Na verdade, eu tenho váááárias lacunas causadas unicamente pela minha imensa birra em relação ao "gosto dos outros". Raramente gosto de algo por indicação de alguém. Coisa estúpida, mas quanto mais gente diz que algo é legal, menos vontade eu tenho de ir conferir. Não sei, excesso de opiniões e comentários e ohs! e ahs! vão me saturando de tal maneira que não quero nem ver o objeto de tanta adoração pela frente. Claro que isso me faz perder um tempo precioso e várias coisas geniais do mundo, mas não dá. Eu prefiro sempre descobrir por mim mesma ou por acaso, mesmo que esse método seja mais lento.
O Luna é um exemplo desse "demorô". Tá, falavam de Luna pra lá, Luna pra cá, Luna isso e Luna blábláblá, e eu neeem aí. Então, em 1997, durante o "Irma Vep" do Olivier Assayas, uma versão de "Bonnie and Clyde" do Gainsbourg que eu nunca tinha ouvido me deixou com-ple-ta-men-te alucinada. Fiquei desesperada pra saber QUEM tocava aquilo. Pois é, era o Luna. Daí pra comprar todos os álbuns e virar fã doente do Dean Wareham foi um pulinho. E não, não existe disco como o "Penthouse".
É, é birra mesmo. Mas não tô nem aí, meu método é mais divertido.
December 04, 2002
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