November 21, 2007

"30 Days of Night" é sinistro, sangrento, efeitos ótimos e boa direção. Não li a graphic novel, então não sei quanto à fidelidade ao original, mas é um programão.

Vampiros nunca estiveram no meu top 10 de coisas assustadoras - grande parte por culpa da imagem sedutora e aristocrática propagada pelo Bram Stoker, gótica demais, teatral demais. Sinceramente, me enche o saco esse viés erótico que tomou a lenda (a melhor notícia dos últimos tempos foi a Anne Rice encontrar Jesus, haha). Graçazadeus, não é o caso aqui. Os ataques são animalescos, impiedosos, a tensão é enorme e bem explorada. Os vampiros aqui parecem realmente com o tipo de criatura que alimenta pesadelos e lendas.

Saí do cinema e dei de cara com uma noite fria e prematuramente escura. Fui rapidinho pra casa...

5 comments:

Andrea Drewanz said...

Nem sabia que filmes de vampiro ainda dão ibope.
O que eu mais guardo na memória (nem tão boas assim) foi "Entrevista com o vampiro" que tinha Tom Cruise e Brad Pitt. Lembra-se deste?
Bjs

Cris Ambrosio said...

Minha única experiência cinematográfica com vampiros foi Nosferatu (versão do Herzog) e gostei muito - vou procurar esse aí pra ver se causa o mesmo efeito :]

Annix said...

Pois é, justamente por causa desse filme que eu agradeço a Anne Rice não escrever mais sobre vampiros. Ugh.

O Nosferatu do Herzog eu não vi, só o do Murnau. Bem lembrado!

ste said...

Ah, Annixinha

você é tão legal, não esmague o meu Vlad Dracul do Gary Oldman, sou apaixonada por ele.

O que eu mais amei nos vampiros do Coppola foi e-xa-ta-men-te o erotismo que ele mandou. Fique tão superafim de ser dentada pelo Gary (ele).

Ele pode ser um vampiro comercialzão e tal mas eu amo esse vampiro. Entenda isso. Chuif! A coisa mais legal no Drácula é o seu amor atormentado.

Annix said...

Eu aaaaaaaamo Gary Oldman. Mas sem fantasia de vampiro.