Peguei um Voice como sempre faço, pra ver o que está rolando na cidade, mas desta vez de puro hábito porque já tinha lido toda a versão online. Heh. De qualquer jeito, o grande sinal de que eu estou ficando velha e rabugenta (mais) foi não ter achado nenhum dos eventos muito interessantes. Ou talvez porque morando aqui eu não tenha mais aquela seeeeeede de "coisas do primeiro mundo" que a gente tem quando vive no Brasil e meio isolado de tudo. Enfim, de qualquer jeito não ia dar tempo de fazer muita coisa, então desencanei.
Alguns estabelecimentos fecharam, outros abriram, alguns dos que permaneceram melhoraram ou pioraram - ficar um ano e tanto sem ir faz perceber melhor as mudanças. Surpreendentemente, a cidade nem estava tão cheia.
Passando pelo Madison Square Park, acabamos conseguindo conhecer o ponto que tem criado uma certa agitação nos últimos meses : o Shake Shack. As longas filas não espantam os que vão atrás de um bom hambúrguer. Aí quem passa e vê aquele povo todo esperando de 30 a 45 minutos de pé pensa "uau, deve ser bom". E o hype só aumenta...
Mas é bom mesmo, e o lugar é cheio dos detalhes interessantes - funciona totalmente com energia eólica, usa produtos orgânicos, o atendimento é exemplar - e é um quiosque num parque, só que assinado pelo Danny Meyer, responsável pelo restaurante do MoMA, o The Modern (entre outros). Além disso, não é mais caro que um fast-food normal. Bem interessante (mas vá quando a fila estiver curta, nenhum hambúrguer merece uma espera tão longa, né? A gente teve sorte, na hora que fomos embora a fila estava quase saindo do parque)
Achei uma Barnes&Noble que vende também DVDs e CDs e comprei o "Downtown 81", um dos meus filmes favoritos de todos os tempos, mais o doc "Kill Your Idols". E o novo álbum da Björk, que vem numa embalagem linda digipack, fechada por um adesivo dela (e como fazer pra preservar esse adesivo e manter a embalagem fechada depois? Dã). Na livraria coreana achei uns CDs bizarros e comprei só pela capa. Er...posso dizer que acertei 50%. Mas eu adoro comprar álbuns de bandas de outros países, só pra conhecer. E claro, a bizarrice conta muito.
Comprar eletrônicos e laptops? Dê uma passadinha primeiro na Best Buy pra ver o que está em oferta. Eles não têm muita variedade, mas às vezes a gente dá sorte e o que eles têm é exatamente o que a gente quer, e bem barato. Procurando uma coisa mais específica, de repente a J&R tenha. E tem a CompUSA, que tem produtos ótimos, mas o atendimento é uma merda - os vendedores ficam tentando empurrar um seguro que custa 250 dólares a todo custo, e se você diz bem claro que não, a cara fecha na hora. Tô fora.
May 21, 2007
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