Então. Esta semana fomos pra Berlim ver os amigos que vieram pra Europa por conta da Popkomm, uma feira internacional de música e entretenimento - gravadoras, selos, distribuidores, etc. Paralelo à parte business, acontece também um festival de música, bem abrangente. Como o parceiro deste ano da feira é o Brasil, algumas bandas foram selecionadas pra fazer shows - Mawaca, Bojo&Maria Alcina, Cidadão Instigado, Wado, Clube do Balanço, Cabruêra, Sonic Jr e outros. Achei as escolhas acertadíssimas e bem representativas do que rola no Brasil estes dias. Chega de bossa-nova, MPB chata, músicos decadentes e cantoras sem sal.
(tudo bem, depois eles deram um jeito de enfiar o Eduardo Gudin, o Chico César, a Elba Ramalho e Badi Assad no programa, mas me disseram que não teve jeito)
Parte do Mawaca ficou aqui em casa uns dias antes da Popkomm e depois nos encontramos na Alemanha. Claro, todo mundo de cabelo em pé por causa das dificuldades da produção de confirmar qualquer coisa até o último momento, mas foi divertido.
Saímos de trem daqui no sábado às onze e meia da manhã e chegamos na Hauptbanhof às cinco e meia da tarde. A estação central de Berlim agora é a Lehrter Bahnhof, a duas paradas da Potsdamer Platz, o que ficou muito conveniente - a dez minutos a pé do hotel que reservamos.
(eu achei incrível ter um Etap bem no meio da cidade. Prédio novinho, banheiro no quarto, super chuveiro, máquinas de café no saguão, mapinhas grátis, S-Bahn na frente e várias estações de U-bahn por perto. Tudo por 55 euros o quarto duplo. Recomendo mesmo. Aliás, pra quem for, nem contrate o café-da-manhã do hotel, apesar de ser bom e barato - o café da frente oferece trocentas opções por quase o mesmo preço, e até as 16h)
Encontramos a Magda e fomos dar umas voltas. Ela queria ver o lugar onde o Mawaca ia se apresentar na KulturBrauerei, então fomos até Prenzlauer Berg. Descemos na Schönhauser Allee, mas na verdade o ponto certo era um antes, e andamos um mooooonte. Sem contar que a numeração das casas lá é como em Paris - cresce de um lado e decresce do outro em sentidos opostos. Ou seja, o número 6 pode muito bem ser across the street do 400. Ficamos gastando os calcanhares por uma boa meia hora até entender finalmente isso (ai meus pés!)
Achamos o lugar, que parece um SESC Pompéia gigante. Era uma cervejaria que virou um complexo de bares, clubes, teatro, cinema, etc, todos ocupando os antigos galpões que um dia funcionaram como casa das máquinas, centro de engarrafamento e distribuição, refeitório...Dez da noite e tudo calmo, porque ainda era cedo. Demos umas voltas, comemos um bratwurst com mostarda, tomamos uma cerveja e fomos embora. Ai, a idade que pesa.
September 21, 2006
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