June 04, 2006

Quarta-feira, 31 de maio. Acordamos, nos vestimos e colocamos as champagnes na mochila. Fomos a pé até a prefeitura, onde todo mundo já nos esperava. Nos ajeitamos e o auxiliar de casamentos veio falar com a gente pra acertar os detalhes, saber se todas as testemunhas tinham chegado, etc. Claro que a testemunha que é nosso vizinho foi a última a chegar, mas em tempo. Combinamos que todos os convidados entrariam primeiro e nós depois, eu sentando à direita.
A cerimônia foi leve, comandada por uma mulher - o que eu achei particularmente fantástico - bem humorada e simpática, que disse, entre outras coisas "não vou dizer o que vocês devem prometer um ao outro, isso deixo para que vocês mesmo decidam". Nos desejou sorte e felicidade, e assinamos os papéis. Done.
Na saída, fomos cumprimentados por todos, minha mãe, irmã, tio, Bebete, Antonio, Mattia (os mais elegantes da cerimônia), Ivan, Juliana, Charlie, Sandor, Maaike e suas filhas lindas, Joaquim, Lilian e seu filho. Fomos a pé então até o canal em frente ao Tropenmuseum, de onde o barco que alugamos iria sair. O dia estava agradável apesar da garoa que caiu em alguns instantes (dizem que dá sorte).
O barco, o Belle Époque, chegou no horário e era a coisa mais linda deste mundo. Uma embarcação de 1910, restaurada e com bastante espaço para todos, champagne, comidinhas, fazendo um passeio de duas horas pelos canais de Amsterdam. Quer melhor que isso?

Foi muito agradável, e claro que não parou no desembarque. Os que não tinham compromisso foram para casa com a gente terminar o que sobrou da champagne. Daí chegaram outros amigos do Akira que não puderam ir à cerimônia, com cerveja, cachaça, saquê...fiz pão de queijo, linguiça acebolada, abri pacotes de salgadinhos e o povo ali, forte. Decidimos ir jantar no restaurante coreano na Marnixstraat, e lá fomos nós. Mais saquê, churrasco coreano, soju, cerveja. Saiu todo mundo tortinho em direção ao tram, descemos antes do nosso ponto pra deixar minha família no hotel, e o Sandor desceu junto. Achei que fosse por ele nem saber onde estava, mas era pra nos pagar mais uma cerveja e agradecer a noitada. Fomos ao East of Eden, bar rock 'n roll perto de casa e fechamos a noite. Quatorze horas de bebedeira.

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