Fomos ao Sergio Cardoso, assistir à companhia da Debora Colker. O programa tinha duas partes, "Vulcão" e o já famoso "Velox".
Hum..."Velox" é realmente muito bom e eu entendi o porquê do hype. Pô, é realmente criar um plano adicional sobre o qual dançar.
Agora, "Vulcão" é embaraçosamente tedioso. Os figurinos são bem cuidados, mas a coreografia não passa de movimentações desconexas e gratuitas. Como foi a primeira parte do espetáculo, fiquei aflita ao pensar em mais uma hora daquilo. A trilha (de electronica a rock), os figurinos (com direito a três listrinhas), a platéia, fiquei com a impressão de que "Mix" é dança pra MTV.
E o teatro lotaaaaaaado de gente de tudo quanto é tipo. Isso eu acho legal. De gente que tem cara de que frequenta todos circuitos de arte do país a pessoas que assistiam a um espetáculo de dança contemporânea pela primeira vez.
E, é claro, tive que cumprir meu karma. Um bando de peruas que não parou de comentar em voz alta cada momento do espetáculo. Onde elas estavam sentadas? Atrás de nós, claro. Mas coitadas, depois entendi que é meio que uma carência, essa coisa de falar alto.
De qualquer jeito, em matéria de dança contemporânea, e grupos brasileiros que nos dão orgulho, não tem outro. O Corpo.
Quem achou Deborah Colker "maravilhosa" ( a palavra mais usada pelas peruas), vai ver "Sete ou Oito Peças para um Balé" do Corpo, que tem trilha do Uakti, e depois me fala.
September 28, 2001
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