Só uma coisa : quem não assistiu a "A Viagem de Chihiro" hoje no Telefônica Open Air, perdeu. P-E-R-D-E-U. Tá, vai entrar em circuito, mas em nenhum lugar vocês vão conseguir assistir a esse filme numa tela que faça jus à sua beleza, como foi hoje. Long live Hayao Miyazaki.
Em estrutura é bem parecido com "Princesa Mononoke", a cria anterior de Miyazaki, mas é mais delicado e poético. Enquanto "Mononoke" é vigoroso, ágil e até brutal, "Chihiro" é totalmente onírico. Voar com um dragão, receber um presente de um deus-rio, viajar no trem das almas, reencontrar um amor - como não se emocionar com isso tudo na forma de uma animação primorosa, onde os personagens são tão vivos quanto você ou eu?