Anita me deu de presente de aniversário o ótimo "Juliet, Naked". Que, óbvio, já vim lendo na viagem de volta.
(seis horas de trem são ótimas pra se colocar a leitura em dia)
Bacana. Nick Hornby, né - fácil, divertido, personagens gostáveis e neuróticos, uma boa dose de obsessividade, sarcasmo e atribulações amorosas. Praticamente uma Jane Austen de calças.
(e agora, com acesso a internet)
Será que todos os escritores pop vão precisar incluir conversas via e-mail e páginas da wikipedia em seus livros? Sinal dos tempos. Será que eu tenho um certo preconceito com esse recurso por achá-lo preguiçoso? Talvez, um pouco (por culpa do abuso de alguns autores). Mas é bobagem minha - afinal, no que isso é diferente da literatura de missivas de Rilke, Eça e outros tantos? Em nada. A correspondência entre duas pessoas continua sendo uma fonte rica de confissões tímidas, esperas ansiosas, delírios românticos e descobertas, via eletrônica ou não. E ah, como a gente gosta de acompanhar tudo isso - a escolha de palavras, a preocupação em ser entendido da maneira certa, o aguardo da resposta. E essa troca pode não ser o ponto central de "Juliet", mas é certamente um dos mais simpáticos. Os outros, é claro, são tudo aquilo que a gente gosta num Hornby : as referências e os personagens levemente fora do eixo. Tá tudo lá, satisfação garantida.
September 15, 2009
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1 comment:
Nick Hornby é sempre garantia de leitura agradável, né!!! Por coincidência, postei esta semana sobre Tony Parsons no meu blog. Outro forte concorrente ao prêmio de bloke lit ;-)
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