Dei uma passada no MoMA porque é um dos meus museus favoritos no mundo. Calhou de ser uma sexta à tarde, quando a entrada é gratuita, e eu já estava me preparando psicologicamente pra não perder a paciência com as hordas. Mas surpresa, o movimento estava igual a um dia normal - se bobear, até um pouco mais tranquilo. Er...crise?
Obviamente, a exposição especial estava esgotada, mas nem eu e nem minha mãe fazíamos questão anyway (er...acho que já vi Van Gogh suficiente pra 3 vidas), e o último andar estava fechado porque estavam montando a do Miró. Problema nenhum, porque dá pra só passear pelas salas favoritas e dar um oi pras obras de que a gente gosta mais (a sala do Beuys e a dos contemporâneos, por exemplo). Mas as novidades eram tantas...
* New Photography 2008 - gostei da Josephine Meckseper (a que ilustra o post - "Blow Up", de 2006): trabalho de grande impacto visual, fotos e mídias diversas, retrô e crítico ao mesmo tempo. O do Subotzky achei normal.
* Kirschner and the Berlin Street - não me tocou, mas é porque EU não morro de amores pelas cores dos expressionistas alemães em geral (Otto Dix, Max Beckmann, etc). Caras verdes, sombrias, deformadas, ick. Prefiro o cinema.
* Focus - Picasso Sculpture - essa foi uma boa surpresa : um apanhado de esculturas de várias fases do mestre, incluindo Woman's Head (Fernande).
* Pipe, Glass, Bottle of Rum : The Art of Appropriation - bem interessante, afinal acho que estamos no auge da era da apropriação e reciclagem. O que não é necessariamente ruim, visto que alguns dos artistas mais relevantes da metade do século XX pra cá são frutos desse processo (Lichtenstein, Rauschenberg, Warhol), assim como toda nossa cultura pop. E o que seria do Duchamp e seus ready-made sem a apropriação?
(adoro "LHOOQ"- enganação master ou proposta?)
* The Printed Picture - achei fascinante. Já tinha reparado em outros museus que algumas fotos expostas já aparecem como "Inkjet print" na descrição da mídia. Whoa! O MoMA preparou uma boa mostra comparativa da história da imagem impressa. Rotogravuras, silver prints, etc. Não entendo nada disso, foi bastante informativo.
November 14, 2008
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6 comments:
Haha, sempre achei LHOOQ uma mega enganação; e aí que está a graça para mim.
Putz, o MoMA parece ser a melhor coisa... Espero que não seja como o Louvre: gigantesco e lotado. Por mais que o acervo seja bom, é difícil VER as obras de verdade com um bando de gente fazendo paz e amor e afins pelas salas... Credo, irrita.
Ah, Moma tambem eh o nosso favorito. Vismo o Miro semana passada e foi tudo de bom. :)
"Vismo", he.
hey... dei um (grande) tempo no blog sobre livros e agora inventei um sobre sons, o www.onehitpost.blogspot.com. Ia ser ótimo ver comments seus por lá tb :)
ae, Mike! visitei o blog novo, valeu!
cris, lá é bem mais tranquilo. O Louvre, já cheguei à conclusão que as pessoas vão como se fosse uma atração turística, e não como um museu. O que é também uma atração turística, mas acho que vc entendeu. He.
Ai, menina... estive em NY há TANTO tempo que estou vesga de nostalgia lendo seu blog - e achando, seriamente, que preciso voltar!
Beijo!
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