E o cine Belas Artes é uma bela droga, isso sim. Reforma já!

Finalmente fomos assistir a "Os Outros". Legal, mas deu pra sacar parte da surpresa já na metade do filme.

My favourite thing nesta época : cerejas!

E NY continua sendo um dos lugares mais legais do planeta, mesmo depois dos atentados. Aliás, até melhor. Os newyorkers nunca estiveram tão simpáticos e amistosos. O que não se pode dizer dos habitantes das outras cidades dos Estados Unidos. Taqueopariu, morar em cidade menor agora é sinônimo de bad attitude?
O tempo, ah o tempo...céu azul e um friozinho nada cruel, just perfect. Restaurantes e lojas tentadoras a cada esquina, cheiro de pretzels queimando nos carrinhos, gente rollerblading sem cerimônia pelas ruas. Gente, só voltei porque tenho que trabalhar.

O restaurante onde minha irmã tá trabalhando, o "Claire's CornerCopia" é uma gracinha, vegetariano mas não totalmente vegan, tem uns bolos maravilhosos na vitrine e só moçada atendendo. Aliás, não tem serviço nas mesas, o cliente escolhe, paga e pega tudo no balcão. E ele mesmo tira a mesa depois, colocando os pratos sujos num recipiente e o lixo em outro. A Claire é um amor de pessoa, comunicativa, meio hippie com tino pra negócios. O povo que trabalha lá é uma coisa meio "Felicity", universitários em part-time job. O foda é o cheiro de curry que impregna as roupas e o cabelo na hora do almoço.

New Haven é uma cidadezinha simpática, desde que você não saia do centrinho circundado pela Yale. Os prédios da universidade e as igrejas são bonitos e refletem bem a fundação de origem inglesa, há alguns restaurantes e cafés charmosinhos, UMA Barnes and Noble, UM cinema que só passa filmes quase-fora-do-circuito, UMA loja de CDs, UM Starbucks. Fora desse círculo as ruas ficam bem mais feinhas e barra-pesada.
Tá, a Yale Gallery of Art tem Picassos, Van Goghs, Gauguins, Magrittes, um Pollock, um Jasper Johns, algumas coisas do Gasparetti, Mondrian, De Chirico, Klee, Miró, Bosch, uma coleção de antiguidades egípcias, assírias e pré-colombianas. Acervo invejável. Cara, e é uma universidade.
E andando por lá eu me senti em Hogwarts. Sério, fiquei esperando o Harry Potter aparecer em algum canto daquelas torres góticas.
Mas VIVER lá, nem que seja por pouco tempo, deve ser um tédio. Tadinha da minha irmã.

Futz, final de ano é sempre caótico assim ou eu é que esqueço a cada 1 de janeiro?
Hoje foi minha primeira folga desde que voltei, e parece que só agora tô conseguindo arrumar tudo e relaxar um pouco. Fui assistir a "Monsters, Inc.", bonitinho. Pixar é Pixar, não tem jeito. Ainda com as vozes do Billy Crystal, John Goodman e Steve Buscemi? Disseram que eu devia parecer a Boo quando eu era criança. Hehe, coitada da minha mãe.
Jantar no Korea House, porta-malas cheia de comida pra gatos, passada na Blockbuster que acabou rendendo um DVD d' "A Noviça Rebelde" para consumo próprio num futuro próximo. Trinta reau, tá dado. Aliás, comprar DVD aqui no Brasil é o que há, financeiramente falando. O duro é a escassez de títulos disponíveis. Algum dia ainda vou ter todos os filmes do Woody Allen, muitos Judy Garland, Fred Astaire, Gene Kelly e Marilyn Monroe, "Sliding Doors" e "The Craft" por puro capricho, todos do Truffaut e muitos nouvelle vague, "A Fantástica Fábrica de Chocolate" e, oh sonho, "Cidade Oculta" do Chico Botelho.

Voltei! Bem, na verdade voltei sábado de manhã, quebrada depois de um vôo muito desconfortável da Varig e ainda fui trabalhar. Needless to say que eu passei o fim-de-semana caindo pelos cantos. Mas pelo menos estou de volta. Cara, TODOS os vôos NYC-SAO estavam em over. Achei que ia ficar até o Natal lá tentando embarcar.
Ainda bem que o pessoal de solo da Varig de JFK é legal e eficiente. Eles só podiam modernizar um pouquinho a frota...eu vim num MD-11 muito do velhusco. Eu nunca vi poltronas tão apertadas. Aqueles DOIS monitores de vídeo, um em cada corredor, um puxando mais pro verde, outro pro vermelho. Argh! Que saudades do Boeing 777 da Air France!
E na verdade, eu nem queria deixar NY. O tempo estava lindo, céu azul e friozinho, os new yorkers absurdamente simpáticos e amistosos, o MoMA me chamando com uma exposição do Giacometti. Voltei mais porque eu ainda tenho um emprego aqui ao qual eu tenho pelo menos que comparecer, depois de 10 dias de ausência, ha. E também meus pais, meus gatinhos. E é muito incômoda a situação de não ter lugar fixo pra ficar justamente porque você não sabe até quando vai ficar.
Bom, tenho livros pra ler até a próxima viagem, então a vida está perfeita agora. Tô lendo finalmente o "Norwegian Wood" do Haruki Murakami, e é mesmo um page turner. Me lembra um "Catcher in the Rye" nipônico.
Ok, enough. Tenho que trabalhar.

Ufa. Dia horrível, marginal inundada, trocentas malas faltando...cheguei em SP à meia-noite e meia. Verde de fome. E lá fomos nós no Toninho e Freitas atacar um beirutão. E sim, preciso dormir antes das três da manhã.

Dia de folga! Yoohooo!
Almocinho, banca de jornais (comprei a Play - cujo primeiro número pelo menos redime o horror das revistas brasileiras, que são lixo em forma de papel), assisti a "Elmo in Grouchland" (uuuu, que bonitinho! Blankeeet!), brinquei com os gatinhos.
Gatinhos aliás que não estão nem aí pro calor senegalesco quando se trata de deitar num colinho disponível. Os donos é que sofrem.

E eu tenho mesmo amigos maravilhosos. Lucky me.

Será que vou conseguir ir pra NY na terça? Tcha-ran...*suspense*

Tem algo melhor que pêssegos frescos, perfumados e doces? Neste momento, pra mim não.

If I were a work of art, I would be M. C. Escher's Lizards. I am a bizarre juxtaposition of the real and the unreal. Based in the realm of mathematics, my two-dimensional appearance belies a complex and free-willed behaviour which both delights and confuses people. Which work of art would you be? The Art Test

Take the What Cat Are You? test by webkin!

Futz, greve do Controle de Tráfego Aéreo francês. É, o passatempo preferido dos franceses causou um bom rebuliço no aeroporto hoje. Como é que a gente fala pro passageiro que a maior parte dos vôos que saem de Paris foram cancelados?
O engraçado é que eles entenderam que não era culpa nossa e ficaram xingando o próprio país, hehe.

Dia corrido. Contas pra pagar. Trabalhos.
Eu queeeeero ir pra NY!

Minha gatinha caçula tá no cio! Tadinha, os machos de casa são todos castrados. Dá dó vê-la se esfregando neles e eles nem aí.

Estou ouvindo um "We Are The Champions" em versão orquestrada lá fora. Na rua. Sério. Meia-noite e meia, e estão tocando "We Are The Champions" em versão orquestrada na rua. Oh God.

"Love is All Around" dos Troggs na versão do REM é uma das minhas músicas preferidas. Mesmo.

Óoooooodio. O pneu do meu carro rasgou bem na entrada do aeroporto. Bem, ainda bem que foi quando eu já estava dentro. E que eu tenho dois amigos ótimos que trocaram o pneu em cinco minutos (vai, dez). Mas isso me deixou nervosa e de mau humor durante o dia todo. Amanhã vai ser dia de pneu-shopping. Ugh.

To ficando gripada...*ka-choo*
Revi "High Fidelity" e percebi como algumas pessoas são tão patéticas a ponto de basear as suas vidas a partir do livro/filme. Mais do livro. Ugh.
Ugh pra essas pessoas, claro. Não pro Nick Hornby.
Vi "Face/Off" também, que não tinha visto. Uau, boas sacadas. Bem John Woo. Ele pôde usar muitas e muitas vezes a clássica situação de armas cruzadas. Nick Cage rules. Aliás, Travolta rules too.

Fui gravar hoje. Quatro textos! Quatro! Vivaaaaaa, gracias Samuel!
*ka-ching*