O primeiro dia foi só reconhecimento de terreno. Nos perdemos, literalmente, pelo labirinto de ruazinhas em volta do hotel. Estávamos tentando chegar à Mesquita Azul, mas acabamos encontrando uma feira livre e uma pidesi, pequeno restaurante típico. O atendente foi de uma gentileza que não dá pra descrever, tentando nos explicar os pratos num inglês capenga (mais tarde chegamos à conclusão de que ele falava bem comparado com os outros). Comida ótima, aliás. Como em toda a cidade (como comemos bem esses dias...).
Andamos mais e encontramos a Mesquita. Ainda dava pra visitá-la, então corremos pra dentro. Nem se incomodaram com a minha cabeça descoberta, ainda bem.
O diferencial da Mesquita Azul é ter seis minaretes, o que foi considerado uma ofensa na época da construção. Como assim, querer competir com Meca? Por dentro, ela é enorme e grandiosa, e ao mesmo tempo simples na sua decoração toda em azulejos de Iznik, o que lhe valeu o apelido (na verdade, ela é a Mesquita do Sultão Ahmet. Eu avisei que Istanbul é toda Mil e Uma Noites).
Saindo de lá, fomos seguindo as placas para o Grande Bazaar. É uma construção que abriga 400 comerciantes de tudo quanto é coisa. Doces, tapetes, bolsas e roupas de marca falsetas, narguilés, cerâmicas. Não dá pra ver tudo em sequência, o negócio é se perder mesmo. E estar disposto a barganhar, porque ali nada tem preço afixado.
Na tentativa de volta para o hotel, ainda passamos pela Universidade de Istanbul, um prédio maravilhoso, muitas ruazinhas e...muitos gatos. Gatos everywhere, todos lindos e amistosos, passeando tranquilos. Como em Atenas, os habitantes gostam de felinos e os tratam com o devido respeito.
Tomamos um suco de cereja (típico) e Cola Turka (que eu gostei mais do que a Coca normal) e conseguimos chegar ao hotel.
May 12, 2004
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