January 29, 2006

Credo. Um Double Whopper with Cheese tem 1060 calorias. Enquanto isso, um 6-inch sub do Subway tem em média 350. Alguém pode trazer uma franquia do Subway pra cá, faz favor? (como assim existem 32 Subways na Holanda e nenhum deles é em Amsterdam?)

E um doughnut da Krispy Kreme tem 380 calorias.
Acho que não devo mais ir aos Estados Unidos.

Feliz ano novo!

January 27, 2006

Já ouviram a história de como o fio de cobre foi inventado? Era uma vez, dois holandeses brigavam por uma moeda de um centavo...

January 26, 2006

"Platonic Love is a fool's name for the affection between a disability and a frost."

* Ambrose Bierce

January 25, 2006

Pra quem procura livros acadêmicos em inglês, eu sugiro a Labyrinth Books. Os preços são geralmente menores que na Amazon e eu encontrei alguns títulos difíceis de achar por aí. Aliás, o "The Essential Frankfurt School Reader" que o vizinho/carteiro/funcionário do correio holandês deve estar lendo? Pois é, comprei outro lá. E já chegou.

¬¬

Como assim uma Melissa tá quase cem reais??
E eu com dó de comprar um sapato lindo por 25 libras...trouxa. ¬¬

January 24, 2006

Er, foi só falar. Agora tá -0,3 graus.

Mas eu continuo tomando banho todos os dias (às vezes dois!)! Hahahahahahaha, vida na Europa...

January 23, 2006

Numtôintendeinnnnndo esse tempo. Já é final de janeiro e o termômetro marcou abaixo de zero uma ou duas vezes no máximo - e à noite. Os dias estão já ficando mais longos, com sol até umas cinco, cinco e meia da tarde, com uma média de 4 a 7 graus positivos, o que é totalmente ameno. Será que o frio vem em fevereiro ou ele resolveu parar pela Rússia?

o.O

Há uns dois ou três anos eu estava em NY exatamente nessa mesma época, e fez um frio tão desgraçado que não importava saber se estava -10 ou -15, era insuportável de qualquer jeito. E há uns dez anos eu passei o ano-novo em Paris, e o vento estava tão congelante que eu parava em cabines telefônicas na rua pra me recuperar um pouco do frio e conseguir respirar. E tem gente que não acredita no aquecimento global...

January 22, 2006

Uma das matérias que estou fazendo discute Cinema e Arte. Como trabalho final, organizamos ontem uma mesa-redonda sobre o tema numa galeria de arte daqui, aproveitando a exposição atual que de certa forma toca no mesmo assunto. Eu mesma não participei muito da estruturação do evento, que ficou mais a cargo das meninas holandesas. Elas estavam super entusiasmadas com a experiência, coisa que eu, muuuitos anos mais velha e já escolada nesse tipo de produção, nem tô mais a fim. Mas foi bem legal. Bem, pra nós. Pro público (umas 50 pessoas num espaço pra 35) deve ter sido um pouco monótono.
Os participantes da mesa eram 4 : Ellen De Bruijne, a dona da galeria; Saskia Janssen, uma artista/fotógrafa; Jan Van Woensel, artista e curador da exposição e Kris Gevers, artista e cineasta. Faltou talvez alguém com uma visão mais teórica da coisa, mas de qualquer jeito algumas questões interessantes surgiram, assim como boas respostas. E a sensação de trabalho de equipe, absolutamente pacífica e sem competições.
Cada um de nós, durante sete semanas, pesquisou questões a respeito de cinema, arte, mercado, elementos pictoriais, cinematografia, filmes biográficos e o que mais surgisse durante os seminários. É clichê dizer isso, mas foi enriquecedor. Mesmo.

January 20, 2006

Eu ando com três vícios : visitar blogs de foodies, ler os fóruns de comunidades absurdas no Orkut e fuçar os itens bizarros do eBay. Bota nerdice nisso.

January 18, 2006

* P.U.C.D? - pode uma coisa dessa?

Joey Ramone é o único que nunca me desaponta.

O correio holandês é peculiar. Eu faço uma encomenda na Amazon, eu viajo, o pacote chega. Em vez de levar o pacote de volta visto que o destinatário (eu) não está em casa para recebê-lo, o que o correio holandês faz? Entrega pra um vizinho qualquer do prédio, justamente o mais esquisito de todos. E deixa uma notinha na minha caixa postal, avisando que o vizinho esquisito recebeu a encomenda.
Volto de viagem e bato na porta do vizinho esquisito, que não fala coisa com coisa - mas uma coisa eu entendi : que ele levou de volta para o correio quando viu que a gente não estava em casa. Aí eu vou na agência do correio, e eles não sabem me dizer se o pacote foi devolvido, mas se foi, certamente foi enviado de volta ao remetente. Ninguém sabe me confirmar ou responder nada de concreto.
Ou seja, por enquanto eu estou sem saber se o pacote realmente voltou pra Amazon ou se o vizinho esquisito ou algum funcionário do correio resolveu ler S.J. Perelman e os autores da Escola de Frankfurt. P.U.C.D?

January 16, 2006

Resíduos me preocupam muito ultimamente.

Algumas pessoas são radicais livres.

January 15, 2006

Em compensação, vai muito bem com Iki, uma cerveja com chá verde que tem aqui.

(com chá verde? Álcool e antioxidantes ao mesmo tempo? Ótimo!)

Fourme d'Ambert não combina com vinho branco.

January 14, 2006

Enquete :

Ex-qualquer coisa que sabem que estão fora do jogo mas continuam querendo marcar território - merecem o quê?

a) pena de morte
b) só pena

January 13, 2006

A salvação é o Takeshi Kitano.

(tá, o cinema asiático em geral, vai)

Aliás, voltando ao "Broken Flowers", o brinde do kinder ovo são os personagens femininos - aaaaamo Tilda Swinton de biker redneck e Chloé Sevigny de assistente lésbica ciumenta. E a Sharon Stone não está a cara da Madonna?

Na verdade, acho que estou meio saturada de cinema. Pelo menos, das produções do último ano. Cópias das cópias das cópias, que seguem dois caminhos básicos : produções grandiosas sem conteúdo ou "indie flicks com freaks que amam". Bah.

Pensei nisso vendo os trailers no cinema hoje - "The Merchant of Venice", com Al Pacino fazendo Shylock; "Casanova", outra bobagem com figurino e fotografia lindas disfarçando uma história água-com-açúcar e o insosso do Heath Ledger no papel-título; "Munich", uma produção Spielblergh tentando-ser-cool sobre os atletas israelenses (ah!) assassinados por palestinos nas Olimpíadas de Munique (pelo menos tem o Eric Bana); "Me and You and Everyone We Know", de Miranda July - filho de Sundance, neto de Todd Solondz e talvez do Lars von Trier. Assim, PODE ser que esses filmes sejam bons em seu contexto. Mas que cada trailer me dava mais sensação de déjà-vu, dava...

January 12, 2006

Depois de devidamente estufada com um pãozinho com arenque, fui quebrar o jejum de 3 meses sem ir ao cinema. É, vocês leram certo. Três meses. Eu. Fazer o quê, vida nova, hábitos novos, nénão?

Vi "Broken Flowers", do sempre favorito Jarmusch. Eu particularmente adorei ser lembrada de que não, não é necessário dizer tudo sempre.

January 10, 2006

P-R-O-C-R-A-S-T-I-N-A-T-I-N-G.

Que feio.

January 09, 2006

Até resolvi calçar meias.

Temperatura : 0,0 graus Celsius. Dá pra ver a umidade do ar se condensando.

January 08, 2006

Nessas duas semanas, comprei o livro da Bruna Surfistinha, o CD do CSS e o box de CD-ROM da Bizz. O livro foi mais por curiosidade, porque é superficial, não diz nada de mais e é meio redundante pra quem já acompanhava o blog da menina, que em termos de juicy bits ganha de dez. Anyway, o que está em questão não é a qualidade literária do negócio, e sim como ela soube virar a mesa e aproveitar a onda. Ela tem plena consciência de que é um hype, o que eu acho tremendamente simpático.

O CD achei médio. Sei lá, excesso de produção? Gostava muito mais das demos, tinham mais punch, eram mais punky e menos anos 80. Mas tudo bem, eu gosto da banda. Tomara que venham tocar mesmo na Europa logo.

E por falar nozanozoitenta, comprei os CD-ROMs mais para recuperar parte do printed material sobre Akira & friends que se perdeu com o tempo. E pra isso, o CD tem um sistema de busca bem eficiente, além de ser bem mais portátil do que uma pilha empoeirada de revistas - o único inconveniente é ter de ficar trocando os disquinhos de acordo com o período. Mas fora isso, ficar na frente do computador lendo sobre os 80's e 90's e ainda mais na Bizz, ninguém merece.

January 07, 2006

Chegamos em SP cansados, mas felizes. Na mesma noite, eu PRECISAVA de um sashimi e fomos direto ao Nakasa, onde o grande mestre Tanji executa suas obras. Não tinha sugaki, infelizmente, mas o resto bem compensou. É sempre um prazer...
A noite seguinte foi do Sujinho da Consolação, com o sempre solícito Bernardo e a picanha sangrenta com molho de repolho. E daí em diante, é um blur contínuo de amigos e restaurantes. Fui ao Halim com o Iri, matar a saudade dele e de hummus com pão sírio torrado. Teve também um Á Mineira com a N et monsieur, e um Fogo de Chão com Miguel e Magda, pelo que me lembro. Até no La Pasta Gialla fomos, e eu adorei comer pasta à italiana. O churrasco em casa também foi ótimo, porque Akira é um mestre churrasqueiro e entregou uma picanha perfeita, e o Ano Novo teve sopa de dduk coreana tradicional. Comi nengmyun e bulgogi no Korea House e muita comida na Churrascaria Galvão Bueno. Fomos também ao Fifties com o pessoal da AF e eu matei a vontade de cheeseburger de picanha com bacon e champignon. E tive que ouvir "Como vc tá holandesa!" quando pedi a habitual porção de maionese pra acompanhar as batatas fritas. Vai rindo, Eriquinha, até eu te levar pra comer fritas com molho aqui no Maneken Pis (vc não vai querer outra coisa). E comemos pizza da Domino's , que no Brasil é outra coisa, nada parecida com a daqui. Uf. Acho que se eu voltasse a morar em São Paulo engordaria uns dez quilos.

Na ida, pegamos um trem até Paris e passamos uma noite lá. Tudo otimamente planejado, nem tivemos que nos preocupar com a mala de 27 quilos. Foi só escolher um hotel perto da Gare du Nord e deixar a bagagem no locker da estação.
Fomos andando até o centro de Paris e, God knows why, seguimos a Rue St.Honoré até os Champs Elysées. Acho que nunca andamos em meio a tanto dinheiro em nossas vidas. Chegou a ser engraçado.
Chegando lá, não me lembro de ter visto tanta gente em Paris nos últimos cinco anos. E olha que nesse período fui umas vinte vezes pra lá. Entramos rapidinho na Fnac onde achei um box set do Almodóvar, que foi rapidamente adquirido, e um mini box do Cédric Klapisch. Pronto, lá fomos nós pra Virgin e pra Monoprix fazer as compras de última hora. Esmagados no meio da multidão. Depois, fomos até o Opéra pro nosso ponto preferido, o Le Grand Café. Nos deram uma mesa maravilhosa no segundo andar, com vista para o Boulevard des Capucines, então pedimos um plateau de fruits de mer para começar (não é caro!) e combinar com o ambiente. Lindo, três tipos de ostras, moules, vinho branco, Paris fervilhando aos nossos pés. Um bom refresco da foule que está a cidade.
Continuamos, pedindo um steak tartare (que estava bom, mas veio já misturado, um pecado) e costeletas de cordeiro, que eu TENHO que comer na França e estavam divinas.
Voltamos para o hotel, não sem antes parar num café pra uma última garrafa de vinho alsaciano e uma boa noite de sono, pra pegar o vôo na manhã seguinte...

E é engraçado ter duas casas. Se bem que agora aqui, em Amsterdam, é onde eu me sinto em casa de verdade. Minha rotina, as coisas do jeito que deixei. Funny.

De volta aos Pays-Bas. Precisamos de uns dois dias pra descansar os ossos e tentar voltar ao ritmo normal, além de tentar espantar um resfriado chato. Mas a intenção é sair de casa o menos possível neste mês, pra compensar o ritmo de São Paulo...

Mas não reclamo não, foi legal. Tanto o Natal como o Ano Novo foram divididos entre família e amigos, o que foi bem simpático e auspicioso. Vimos um monte de gente, cozinhamos feito loucos, comemos quase tudo de que tínhamos saudades (faltou o sanduíche de calabresa com vinagrete da Casa da Mortadela). Só faltou tempo pra sair com a minha irmã e ver o apê novo do meu tio, mas a época também não ajudou. Gatinhos sempre fofos, adorando Pró-Plan de salmão. Revirei uns livros da estante e decidi que da próxima vez vou mandar a maioria pra alguma biblioteca pública. Compramos linguiça de picanha e sabonete Lux de guaraná, além de uma série de caldinhos Knorr de sabores bizarros que não existem por aqui. I mean, caldo de carne seca??

January 02, 2006

Uf. Se 2006 inteiro seguir o padrão do primeiro dia, vou ter um ano muuuuito cheio. Mas em boa companhia.

:)