Bom, tirando as agruras de hotel, passar meu aniversário em Berlim foi bacanérrimo, obviamente. Além de cada vez mais querer morar em Kreuzberg, a Sta. Cecília local, pude encontrar a querida Anita que estava na cidade pra ver o ídolo Mark Lanegan. Fomos ao Museu da DDR, que é um bom jeito de saciar os surtos de ostalgie à la "Adeus, Lênin". De embalagens de produtos a uma sala e cozinha completas mobiliadas, passando por programas de rádio disponíveis para audição, quase tudo é interativo e manuseável. Incluindo um autêntico Trabant, que pra mim foi o ponto alto da exposição, he. O mais engraçado é que a maioria dos objetos poderia tranquilamente estar na casa de alguma avó ou tia da Móoca ou Bela Vista. Acho que não foi só a Alemanha Oriental que parou nos anos 50/60 em termos de design.Também comemos bem pracaralho, sem gastar quase nada.
Weisswurst, sauerkraut e Weissbier na KaDeWe. Ok, não foi exatamente barato (uns 15 euros pros dois?), mas o sauerkraut foi de chorar.
Spätzle com lentilhas e salsicha, e com cogumelos e queijo, no Spätzle Express. Com uma cerveja, cada um gastou 5 euros. E essas eram as porções médias. Imagina a grande.
Meio franguinho assado, com fritas ou com salada, no Hühnerhaus. Por 3,50 cada um, é um salvador da pátria nas madrugadas após uma noitada.
O grill turco na frente da Görlitzer Bahnhof. Um prato de carne, um de frango (ambos fartos), com couscous turco, a salada imensa da foto, um cesto cheio de excelente pão turco saído da grelha, cervejas - vinte euros. Inacreditável.
E teve mais, mas não tiramos foto de tudo. Fomos na famosa Rogacki, mas não fomos arrebatados. Tony Bourdain teve mais sorte (aos 8:00 do video).
Foi um bom fim-de-semana.
September 11, 2009
May 04, 2009
Engraçado, só se passou um fim de semana e parece que estou aqui há semanas. Não me animei a ver nada na Virada, porque me deu uma preguiça imensa de sair tarde da noite, enfrentar multidões e cacofonias urbanas. O que me doeu perder foi ver os amigos reunidos no centro, mas eu realmente precisava muito dormir. Eu com sono sou péssima companhia anyway.
Passei pelos pontos da Virada no domingo de manhã, e o cenário era decididamente pós-apocalíptico - pessoas vagando em bandos, o chão coberto de lixo, mendigos tentando dormir no meio da confusão. Interessante.
Fui almoçar no Rota do Acarajé com a família, e só confirmou que é um lugar sensacional - boa comida, serviço simpático, de gente que sabe o que está fazendo. E o quiabinho com camarão é demais.
Convoquei os amigos de fora de SP pra Churrascaria Galvão Bueno, fácil um dos meus lugares favoritos. Lindo demais ver gente querida, pena que eu estava meio zumbi e não consegui conversar direito com ninguém.
Muié tá aqui em casa, e ainda se submeteu voluntariamente a um corte de cabelo by yours truly. Não se preocupem, ela não precisa sair de chapéu.
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February 21, 2009
Compramos um peixe pro jantar, e o moço da banca deve ter percebido como eu estava cobiçando os sacos de ovas expostos sobre o gelo, porque depois de limpar, nos entregou o pacote dizendo que era uma "peixa" com ovas, e ele as deixou dentro dela. Yay!
Em casa, primeiro verifiquei se as ovas de northern pike são comestíveis. Apesar de um ou outro dizerem que podem ser levemente tóxicas, não achei evidências que me convencessem disso, e arregacei as mangas pra curá-las segundo esta receita de ikura (ovas de salmão). Realmente, a parte mais chata é remover a membrana das ovas, mas fica bem mais fácil depois de deixar os sacos mergulhados em água quente por uns 10 minutos. Tirar o excesso de água, misturar uma colherzinha de sal e deixar na geladeira por meia hora. Depois, mais um pouco de sal, mais meia hora no frio. Daí, colocar numa peneira até escorrer toda a água. E pronto! Caviar de pobre numa quantidade pra um exército, yum. Tô louca pra fazer uns sushis de ovas, ou simplesmente comer com arroz japonês fresquinho. Ficaram maiores que tobiko (ovas de peixe voador) e menores que ikura, de cor dourada. Adoro a textura das bolinhas, que fazem ploc!
(e se forem tóxicas mesmo, tchau gente! Foi bom conhecer vocês)
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February 09, 2009
O Saj, na Vila Madalena, foi uma surpresa agradável. Recém-inaugurado, ambiente bonito e agradável, serviço atencioso, bons preços e com pedigree. Precisa de alguns ajustes na cozinha, mas nada que não possa ser remediado rapidamente. Como estávamos em cinco pessoas, conseguimos pedir uma quantidade de pratos boa para se avaliar o cardápio num espectro amplo. Como entrada, uma combinação de pastas (hummus, babaganoush e coalhada seca) com dois tipos de pães : árabe e o Saj, pão-folha com zátar (quase um roti, um círculo grande de massa fina e dobrado em quatro). Bem corretos, e os pães feitos na hora, muito bons. O quibe cru também estava bom, embora precisasse de um pouco mais de hortelã. O falafel foi um pouco estranho : bem crocante e em porção de cinco sobre uma salada verde, mas senti falta dos temperos tradicionais. Gosto de falafel quase verde : o do Saj é grão-de-bico puro, parece. Bom, mas não exatamente tradicional, talvez.
Os charutos vegetarianos, feitos com couve, e as linguiças árabes foram pedidos mais por não serem comuns em outros restaurantes libaneses. Não se destacaram muito, porém. O melhor prato de todos, na minha opinião, foi o Arroz Califa : úmido, saboroso, bem temperado. E pra quem tiver saudade do Chocolamour do Bambi, é um dos destaques entre as sobremesas. Me senti com cinco anos de idade de novo.
Se eu voltaria? Lógico, o mundo precisa de mais comida libanesa sempre.
O Chi Fu era outro lugar a que eu devia uma visita. Agora em novas instalações, onde até dá pra se levar a mãe, porções imensas de pratos primariamente cantoneses podem ser divididas em lazy susans (aquela parte giratória em mesas redondas - tem nome em português?), servidas com rapidez e uma certa brusquidão. Pedimos bifum à singapore, camarões do tamanho do meu punho fechado, arroz frito com linguiça chinesa, lulas com aspargos, sopa de milho e ovos e costelinha braseada. Comemos em seis e a conta não chegou aos 190 reais, com bebidas. De sobremesa, melancia e egg tarts, a versão chinesa dos pastéis de nata portugueses. Nada memorável, mas delícia do mesmo jeito. E, pelo amor de deus, se você for lá, não peça yakissoba e frango xadrez. A culinária chinesa é tão rica e variada, merece ser explorada.
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6:18 AM
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January 24, 2009
Tanto eu como meu amigo Jef tínhamos planejado ir à Bahia este mês, mas furou. Então resolvemos compensar a frustração com um almoço no Rota do Acarajé, em Santa Cecília. Lugar simples, com cardápio bem elaborado, bons sucos, pratos fartos, água de coco na fruta e preços super amigáveis. O único senão é um pouco de baianidade DEMAIS no atendimento : não vá com pressa, ou com outro compromisso engatilhado em seguida - você VAI se atrasar.
Mas a simpatia até compensa a lentidão. E a comida é boa e autêntica. Pedimos acarajé no prato, que veio fresquinho, com o vatapá, caruru e camarões em volta. E bobó de camarão, num molho bem espesso e com os camarões cozidos levemente. Já comi melhores, mas a relação custo-benefício é boa, e não tenho do que reclamar.
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January 22, 2009
Finalmente fui conhecer o ótimo Rong He. Noodles feitos na hora, dim sum, potstickers preparados comme il faut e um atendimento incrivelmente simpático, além de ser escandalosamente barato. Vá preparado pra dividir. O único defeito que encontrei foi o caldo do macarrão com frutos do mar, que poderia ser mais saboroso, mas quero voltar para pedir as orelhas de porco cozidas e os shumai de camarão alguma hora, yum.
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January 16, 2009
E se tem algo que vai me deixar com saudades, são os picolés Fruttare. De acerola e de maracujá, vocês têm idéia do que é isso? O de açaí achei bem parecido com...açaí. Portanto, não me emocionou nem um pouco. Mas o de acerola, ai. Quero tomar todo dia.
Nesses dias de calor senegalesco, só frutas, saladas e sucos mesmo. Fui almoçar no Suco Bagaço outro dia. Não deixei o nome tosquíssimo me assustar e tomei o Xodó do Nordeste, uma mistura de maracujá, goiaba, umbu e laranja. Bom, mas errei em pedir com açúcar.
Em termos de suco, gostei mais do Xandis, ali no Itaim. Pedi um de figo, maracujá e morango que saiu geladinho e com sabores bem equilibrados, doce na medida. Mas me assustei com o preço, 8 reais. Aliás, vários preços têm me assustado aqui. Comassim, UM pãozinho da Casa do Pão de Queijo custa 2,50?
Na verdade, o que gosto mesmo é de suco de laranja de padoca. Com uma pedrinha de gelo, sem açúcar.
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January 08, 2009
Fomos almoçar hoje no Guanabara, meu velho refúgio na região do Centro. A idéia era feijoada, mas já era meio tarde e acabou não rolando. No problemo, o Filé à Dr. Mimi foi uma descoberta incrível : bife à milanesa coberto com queijo, gratinado sobre arroz à grega TAMBÉM com queijo. Cheese overload, mas foda. O meu favorito lá ainda é o frango desossado, mas acho que tudo é bom - sem contar o serviço gentilíssimo e old-school. Às sextas tem bacalhau, e ainda pretendo pedir o fígado à veneziana um dia. Ah, as coisas da São Paulo de antigamente.
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2:41 AM
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December 20, 2008
Tem dias em que eu acho tofu frio com shoyu, cebolinha picada e gengibre ralado uma das comidas mais perfeitas do mundo. Não sei se é porque me lembra uma época em que eu fazia um curso na FAAP (de figurinos de cinema e teatro e moda de outrora, dado pelo Patricio Bisso) e enchia meu prato disso no almoço na Biolanches Alternativa que era ali do lado, ou se é porque é bom mesmo. O fato é que eu realmente gosto de tofu, e isso é uma coisa estranhíssima de se admitir.
(mas também, do que eu não gosto?...)
(...lembrei, odeio cenoura cozida e leite condensado. ARGH)
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December 05, 2008
* Ando tão produtiva! Em dois dias já entreguei meu último texto pago deste ano, postei no Goma, comprei quase todos os presentes (pra mim mesma, inclusive - ha), resolvi umas pendências (ainda faltam algumas), fazendo a minha parte num projeto novo (ha) e mandei as locuções que tinha de fazer :)
* E sei lá por que, estes dias me deu vontade de assar algo com chocolate. O que foi bom, porque consegui usar uma barra de chocolate amargo que já tinha completado dois aniversários (eu sou do tipo que compra, come um quadradinho e esquece do resto. Quem veio aqui em casa deve ter visto a cesta cheia de coisinhas doces abertas, semi-consumidas e mumificadas, hahahaha). A quantidade dava certinho pra fazer esta receita de brownie que, além de indicar quantidades precisas em gramas, ainda é facílima de fazer. Juro, de pesar os ingredientes até colocar a assadeira no forno e lavar a única tigela utilizada, não passaram 20 minutos. Obviamente, fiz uns ajustes e cortei o açúcar pra 200g, em vez de 300g. E damn, ficou inacreditável. Fudgy, dark and not too sweet. Só não assem demais - assim que o centro solidificar, desliguem o forno.
* Também preciso dividir com vocês minha nova obsessão, o blog do Michael Azerrad. Jornalista musical e autor de alguns dos livros mais relevantes do rock, ele é inteligente, sarcástico, culto e escreve muitíssimo bem. Além de ter bom gosto, gostar de comida e de gatos, claro. E toca bateria!
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November 11, 2008
(post editado e ampliado)
Por mero acaso, acabamos indo jantar uma noite no Les Halles, a filial Midtown do restaurante que tem (teve?) Tony Bourdain como chef executivo (não, ele não estava lá, hahahaha). Porque era a três quadras no nosso hotel e tinha mesas vagas às sete da noite. Bastante movimentado, aconchegante e com menu de brasserie. Pode não ser excelente, mas razoável pelo menos. De fato, serviço apressado mas correto, preços médios e qualidade da comida aceitável (relação custo-benefício). Não horrível, mas também não fantástico - um lugar pra se comer um steak frites correto e se tomar uma taça de vinho.
Minha mãe pediu um hamburger Rossini, supostamente uma versão do servido no DB. Hahaha, não chega perto, mas a carne veio no ponto correto, e as fritas bem crocantes. Eu pedi um steak frites salade, mas me arrependi. Na verdade queria um filé alto, e devia ter pedido um entrecôte. Mas tudo bem, até valeu os 19,50.
Em Chinatown, queríamos comer pho, e fomos até o Pho Grand em Chinatown. Bom pho, apesar de não chegar perto do que já comi num restaurante vietnamita em Genebra e do qual não guardei o nome. Extremamente barato também, a por volta de 5, 6 dólares o prato.
Em St.Mark's Place abriu uma filial do BBQ Chicken, uma rede coreana similar ao KFC e Popeye's - mas com o frango frito em azeite de oliva extra-virgem. Como passei na frente, resolvi pedir um combo (3 pedaços mais 2 acompanhamentos, 8 e alguma coisa dólares). Realmente crocante e suculento, tô até hoje com saudade. Os acompanhamentos (mac and cheese e mashed potatoes) são extremamente dispensáveis, contudo.A gente almoçou no Chiyoda Sushi também, que eu achei razoável e barato (pra um restaurante japonês em Midtown, quero dizer). Os sushimen eram todos japoneses, assim como boa parte da clientela. Passando a parte da deli, na entrada, há mesas e um balcão no fundo. Lotado, corrido e também nada espetacular, mas gostei do uni.
Também saindo do Museu de História Natural, fui conferir o novo Shake Shack UWS, que é atrás. Putz, fila beeeeem menor que na matriz, e só por isso já ganhou muitíssimos pontos. Por sorte, acabei indo numa segunda mesmo, porque o sabor do frozen custard do dia era pumpkin spice - o único que eu queria experimentar. Achei lindoemaravilhoso como sempre.E NY sem pizza pra mim não é NY. Um dos lugares que acabamos conhecendo foi o Patsy's, perto da NYU - de novo, porque a gente estava lá perto. Pizza ok, atendimento bem simpático, uma salada siciliana (com anchovas e alcachofras) muito boa. Bem satisfatório.
Dos coreanos da rua 32, um em que vamos sempre é o WonJo. Acho a comida ótima e o atendimento bom. Desta vez, fomos de hae mul jeun gol, o que só consigo explicar como sendo um sukiyaki coreano, mas com frutos do mar. No menu do almoço custa uns 34 dólares, o que é bem barato, porque dá pra pelo menos 3 pessoas.
Ainda na rua 32, pelo jeito o E-Mo kimbap deu super certo. Numa portinha discreta há alguns anos, sempre tem fila pra se comprar kimbap feitos na hora. Igual a Seoul! Pra um almoço rapidinho, achei ideal. Pedimos um vegetariano, um de cogumelos e um de spicy tuna. Todos bons.
Enfim, eu adoro comer em NY. Nunca faço questão de ir a nenhum lugar hypado, porque há tantas opções boas e pontinhos escondidos pedindo pra serem explorados, que vários anos não seriam suficientes pra cobri-los todos. Os lugares étnicos são especialmente bacanas, porque a maioria é autêntica e cheia de sabores e texturas marcantes. Fine cuisine is fine cuisine everywhere, então tanto faz ir a um restaurante pretensioso em NY como em SP. So...
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Annix
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3:28 PM
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November 07, 2008
Jetlagged e sem dormir há mais de 30 horas. To naquele estágio que não é propriamente sono, mas onde as palavras me escapam e não consigo terminar uma em cada três frases.
Acordei às 3 da manhã do dia 6 pra levar minha mãe ao aeroporto. O carro (chamado pelo Dial7) chegou no horário e, sem trânsito, chegamos em 20 minutos ao JFK. Ela embarcou pra SP, e eu peguei o metrô de volta pro hotel às seis. Comi um bagel às oito, arrumei o que faltava das malas e sai de novo às 10. Passei por uma H&M e comprei mais umas roupas, depois fui na Barnes&Noble da 5a Avenida pra procurar uns livros (não achei) e depois fui ao Grand Central Market (Lexington @ 42nd St), um mercado tipo aquele do Shopping Morumbi e esqueci o nome, mas dentro do Grand Central Terminal. Queijos, flores, especiarias, embutidos, peixes, pães. Conciso, mas abrangente. Comprei sopressata, queijo taleggio, saucisson sec e várias outras delícias.
Voltei ao hotel, confirmei meu late checkout, larguei as compras e decidi que queria almoçar um banh mi. Um dos favoritos da cidade é o da Saigon Bakery, na 138 Mott St. Peguei o metrô até Chinatown e enfrentei o mar de gente na Grand St. A Saigon fica nos fundos de uma lojinha de jóias e acessórios. Bizarro, mas é assim mesmo : um balcão, uma geladeira de bebidas e duas pessoas montando os sanduíches. Pedi um número 1, descrito apenas como "pork". Enorme e apenas 3,25 dólares.
Daí, como eu já estava lá mesmo, resolvi passar na centenária Alleva e levar um Italian combo também. O atendimento é simpaticíssimo e o sanduíche obscenamente grande, por 7,50. E eu, sozinha. Claro que deixei metade pra camareira do hotel.
Voltei pro hotel, tomei banho, comi, fechei as malas e desci. Desta vez, chamei um shuttle (19 dólares) que chegou às 17h. Pra quem não tem pressa, tem bagagem e está solo, é uma das opções mais práticas. Como o trajeto corta todo o Queens, fui ouvindo Ramones :)
Como já tinha feito o check-in pela internet, só despachei a bagagem e fiquei lendo meu livro. Comi a outra metade do banh mi e fui pro portão de embarque.
Tempo de vôo curto, seis horas e meia apenas. Com o serviço, não sobraram mais que três horas pra se dormir, e fiquei lendo. Cochilei uma meia hora. Já fazia 24h acordada. Duas horas depois, já tinha passado pelo controle de passaportes, esperei uma eternidade pela bagagem e cheguei em casa. Acabei de desfazer as malas.
E se eu for dormir no horário de sempre, lá vou eu pras 40h...
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5:23 PM
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October 30, 2008
Sono e preguica de digitar sem acentos. Dia ensolarado finalmente.
O primeiro almoco da viagem, na 2 Ave. Deli (agora na rua 33) foi incrivel. Fomos de 1/2 sandwich and soup, e mais uma entrada de chopped liver. Nem sei como, mas TUDO estava otimo, inclusive o servico. So pedimos classicos : mushroom barley soup, matzo ball soup, pastrami e roastbeef. O matzo ball levissimo, a sopa de cogumelos rica e saborosa, e as carnes um absurdo : macias, suculentas e no ponto perfeito. Nem tenho palavras pra descrever. Com tudo isso e mais dois cafes, 50 doletas (mais 10 de tip, 60 no total). E, obviamente, nao conseguimos mais comer ate o dia seguinte, ha.
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9:56 PM
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October 15, 2008
Pára tudo. Vai abrir uma lanchonete HOLANDESA em NY no final do mês. E vai vender o petisco nacional, croquetes. E o nome vai ser...Danku - "obrigado", em holandês.
Agora eu quero ver quem vai ser o primeiro a falar que vai comer croquete Danku.
notícia aqui.
(ok, podem continuar. Eu só precisava dividir isso com vocês)
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October 07, 2008
Não é todo dia que se tem um chef profissional preparando moules pra gente em casa. Então, deixa eu ir lá aproveitar!
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September 23, 2008
E curti "Estômago". Bom ritmo, atuações naturais e próprias para cinema (ok, um ou dois atores escorregaram um pouquinho no tom, mas esse é um mal que o cinema brasileiro ainda vai superar completamente algum dia), fotografia e som caprichados e sem rebuscamentos. Como na gastronomia, as melhores experiências são as mais simples : bons ingredientes, uma montagem correta e pronto.
(aliás, sidetracking um pouco : o Bourdain andou estalando o chicote nas loooooooongas degustações de menus exageradamente elaborados, e me senti aliviada por finalmente ALGUÉM decretar que essa tendência está indo longe demais. De repente, TODO mundo quer fazer menus com 34874 pratos, sendo que desses apenas um ou dois são realmente memoráveis. Eu adorei o wd-50 porque o Wylie Dufresne é realmente muito criativo e está sempre em movimento, e o L'Astrance foi realmente uma experiência que virou parâmetro em serviço e execução. Fora esses? O resto é marketing e show, como eu sempre disse. Comida simples e boa, por favor)
Voltando ao filme, era fácil saber quantos brasileiros estavam na sala do cinema : eram os que riam desbragadamente com o caipirês malandro-inocente de Raimundo Nonato. E, sinto muito, platéias internacionais - isso não tem jeito de traduzir. Mas pra quem entende, baixem o livro de receitas disponível no site. Aprenda a fazer coxinha sorrindo.
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2:06 AM
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September 14, 2008
Como de costume, Akira e eu quisemos ir a um supermercado para comprar especialidades locais. O mais próximo era no Shopping Center Amoreiras, que lembra o Market Place em SP. E, surpresa, o supermercado é o Pão de Açúcar. Enchemos a cesta de chouriços, queijos e presuntos curados, terrines e patês (hehe, xris e Ana sabem como é). No caixa, descobrimos que compras acima de 75 euros podem ser entregues em casa, mediante uma taxa de 5 euros. Achei ÓTIMO. Mandamos entregar tudo no hotel, com horário marcado, e pudemos ir passear sem precisar voltar com as compras.
O shopping center é exatamente igual ao modelo que temos no Brasil. As lojas são um pouco menores, talvez. Pra compras tardias e de última hora, pode ser uma boa opção, já que ficam abertos até 23h/meia-noite.
(E fazia séculos que eu não ia a um shopping, achei até legal, he)
(ah, e até fomos em algumas charcutarias para pesquisar os preços dos queijos e frios e estimular o comércio local, mas sabe? Os preços do supermercado eram bem menores. Tipo, o quilo do queijo de Azeitão era 38/42 euros na charcutaria, e 27 no super. Sorry, comércio local)
Comprei queijos da Serra da Estrela, dois queijos de Azeitão, um de São Jorge e um de cabra normal. Devo dizer que os da Serra da Estrela merecem todo o hype, hein?
foto do site http://www.pureportugal.info/food.html
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August 29, 2008
E fui almoçar com a Marina no Incanto, um restaurante discreto no centro. Escondido mesmo, no primeiro andar de uma casa bem em frente ao Amstel e da Munt. Às 13h estava vazio e pudemos escolher a mesa. O salão é decorado com elegância e sem frieza, o serviço correto mas sem muita simpatia.
O menu para a Restaurant Week foi ravioli de queijo de cabra com pesto (muito bom), seguido de peixe-espada com ervilhas e tomates (ok) ou vitela com batatas e cogumelos chanterelle (bom). Na sobremesa, zuppa inglese com sorvete de chocolate ou seleção de queijos italianos. Em geral, estava tudo bom - mas com o problema que aflige 99% dos restaurantes daqui : falta de brilho. Visto que tudo é feito na casa, dos pães aos petit-fours, tinha grandes esperanças de que algo me arrebatasse, mas o meu prato favorito acabou sendo a seleção de queijos do final (muito boa, aliás). Tenho de voltar para conferir o menu normal da casa, sem as restrições do evento. Os preços das bebidas (prosecco e água italiana) foram até razoáveis, mas 5 euros por um espresso (bem ristretto, aliás), aviso, é meio um abuso.
Enfim, valeu a ida e foi agradável. Mas ainda quero ser arrebatada, e passou longe disso.
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August 27, 2008
Na verdade, tô meio vesga de passar horas ontem pesquisando os restaurantes da Restaurant Week na internet. Tudo bem, é interesse profissional também, mas seria menos cansativo se os cardápios não fossem tão parecidos e genéricos. Sinceramente, quase nenhum ali me tiraria de casa. Podem ser bons, corretamente executados e etc, mas nenhum pode ser considerado o melhor em algo, aquele lugar que atrai público por ter uma especialidade foda e única - o que rola tranquilamente em São Paulo, por exemplo.
Mas vamos lá...
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Annix
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2:31 PM
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August 26, 2008
Achei essa lista meio biased. Tipo, arroz e feijão é algo que alguém nunca comeu? Donut da Krispy Kreme? hahahaha
Ao mesmo tempo, faltam itens mais radicais - miolos, balut, lutefisk, essas coisas. Onívoros de araque.
"How the Omnivore's 100 Works:
1) Copy this list into your blog or journal, including these instructions.
2) Bold all the items you’ve eaten.
3) Cross out any items that you would never consider eating.
4) Optional: Post a comment at Very Good Taste, linking to your results"
My Omnivore’s Hundred:
1. Venison
2. Nettle tea
3. Huevos rancheros
4. Steak tartare
5. Crocodile
6. Black pudding
7. Cheese fondue
8. Carp
9. Borscht
10. Baba ghanoush
11. Calamari
12. Pho
13. PB&J sandwich
14. Aloo gobi
15. Hot dog from a street cart
16. Epoisses
17. Black truffle
18. Fruit wine made from something other than grapes
19. Steamed pork buns
20. Pistachio ice cream
21. Heirloom tomatoes
22. Fresh wild berries
23. Foie gras
24. Rice and beans
25. Brawn, or head cheese
26. Raw Scotch Bonnet pepper
27. Dulce de leche
28. Oysters
29. Baklava
30. Bagna cauda
31. Wasabi peas
32. Clam chowder in a sourdough bowl
33. Salted lassi
34. Sauerkraut
35. Root beer float
36. Cognac with a fat cigar
37. Clotted cream tea
38. Vodka jelly/Jell-O
39. Gumbo
40. Oxtail
41. Curried goat
42. Whole insects
43. Phaal
44. Goat’s milk
45. Malt whisky from a bottle worth £60/$120 or more
46. Fugu
47. Chicken tikka masala
48. Eel
49. Krispy Kreme original glazed doughnut
50. Sea urchin
51. Prickly pear
52. Umeboshi
53. Abalone
54. Paneer
55. McDonald’s Big Mac Meal
56. Spaetzle
57. Dirty gin martini
58. Beer above 8% ABV
59. Poutine
60. Carob chips
61. S’mores
62. Sweetbreads
63. Kaolin
64. Currywurst
65. Durian
66. Frogs’ legs
67. Beignets, churros, elephant ears or funnel cake
68. Haggis
69. Fried plantain
70. Chitterlings, or andouillette
71. Gazpacho
72. Caviar and blini
73. Louche (ouzo) or absinthe
74. Gjetost, or brunost
75. Roadkill
76. Baijiu
77. Hostess Fruit Pie
78. Snail
79. Lapsang souchong
80. Bellini
81. Tom yum
82. Eggs Benedict
83. Pocky
84. Tasting menu at a three-Michelin-star restaurant.
85. Kobe beef
86. Hare
87. Goulash
88. Flowers
89. Horse
90. Criollo chocolate
91. Spam
92. Soft shell crab
93. Rose harissa
94. Catfish
95. Mole poblano
96. Bagel and lox
97. Lobster Thermidor
98. Polenta
99. Jamaican Blue Mountain coffee
100. Snake
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