E eu sempre digo que nunca morri de amores por Londres, mas foi bem divertido. Encontrei vários amigos, vi o Bill Nighy no Le Pain Quotidien de Notting Hill, fiz compras na linda What Katie Did, comi em pubs e tomei cidra todo dia, passeei pelo East End, que agora é a minha parte favorita da cidade, fui ao Museum of London, que é extremamente interessante, não consegui ver a exposição da Laurie Anderson/Trisha Brown e Gordon Matta-Clark no Barbican, mas peguei a instalação do Cory Arcangel, vi o Circle of Animals / Zodiac Heads do Ai Weiwei na Somerset House, fui na Serpentine Gallery ver a expo do Mark Leckey, que achei mediana (não peguei nenhuma performance), mas tinha alguns vídeos interessantes, comi salt beef na Beigel Bake em Brick Lane (com mostarda!) e várias coisas étnicas no Sunday Upmarket, ganhei um livro sobre o Corão, fui na Rough Trade de Portobello, comprei bobagens na Primark e não gastei quase nada, achei um mercadinho japonês no Soho, fiz kimchi, fui na Ladurée de Covent Garden...hm, acho que foi isso. Além do show, claro. Pra uma semana sem quase nada de planejamento, achei ótimo.
June 01, 2011
E eu sempre digo que nunca morri de amores por Londres, mas foi bem divertido. Encontrei vários amigos, vi o Bill Nighy no Le Pain Quotidien de Notting Hill, fiz compras na linda What Katie Did, comi em pubs e tomei cidra todo dia, passeei pelo East End, que agora é a minha parte favorita da cidade, fui ao Museum of London, que é extremamente interessante, não consegui ver a exposição da Laurie Anderson/Trisha Brown e Gordon Matta-Clark no Barbican, mas peguei a instalação do Cory Arcangel, vi o Circle of Animals / Zodiac Heads do Ai Weiwei na Somerset House, fui na Serpentine Gallery ver a expo do Mark Leckey, que achei mediana (não peguei nenhuma performance), mas tinha alguns vídeos interessantes, comi salt beef na Beigel Bake em Brick Lane (com mostarda!) e várias coisas étnicas no Sunday Upmarket, ganhei um livro sobre o Corão, fui na Rough Trade de Portobello, comprei bobagens na Primark e não gastei quase nada, achei um mercadinho japonês no Soho, fiz kimchi, fui na Ladurée de Covent Garden...hm, acho que foi isso. Além do show, claro. Pra uma semana sem quase nada de planejamento, achei ótimo.
May 30, 2011
Uma semana fora e minha rotina fica all out of whack. Mas valeu tanto a pena :~
Eu já tinha marcado de ir pra Londres em maio pra acompanhar uma amiga que vinha me visitar. Mas aí, por um daqueles acasos que não podem ser meramente acasos, veio a notícia de que os Monkees iam fazer uma turnê no Reino Unido. Em maio. E o show em Londres ia ser exatamente na semana em que eu ia estar lá.
Fiquei histérica, mas bem menos do que eu esperava. Ok, no dia em que os ingressos começavam a ser vendidos, acordei e fui direto pro site do Royal Albert Hall, mas sem ansiedade, meio não acreditando que fosse lotar, meio lembrando das prováveis velhas fãs loucas que provavelmente iam esgotar os ingressos. E, claro, o site já estava sobrecarregado meia hora após o início da venda, mas dei sorte e consegui um ótimo lugar.
Minha amiga veio, passeamos, preparamos as coisas pra viagem. E quase esqueci o ingresso no quadro de avisos, tal era o meu detachment. Não li nada sobre a turnê, não preparei nada. Estava completamente blasé. No dia do show, finalmente caiu a ficha. O que me restava pra entrar no clima era percorrer o caminho até a sala de concertos a pé, ouvindo a banda no mp3 player, ao final de uma tarde ensolarada nas ruas de South Kensington.
E assim, levada por uma série de circunstâncias que eu nunca imaginaria até uns meses atrás, dia 19 de maio estava eu lá no mítico RAH, no meu assento da fila 14. Ao redor, fãs de todos os tipos e idades (mas boa parte entre os 50/60 anos). O balcão de merchandising da entrada parecia uma guerra, todo mundo queria comprar uma camiseta da tour (er, até eu. Vinte libras, mas eu ia me matar depois se não comprasse).
Começou pontualmente às 20:00h. As palavras "How everything started" (ou algo assim) surgiram no telão, seguidas por uma compilação de imagens da série, acompanhadas pelo tema tocado pela banda de apoio. E pronto, desabei.
Quando criança, eu era absolutamente obcecada por eles, conhecia todas as músicas de cor, assisti a todos os episódios da série, eles eram lindos e jovens. Portanto, foram a primeira banda de que fui fã nesta vida. Todas as vezes que eu ia aos Estados Unidos, voltava com discos, vídeos e o que mais eu encontrasse por lá. Beatles? Bah.
(e isso explica muito dos meus gostos até hoje)
E aí, trinta anos depois, eles estavam bem ali na minha frente, muito perto. Senti uma imensa gratidão e uma sensação de ciclo completado, descobri que ainda sou fanzaça, mas as minhas músicas favoritas hoje são as que eu desprezava quando criança, e os meus integrantes preferidos se inverteram (cresci, né?). Tirei fotos e fiz alguns vídeos, mas o que eu queria mesmo era gravar essa noite na memória. Foi um showzaço, tanto tecnicamente quando emocionalmente. Todos eles ainda mandam muitíssimo bem, independente da idade (quase 70 anos nas costas, os meus velhinhos), doenças e dramas pessoais. E sim, eles tocam de verdade.
Eu acho que estava com medo de me decepcionar. Mas nem precisava ter me preocupado. It was a night to remember. Happy 45th anniversary, daydream believers.
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Annix
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December 01, 2010
Definitivamente, desapaixonei de Paris. Meu coração não dança mais quando desço na Gare du Nord. Mas pode ter sido também pelo atraso de 85 minutos do Thalys na chegada, vai saber. E o frio. Mas a verdade é que acho que a cidade não me desperta mais curiosidade, após esses anos todos e incontáveis visitas. Tudo já é familiar demais, tanto os defeitos como as virtudes, e perdi o interesse.
Percebi isso este fim de semana, ao ir encontrar uma amiga que está lá pela primeira vez. Gosto de ciceronear pessoas, talvez pra poder reencontrar um pouquinho da sensação de novidade por tabela. É sempre gostoso rever os velhos pontos da cidade sob uma luz diferente quando alguém querido se emociona com eles. Mesmo que a gente mesmo esteja meio entediado.
E Paris, como que percebendo o distanciamento, tratou de jogar surpresinhas no meio do caminho, só de birra. Como assim, cansada de mim? Então, a visita à St. Eustache acabou tendo um final de missa incrível com órgão de tubos como bônus; a Notre-Dame, um ensaio de orquestra, coro e solistas bem no meio da Catedral. Se eu sempre senti falta de uma trilha sonora em alguns lugares do mundo, ali ganhei o mais adequado : um oratório de Natal de Bach, com o som ecoando pelos arcos enquanto eu admirava os vitrais.
Atravessar a Pont Neuf à noite, ir ao Marché des Enfants Rouges e encontrar uma feirinha de antiguidades e cacarecos no caminho, comer no L'As du Falafel, ver a cara de surpresa das visitas ao ver a Torre Eiffel piscando no começo da noite, dar de cara com uma aglomeração na Champs-Elysées e descobrir que era o lançamento de um filme com a presença do Brad Pitt (pena que a gente não o viu, queria ter dito "BuongioRRRno" pra ele), perceber que já tinha passado em frente da Chapelle Notre-Dame de la Médaille Miraculeuse (!) várias vezes e nunca ter se dado conta...
Ok, Paris, você provou seu ponto. Uma visita nunca é igual a outra. E posso não estar mais apaixonada, mas continuaremos bons amigos ;)
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November 23, 2010
I'm back! E tô até o pescoço de coisas pra fazer até o final da semana, então escrever direitinho sobre a viagem vai ficar pra depois - bem depois. Porque tem MUITA coisa pra contar, hahaha. Fiquem com um resuminho em fotos desses 15 dias em Tokyo e Kyoto and be good, volto já.
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10:44 AM
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November 07, 2009
Clicando aqui no site da galeria, muitas fotos da exposição.
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September 13, 2009
O post sobre o Museu da DDR me lembrou de que ainda não falei sobre a exposição In Grenzen Frei, sobre a moda na Alemanha Oriental. Apesar de relativamente simples, instalada no discreto Kunstgewerbemuseum, devo dizer que foi uma das minhas favoritas nos últimos tempos. Imagine ter a rara chance de ver fotos, roupas, vídeos e outros documentos da criatividade e não-conformismo de um grupo que precisava contornar restrições, repressão política e cultural e escassez de material para poder se expressar através da moda. Obviamente, esses mesmos obstáculos imbuíram esse grupo de uma identidade e presença tão marcantes que impressionam até hoje.
(Achei curioso ver que, apesar do isolamento, a moda ali estava a par com o que acontecia no cenário underground mundial da época - a mesma irreverência e sede de individualidade, a influência do punk, da new wave, do gótico. A diferença é que a subversão, no caso dos alemães orientais, era resposta a uma repressão real - que no resto do mundo talvez fosse apenas social mesmo)
Entre as séries de fotos, o destaque era evidentemente Sibylle Bergemann. Mas pra falar a verdade, minhas favoritas foram da série "Berliner Jugendliche", de Helga Paris - gente real sempre é mais interessante do que ensaios de moda, he - e os retratos do Sven Marquardt (vejam as fotos no site dele, são incríveis).
Agora, o que me comoveu foi mesmo a Allerleirauh, marca das designers Angelika Kroker e Katharina Reinwald. Tomando o nome de uma fábula dos irmãos Grimm sobre uma princesa fugitiva vestida num manto feito das peles de todos os animais do reino, elas apresentam peças ousadíssimas, transformando couro em estruturas tridimensionais, com volumes e recortes inesperados. Roupas de tiras de couro, com dentes e galhos, desfiles-performance ensandecidos, modelos rastejando escadaria abaixo, seres estranhos unidos pela cabeça. Inclassificável, e tão foda.
Também foram exibidos vídeos de mais dois desfiles do coletivo ccd, um de 1983 e outro de 1985. É tudo tão vibrante, pulsante, forte, passional - fascinante. Mas achei as fotos do backstage desses desfiles ainda mais reveladoras e mais apaixonantes ainda. Elas estavam expostas na parede ao lado da projeção, e fiquei indo e voltando, comparando momentos, figuras, carões. Anotei nomes : Frank Schäfer, Angelika Kroker, Sabine von Otteginen, e fiquei imaginando aquele clima de efervescência em meio à austeridade comunista, e não pude deixar de rir sozinha. Que época, senhores, que época.
Portrait: Katharina Reinwald
© Sibylle Bergemann, 1989
A exposição terminou estes dias. Mas não se desespere, tudo isso é retomado no documentário "Comrad Couture - Ein Traum in Erdbeerfolie". Preciso urgentemente encontrar uma cópia para assistir, já que acabou de ser lançado na Alemanha. Por enquanto, o trailer.
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7:39 PM
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September 11, 2009
Bom, tirando as agruras de hotel, passar meu aniversário em Berlim foi bacanérrimo, obviamente. Além de cada vez mais querer morar em Kreuzberg, a Sta. Cecília local, pude encontrar a querida Anita que estava na cidade pra ver o ídolo Mark Lanegan. Fomos ao Museu da DDR, que é um bom jeito de saciar os surtos de ostalgie à la "Adeus, Lênin". De embalagens de produtos a uma sala e cozinha completas mobiliadas, passando por programas de rádio disponíveis para audição, quase tudo é interativo e manuseável. Incluindo um autêntico Trabant, que pra mim foi o ponto alto da exposição, he. O mais engraçado é que a maioria dos objetos poderia tranquilamente estar na casa de alguma avó ou tia da Móoca ou Bela Vista. Acho que não foi só a Alemanha Oriental que parou nos anos 50/60 em termos de design.Também comemos bem pracaralho, sem gastar quase nada.
Weisswurst, sauerkraut e Weissbier na KaDeWe. Ok, não foi exatamente barato (uns 15 euros pros dois?), mas o sauerkraut foi de chorar.
Spätzle com lentilhas e salsicha, e com cogumelos e queijo, no Spätzle Express. Com uma cerveja, cada um gastou 5 euros. E essas eram as porções médias. Imagina a grande.
Meio franguinho assado, com fritas ou com salada, no Hühnerhaus. Por 3,50 cada um, é um salvador da pátria nas madrugadas após uma noitada.
O grill turco na frente da Görlitzer Bahnhof. Um prato de carne, um de frango (ambos fartos), com couscous turco, a salada imensa da foto, um cesto cheio de excelente pão turco saído da grelha, cervejas - vinte euros. Inacreditável.
E teve mais, mas não tiramos foto de tudo. Fomos na famosa Rogacki, mas não fomos arrebatados. Tony Bourdain teve mais sorte (aos 8:00 do video).
Foi um bom fim-de-semana.
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12:18 AM
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September 10, 2009
Acabamos mudando de hotel, e fomos para o ótimo Hotel Gates Berlin City East. A uns 10 minutos a pé da Hauptbahnhof, ele era o extremo oposto do Michelberger - clássico e extremamente silencioso. Tudo que a gente queria, hahaha. Claro, foi bem mais caro (135 euros a diária, contra 55 do Michelberger), mas dormir em paz não tem preço, gente. E, de qualquer jeito, com antecedência os preços podem cair drasticamente.
Como foi só por uma noite, e reservado em cima da hora (e pagando a tarifa de balcão), demos sorte e ganhamos uma suíte, num andar com apenas outros dois apartamentos. Abri as cortinas e dei de cara com isso :
ÁRVORES! SILÊNCIO! O Museu de História Natural! Ninguém na rua! hahahahaha.
Definitivamente, estou ficando velha.
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10:19 PM
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September 07, 2009
Eu queria muito ter gostado do Michelberger Hotel. Da assessora de imprensa até a recepcionista, todo mundo foi muito simpático, provando que o objetivo é ser uma experiência diferente, menos fria. O lugar é lindaço (tem fotos aqui) e numa posição incrível, em Friedrichshain, de frente pra estação de U- e S-Bahn Warschauer Str. Ainda tem um ponto de tram na porta, que liga diretamente com Prenzlauer Berg. E como se isso não bastasse, é só cruzar a ponte que você chega em Kreuzberg. Sério, eu moraria ali.
Mas o grande problema foi justamente ser um lugar tão badalado - ele tem um pátio interno enorme, que abriga FESTAS. Daquelas, com palco, caixas de som, DJs e tum-ts-tum-ts-tum a noite toda. E claro que a janela do nosso quarto dava DE FRENTE pro dito pátio.
Calma, na hora da reserva isso me foi avisado. Fui sabendo das festas, mas sinceramente achei que fosse ser mais suportável. E eu também achei que fosse ter energia pra ficar na rua até tarde, e isso não ia importar. Mas de fato, mesmo chegando no hotel às 3 da manhã, ainda tivemos que esperar o som ser cortado às 5 horas pra poder descansar direito. Porque o som é MUITO alto. Enfim, burrice minha mesmo, mas eu estava curiosíssima a respeito dele, e queria ver se rendia uma notinha pra alguma revista. Render, rende, mas desisti de escrever porque minha experiência foi meio traumática, haha. Certamente em noites em que não há eventos, deve ser uma estadia muito legal. Ou, claro, pra gente mais jovem que eu :)
Ah, e quem for compartilhar o quarto pequeno com alguém, é bom ter bastante intimidade - o chuveiro tem uma janela transparente colada à cama, hahaha.
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August 31, 2009
Berlim tem MUITOS cinemas. E as salas alternativas são todas cheias de personalidade, acho incrível. Vi que estava passando o novo do Jarmusch, "The Limits of Control", em versão original (procure pela indicação OV, OF ou OmU) no Hackesche Höfe Filmtheater e dei pulinhos de alegria.
Como sempre, fui sem ter lido absolutamente nada sobre o filme - e gostei. Mas entendo quem tenha saído irritado. Tem gente que espera ação, uma história, um sentido. Ele não tem nada disso. É conceitual, minimalista e fabulesco. Os personagens não têm nomes, porque não representam pessoas, e sim noções e outras coisas abstratas: o cinema, a música, o sexo. E claro, o controle.
E assim, esse argumento vago serve de fio de ligação entre performances boas - poucas estelares - de gente como Tilda Swinton, Bill Murray, John Hurt e Gael García Bernal, pontuadas por visitas silenciosas ao Museo Reina Sofia, em Madri. Tudo faz parte de um quebra-cabeça, e apesar do ritmo lento, é impossível desgrudar os olhos da tela, na esperança de finalmente desvendar a ligação entre eles. Há um senso de repetição que traz à mente a matrioska russa, onde cada uma que se abre revela outra menor, e que contém outra menor, e assim por diante. E as situações se repetem, mas não são sempre a mesma. Variações sobre um tema. São duas horas, e durante três quartos disso, não resta absolutamente nada ao espectador a não ser assistir passivamente e só absorver cada elemento apresentado. É agoniante. E dá a chance de apreciar devidamente a cinematografia lindíssima do Christopher Doyle.
Normalmente, esse tipo de manipulação é fácil de pegar, e logo a gente já começa a prever o que o diretor quer que a gente entenda. Nesse, eu realmente fiquei no escuro até quase o final.
A resolução, contudo, me pareceu um pouco infantil. De repente, porque ela não era o principal, e sim apenas uma necessidade estrutural. É um ensaio, é possível entender uma história nisso tudo, se a gente quiser - mas obviamente, o mais importante aqui é o trajeto, e não o destino.
O filme é estranho, um pouco inquietante (mas não a ponto de ser perturbador) e consegue a proeza de permanecer na lembrança por um bom tempo. O mundo ainda não está perdido. Recomendo.
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11:03 PM
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August 29, 2009
O Ramones Museum é uma homenagem sincera de um grande fã da banda. Pelo menos, é essa a imagem que me passou. Por 3,50 euros, ganha-se acesso às incontáveis camisetas, recortes, pôsteres e tranqueiras variadas relacionadas aos garotos de Forest Hills, acumuladas por Florian Hayler, que viu mais de 100 shows deles (é, por mim, por você e por todo mundo aqui). Pra quem é fã, resta morrer de inveja dos objetos autografados, fotos e vinis. Pra quem não conhece muito, é um bom jeito de imergir na imensa contribuição ao pop e ao rock que Joey, Johnny, Tommy e Dee Dee deixaram.
É meio como quando a gente é criança, e o amiguinho te convida pra ver a coleção de brinquedos dele. Você se divide entre a cobiça profunda e a admiração, mas de qualquer forma, sai de lá feliz por ele ter dividido aquilo com você.
(mas que eu fiquei com vontade de pegar tudo pra mim e sair correndo, fiquei)
Pra completar, o café é um lugar tranquilíssimo e agradável, com um chai maravilhoso e poltronas confortáveis, onde se pode relaxar após o burburinho do Hackescher Markt e da Oranienburger Str, ali perto. E tem lojinha! Comprei uma camiseta do museu por 17 euros, mas mesmo os bolsos rasos não vão sair vazios. O ingresso inclui um mini-broche com o emblema clássico dos Ramones, em preto ou em branco :)
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2:07 AM
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August 27, 2009
Em Berlim, ficamos no Best Western Am Spittelmarkt. Eu tinha reservado outro na mesma área, mas na madrugada antes da partida resolvi dar mais uma procurada, e esse estava mais barato ainda : 157 euros por 3 noites. Além disso, prometia internet de graça e é na frente de uma estação de U-Bahn. E eu adoro um hotel novinho em folha (o Etap Potsdamer Platz, que eu sempre recomendo, já estava meio gastinho da última vez, então também cancelei).
De fato, ele é tudo que promete - o único inconveniente é ficar numa área curiosamente morta à noite, mesmo próxima a Mitte, mas isso não faz muita diferença com o U-Bahn (especialmente aos fins de semana, quando o metrô vai até tarde) de qualquer jeito. O quarto era bem grande, elegante, com cofre (importantíssimo, um dos meus requisitos pra escolher um hotel), ar-condicionado, suporte aquecido para toalhas, etc, etc. Não é luxo, nem charme, mas achei muito bom para um hotel de rede. A internet via adsl é que não estava funcionando, e nem os fucionários se mexeram pra resolver, mas resolvi deixar pra lá, porque de qualquer jeito não estava com saco pra ver email mesmo.
Se eu ficaria de novo? Acho que não - a localização é legal pra quem está indo pela primeira vez (dá pra ir a pé ao Checkpoint Charlie, à ilha dos museus, a uma parte de Kreuzberg, Unter den Linden, Brandenburger Tor, etc - ou seja, o roteiro turístico), mas eu prefiro ter vida noturna por perto, e não preciso ir a esses lugares de novo. Mas não tenho reclamações não.
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1:32 AM
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August 03, 2009
Sometimes I feel like screamin
Sometimes I feel I just can't win
Sometimes I feelin' my soul is as restless as the wind
Maybe I was born to die in Berlin
("Born to die in Berlin", Dee Dee Ramone)
Foi minha terceira ida a Berlim. E a cada vez, eu tenho a certeza de que é um dos lugares mais foda do universo. Ainda.
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9:50 PM
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