também estava bom, embora precisasse de um pouco mais de hortelã. O falafel foi um pouco estranho : bem crocante e em porção de cinco sobre uma salada verde, mas senti falta dos temperos tradicionais. Gosto de falafel quase verde : o do Saj é grão-de-bico puro, parece. Bom, mas não exatamente tradicional, talvez.
Os charutos vegetarianos, feitos com couve, e as linguiças árabes foram pedidos mais por não serem comuns em outros restaurantes libaneses. Não se destacaram muito, porém. O melhor prato de todos, na minha opinião, foi o Arroz Califa : úmido, saboroso, bem temperado. E pra quem tiver saudade do Chocolamour do Bambi, é um dos destaques entre as sobremesas. Me senti com cinco anos de idade de novo.
Se eu voltaria? Lógico, o mundo precisa de mais comida libanesa sempre.
O Chi Fu era outro lugar a que eu devia uma visita. Agora em novas instalações, onde até dá pra se levar a mãe, porções imensas de pratos primariamente cantoneses podem ser divididas em lazy susans (aquela parte giratória em mesas redondas - tem nome em português?), servidas com rapidez e uma certa brusquidão. Pedimos bifum à singapore, camarões do tamanho do meu punho fechado, arroz frito com linguiça chinesa, lulas com aspargos, sopa de milho e ovos e costelinha braseada. Comemos em seis e a conta não chegou aos 190 reais, com bebidas. De sobremesa, melancia e egg tarts, a versão chinesa dos pastéis de nata portugueses. Nada memorável, mas delícia do mesmo jeito. E, pelo amor de deus, se você for lá, não peça yakissoba e frango xadrez. A culinária chinesa é tão rica e variada, merece ser explorada.
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6:18 AM
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January 30, 2009
Aproveitei pra assistir em SP ao documentário "Titãs : A Vida Até Parece Uma Festa". Surpreendentemente bom, revelador e bem montado, é uma espécie de "Please Kill Me" da banda, praticamente só com imagens da câmera de Branco Mello e algumas de arquivo. Nada de narração, apenas uma leve linha do tempo, vários momentos hilários e alguns de piada interna. Claro, como a produção executiva é dos integrantes, não espere cenas bombásticas - mas nem precisa. O grande mérito do filme, pra mim, foi não ter apelado pra pieguice nem nas horas mais sensíveis, como a da morte do Marcelo Frommer. Para os fãs, uma bela retrospectiva; para os não-fãs, um auto-retrato sem exageros de uma das bandas mais representativas do BRock.
Eu AMAVA os Titãs. Meu coração até deu um pulo quando vi imagens de um dos shows que vi no Projeto SP, na turnê do "Cabeça Dinossauro" em 86. Eu tinha quinze anos e foi um dos momentos inesquecíveis da minha vida. Infelizmente, os álbuns depois de "O Blesq Blom" foram uma seqüência de erros e más escolhas, e desisti de acompanhar, preferindo manter a imagem qeu eu tinha deles na mente de quando eu era adolescente.
(na verdade, a coisa degringolou depois que o Arnaldo saiu - e isso fica claro no filme, ao menos pra mim)
E pra ver como os gostos mudam com o tempo : eu tinha um imenso crush no Branco, e achava o Paulo feioso. Hoje, as coisas se inverteram, hahaha. Mas meu imenso respeito pelo mestre AA continua ;)
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January 26, 2009
"From the Abyss", Tara McPherson
Sábado à tarde na região da Benedito Calixto. Muita, muita gente na rua, dificuldade de estacionar. Mas foi por uma boa causa : a aguardada exposição da Tara McPherson na galeria Choque Cultural. Gata, talentosa e autora de figuras femininas sem coração, ela faz arte pra menininhas (e não digo isso no sentido pejorativo). Você já deve ter visto alguma de suas ilustrações lindíssimas em pôsteres de show, capas de revista e livros ou mesmo na internet.
A exposição em si é pequena, tem poucas mas bem-selecionadas obras. As minhas favoritas foram essa daí de cima e a ultra pop "Laughing Through the Chaos of It All", aqui embaixo.
A galeria mostra mais três artistas norte-americanos, Jim Houser, Doze Green e Adam Wallacavage, com trabalhos bem interessantes e distintos entre si. Aliás, tem grana sobrando? Invista em uma peça de qualquer um deles, que eu acho que ainda podem valer bastante daqui a uns anos. Você também pode comprar umas prints sensacionais por uns 150 reais de outros artistas. Ai, se eu tivesse mais paredes e mais molduras.
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January 25, 2009
É aniversário de São Paulo, e fui acordada por algum maldito show no centro da cidade, cujo som está tão bom que chega aqui. Então, desde as oito e tanto da manhã estive tentando dormir de novo e ignorar os hits do Roupa Nova e Guns 'n Roses que invadem minhas janelas. Desisti.
Sono? Pra quê, né?
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January 24, 2009
Tanto eu como meu amigo Jef tínhamos planejado ir à Bahia este mês, mas furou. Então resolvemos compensar a frustração com um almoço no Rota do Acarajé, em Santa Cecília. Lugar simples, com cardápio bem elaborado, bons sucos, pratos fartos, água de coco na fruta e preços super amigáveis. O único senão é um pouco de baianidade DEMAIS no atendimento : não vá com pressa, ou com outro compromisso engatilhado em seguida - você VAI se atrasar.
Mas a simpatia até compensa a lentidão. E a comida é boa e autêntica. Pedimos acarajé no prato, que veio fresquinho, com o vatapá, caruru e camarões em volta. E bobó de camarão, num molho bem espesso e com os camarões cozidos levemente. Já comi melhores, mas a relação custo-benefício é boa, e não tenho do que reclamar.
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January 23, 2009
Cansada paca. Não durmo as minhas oito horas necessárias por noite desde que cheguei, há 3 semanas, zzzz. Mas não tô reclamando não.
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January 22, 2009
Finalmente fui conhecer o ótimo Rong He. Noodles feitos na hora, dim sum, potstickers preparados comme il faut e um atendimento incrivelmente simpático, além de ser escandalosamente barato. Vá preparado pra dividir. O único defeito que encontrei foi o caldo do macarrão com frutos do mar, que poderia ser mais saboroso, mas quero voltar para pedir as orelhas de porco cozidas e os shumai de camarão alguma hora, yum.
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January 19, 2009
E eu nunca tinha ido ao Museu do Ipiranga (não consigo chamar de Museu Paulista), olha só. Nos jardins sim, pra ver não lembro o que há muitos anos, mas ao museu mesmo foi a primeira vez agora.
Logo de cara, vê-se que rola um certo descuido. Manchas de umidade em partes da fachada, falta de sinalização decente, catracas anciãs. Mesmo assim, estava movimentado. O acervo é interessante, especialmente as fotos do Militão Augusto de Azevedo - registro preciosíssimo da cidade durante mais de vinte anos no século XIX. Imperdível.
Gostei muito da parte de objetos e recortes de jornal, e dos globos de vidro representando os rios.
O resto é mais ou menos, e as salas são apertadas, o que dificulta a circulação. Mas em geral foi uma visita bacana, e boa pra entender um pouco o passado de São Paulo.
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January 17, 2009
Esta temporada em SP tem sido bem mais tranquila. Com mais tempo, a gente não precisa correr tanto pra encontrar as pessoas queridas, e pode se dar ao luxo de não fazer nada também.
Mesmo assim, na primeira semana tratamos a cidade como a qualquer outra para a qual viajamos. Andamos, e muito. Do Itaim, começando ali onde a Brigadeiro Luiz Antonio cruza a Joaquim Floriano, até a rua Aspicuelta na Vila Madalena. A pé, sob o sol, parando aqui e ali. Entramos no shopping Iguatemi - fazia alguns anos que eu não punha os pés lá - e fiquei besta de ver como aquilo cresceu. E mais besta ainda de ver que algumas lojas estão lá desde que eu era criança (o que faz bastante tempo, pensem). Ainda gosto mais da parte antiga, aquelas lojas dos andares de cima me dão dor de cabeça.
Também cruzamos a Paulista, em ambas as direções, e andamos pelo centro. Demos um pulo no recomendado e charmoso Bar da Dona Onça, no Copan. Não comi lá porque já tinha almoçado, mas o cardápio é bem tentador. Ficamos nas cervejas, já que eles têm uma boa variedade : Devassa, Heineken, Colorado, Theresópolis, etc. E eles têm cinzeiros com estampa de onça, claro que adorei.
Passamos hoje nas Galerias da 24 de maio, dar um oi pro Calanca e olhar as lojas. Eu ainda me divirto lá, é verdade. Fiquei feliz de ver um SESC em frente, o que, aliado à Galeria Olido, me faz ter esperanças de um reavivamento cultural do centro. O Bar Brahma me assustou, está pavorosamente cafona e descaracterizado. Em compensação, o velho e bom Salada Record, ao lado, continua deliciosamente igual e despretensioso. Assim como a Casa da Mortadela, ainda um dos meus lugares favoritos pra um sanduba de calabresa com vinagrete. Ô, com que saudades que eu estava dessas coisas.
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5:44 AM
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