Nunca haverá fotógrafo como Henri Cartier-Bresson.
Tirei o dia hoje para ir ao Foam, o museu de fotografia de Amsterdam, que apesar de pouco conhecido tem um espaço razoável e bem bonito em frente a um dos canais. A exposição do Cartier-Bresson foi distribuída em aproximadamente dez salas, fazendo um bom panorama dos trabalhos mais significativos, divididos por localidade. Dos bailarinos em transe da Indonésia aos retratos de Picasso e Giacometti, passando pelas prostitutas mexicanas em suas janelas recortadas, cada foto carrega o característico olhar inobtrusivo mas revelador do fotógrafo. O que mais me fascina em algumas é a composição da imagem, tão geométrica e ao mesmo tempo tão natural, e em outras a capacidade de isolar um instante numa cena de movimento - um calcanhar prestes a tocar uma poça d'água, uma perna capturada antes de entrar numa sala. Me perdi com prazer entre esses momentos, entre Paris e Shanghai.
March 07, 2006
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1 comment:
E, além de gostar de bom cinema, ainda curte fotografia! Vou seguir algumas de suas sugestões cinematograficas.
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