May 29, 2009



Volto já. Have fun, kids.

May 26, 2009



Porque eu ando saudosista.

May 23, 2009



“Although maybe all these moments are just in my head
I’ll be thinking ‘bout them as I’m lying in bed
And all that I believe, it might not become true
But in my mind I’m havin’ a pretty good time with you”

Noah and the Whale - Five years time.

Post totalmente surrupiado do LuvLuvLuv, recomendação da linda HelenaN. Apaixonei.

May 21, 2009

Fui assistir ao novo "Star Trek" esperando muito, muito pouco. Primeiro, todos os comentários extremamente favoráveis ao filme vieram de pessoas que pouca ou nenhuma familiaridade tinham com o universo ST original. Segundo, o único amigo cuja opinião sobre ST eu respeito disse ter saído decepcionado. Red alert.

E, de fato, o filme em geral didn't bowl me over. A graça estava nos detalhes - referências a fatos de vários episódios e filmes anteriores - de Sulu com a espada ao Captain Pike na cadeira de rodas, da Nurse Chapel sendo chamada (mas nunca aparecendo) à frase icônica do Dr. McCoy : "I'm a doctor, not a __(insira profissão aleatória)". Faltou o "He's dead, Jim". De repente, no próximo. Pequenas pepitas que provavelmente foram jogadas para amansar os fãs irados pelo bouleversement da mitologia Roddenberry, hehe.

A escolha de elenco foi bem cuidadosa (mas isso a gente já sabia) - Zachary Quinto e sua sobrenatural incorporação de um Spock jovem, Chris Pine fazendo jus ao espírito rebelde e emocional de Kirk, etc, etc. Fisicamente, o único que não tinha nada a ver foi o Chekov, mas o Anton Yelchin é uma gracinha (eu tenho um fraco por garotos branquinhos, né) anyway. E o Scotty apareceu tarde demais, podia ter tido mais tempo. Mas é estranho, o elenco original é o que fazia a série pra mim. Mesmo sabendo que é uma prequel e um universo alternativo, me pareceu às vezes mais um grupo de cosplayers muito bons.

Da história, sinceramente não achei nada. Nero? Romulano careca e tatuado? Destruindo planetas? WTF? Mas vá lá, segurou as duas horas. O que importa é que só a partir do momento em que o meu amado Leonard Nimoy entra em cena, fui fisgada pelo pé. E a melhor sequência é a do final - a organização da equipe como a conhecemos, todos de olhos brilhantes e ansiosos pelo futuro. Cheeeeeeeeesy, mas emocionou. E aí, veio o golpe de misericórdia : o tema original de Alexander Courage nos créditos finais, que realmente foi um nice touch.

Em resumo : é legal. Não ameeeeei, mas acho que os próximos (que claro que virão) vão ser mais redondinhos, e o JJ Abrams deu uma bela rejuvenescida na série, sem destruir o original, e isso é suficiente pra mim, que estou curtindo a perspectiva de poder esperar novas histórias. Acho que a batuta passou para boas mãos.

May 18, 2009

Gripadaça. Ontem foi dia de ver o grande Tony Levin num show da sua turnê Stick Men - com o simpaticíssimo Pat Mastelotto e outro stick player, Michael Bernier.
Dois chapman sticks e bateria, nada mais. Puta som, o que não surpreende ninguém que acompanhe o trabalho do careca mais energético e relevante da música contemporânea. De King Crimson a Lou Reed, pode procurar : ele está lá.

Os meus vídeos saíram tortos, então ainda não fiz o upload. Mas pra vcs terem uma idéia, catei um no YouTube de uma das músicas de que mais gostei, "Relentless".

May 16, 2009

De volta, tomando sakê japonês e vinho espumante francês, e já no limiar da inconsciência. Já aterrissei às onze da manhã, peguei um táxi e dormi do meio dia às três. Re, Luiz, Juli e Lana - vocês foram as pessoas que fizeram dessas duas semanas o tempo mais importante da minha vida nos últimos tempos. Sem falar na xris, na gaybee e murray, na anita e na cris a., marcio k., mari tramontina, lija, fabs, babee, frá e hector, erica, dri, e mais tanta gente que lê aqui ou nem sabe da existência. O simples fato de vocês se deslocarem e ignorarem o cansaço da semana só pra me ver não tem preço ou retribuição que valha. Me faz sentir que o pouco da minha existência vale a pena. Acho que nunca chorei tanto numa viagem, mas saber que tenho vocês é o maior conforto do mundo. Tô aqui, mas volto. Um dia.

May 13, 2009

"Louise (Take 2)". Agora que lembrei, nunca mais vou me esquecer de novo.

É assustador quando você consegue estabelecer uma data precisa para o dia em que tudo poderia ter mudado. Para o dia em que o destino mandou uma mensagem clara de que você estava prestes a incorrer num erro fatal, e que a sua vida podia tomar um rumo diferente. E você a ignora.

E sim, por causa disso, tudo que aconteceu comigo depois disso é em grande parte culpa e responsabilidade minha. Se eu embarquei para o inferno, foi porque fui fraca e cabeça-dura. Porque naquele 15 de outubro eu fui lembrada de como existe um tipo de amor que independe do tempo, e mesmo assim escolhi entrar num relacionamento que não tinha absolutamente nada disso, nada de verdade nem amor e nem de vida. Eu poderia ter enxergado a comparação e dito "peraí, isso aqui não vai prestar".

Não que eu tenha certeza de que seria mais feliz hoje se tivesse aceitado o desvio que me foi apresentado naquele dia, mas pelo menos não teria esse sentimento de tristeza pelo tempo perdido que me invade neste momento. É imenso, e eu não imaginava que fosse capaz de ter isso dentro de mim, depois de tantos anos. E não sei o que fazer com ele.

"Essa viagem pela vida e sonhos de Louise, uma heroína improvável mas verdadeira, é um romance moderno e um manifesto da vagabundagem. Longe de ser um filme de "excluídos", é antes de tudo uma história de amor, marcada pela poesia urbana. É também uma reflexão sobre a liberdade, interpretada como um solo de jazz." (do site da 23a Mostra)

Take 2. Tava tudo lá, eu é que não fui capaz de ler.

May 10, 2009

* Xi, tenho um lugar preferido novo em SP. Mas também, como não gostar de um lugar onde a trilha tem Stray Cats e bebidas com tabasco?

* Tenho aproveitado o tempo pra ver pessoas importantes pra mim. O único dia em que fugi à regra, me arrependi e saí deprê. Não adianta, é outro mundo. Não quero mais isso não, prefiro ser antisocial.

* O almoço do dia das mães foi no Velhão. Half-win, porque a comida e o serviço são ótimos, mas a espera foi de matar.

* Vi os índios no centro. Coisas de São Paulo.

* Fui na exposição do Vik Muniz no Masp. Bacana, apesar de não ter mudado minha vida. Arte pop bem executada.

* E já estou com o coração pesado de ter de partir de novo.

May 04, 2009

Engraçado, só se passou um fim de semana e parece que estou aqui há semanas. Não me animei a ver nada na Virada, porque me deu uma preguiça imensa de sair tarde da noite, enfrentar multidões e cacofonias urbanas. O que me doeu perder foi ver os amigos reunidos no centro, mas eu realmente precisava muito dormir. Eu com sono sou péssima companhia anyway.

Passei pelos pontos da Virada no domingo de manhã, e o cenário era decididamente pós-apocalíptico - pessoas vagando em bandos, o chão coberto de lixo, mendigos tentando dormir no meio da confusão. Interessante.

Fui almoçar no Rota do Acarajé com a família, e só confirmou que é um lugar sensacional - boa comida, serviço simpático, de gente que sabe o que está fazendo. E o quiabinho com camarão é demais.

Convoquei os amigos de fora de SP pra Churrascaria Galvão Bueno, fácil um dos meus lugares favoritos. Lindo demais ver gente querida, pena que eu estava meio zumbi e não consegui conversar direito com ninguém.

Muié tá aqui em casa, e ainda se submeteu voluntariamente a um corte de cabelo by yours truly. Não se preocupem, ela não precisa sair de chapéu.

May 02, 2009

Em SP, pouco sono e opções demais pra hoje. Virada estou eu.