Ô, e eu gostei de "Love Actually". Eu sei que não pareço muito romântica normalmente, mas eu vibro com demonstrações de amor bonitinhas, me angustio com amores impossíveis, torço sempre pra que o mocinho fique com a mocinha, ou para que a mocinha perdoe o mocinho e todos vivam felizes para sempre. E, bem, o filme junta isso tudo, pedaços de todas as situações românticas que povoam o imaginário feminino e alinhava tudo com música, muita música (chega a ser chato o modo com que ressaltam que a trilha sonora tem a ver com a história : "O que é isso que você está ouvindo?". Mas enfim, já ouvi mais de uma pessoa dizer "minha vida devia ter uma trilha sonora" - então talvez o filme não viaje tanto).
Claaaro, é meio longo e tem mini-histórias totalmente dispensáveis. A do inglês idiota que vai ser caçado nos Estados Unidos, a menina casada e o melhor amigo do marido, etc. Mas as outras são muito bonitinhas. E algumas impagáveis, como a do popstar decaído e picareta, my personal favourite.
Obviamente, o cast foi escolhido por uma mulher.
Alguns diálogos são o cúmulo do artificial e falta o wit de filmes anteriores do gênero, mas desce. O que não desce é aquela coisa forçada do Colin Firth e a portuguesa passarem uma cena inteira dizendo a mesma coisa em idiomas diferentes - "Oh, eles não se entendem mas pensam igual!". Pfui.
E meninas, me desculpem, mas o Colin Firth é o mais sem-graça de todos. B-o-r-i-n-g.
December 13, 2003
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment