November 15, 2006

Sábado dormimos até tarde e fomos de novo ao Borough Market for some breakfast. Estava absurdamente impossível de se andar (vá às sextas, definitivamente) lá dentro, mas conseguimos dar uma olhada nas barracas perto da Catedral. Acabamos dando sorte e comemos num café na Stoney St. que vendia 3 sausages no pão por £3.50, com mesinhas e tudo. Cumberland sausages are YUM.
Continuando pela vizinhança, fomos pela margem do rio até a Tate Modern. Como esse pedaço é agradável! O tempo bom, a Tower Bridge ao fundo, vários cafés e restaurantes, o Globe Theatre, e de repente a gente chega naquele colosso de museu. Estava cheio, claro, mas transitável. Fiquei com muita vontade de escorregar naqueles tubos prateados do Carsten Höller, mas as filas de crianças com seus pais eram quilométricas, hahaha.



O acervo é fantástico, uma boa coleção de arte moderna e contemporânea dividida em 5 andares. Não consegui me ater a detalhes por causa da multidão (pra mim), mas vi Giacometti, Miró, Duchamp, Warhol, Liechtenstein, Rothko, muitos Georges Braque e alguns Picasso, Léger, Francis Bacon. Tinha até uma bailarina do Degas. Pelo menos dois móbiles do Alexander Calder, alguma videoarte. A sala do Joseph Beuys foi uma das minhas favoritas, e algumas coisas que vimos no MACBA em Barcelona, semana retrasada : as figuras risonhas de Juan Muñoz e a arte da palavra no papel de Marcel Broodthaers. As caixas da Susan Hiller também achei fantásticas, and I could go on and on. Imagine se eu tivesse tido o tempo de apreciar tudo com calma.

(tenho que observar : esse site da Tate é absolutamente maravilhoso, lista quase tudo que está em exibição!)

Queríamos poder ter ficado no restaurante do último andar, que tem uma vista espetacular, mas de novo o problema de haver gente demais no mundo : tudo lotado. Ficamos andando por ele, então, vendo Londres pelas paredes envidraçadas. A Millenium Bridge vista do museu é um quadro futurista, com centenas de pessoas cruzando o rio entre a Tate e St.Paul.



Liguei pra Aline, minha amiga que mora há alguns (muitos!) anos na cidade, e marcamos de nos ver mais tarde. Akira e eu então fomos andando, andando, andando e quando vimos estávamos perto do Edgar Wallace. Entramos e resolvemos esperar lá. Entretanto, às cinco horas começou uma queima de fogos de artifício e o trânsito lá fora começou a ficar complicado. Damn, comemoração do Remembrance Day! O pub acabou fechando e tivemos que seguir andando até Covent Garden. Aline me ligou e combinamos no The Wellington, mas esse também estava cheio. Acabamos indo a um pub canadense, porque afinal o importante era conseguir botar parte da conversa em dia. ;)

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