Heineken Music Hall lotado (comprei os nossos ingressos há 3 meses), expectativa no ar. "Berlin" sempre foi o álbum não-compreendido do cara - primeiro por suceder "Transformer" sendo completamente diferente deste, e segundo pelo conceito de músicas como narrativas. Portanto, quando o velho Lou Reed anunciou um show baseado exclusivamente nesse álbum, as reações devem ter sido as mais variadas.
Mas eu digo : a única reação possível é a de "maravilhamento" (existe?), do começo ao fim. Da música-título a uma execução inesquecível de "Sad Song", a sensação é a de um arrepio perene correndo sob a pele. Paredes de guitarras sustentadas por uma pequena orquestra, um coral, um baixo elétrico e outro acústico. E imagens de "Caroline" projetadas ao fundo, enquanto as letras geniais falam de perdas e pulsos cortados.
E como se não bastasse tudo isso, um bis. Que sinceramente me pegou de surpresa. Imaginei que, sendo uma obra conceitual, com início, meio e fim, não caberia mais nada. Mas generosamente o mestre volta e nos dá "Sweet Jane". E "Satellite of Love". E, claro, "Walk on the Wild Side".
Gente, morri, tá?
June 20, 2007
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1 comment:
Ai Annix, só de vc falar menina, eu já fiquei arrepiada. Morar aí com certeza tem suas vantagens!!!Vide shows incríveis e otras cositas culturais, aqui o negócio é escasso...
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