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Gad Elmaleh e Jean Reno em "La Rafle" |
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Annix
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11:20 PM
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E nessa correria, esqueci de falar que saiu a Time Out Amsterdam de junho! Me pediram para testar aquelas churrasqueiras descartáveis que se vendem por aqui, fazendo churrasco à brasileira e à coreana. Foi tudo corrido, improvisado, e se não fossem os amigos, não teria rolado. Mas foi bem divertido, porque quem iria imaginar que uma bandejinha de alumínio cheia de carvão fosse capaz de assar carne? Foi, e só dava a gente farofando no parque, hehe. Mas me rendeu uma página inteira, olha só.
A Marina e o Ronnie, que foram importantíssimos na realização dessa matéria, acabaram fazendo fotos mais legais que as do fotógrafo da revista. Então vou bancar a preguiçosa e falar pra vocês darem um pulinho no blog deles pra terem uma idéia do que rolou. Aproveitem pra ver todos os posts, porque as fotos são bacanas.
E aproveito também para dizer que foi minha última colaboração por enquanto. Resolvi dar um tempo por causa do outro trampo que eu peguei, que como já disse, anda consumindo todo meu tempo. O mais engraçado foi ver minha editora-chefe me sacudindo pelos ombros em pânico, dizendo : "O quêêêê? Isso quer dizer que eu não vou te ver maaaaais? Nããão!". Caaaalma...
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Annix
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7:33 PM
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Labels: Amsterdam, confessions
Hohoho. Quentinha da gráfica ainda, saiu hoje a edição de abril da TimeOut Amsterdam! A matéria central, de 4 páginas, foi um trabalho conjunto a oito mãos : quatro repórteres (one of them, yours truly) enfrentaram o desafio de passar 12 horas ininterruptas na noite de Amsterdam - para descobrir what's hot and what's not.
A minha foi uma longa e bizarra noite, pra falar a verdade. Mas em retrospecto, foi divertido. Como eu não tenho o menor apreço por peruagem e fiRma, minha idéia era explorar o lado feio e maldito, e deixar os clubes bonitos pros outros. Fui à sessão de cinema da meia-noite, vi a brasileirada se acabando no funk num bar feíssimo e sinistro, visitei um clube latino kitsch (e em cujo banheiro foi encontrado um corpo durante as reformas, dizem) e fui ver quem amanhece no coffeeshop mais madrugador da cidade. Mas isso é só o que entrou na reportagem - ficaram de fora o clube de gay cruising pesado, um nachtcafé com cara de reduto de máfia e o ponto de encontro das meninas da zona da luz vermelha nas horas de folga. Ah, o maldito limite de caracteres.
Foi legal pra ver a diversidade que existe por aqui no after-hours, e realmente é algo que eu não faria por conta própria. Mas a grande verdade é : quer achar algo pra fazer em Amsterdam, das cinco e meia às sete da manhã? Boa sorte - vai ser difícil, mas se você tiver sorte, até consegue.
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Annix
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11:22 PM
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Labels: Amsterdam, confessions
Ó, eu admito que esnobei a exposição "Van Gogh and the Colours of the Night" no MoMA ano passado. Mas já que veio pra cá, por que não ir, não é mesmo? E fui.
E aí imediatamente me senti uma trouxa, porque é um apanhado sensacional de obras com tema noturno - não só do Van Gogh, mas também de suas grandes influências, Millet e Hiroshige - e uma ótima oportunidade de apreciar quadros não muito conhecidos do holandês sem-orelha, baseados numa paleta de cores diferente dos tons solares habituais. Adorei as explicações sobre detalhes de "Os Comedores de Batatas" e das "Starry Night", mas detestei o fato delas estarem posicionadas do outro lado do corredor, me fazendo ficar de lá pra cá verificando o que estava escrito.
E a "La Nuit Étoilée" propriamente dita pode ser a mais famosa e a mais significativa, mas eu gosto mesmo é da "Nuit Étoilée sur le Rhône". Que eu não via há uns anos, já que faz tempo que eu não vou ao Orsay. Ver as duas na mesma sala foi bem emocionante.
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Annix
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1:51 AM
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E aproveitei que estava perto e fui ver a retrospectiva do Richard Avedon no FOAM. Como era de se esperar, incrível. Não entendo muito de fotografia, portanto adoro essas chances de ter um panorama da obra de alguém. E Avedon certamente merece ser plenamente apreciado, em tantas décadas de trabalho.
A série "In the American West" foi a minha favorita. Que imagens. Mais belas, mais poderosas que as de qualquer celebridade do século XX. Dos outros retratos, os que mais me marcaram foram os dos Beatles, do pessoal da Factory (Andy Warhol, Candy Darling, Viva, Paul Morrissey, etc), do Beckett, da Marian
Anderson e do Groucho Marx. Das de moda, a da Twiggy com os cabelos esvoaçantes é inesquecível. Mas tantas mereceriam o mesmo adjetivo. E adoro, adoro os retratos do Bob Dylan. Tão jovem, tão charmoso.
Vai até maio, e devo ir de novo.
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Annix
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1:00 AM
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Fui conhecer hoje um centro cultural relativamente novo, o SMART Project Space. Com cinema, salas de exposição e um bar-restaurante, ele ocupa um prédio imenso que foi um laboratório de Análises Patológicas. A exposição em cartaz é "Coalesce : Happenstance", que como diz o nome, é um coletivo de trabalhos individuais, mas pensados como conviventes. Faz sentido? O aproveitamento do espaço ficou um pouco bizarro, mas acho que funcionou. O mais interessante pra mim estavam nas três últimas salas. Coincidentemente, tudo em videoarte. Curti o retro-feminista "Consciousness, Understanding' N' Trust" da Oriana Fox, de quem eu tinha só ouvido falar, e logo de cara me lembrou dos retratos da Cindy Sherman. No site dela tem alguns trechos, vale olhar.
Outro que achei divertido foi o "the 5 Boroughs of Soul", do inglês David Blandy. Descalço, vestido de monge shaolin e munido de uma vitrolinha portátil, ele faz uma peregrinação pelos 5 boroughs de NYC atrás dos pontos mencionados em vários clássicos do soul. Despretensioso e legal.
Mas "Shut the Fuck Up", uma sequência de 3 vídeos do grupo General Idea sobre arte e sua relação com a mídia, me fez parar e prestar atenção. Achei interessante levantar criticamente a questão da "arte-espetáculo-para-consumo" e da postura/participação/motivação do artista nisso. O episódio do "Batman" que eles usam pra ilustrar é perfeito, de um concurso de arte em que o Coringa leva o prêmio tendo apresentado uma tela em branco, mas com todo um blablablá sobre o conceito - que pelo visto enganou bem o júri (que quis ser enganado). Os outros participantes não ficam atrás : um macaco que cria uma tela jogando tinta e tomates (acho), um cara pintando com os pés, e por aí vai. No link tem os vídeos online, e recomendo, nem que seja pra ver o incrível balé dos poodles, hehe. Aqui, a parte I e II:
E aqui a parte III :
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Annix
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11:52 PM
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Huu, é tão legal quando algo de que a gente participa se materializa. Ainda fico toda elétrica e corro pra ver.
Acabou de sair a edição de março da Time Out Amsterdam!O tema é "The Cheap Issue", cheia de dicas pra se gastar pouco na cidade. E não deixem de ler a listagem de filmes especiais e mostras, que eles foram doidos o bastante pra deixar na mão da estagiária mais velha da história, hehehe ;)
Pra quem mora aqui, eu super recomendo assinar a revista. Por 23,95 euros, você recebe 12 números por ano - sendo que o preço de capa é 2,95.
(e a TimeOut Amsterdam é a única do grupo que tem listagem e resenha de...coffeeshops. E uma seção chamada "Vice". Evidentemente)
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Annix
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11:51 PM
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Labels: Amsterdam, recomendações
Tenho gostado de passear pela cidade de novo. Por algum motivo, entrar em contato com gente nova me faz conseguir olhar as coisas de sempre com outra visão, porque começo a imaginar que tal pessoa gostaria de conhecer a rua X, outra adoraria a loja Y, e por aí vai. E nisso, São Paulo em janeiro foi a abundância total. Só gente linda, inteligente, criativa, com algo a dizer. E isso porque nem cheguei ao Rio, hehe.
Pode ser também que outros motivos também estejam conspirando pra que eu procure mais pontos interessantes em Amsterdam, ou pelo menos pra que eu volte a prestar atenção neles. Whatever it is, que continue. Tô curtindo.
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Annix
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1:00 AM
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Labels: Amsterdam, confessions
Sobre as diferenças culturais : no domingo fui ao supermercado e, subitamente, percebi quanta variedade de sabonetes nós temos aqui. De rosas, maracujá, capim-limão, figo, chocolate. Grandes, pequenos, glicerinados, hidratantes, esfoliantes. Tradicionais, novidadeiros. Perfumados e não-tão-perfumados. E ocupam uma área considerável da seção de higiene pessoal : algo como quatro metros de extensão (tou chutando, não faço idéia), com três ou quatro prateleiras em altura. Fiquei abismada, pela quantidade e por nunca ter reparado nisso como algo fora do normal.
Em Amsterdam, procurar sabonete é uma tarefa ingrata. Nas farmácias, quase sempre encontro apenas duas ou três marcas, cada uma com UM tipo de perfume, que a gente pode dividir entre "verde" e "branco". Ficam escondidos sempre na prateleira mais rente ao chão, num cantinho da gôndola. Talk about rejection.
Tudo bem, talvez os holandeses prefiram os sabões líquidos. Mas já sei que vou levar váááárias barrinhas daqui. E eu, como boa brasileira, tomo banho todo dia. E não, não faz mal pra pele.
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Annix
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5:10 PM
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Awriiiight! Então hoje foi dia de Boekenfestijn, o evento pelo qual aguardo ansiosamente todo ano. Só fiquei decepcionada com a pouca oferta de mangás (devia ter comprado mais ano passado), mas mesmo assim consegui trazer 14 quilos de livros pra casa. Um novo recorde!
(nos anos anteriores, foram 10 kg)
Um dos que eu fiquei mais feliz de encontrar foi um livro sobre Os Gêmeos, publicado pelo museu Het Domein, baseado numa exposição que rolou lá no começo do ano. Inacreditável! Também vieram pra casa um Paul Auster, um da Siri Hustvedt que estava na minha wish list ("What I Loved" ainda é um dos meus favoritos), um Jay McInerney, um Harry Mulisch, dois Hanif Kureishi, um Lovecraft, um Conan Doyle, um Houellebecq, uns Dickens, um de contos de fantasmas do Henry James, vários guias de viagem, uns presentinhos...de chick-lit besta consegui comprar só um da Sophie Kinsella (mas a oferta era grande, ufa), e os livros de arte pesadaços didn't make the cut. Fiquei tentada a levar alguns de fotografia e uns da Taschen, mas meu carrinho já estava muito pesado. Mas a feira vai até domingo, vai saber...
Livros novos mais baratos que os usados. My idea of heaven.
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Annix
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10:12 PM
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Daqui a uns dias começa o IAFF, que é um festival pequeno mas bem interessante. A programação privilegia produções independentes, tanto holandesas quanto do resto do mundo, com foco em novas tecnologias, plataformas e linguagens, conectividade, música e arte em geral.
Mas a nossa surpresa foi saber que a abertura vai contar com o Rolly Ballet, uma performance criada por um amigo, o Seigen Ono, baseada no ovinho dançante que toca música da Sony.
Ele nos mostrou uns vídeos da apresentação em Montreux, já que a do IAFF vai ser apenas uma amostrinha com 4 Rollys. Achei no Youtube, yay.
Fiquei bem curiosa, principalmente porque programar cada aparelho dá um trabalho imenso, segundo ele. Mas acho que não teria um não, hehehe (ainda mais que cada um custa uns 400 dólares). Prefiro eu mesma fazer minhas dancinhas :)
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Annix
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8:58 PM
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Fui ver 4 exposições temporárias beeeem interessantes no Museu Van Gogh: um apanhado dos trabalhos de impressão do Werkman, uma seleção de pinturas suprematistas do Malevich, a retomada das naturezas-mortas por Van Gogh e outros pintores do séc. XIX e, finalmente, uma mini-instalação sobre Anton Mauve, com quem Van Gogh estudou pintura por um curto período. Essa última vale principalmente por "Souvenir de Mauve", um quadro que eu não conhecia e me impressionou de tão lindo.
"Souvenir de Mauve", Vincent Van Gogh
Sobre o Malevich, nem preciso falar muito - é só lembrar da influência da sua obra sobre os modernistas brasileiros : Tarsila, Lasar Segall e Di Cavalcanti, principalmente.
Kazimir Malevich, "Taking in the Harvest", 1911-12
O mesmo vale pro Werkman e o design gráfico. Usando stencils, tipografia e rolos, as druksels de Werkman marcaram um estilo que remete à arte naïf e às ilustrações da literatura de cordel do Brasil. O trabalho tipográfico me lembrou o grande Saul Bass, com suas linhas fortes e geométricas, com cores primárias, e várias outras escolas de design dos anos 40 e 50 (tentei achar umas imagens pra ilustrar e não achei - se eu estiver falando bobagem, favor apontar)
As naturezas-mortas, então, foram impressionantes - principalmente porque eu não gosto do gênero no séc. XVII. Mas as releituras por Fantin-Latour, Corot, Manet e Courbet me tocaram. Mesmo. Não que eu não admire o super-realismo alcançado por alguns dos artistas, mas realmente as versões do século seguinte são mais interessantes.
Enfim, quem vier pelos próximos meses verá. E eu amo meu Museumkaart.
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Annix
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1:31 PM
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Labels: Amsterdam, arte, recomendações
E fui almoçar com a Marina no Incanto, um restaurante discreto no centro. Escondido mesmo, no primeiro andar de uma casa bem em frente ao Amstel e da Munt. Às 13h estava vazio e pudemos escolher a mesa. O salão é decorado com elegância e sem frieza, o serviço correto mas sem muita simpatia.
O menu para a Restaurant Week foi ravioli de queijo de cabra com pesto (muito bom), seguido de peixe-espada com ervilhas e tomates (ok) ou vitela com batatas e cogumelos chanterelle (bom). Na sobremesa, zuppa inglese com sorvete de chocolate ou seleção de queijos italianos. Em geral, estava tudo bom - mas com o problema que aflige 99% dos restaurantes daqui : falta de brilho. Visto que tudo é feito na casa, dos pães aos petit-fours, tinha grandes esperanças de que algo me arrebatasse, mas o meu prato favorito acabou sendo a seleção de queijos do final (muito boa, aliás). Tenho de voltar para conferir o menu normal da casa, sem as restrições do evento. Os preços das bebidas (prosecco e água italiana) foram até razoáveis, mas 5 euros por um espresso (bem ristretto, aliás), aviso, é meio um abuso.
Enfim, valeu a ida e foi agradável. Mas ainda quero ser arrebatada, e passou longe disso.
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Annix
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8:13 PM
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Labels: Amsterdam, comida, recomendações
Na verdade, tô meio vesga de passar horas ontem pesquisando os restaurantes da Restaurant Week na internet. Tudo bem, é interesse profissional também, mas seria menos cansativo se os cardápios não fossem tão parecidos e genéricos. Sinceramente, quase nenhum ali me tiraria de casa. Podem ser bons, corretamente executados e etc, mas nenhum pode ser considerado o melhor em algo, aquele lugar que atrai público por ter uma especialidade foda e única - o que rola tranquilamente em São Paulo, por exemplo.
Mas vamos lá...
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Annix
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2:31 PM
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Este mês começa um monte de festivais de cinema ao ar livre. E também começou a chover, hahahaha. Desgraça.
Mas tem um que vai ser perto de casa, no Studio K. É o Pluk de Nacht, o mais conhecido. Um dos filmes que eu queria ver é o "This is England", mas acho que não. Evento gratuito, ao ar livre, num bairro étnico...e num país que tem grupos neo-nazi? I don't think so. Acho melhor ir outro dia,he.
(bicho, QUEM fez essa programação? "The Squid and the Whale"? WTF? Por que não filmes que ficam bem em telão? Jesus, tem que ensinar tudo pra esse povo?)
Mas cinema a céu aberto é uma delícia. Eu lembro do Telefónica Open Air no Jockey Clube de São Paulo. Assistir a "Blade Runner" num mega-telão com o skyline de SP ao fundo foi foda. Sem chuva, claro.
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Annix
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10:38 PM
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Fomos jantar com as visitas no Wagamama. Não adianta, acho a comida de lá medíocre. Pedi o chicken itame, macarrão de arroz com caldo de curry verde, coco, pimenta e coentro com peito de frango. A melhor coisa foi o caldo, já que o frango estava seco e duro e o macarrão nada de mais. Isso custar treze euros, eu acho péssimo. Faço melhor em casa.
Os ramen são mais aceitáveis, mas só têm um tipo de caldo. A única coisa de que gostei mesmo foram os guiozas de camarão, mas nem pedimos desta vez.
Salva-se o atendimento, super simpático e rápido. Ainda bem que o resto da noite foi mais divertido.
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Annix
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9:23 PM
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* Então, estamos com visitas de novo. O sábado foi todo pra passear com elas pelo centro, debaixo daquele sol medonho. Mas foi bacana, com cervejinhas no Nieuwmarkt, vinis numa loja incrível na St.Antoniebreestraat e uma chuva no final do dia. E ontem, domingo, me dei ao luxo de não fazer NADA. Dormi e li revista! Eeeeeee!
* Durante a semana, aproveitamos pra fazer churrasco e acabamos encontrando o nosso vizinho, que já foi convocado pra se juntar a nós (apesar dele ser vegetariano, he. Mas tinha salada e abobrinhas grelhadas, não se preocupem), e virou uma festa pra 3 pessoas :)
* Semana retrasada, assim que as primeiras visitas do mês partiram, fui pra Maastricht, quase na fronteira com a Bélgica, pra visitar dois lugares pra uma matéria. Um deles é o Kruisherenhotel Maastricht, um hotel montado dentro de um mosteiro do século XV, absolutamente incrível. E o outro foi a livraria Selexyz Dominicanen, que ocupa uma igreja dominicana do século XIII bem no centro da cidade. Os dois passaram por restaurações extensas porque estavam abandonados há muito tempo, e hoje são atrações da cidade. O hotel, além de lindo e luxuoso, tem uma história riquíssima e muito interessante, que eu conto outra hora. Sobre a livraria, o Crossroads fez um post bem completo, com fotos de arquivo inclusive. Foi montada uma estrutura de metal que não toca as paredes originais da igreja, criando 3 andares que aproveitam todo o espaço vertical e a nave. No teto ainda se vêem afrescos do século XIV e XVII, e a iluminação é projetada para realçá-los entre os arcos góticos. É difícil entrar e não olhar imediatamente para o alto.
(imagem cedida pela livraria - clique para ampliar)
* e eu sei que tem mais coisa no backlog, mas deixa pra lá. Se eu lembrar posto outra hora. Vou é responder emails atrasados...
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Annix
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5:12 PM
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Labels: Amsterdam, recomendações, viagens
Bom, as visitas anteriores acabaram indo embora antes, pra dar tempo de um pulinho em Paris. Achei ótimo, porque eu estava com uma pilha de coisas pra fazer. Aí na sexta chegaram as seguintes. Apesar deles não terem ficado aqui em casa, saímos todo dia juntos porque são muito, muito queridos. Eles têm dois filhos pequenos (3 e 7 anos), o que foi um desafio extra. Mas foi interessante, porque "Amsterdam para crianças" definitivamente não é o nosso forte, ha. Ainda mais na chuva.
Conhecemos então o NEMO, que é bem legal para quem tem a partir de uns 5, 6 anos - ciência e curiosidades em forma de brinquedos. Passamos também pela biblioteca central, andamos de barco e a pé. Conseguimos tomar umas cervejas em alguns cafés e também fazer um jantar aqui em casa. Eu achei tudo divertido, mas cheguei à conclusão de que viajar com crianças é impossível se você quer CONHECER a cidade e não ficar parando de quinze em quinze minutos porque :
1) elas estão cansadas
2) elas estão com fome
3) elas não querem ir onde você quer ir
4) elas não querem entrar no museu
5) elas não querem sair mais do museu
6) elas estão com frio
7) elas estão com calor
8) elas querem cachorro-quente
9) o cachorro quente cai no chão e você tem de ir buscar outro
10) elas estão cansadas de andar
11) elas não ficam quietas no colo
12) elas estão cansadas
13) elas estão com fome
e por aí vai (repita a sequência 50 vezes ao dia). Parabéns, mães e pais. Ou vocês são muito loucos ou muito desapegados, não é possível.
:-D
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Annix
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8:27 PM
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Labels: Amsterdam
A moça, grávida de oito meses e meio, começa a sentir as contrações na madrugada de sábado. Anota o intervalo entre elas, pega as coisas e vai pro hospital. Lá, dizem pra ela voltar pra casa, que ela ainda tem pelo menos umas duas semanas antes de dar à luz. "Mas as contrações já começaram!", argumenta a moça. "Naaaaah, pode ir tranquila, não vai nascer agora não". Consigo até ver a mãozinha dispensando. Não tendo outra alternativa, a moça volta pra casa. E uma hora depois, pluft - o bebê nasce. É, em casa. Mal deu tempo de chegar a parteira.
Hospital holandês, né? Preciso dizer mais?
(mas tudo bem, foi tudo ok e o Quim e a Sri são os mais novos pais do pedaço! :)
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Annix
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1:26 AM
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Labels: Amsterdam
Domingo fez um solzinho e resolvemos ir tomar uma cerveja por aqui mesmo. Fomos conhecer o novo Studio K, perto de casa. Colado no albergue da StayOkay, é um centro cultural com cinema, teatro, bar, DJs e etc. E tem mesas externas bacanas num pátio tranquilo. As cervejas de tap são Dommelsch, Hoegaarden e Hertog Jan; tem sanduíches a partir de 1,65 euros, o prato mais caro custa 15 euros, e ainda tem carta de vinhos. O pessoal do albergue deve bater ponto lá - ou pelo menos deveria, porque é agradável e o bar staff só tem meninos bonitos, heh. To falando, isso aqui vai ser a próxima Vila Madalena.
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Annix
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2:01 PM
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Labels: Amsterdam, recomendações