Hã. Então, sabe que saber fazer cinema de entretenimento também é uma arte? Esqueceram de contar pro Wolfgang Petersen e seu "Troy".
Embaraçosamente ruim na maior parte do tempo. Os pobres personagens foram atirados um a um na "trama" e ficaram sem profundidade alguma. Taanto tempo de filme e nem um minutinho para desenvolvê-los melhor? O Brad Pitt, tadinho, serve muito bem para alguns papéis, mas Aquiles definitivamente não. Aquele biquinho permanente tava de doer. E ainda por cima colocaram o Brian Cox (que eu odeio e que consegue estragar todos os personagens que faz) na pele de um Agamemnon com expressões e trejeitos de Brian Cox, e que nunca volta à Grécia (e agora, Ésquilo??).
Mas não acaba aí. De repente, eu não sabia mais se o filme era "Troy" ou "The Lord of the Rings", hee hee. Além de planos numa sequência de batalha que remetiam diretamente à solução visual encontrada por Peter Jackson para Helm's Deep (invasores/ramparts/invasores/arqueiros, etc), ainda tinha o Boromir e o Legolas. E seu arco, obviamente. Mas tudo bem, o Sean Bean e o Orlando Bloom ainda eram alguns dos melhores do elenco (Eric Bana é o top). Ah, sim, e mataram Menelaus. Oh, Hollywood, Hollywood.
Mas enfim, as lutas são boazinhas e os figurinos bem cuidados (lindas armaduras troianas!). Se isso vale uma ida ao cinema, então vá.
May 20, 2004
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