Sono e preguica de digitar sem acentos. Dia ensolarado finalmente.
O primeiro almoco da viagem, na 2 Ave. Deli (agora na rua 33) foi incrivel. Fomos de 1/2 sandwich and soup, e mais uma entrada de chopped liver. Nem sei como, mas TUDO estava otimo, inclusive o servico. So pedimos classicos : mushroom barley soup, matzo ball soup, pastrami e roastbeef. O matzo ball levissimo, a sopa de cogumelos rica e saborosa, e as carnes um absurdo : macias, suculentas e no ponto perfeito. Nem tenho palavras pra descrever. Com tudo isso e mais dois cafes, 50 doletas (mais 10 de tip, 60 no total). E, obviamente, nao conseguimos mais comer ate o dia seguinte, ha.

Opa! Acabaram de me avisar que a Casa Claudia Luxo nova estah nas bancas! Tem mais uma materinha minha la sobre o Kruisherenhotel em Maastricht. Pra variar, eu vou ser a ultima a ver, portanto se alguem quiser dar uma olhada e me contar o que achou, eh mais que bem-vindo ;)

(a edicao passada so consegui ver em maos mes passado, pode? Gracazadeus pelos scanners)

So porque eu ia ter de esperar hoooooooras em JFK pelo voo da minha mae : o meu chegou uma hora adiantado, e entre imigracao e pegar a bagagem e sair se passaram exatamente 30 minutos. Um recorde. E por isso fiquei seis horas moscando no food court do aeroporto esperando minha mae chegar de SP. Welcome to NY, hahahahaha (cada ano eh uma historia diferente - pelo menos desta vez nao teve sexual harassment pelo oficial da imigracao, como ano passado).

O aviao era Northwest para a KLM. Aparelho velho, mas foi um voo decente. Consegui a primeira fila, o bulkhead, entao vim liiiiinda de perna esticadinha.

E agora vou passear!

Fora o filme, o final da semana foi lindo. Prometia ser uma correria só, mas as coisas foram se ajeitando sozinhas : os hóspedes desmarcaram, o que me deu tempo de fazer tudo com calma, yay.

Saí de casa pela primeira vez em mais de uma semana (entre gripes minha e do Akira) pra passear com uns queridos que mais uma vez confirmam que as pessoas mais inteligentes, bem-sucedidas e interessantes que conheço moram todas no Brasil, hohoho.

Breakfast in bed, filmes do Zé do Caixão, comida japonesa e sakê. Joguei umas coisas na mala agora e pronto! Amanhã à noite dou notícias, espero.

Assisti a "Girl Next Door". Péssima idéia, veneno pra alma. Não que o filme seja ruim - mas é tanta crueldade, apatia, misoginia que dói. Saber que tudo isso aconteceu de verdade com alguém, então, é horrível. Não terminei de ver.

Filmes de terror com monstros, demônios e gore são engraçados - porque são fantasia. Maldade humana não.

Acabei de assistir a "Baby Mama". Que se a gente encarar como um esquete beeem longo do SNL, é ok. E que se a gente pensar que todos os grandes clichês são ironia, se torna menos constrangedor. Mas...eu esperava mais. Pô, Tina Fey.

Como eu adorei "High Art", fui atrás dos outros filmes da diretora. E achei "Laurel Canyon", que segue a mesma linha : relações humanas microscopicamente dissecadas por um elenco espetacular que entendeu os personagens, um roteiro e direção impecáveis, e diálogos extremamente naturais e realistas. Uma mistura certeira e rara.

Comecei a assistir, e logo de cara me aparece o CHRISTIAN BALE. Sem camisa. Fazendo par com ninguém menos que uma das minhas atrizes favoritas, a Kate Beckinsale. E só melhora : Frances McDormand, Alessandro Nivola, Natascha McElhone. Achei curiosíssimo a maioria deles ter de interpretar com sotaques diferentes, mas devo dizer que se saíram bem. E não é só porque o Christian Bale é the sexiest man on Earth, mas a cena dele com a Natascha McElhone dentro do carro foi de tirar o fôlego. Faleci.

Indie factor? High, especialmente com o Lou Barlow fazendo uma ponta. E uma trilha bacana, que junta Sparklehorse, Mercury Rev, Gainsbourg e Elvis Costello.

Ok, Lisa Cholodenko, I now officially love you.


Sony Pictures Classics; Photo: Neal Preston

Achei "Julie and Julia" no sebo outro dia. Deve ser o primeiro livro derivado de blog que li (os outros não me interessaram ainda - ou sou eu que não fui atrás?), e não pude deixar de achar engraçado e familiar. Claro, cozinhar+blogar+projetos insanos são alguns dos meus passatempos, ainda que não todos ao mesmo tempo, he.

Mistura de food blog (mas sem food porn) com chick-lit com direito a trajetória de auto-descoberta e tudo, deve agradar a quem gostou de "Eat Pray Love", da Elizabeth Gilbert. E claro, vai virar filme. Leiturinha rápida e sem grandes pretensões, e agora estou morrendo de vontade de comer fígado, yum.

Que coisa mais FOFA, meudeusdocéu. Snifffff.



via Cute Overload.

Carrinhos vintage de serviço de avião

Adorei, quero. Pena que custa 1450 dólares.

Da Flight 001 - tudo de que um viajante precisa. Ou não, hahaha.

(OMG, bolsas de viagem!!!1!)

E pra finalizar o assunto de estereótipos, hoje nos meus itens compartilhados no Google Reader pipocou o "Adventures of a Gringa in Rio", e curti. É de uma americana que mora no Rio e que está se esforçando pra derrubar tanto a imagem pré-concebida que brasileiros e americanos (e estrangeiros em geral) têm um do outro. Dei uma lida por cima e achei bacana porque ela tenta realmente ter uma visão imparcial dos dois lados, na medida do possível. Gosta de verdade do Brasil, mas sabe apontar os problemas com objetividade e por experiência própria, ao invés de proclamar "Brasileiro é tudo uma merda", como tanta gente gosta de fazer. E não estou falando de gringos.

O melhor? Ela, mesmo sendo estrangeira, está se empenhando pra fazer algo de relevante pela sociedade, dando aulas de dança para comunidades carentes. E só por isso a opinião dela, pra mim, já tem mais valor do que a de quem se limita a apontar o dedo e criticar de longe.

E por que eu estou aqui fazendo a maior propaganda? Porque eu acho que o mundo tem que ler o post "Top Ten Misconceptions About Brazil", e eu não precisaria mais me irritar, hahahahaha.

E peguei um baita resfriado/gripe, sei lá. Mas tô aqui chorando de rir com esses vídeos aqui - e se todos os clipes mostrassem só o que está sendo cantado? Ou se as letras narrassem só o que está sendo visto?

Encontrei "High Art" por acaso, e assisti esperando ser uma bomba. Errei, porque o filme é ótimo, sensível, bem escrito, bem dirigido e bem atuado. Na verdade, não consegui achar nada de errado nele.

Como se não bastasse, a personagem da Ally Sheedy é fortemente baseada na maravilhosa Nan Goldin, o que é inegável pela temática e cinematografia. E assim como as fotos dela, o filme é sutil, real e duro - e sem pretensões. Vale muitíssimo a pena.

Pára tudo. Vai abrir uma lanchonete HOLANDESA em NY no final do mês. E vai vender o petisco nacional, croquetes. E o nome vai ser...Danku - "obrigado", em holandês.

Agora eu quero ver quem vai ser o primeiro a falar que vai comer croquete Danku.

notícia aqui.


(ok, podem continuar. Eu só precisava dividir isso com vocês)

E ainda falando de turistas sem noção, terminei de ler outro livro que a Anita me deu : "Around the World in 80 Dinners". Tinha tudo pra ser interessante - um casal autor de livros de culinária passa três meses rodando o mundo atrás das especialidades gastronômicas de vários países : Indonésia, Singapura, Índia, China, França, Nova Caledônia, Austrália, Tailândia, África do Sul e até o Brasil.



Eles pesquisaram extensivamente sobre os lugares visitados, e planejaram bem o trajeto. O problema é que é um casal de meia-idade norte-americano. E como tal, eles têm certos preconceitos e medos que gente tão viajada não deveria mais ter. Aw, c'mon. Querer experimentar comida de rua na China mas não o fazer por não terem um "local" que os orientasse? Todos os hotéis em que eles ficaram são de padrão altíssimo, e me cansou um pouco ficar lendo sobre tardes preguiçosas na piscina ou no quarto. Tipo, e eu com isso?

Curti os capítulos sobre Bali e Singapura, o da África do Sul nem consegui ler, de tão tedioso, e o da China me deu uma VA tremenda, quando eles são convidados a participar de um programa de TV com um chef chinês, e por sua vez preparar um prato americano - e decidem fazer SALSA, porque acham que é fácil de fazer se o estúdio não tivesse uma estrutura legal. Se foderam, porque no final o chef chinês apresentou um banquete tão suntuoso que eles perceberam que preparar uma salsa ia ser no mínimo uma afronta, e deram um jeito de se esquivar. Mas pô, SALSA?

A parte final é bem legal, quando eles babam pelo Rio e por Salvador sem paternalismos e com um super respeito pela cultura local. Mas em geral, achei um livro bem irregular. Meio como quando aquela sua tia volta de viagem e quer te mostrar toooooodos os vídeos e fotos, e contar toooooooodos os detalhes porque tem certeza de que você quer saber. Em algumas coisas você presta atenção, nas outras você balança a cabeça e diz "ahã" de vez em quando, pra fingir que está ouvindo.

Lição de vida : por mais ocupada que você esteja, por mais que as coisas à sua volta não parem de exigir sua atenção, por mais que você esteja dormindo pouco e correndo de lá pra cá - NÃO esqueça um prato de espaguete com frutos do mar dentro do microondas. Por três dias. Não, não, não.

Confesso que quando "Turistas" gerou todo aquele bafafá no Brasil, só torci o nariz e ignorei o filme. Bah, patriotas de ocasião me irritam tanto quanto gringos burros, então zero a zero.

Agora que assisti, devo dizer que se o filme não tivesse criado polêmica, ninguém nem ouviria falar dele, porque é ruim pacas. Confuso, cenas longas e aleatórias, pouco gore, muito estereótipo e uma trilha que se resume a Marcelo D2 e Adriana Calcanhoto.

Mas ele serviu pra me lembrar de como tem estrangeiro que se afunda na babaquice só de pisar em solo brasileiro. Nos países de origem podem ser pessoas respeitáveis, cultas e até inteligentes, mas basta chegar no Brasil pra virarem primatas. Que acham que lá tudo pode, tudo é sexo, os "nativos" são amigáveis e que é o paraíso. Af.

Daí dão mole, papeiam com todo mundo na rua, andam por onde não devem pela "aventura", são assaltados/golpeados e depois ficam de mimimi porque na verdade os bons selvagens não são tão bons assim. Af, preguiça de mentalidade de sinhozinho.

(e olha que em Amsterdam rola a mesma coisa - por algum motivo, todo mundo acha que é uma cidade "liberal", então toca a fazer coisas inaceitáveis socialmente e perturbar todo mundo, porque claro, aqui "pode". Uah)

Tá, culpa do Brasil e da Holanda de vender essa imagem falsa, mas ser sem noção e ACREDITAR nela eu acho dez vezes pior. Ainda bem que não são todos.

Fazendo o post especial de Dia das Crianças lá no Goma, tive que coçar o cérebro pra lembrar do que eu gostava quando ainda assistia a TV. E não sei como quase esqueci de "A Princesa e o Cavaleiro", que deve ter sido o primeiro anime gender-bender da TV, hehehe.



Outro que eu adorava era o fofinho "Heidi" que, vejam só, teve participação do mestre Hayao Miyazaki na produção, não sabia.



E eu lembro que "Candy Candy" era bem popular entre as meninas. Não sei se cheguei a assistir muitos episódios, mas achava o desenho e as roupinhas lindos.



E aí, trinta anos depois tô eu aqui viciada em "Nana". Some people just don't grow up, sheesh

Então, parece que todo mundo resolveu passar por aqui esta semana. Fizemos jantares pra vários amigos aqui em casa umas 4 vezes em 6 dias, fora os passeios e sleepovers. E claro, com frilas pra entregar e outros assuntos pra resolver (more on that later), porque tudo vem de uma vez. I can haz sleepz?

(e lógico, esta semana também começaram as obras de construção de um prédio na esquina do nosso - com o bate-estaca começando às SETE da manhã pontualmente. Geeeeeeeeente, eu não durmo antes das 3 e meia, alguém avisa que me acordar antes do meio-dia é faux pas total?)

I want to live under a rock.

Não é todo dia que se tem um chef profissional preparando moules pra gente em casa. Então, deixa eu ir lá aproveitar!

No momento tô passadíssima com esta menina :





Tudo bem, a execução pode não ser perfeita, mas a técnica e a expressividade dela me deixaram de queixo caído. Na época desses vídeos ela tinha OITO anos, com apenas 2 anos de estudo nas costas. E alguém tem noção de como é difícil tocar violino? E Czardas? O_O

Ela ainda tem uma irmã dois anos mais velha, igualmente talentosa. Fui no canal do YouTube delas e vi quase todos os vídeos. Bem legal acompanhar a evolução em dois anos dessas duas fofas :)

Domingos de chuva me lembram de tardes assistindo a musicais da MGM na TV. Gershwin, Porter, Berlin, Arlen, Kern ou Brown. Gene Kelly, Vera-Ellen, Fred Astaire, Rita Hayworth, Judy Garland, Debbie Reynolds, Leslie Caron, Cyd Charisse, Donald O'Connor, Kathryn Grayson, Lena Horne? Amava todos. Gostava mais da décadas de 40 e 50 do que dos 30, e ignoro até hoje o que veio depois dos 60.

E aí fui no YouTube e achei alguns dos meus trechos favoritos :

Gene Kelly e Fred Astaire, "Ziegfeld Follies", 1946



Gene Kelly e Fred Astaire, "That's Entertainment, Part II", 1976



Fred Astaire e Judy Garland, "Easter Parade", 1948


Gene Kelly e Judy Garland, "For Me and My Gal", 1942


Judy Garland, "Summer Stock", 1950


E ainda um bônus, com outra das minhas maiores musas :

Gene Kelly e Julie Andrews, "Just in Time", 1965

Daqui a uns dias começa o IAFF, que é um festival pequeno mas bem interessante. A programação privilegia produções independentes, tanto holandesas quanto do resto do mundo, com foco em novas tecnologias, plataformas e linguagens, conectividade, música e arte em geral.

Mas a nossa surpresa foi saber que a abertura vai contar com o Rolly Ballet, uma performance criada por um amigo, o Seigen Ono, baseada no ovinho dançante que toca música da Sony.



Ele nos mostrou uns vídeos da apresentação em Montreux, já que a do IAFF vai ser apenas uma amostrinha com 4 Rollys. Achei no Youtube, yay.



Fiquei bem curiosa, principalmente porque programar cada aparelho dá um trabalho imenso, segundo ele. Mas acho que não teria um não, hehehe (ainda mais que cada um custa uns 400 dólares). Prefiro eu mesma fazer minhas dancinhas :)

Socorro. Não consigo tirar a imagem do Tom Cruise dançando da minha cabeça. Dammit, "Tropic Thunder"!

"Tropic Thunder" é uma insanidade total. E graças a isso (e ao elenco), tem momentos impagáveis. Mas por mais que eu goste do Ben Stiller (que está me cansando), o filme É do Robert Downey Jr. God, he's hot.

O que acontece quando se juntam três dos maiores baixistas de jazz da atualidade?

Um puta show, é isso que acontece. Paradiso lotado pra ver Stanley Clarke, Marcus Miller e Victor Wooten castigando seus instrumentos, cada um no seu estilo. Foda.