February 23, 2007

Okay, back to the basics : Paris and London.

Cheguei na Gare du Nord na quinta, e não pude deixar de notar que descer do trem e andar pela plataforma me fazia sorrir sozinha e pra ninguém, feito uma idiota. Era inevitável. Pra piorar, o céu estava azul e o sol brilhando. Só faltavam os passarinhos cantando, certo? hahahaha
Fui pro hotel, ali na frente da Gare de l'Est. A entrada é meio surrada, mas os quartos são todos renovados, banheiros modernos e o recepcionista elegantérrimo. Tinha mais cara de segurança de clube de luxo do que de recepcionista - alto, grande, cabeça raspada e terno preto/camisa preta, mas um amor de pessoa, e nos deu o maior quarto do andar :)

(o que não quer dizer que era grande, vejam bem)


(o quarto, gente, o quarto...)


Voltei pra estação pra esperar minha irmã. É, esperar foi a palavra certa. Umas duas ou três horas até ela chegar de Barcelona em Roissy e depois pegar o RER. Pelo menos comprei duas revistas, a Première com a Monica Bellucci loira na capa e a TimeOut Londres 2007. E achei um lugar onde tomar um espresso (frio, claro, como em toda a cidade) sentada pagando menos de 2 euros.

Ela chegou, para o meu alívio, e fomos procurar algo pra comer. Descemos no Carrefour de l'Odéon com a intenção de procurar a Crêperie du Comptoir, que é o anexo do restaurante do Yves Camdeborde, o Le Comptoir (que é indicado como um lugar fantástico pra se comer - o problema é conseguir uma mesa). Eu esperava que a crêpe du jour fosse algo mais excitante, mas como não era, pedi um velho jambon-fromage mesmo. O diferencial é o acréscimo de echalotes e salsinha picadas no presunto e queijo, e a crêpe ser uma galette sarrasin. Bastante bom pra uma comida de rua, mas uma hora quero jantar na casa-mãe mesmo.
Andamos mais um pouco até o boulevard St. Germain, e fomos parar nas ruas de trás do Boulevard St. Michel. Uma banda de uns 8 músicos tocando marchinhas na rua pra ganhar uns trocados, conseguiram atrair uma boa multidão. Vários restaurantes novos, uau. Abriu um coreano, o Mun Dong, e resolvemos ver qual era.

A decoração é simples e de bom gosto, e o cardápio verdadeiramente coreano (em Paris tem um monte de restaurante que se diz coreano mas é japonês, vai entender) - desde menus montados até comfort food coreana. Baratinho e gostosinho. Não genial, nem excepcional, mas gostoso. Valeu, até.

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