Então, dia 4 a campainha tocou de manhã e lá fui eu atender, descabelada e de pijama. Era o nosso vizinho, fofo que só, dizendo que o Akira tinha uma supresa pra mim. E me entregou um case de instrumento.
De queixo caído, abri e encontrei um baixo Höfner 500/1 - mais conhecido como "Beatle bass", por ser o modelo usado pelo meu beatle favorito, o Paul. Com correia de oncinha e tudo.
Claro que fiquei em estado de choque por alguns minutos. E aí vim postar sobre ele, hahaha.
Aproveitei então pra arrumar as malas, porque o nosso vôo pra Lisboa saía às 14h. E gente, como viajar só com bagagem de mão é bom! E adoro check-in pela internet - assentos escolhidos bem na frente, nada de filas, direto ao portão de embarque. Fomos de TAP, o que me causava um certo receio, mas pelo menos para vôos curtos a tripulação é simpaticíssima e os aviões decentes.
Chegamos em Lisboa às 18h00 depois de uma escala no Porto, e pegamos o AeroBus (3,00 euros) até a Avenida da Liberdade. Paramos bem em frente ao lindo cinema São Jorge e aproveitamos pra comprar ingressos pra "A Encarnação do Demônio", o novo do Zé do Caixão. A idéia era chegar no hotel, jantar e ir ver o filme.
O hotel foi o ótimo Eurostars das Letras - moderno, lindo e numa localização incrível. Os funcionários da recepção estão entre os mais eficientes e simpáticos que já encontrei, e o quarto extremamente confortável. Largamos as coisas e fomos para a rua.
lobby do hotel
Caminhando, chegamos ao Chiado. Lembrei que a Cervejaria da Trindade foi muito recomendada por amigos e guias de viagem e fomos pra lá. Que lugar maravilhoso! Ocupando o que foi um antigo convento do século treze, serve frutos do mar e pratos portugueses em abundância e preços razoáveis em meio a azulejos lindos (fotos aqui). Pedimos uma sapateira (um caranguejo gigante) de entrada, que pesava mais de um quilo e tinha carne à beça.
Depois, um arroz de marisco inacreditável, com muitos camarões e meia lagosta num caldo divino, e um bife de novilho com batatas ao bacon. Tudo acompanhado de duas garrafas de vinho verde, yum. A conta? Modestos 77 euros - o que, em Amsterdam, mal pagaria um jantar meia-boca pra duas pessoas.
Claro que em meio a tudo isso, desencanamos do filme - mesmo sabendo que vai ser difícil vê-lo por aqui, snif. Mas entendam, como largar tudo isso? Mojica que nos perdoe.
September 09, 2008
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1 comment:
Ui, deu fome! Eu só dispensaria os camarões, por questões de alergia!
Beijos e namarië.
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