Ontem tivemos a oportunidade de assistir ao que, sinceramente, achamos que tivesse morrido de overdose pelas ruas do LES há muito tempo : James Chance and the Contortions. Os Contortions não são os mesmos, mas o cara continua pequeno, estranho e genial. Fiquei sabendo do show há uns meses, marquei no calendário e tudo, mas só acreditei mesmo na hora em que ele subiu ao palquinho do occii, o nosso Satã local, com seu topete (mais ralo e grisalho), órgão KORG e sax em punho, com a mesma performance e dancinha alucinada. Punk, funk, free jazz, tudo junto, algo inclassificável e ao mesmo tempo característico, único.
James Chance, James White, whatever, sempre o considerei um dos músicos mais geniais e originais da No Wave. O homem, o mito. E ontem ele estava ali, a dois metros de mim.
Tem coisas que só Amsterdam (já que eu não moro em NYC) faz por você.
April 27, 2007
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