Meus pais se casaram por amor, e casados ficaram até meu pai morrer. Nunca brigaram na minha frente. Cresci assistindo a velhos filmes da época em que Goldwyn e Mayer mandavam em Hollywood. Judy&Fred, Doris&Rock, June&Rossano, Vivien&Clark, Leslie&Gene (yes, all in a first-name basis - ol' friends, you know), conhecia a todos e assistia com o coração apertado a todos os mal-entendidos que invariavelmente separavam as duplas - e depois vibrava quando tudo era superado e todos percebiam que se amavam (mesmo que fosse a décima vez vendo o mesmo filme - o que não era raro). E, no caso de "Gone With the Wind", não perdia as esperanças de um final feliz mesmo quando Rhett diz "My dear, I don't give a damn". Afinal, como diz Scarlett, "tomorrow is another day".
Por isso, não me surpreende ter gostado tanto de "The Holiday". Claramente uma homenagem à época de ouro do cinema - em referências e em espírito. Tem heroínas adoráveis e atrapalhadas, bonitões amorosos, música, vilões suaves, e principalmente, romance. Na época do Natal, melhor ainda! Chocolate quente em forma de cinema. Eu e meu balde de pipoca saímos muito satisfeitos do cinema (bem, eu talvez mais do que ele), sorrindo porque é legal acreditar no amor.
January 31, 2007
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