November 11, 2008

Sei lá por que, nesses anos todos eu nunca tinha ido ao Whitney. Se a gente for pensar que a maioria dos meus artistas favoritos são americanos, então, fica incompreensível esse vacilo meu O_O

E lá fomos nós pro pouco explorado UES (pra mim, pelo menos - I'm a LES kind of gal) corrigir isso. O museu, assim como o Guggenheim, já é uma obra de arte em si e facílimo de ser avistado : uma grande caixa de granito cravada na Madison Ave., quase na esquina da rua 75.

Começamos pelo acervo normal : Robert Rauschenberg, Jasper Johns, Andy Warhol, Edward Hopper, Jeff Koons, Jackson Pollock, Franz Kline, Barbara Kruger, Barnett Newman e Ed Ruscha, os meus preferidos. A coleção pode ser visivelmente menor em número de obras que a de outros museus de arte contemporânea/moderna, mas vale pela representatividade e abrangência. É um crash course em arte americana do último século, o que pode ser legal pra quem quer ter uma visão panorâmica da coisa.

A sorte mesmo foi pegar a exposição especial Alexander Calder - The Paris Years. Sempre comento quando encontro alguma obra do Calder pelo mundo, porque é um artista que me fascina. Mas conhecia pouco além dos móbiles (que sempre me deixam feliz numa maneira irracional, porque são forma e cor em movimento - segundo Duchamp, "a arte de Calder é a sublimação de uma árvore ao vento"). Imaginem ver uma mostra que reúne vários dos seus retratos e esculturas em arame, seu famoso circo, as ilustrações que ele fez pra um jornal americano e vários de seus mobiles e stabiles. Sem contar as pinturas, que por algum motivo talvez não sejam tão conhecidas quanto os trabalhos tridimensionais. Mas são essenciais pra se entender os mobiles, especialmente as feitas logo após ele ter conhecido Mondrian e começado a se aventurar no abstracionismo. Morri.

Alexander Calder, "Goldfish Bowl, 1929" © 2008 Calder Foundation

(vai até 15 de fevereiro, quem puder, vá!)

2 comments:

Andréa said...

AAAAAAAAAAAHHHH!! JA FUI!

Annix said...

Não é FODA? Passada!