April 26, 2004

Hee hee. O teenage fanclub do Teenage Fanclub aumentou consideravelmente nas últimas semanas. O que não faz um ráipe.

Hu. Eu sou suspeita, mas achei interessante : Airline Meals.

(comida de avião não é tudo igual - existem as boas, as ruins e as muito ruins, eu garanto)

April 24, 2004

Putz, grau 7 na escala N.E.R.D. Bolhas nos dedos de jogar PS2.

April 23, 2004

E não é que a importação de posts para o UOLBlog funciona direitinho? hmm.

E depois do filme fiquei pra ver um debate/conversa de boteco entre o diretor do filme, o Álvaro de Moya, o Laerte e o Paulo Caruso. O Laerte é um gênio, todo mundo sabe e por isso mesmo se dá ao luxo de não dizer nada. Agora, o Paulo Caruso é um cara inteligentíssimo. Não curto o traço dele, mas cara, que cabeça. Só saí na hora das perguntas da platéia porque, darlings, ninguém merece perguntas de platéia.

E por falar em BD, eu tenho muita vontade de torrar euros aqui.

E eu vivo dizendo por aqui como eu gosto do trabalho do Jano, blablabla. Agora que vai estrear "Rio de Jano" (agh, só me liguei do trocadilho agora), vocês vão poder testemunhar o assombro que esse francês demente é. O documentário é bom (também, levou uns três anos pra ser finalizado), mostra bem o processo de criação do Carnet de Voyage dedicado ao Rio. Copacabana, Santa Tereza, favelas e botecos, Arcos da Lapa, tudo lá na visão deliciosa e detalhista de Jano, que percebe absurdos e delicadezas no nosso cotidiano que não enxergamos de jeito nenhum. E os diretores ainda por cima se lembraram do lado Inrockuptible do criador do Kebra e o levaram pra ver um show do...Autoramas. Gostei.

(mas enfim, levem em conta o fato de eu ser fanática pelos desenhos do Jano. Foi um verdadeiro coup de foudre. Li "La Honte aux Trousses" há alguns anos e Zing! went the strings of my heart)

April 21, 2004

E como ainda estou em férias, fui ver "Underworld". Realmente, a estética Matrix impera, mas penso que seria inevitável. Até a metade, fiquei com sérias dúvidas sobre a existência de um conteúdo. Mas sim, existe e é bem amarrado e decola a partir daí. Tudo baseado no universo da White Wolf, uma editora de livros de RPG, onde vampiros têm reflexo no espelho, por sinal. E tem o Bill Nighy, que como sempre é o melhor do filme.

Aí estou aproveitando minhas férias e fui ver "Les Triplettes de Belleville". Animação absurda e cativante, com traço (eu achei) bem BD francês e uma trilha sonora que gruda nos ouvidos. Josephine Baker perde as bananas, Fred Astaire os sapatos e Madame Souza seu neto esquisito. Interessante.

Americano branco que tem ligações com os índios sioux. Não, não é "Dances with Wolves". Americano traumatizado com a matança dos mesmos sioux e vai ao fundo do poço trabalhando bêbado num espetáculo mambembe sobre os dias de glória. Não, não é "The Last Samurai". Areia, muita areia. Nããão, não é "Lawrence of Arabia". Cavalo azarão que se torna cavalo de corrida legendário. Não, não é "Seabiscuit". Viggo Mortensen no papel um ranger solitário que consegue se comunicar com cavalos. Não, não é nenhuma parte de "The Lord of the Rings".

É "Hidalgo".

Mas não liguem para o meu post ranzinza. O filme é bom, diversão de primeira à moda antiga, tem o Viggo, tem o Omar Sharif ainda mandando bem, e tem o Jaffa (não sei o nome do ator), que achei espetacular. Entrei no cinema sem esperar nada e saí contente.

April 16, 2004

Um ano sem meu pai.

Não sei se li em algum lugar ou tirei da minha cabeça que o marco de um ano é o mais difícil. Estranho. Será que tudo muda depois de um ano? Ha.

April 15, 2004

Três anos sem Joey.

April 12, 2004

Todo mundo gripado?

April 09, 2004

E não tive tempo de ir ao cinema, portanto estou esperando "Eternal Sunshine of the Spotless Mind", "Mayor of the Sunset Strip" e "Hellboy" com ansiedade.

E por falar em cine, aqui entrou em cartaz "Être et Avoir"! Como eu já disse, é uma graça e deve ser visto. Mais pra documentário que pra "L'Argent de Poche", mas igualmente lindinho.

Haha! Fiz parte do circuito Elizabeth Arden em quinze dias!

E eu juro que nunca ouvi tanta música brasileira. Todas as lojas do SoHo tocando a mesma compilação.

E não existe mais o free shuttle do aeroporto até a estação Howard Beach. Agora paga-se cinco doletas no modernoso Air Train JFK. E não, não há outra opção mais barata. Grr.

(ora, até o ano passado com DOIS dólares a gente ia do aeroporto a Manhattan. Agora são sete. Cinco dólares pagam um bom apple cider e um bolinho do Starbucks)

Claro que coisas bizarras como show dos Titãs, Charlie Brown Jr. e Paralamas anunciados no Voice saltam aos olhos. Mas é a mais pura verdade. Brr.

O hotel desta vez era bem bom, na saída do metrô de um lado e na boca de Times Square do outro (e surpreendentemente silencioso, apesar da localização). E acima de tudo affordable, especialmente dividido em três. Nestes três dias fomos de Battery Park até quase à rua 100 a pé. Minha amiga jura que viu o Morgan Freeman cruzando a avenida. Encontramos um casal de amigos meus para jantar no Carmine's e vimos as maiores porções da ilha. Fiz meus amigos descerem toda a Bowery comigo pra comprar uma strap de guitarra na lojinha do CBGB. E aproveitei pra parar na Joey Ramone Place, já que a cerimônia foi depois da última vez que eu estive lá. O restaurante afegão de St. Mark's Place continua lá. E o prazer masoquista de folhear o Village Voice e ver os shows que vão acontecer e que eu não vou poder ver (Morrissey em maio, Patti Smith em breve, Liz Phair e The Rapture durante minha estada, The Fall, Toasters num festival de ska, essas coisas).

Toda vez que eu volto de NY é uma verdadeira novela. Cheguei na terça depois de esperar oito horas em JFK (delay-ay-ay), não voltei pra casa durante dois dias, em parte por culpa do estádio do Morumbi, celular sem bateria e sem carregador, gente me ligando desesperada pedindo pra retornar e não deixando o número do telefone no recado (duh), sem internet, vou trabalhar oito dias seguidos, sobrancelhas precisando ver uma pinça urgente, roupa suja na mala...argh.
Mas valeu tudo, foi ótimo, a companhia, jantares, bagels com scallion cream cheese, compras e solas de sapato gastas.

April 01, 2004

E finalmente vi "A Paixão de Cristo" by Mel Gibson. Só tenho a dizer que o ser humano é cruel, conduzível e ignorante independente de raça, nacionalidade e credo.

E o filme é bom em geral, com alguns exageros místicos. Mas o mais tocante foram as partes "humanas" da vida de Jesus. Deveriam ter se atido mais a isso do que aos intermináveis flashes de pregação. Assim como várias passagens foram mostradas partindo da suposição de que todo mundo as conheça, essa parte nem era necessária. Meio que gritando "Vejam, todo mundo faz o contrário do que Cristo disse" ou "Viram? Ele estava certo!". Dã. Até eu que não tenho religião nem formação religiosa sei.

E gostei do filme ser falado em latim e aramaico. Melhor do que ver soldados romanos falando "look at 'em screamin' barbarians!"