December 31, 2003

Siga a bolinha!

Believe It or Not - Scarbury Joey

Look at what's happened to me-,
I can't believe it myself.
Suddenly I'm up on top of the world,
It should've been somebody else.
Believe it or not,
I'm walking on air.
I never thought I could feel so free-.
Flying away on a wing and a prayer.
Who could it be?
Believe it or not it's just me.
It's like a light of a new day-,
It came from out of the blue.
Breaking me out of the spell I was in,
Making all of my wishes come true-.
Believe it or not,
I'm walking on air.
I never thought I could feel so free-.
Flying away on a wing and a prayer.
Who could it be?
Believe it or not it's just me.
Who could it be?
Believe it or not it's just me

99 Luftballoons - Nena

Hast Du etwas Zeit für mich
Dann singe ich ein Lied fuer Dich
Von 99 Luftballons
Auf ihrem Weg zum Horizont
Denkst Du vielleicht grad' an mich
Dann singe ich ein Lied fuer Dich
Von 99 Luftballons
Und dass sowas von sowas kommt

99 Luftballons
Auf ihrem Weg zum Horizont
Hielt man fuer UFOs aus dem All
Darum schickte ein General
Eine Fliegerstaffel hinterher
Alarm zu geben, wenn es so war
Dabei war da am Horizont
Nur 99 Luftballons

99 Duesenjaeger
Jeder war ein grosser Krieger
Hielten sich fuer Captain Kirk
Das gab ein grosses Feuerwerk
Die Nachbarn haben nichts gerafft
Und fuehlten sich gleich angemacht
Dabei schoss man am Horizont
Auf 99 Luftballons

99 Kriegsminister
Streichholz und Benzinkanister
Hielten sich fuer schlaue Leute
Witterten schon fette Beute
Riefen: Krieg und wollten Macht
Mann, wer haette das gedacht
Dass es einmal soweit kommt
Wegen 99 Luftballons

99 Jahre Krieg
Liessen keinen Platz fuer Sieger
Kriegsminister gibt es nicht mehr
Und auch keine Duesenflieger
Heute zieh ich meine Runden
Seh die Welt in Truemmern liegen
Hab' nen Luftballon gefunden
Denk' an Dich und lass' ihn fliegen

Acho que vou acabar o ano ouvindo duas músicas em loop - bem provável, já que é só o que tenho ouvido há uns três dias : "99 Luft Ballons" da Nena e "Believe It or Not", o tema do "Super-Herói Americano". Nem parece que é 2004.

Lendo o Electronic Polaroids acabei de me ligar de uma coisa : eu assisti a "Meninas Não Choram" na semana passada e nem comentei? Bom, já deu pra perceber que não marcou, né?

December 28, 2003

Bem, quem não estava nas filas pra assistir à queda do Grande Olho de Sauron preferiu ver cair o Muro de Berlim em "Adeus, Lênin!", de Wolfgang Becker. Boa produção alemã em clima de Ostalgie, boa história, bom elenco, boas tiradas. Sehr gut.

Aliás, as bancas de revistas andam uma beleeeeza : Orlando Bloom na capa da GQ, Viggo na Vanity Fair, Aragorn e Frodo na Entertainment Weekly (e uma foto do elenco todo sem caracterização dentro), Aragorn na Première francesa...falta um dia ver a Miranda Otto na capa de uma Elle da vida.

Só eu não sabia que o Viggo Mortensen foi casado com a Exene Cervenka? Isso faz dele um X-husband, hehehe (sorry, infame mas irresistível).

December 27, 2003

E Peter Jackson conseguiu com certeza cavar o seu lugar de destaque na história do cinema. Merecido.

"The Return of the King" trouxe o "the end" mais aguardado dos últimos anos. E o mais sentido também. Mas sempre há os DVDs...

December 21, 2003

Na verdade, esse comportamento é totalmente explicado por dois fatos :
1 - meus pais são dois overachievers inteligentíssimos, e
2 - eles são orientais.

Ou seja, pode parecer typecasting mas é tudo verdade - nota abaixo de dez não era nota. Claro que eu tive muitas "não-notas" e acabei lidando com isso e eles também, mas o "oonde eu errei? Ooonde?" ficou ( e isso porque nunca tinha castigo, no máximo uma bronquinha).

Em compensação, encontrei também meus scores do TOEFL de 1999 e lembrei que fiquei putíssima e inconformada por ter tirado 287 (onde eu errei? Ooonde?). Algumas vezes a gente volta à idade mental de quatro anos, hee hee.

Encontrei meu TCC no meio de umas papeladas da faculdade. "A TV ao Vivo". Que enganação, hee hee. Nem sei por que escolhi esse tema. Aliás, como eu já disse, nem sei por que escolhi fazer Rádio e TV - não assisto à TV nem ouço rádio (voluntariamente, quero dizer). Mas claaaro que a minha turma tinha que ter sido a primeira da ECA a ter que fazer TCC. Peu importe, nem lembro como fiz o trabalho, não estava nem aí e odiando ter que pesquisar bibliografia e essas coisas. Não sei nem que nota me deram. EU - que chorei quando tirei minha primeira nota vermelha no colégio.

Kate, que bom que você está bem. Tá vendo? Agora, que tal aproveitar os dias de molho pra atualizar o blogue, hein? ;)

E oh! O Subway voltou. Tomara que fique.

Fui conhecer a nova Fnac, já que é a duas quadras da minha casa. Tá, é legal e bonita, mas achei a seção de literatura estrangeira minúscula, muito menor que a de Pinheiros. CDs com preços exorbitantes como sempre e DVDs clichê. E como eu nunca compraria eletrônicos lá, uma vez que eles cobram pelo menos o dobro do que qualquer outro lugar, acho que essa loja não vai me servir muito...

E "Dirty Pretty Things" é bom. É só o que tenho a dizer. E sentimentalóide como sou, quase chorei em várias partes (damn!).

E por falar em esconder, acabei saindo da toca pra encontrar Gabi et Madame num almocinho espremido em duas horas. Uma coisa Miss Mundo, brunette, redhead e asian conversando sobre a paz mundial. Porque inteligência e beleza podem habitar o mesmo corpo, viu? Hee hee.

December 18, 2003

Se eu estivesse fugindo de alguém, com certeza não me esconderia num buraco sem saída. Fishy.

Na verdade, é mais falta de vontade de compactuar com o hábito impensado de desejar "feliz-natal-e-bom-ano-novo" no final do ano. Eu não tenho religião e não tenho motivos ou obrigações especiais pra comemorar o Natal e também não acho que as coisas mudem na virada do calendário, primeiro de janeiro. Portanto, se eu disse "feliz-natal-e-bom-ano-novo" pra alguém de vocês aí algum dia, desculpa aí. Eu fui hipócrita.

Eu sou preguiçosa demais pra enviar cartões de boas festas. E pensar que anos atrás eu mandava 7205843 cartões, pra Deus e o mundo, pelo correio. Depois, a lista diminuiu só praqueles que tinham e-mail, com e-cards da BlueMountain. Depois, passou pra o seleto número que me enviava cartões e aos quais eu me sentia na obrigação de responder. Hoje, eu estou tão sem-vergonha que nem isso. Shaaaame.

Mas pelo menos não trabalhamos em cubículos. Nem fazemos amigo-secreto no final do ano.

E festa de firrrrrrma francesa é assim: vinho, vinho, champanhe (pouca), vinho, algum uísque, vinho, e assim vai. Mas continua sendo festa de firrrrrrrma, portanto a única maneira de aguentá-la até o final é bebendo. Definitivamente, a vida corporativa não combina comigo.

December 13, 2003

Na verdade, o Bill Nighy não teve trabalho nenhum pra compor esse personagem. É igual ao que ele fez em "Still Crazy" em 1998, mas mais simpático. E, na boa, eu amo o Alan Rickman (I am the Metatron!!). Mas colocá-lo como pai de família e com esposa? Ah tá. E a Keira Knightley não é a cara da Winona Ryder misturada com a Natalie Portman? E o Rodrigo Santoro está mandando bem no inglês (e vai, não foram tão poucas falas assim) - aliás, pelo que ando lendo na internet, acho que algumas fãs do Orlando Bloom estão pensando seriamente em trocar de crush...

Be honest. Quem aqui não completou mentalmente com "...naturally" quando o Colin Firth senta e diz "Alone again..."? Hahahaha, que clichê, pelamordedeus.

Mas o filme está cheio de referências à música pop, seja em citações de letras conhecidas, bandas ou na trilha sonora muito sofrível na linha "vamos reviver algum grande hit", mas a grande redenção é usar "Love is All Around" dos Troggs e "God Only Knows" dos Beach Boys, duas das minhas músicas mais amadas de todos os tempos. Tudo bem, fazer uma versão natalina de "Love is All Around" é de chorar, mas enfim, a versão original nem é a minha preferida (a do REM sim). E o Bill Nighy e seu personagem Billy Mack são tão legais que vale a dor no ouvido.

Ô, e eu gostei de "Love Actually". Eu sei que não pareço muito romântica normalmente, mas eu vibro com demonstrações de amor bonitinhas, me angustio com amores impossíveis, torço sempre pra que o mocinho fique com a mocinha, ou para que a mocinha perdoe o mocinho e todos vivam felizes para sempre. E, bem, o filme junta isso tudo, pedaços de todas as situações românticas que povoam o imaginário feminino e alinhava tudo com música, muita música (chega a ser chato o modo com que ressaltam que a trilha sonora tem a ver com a história : "O que é isso que você está ouvindo?". Mas enfim, já ouvi mais de uma pessoa dizer "minha vida devia ter uma trilha sonora" - então talvez o filme não viaje tanto).

Claaaro, é meio longo e tem mini-histórias totalmente dispensáveis. A do inglês idiota que vai ser caçado nos Estados Unidos, a menina casada e o melhor amigo do marido, etc. Mas as outras são muito bonitinhas. E algumas impagáveis, como a do popstar decaído e picareta, my personal favourite.

Obviamente, o cast foi escolhido por uma mulher.

Alguns diálogos são o cúmulo do artificial e falta o wit de filmes anteriores do gênero, mas desce. O que não desce é aquela coisa forçada do Colin Firth e a portuguesa passarem uma cena inteira dizendo a mesma coisa em idiomas diferentes - "Oh, eles não se entendem mas pensam igual!". Pfui.

E meninas, me desculpem, mas o Colin Firth é o mais sem-graça de todos. B-o-r-i-n-g.

December 11, 2003

"Ze Ú", como diriam os franceses, hee hee.

Totalmente inconformada. Ainda não tive tempo de ir ao cinema esta semana. Mas como tudo sempre tem um lado bom, meus CDs chegaram. Tem uma coletânea boazinha dos Troggs, o BBC Sessions do Who, um Hits da Suzi Quatro que tem quase todas as músicas do vinil que eu ouvia quando criança (meu pai adorava), "Lipstick Killers - The Mercer St. Sessions 1972" dos New York Dolls e o "Big Beat from Badsville" dos Cramps. E tudo isso das Americanas, not bad, eh?

December 08, 2003

Hee hee, coisa mais nostálgica que fizemos hoje : ir ao Rei das Batidas, ali do lado da USP. Agora eles servem em copo de vidro, how bizarre.

"Musicians, women and compulsive people are particularly vulnerable to sticky songs". Tou ferrada.

Li no Reader's Digest deste mês :

"According to a recent University of Cincinnati survey, 98% of us have had a song stuck in our heads to an irritating degree. 'The tunes tend to be simple with a repeating melody or motif, which triggers the brain to repeat it on its own,' says survey leader and marketing professor James Kellaris, who lists more than 50 of the worst offending songs and jingles in the results. Musicians, women and compulsive people are particularly vulnerable to sticky songs. While one poor soul in the survey claimed he's had the same video-game tune in his head since 1986, 63% said they're able to break the chain by using such methods as turning on the radio, reading aloud, or even singing the offending song to others. 'There's no hard evidence that sharing the song works,' says Kellaris. 'But misery loves company' ".

Eu não posso sentir sono. Eu fico insuportável e ranzinza e não consigo fazer absolutamente nada de útil. Tem gente que consegue dormir pouco ou nada e continuar vivendo. Eu não. Ficando velha, snif.

O bom de ter uma irmã que estuda Gastronomia é ter docinhos e quitutinhos esperando em casa de vez em quando. O ruim é praticamente não vê-la mais. Ah, esses estágios exploradores...

Tentando atualizar esta bagaça de Explorer. Cinqüenta e oito minutos, cinqüenta e sete, cinqüenta e seis...
Argh.

December 05, 2003

Agora, greve e caos em Charles de Gaulle é daquele jeitim mesmo. E acho que acontece todo ano. Funcionário público e sindicalizado, sabe como é.

Agora, pulando pro lado dos filmes nada-engajados, vi também "Décalage Horaire", da Danièle Thompson. Não gostei nada do filme anterior dela, "La Bûche", um desperdício de Charlotte Gainsbourg, Emanuelle Béart e Sabine Azéma. Mas "Décalage" é bonitinho ainda que clichezinho. Agora...música de Eric Serra, elenco com Juliette Binoche (linda!) e Jean Reno, meio demasiado pra um filme desses, não? Se bem que, sem eles, não haveria filme. Talvez eles estivessem precisando de dinheiro, coitados.
A receita de mignonettes de veau no meio dos créditos finais também foi uma idéia mignonne (ouch!)
E, claro, as inconsistências que só alguém que trabalha onde eu trabalho poderia perceber :
* Ele vai de táxi de Roissy a Bourg-en-Bresse (tipo, de TGV seriam duas horas de viagem )?
* Ela viaja de Air France e a bagagem chega no mesmo vôo?

Eu considero o cinema espanhol um dos melhores do mundo, e não é de hoje (bã, nem precisa pensar muito - Buñuel, Saura, Almodóvar, Medem, Bigas Luna, Alex de la Iglesia y otros , de puta madre!). "Los Lunes al Sol", do Fernando León de Aranoa, só prova que estou certa. O filme é simples e sensível, sem nada de excepcional a não ser o fato de ser bom. E, joder, como é difícil ser bom.

Er...não morri, ainda. Sono + falta de tempo = no posts. Chuva + conexão discada = no posts. Dormir + casa sem computador e sem laptop = no posts. As you see, it's not my fault.