November 03, 2004

Marcello me acompanhou até o hotel e fomos catching up no trem. O trajeto levou uns 30 minutos e custou 34 coroas. Descemos em Osterport e o hotel realmente é atrás da estação. Dá pra ver os trilhos da janela do quarto.
Fui tomar um banho e dormir uma horinha antes de ir pro show. Ó meu Deus, que cama macia. Valentina, flatmate do Marcello e Ernesto, também queria ir comigo, então passei na casa deles em Sydhavn. De lá, resolvemos ir de bicicleta, eu na garupa. Os meninos me disseram que ficaram assistindo da janela a nossa "decolagem". Morreram de rir, óbvio.
Foi divertido, a noite estava linda e não tão fria. Dez minutos depois lá estávamos nós no Little Vega, guardando os casacos na chapelaria e retirando os ingressos na bilheteria. Eu já tinha comprado o meu pela internet, é claro.

O lugar é lindo, pequeno mas não apertado, digamos. Todo em madeira escura com móveis vermelhos e iluminação quente. Começou a encher rápido, e quando vimos, já estávamos lá na frentona. O show durou pelo menos uma hora e meia, fantástico. Olga, Tommy e Dave the Nut (a mais recente formação) tocaram quase todos os grandes hits pra uma platéia de punks dinamarqueses empolgadíssimos. E muito altos (em todos os sentidos). Mas foi tranquilérrimo, e depois a banda apareceu pra bater papo com o povo. Já me plantei ao lado do Olga pra pegar um autógrafo na camiseta da turnê e explicar que tinha vindo do Brasil especialmente pra vê-los. Ele foi A simpatia em pessoa, fiquei ainda mais fã. E aguardem, povo, eles devem vir à América do Sul ano que vem. Rezem pra que não fure.

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