Na segunda-feira resolvemos jantar no De Kas, um restaurante montado numa antiga greenhouse no parque Frankendael. O lugar é lindo, tanto de dia como de noite, e o menu é montado com vegetais plantados ali mesmo e produtos orgânicos de produtores locais. A carta de vinhos é boa, e incluía algo que nem mesmo o Akira, nos seus 15 anos morando aqui, tinha visto antes - vinho holandês. Resolvemos pedir uma garrafa, e não foi uma má escolha. Caiu bem com o menu do dia - lagosta com feijões verdes, beterraba com um emincé de échalottes e tempura de queijo de cabra, lasanha de vegetais, hazelhoen (uma ave selvagem, de carne branca absurdamente saborosa) grelhado com aspargos e batatinhas na manteiga, e sorvete de açafrão com morangos frescos e bolinho de baunilha. Tudo delicioso, e o que me impressionou foi a preparação simples, que só ressaltou o sabor de cada elemento. Batata com gosto de batata, aspargo com gosto de aspargo, e nada mais (claro, os vegetais serem orgânicos ajudam). Engraçado como às vezes a gente esquece o que é essencial.
2 comments:
Pois é, o essencial são as coisas simples. Fui almoçar com um amigo meu essa semana no Fogo de Chão e comemos salada (palmito, shitake, feijão de vários tipos cozido e queijo brie), codorna, cordeiro com molho de hortelã, um pedaço de picanha, acompanhado com um bom cabernet e depois comi pêra cozida no vinho com sorvete de creme e geléia de framboesas. Nada muito complicado, aquela coisa básica de cozinhar com sal, especiarias e alguns molhos gostosos acompanhando. Maravilhoso.
Aliás, quando voltar por aqui, vamos repetir aquela comida mineira, foi demais.
Eu tenho muitas novidades pra te contar, eu preciso mandar email pra você...
Hoho, acho que gosto mais da mesa de saladas da Fogo de Chão do que das carnes!
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