Edinburgo sempre é uma viagem no tempo. As duas vezes em que lá estive foram em pleno Fringe : cidade lotada, Royal Mile povoada de grupos divulgando suas peças, cantores líricos, violinistas, comediantes, acrobatas, mímicos e bailarinos fazendo pequenos números ao ar livre, transeuntes conferindo o bric-à-brac das muitas lojinhas ao longo da rua, gente sentada nos pubs comendo e bebendo cerveja. Com isso tudo e o Castelo ao fundo, o chão de pedras e as ruelas sinuosas aqui e ali, impossível não se imaginar numa feira medieval.
O Castelo em si estava bem menos concorrido, felizmente. Curti bem mais desta vez, e pude observar melhor algumas coisas, deixando as menos interessantes de lado. Mas a verdade é que é um lugar tão absurdamente antigo e tão carregado de história que o simples fato de transpor as muralhas já me dá arrepios. Certamente o melhor lugar de onde observar a bela Edinburgo do alto.
Depois, percorremos a Royal Mile no sentido oposto, até o Hollyrood Palace. Estava fechado, mas o passeio serviu pra pararmos no cemitério de Canongate, na casa do John Knox e no pub The World's End pra umas pints e um haggis. A comida é boa (não excelente) e o atendimento, como em todo lugar em que fomos na Escócia, pra lá de simpático e eficiente. Com uma curiosidade - o nome não é por nada. Vizinho ao World End's Close, que era realmente o limite da cidade no séc. XVI, o pub foi construído sobre as bases do antigo muro que cercava a velha Edinburgo.
August 28, 2007
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3 comments:
Awww, que saudade.
Num deu de cara com o Mr. Gordon - The Legend - por lá? hehe.
Saudades de Edinburgh...ah, e o pub The World´s End é realmente uma trademark da cidade. muito legal mesmo!
Meu Deus! De 2009 não passa. Eu tenho que ir na Escócia. É o meu sonho.
Beijos e namarië.
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