February 25, 2007

Depois desse almoço memorável, fomos andar por Montparnasse, pra subir a Rue de Rennes até St. Germain. Passamos na Fnac pra retirar os ingressos do show dos Toasters à noite e estava absolutamente lotada de gente. Estranhíssimo, mas como a bilheteria é separada dos caixas (graças!), entramos e saímos rapidinho.
A cidade ainda estava em época de soldes, então conseguimos comprar um sapato roxo maravilhoso na Aerosoles por 40% do preço original (alguma mulher consegue NÃO comprar sapatos, mesmo que tenha decidido não gastar com nada?).
Chegamos em St. Germain e fomos direto procurar a loja do Pierre Hermé. Antes, passamos na Ladurée pra Lana conhecer, e como sempre tinha fila. Mas os macarons valem esperar. Na PH, os sabores que sobraram àquela hora eram os clássicos, pistache, café, rosas, etc. Mas tinha dois especiais, um de trufa branca e avelãs, e o de chocolate com coco. Ah, tinha o de chocolate com yuzu também. Compramos um de cada sabor (mais ou menos 1 euro cada) e pagamos 11 euros. Todos são ótimos, menos o de trufa branca, porque...bem, porque fiquei com gosto de óleo de trufa na boca durante horas. Numa massa teria sido lindo, mas não num macaron. Eca.

Voltamos pro hotel, engolimos um kebab com fritas ali do lado mesmo (éééé, almoço 3 estrelas e jantar -1, hahaha - mas estava tão bom!) e fomos em direção à banlieue achar o Fahrenheit, em Issy-les-Molineaux. Ele fica num lugar chamado Espace Icare, que parece ser um centro cultural. Chegando lá, só rockers, two-toners, rockabillies, punks diversos e alguns membros do "movimento", completos com suspensórios, camiseta pra dentro da calça e Doc Martens nos pés. Mas todos pacíficos. E pouquíssimas mulheres, a maioria namoradas dos caras que estavam por lá, devidamente nos seus figurinos pin-up-billy.
A primeira banda era a havaiana Go Jimmy Go, que faz um ska compassado, com metais e um guitarrista legal. O ponto fraco é o vocalista, que não decidia se cantava soul ou ska. Enfim. Me diverti com dois rude boys paramentadinhos que ficaram dançando ali na nossa frente. Eram dois protótipos do estereótipo do ska, da boininha two-tone até a dancinha de bracinhos. Lindinhos.
E aí...os TOASTERS! Eles mesmos, que fizeram um dos shows mais legais que vi em SP há alguns anos. O Robert Hingley um pouco mais velho mas com o mesmo pique sarcástico, e botaram todo mundo pra pular. Eu nem acreditei. E quando tocaram "Don't Let the Bastards Grind You Down" eu realmente não acreditei. Love it love it love it.

(quando eu descobri que eles iam tocar em Paris no mesmo dia em que estaríamos lá fiquei PASSADA com esse golpe de sorte. Santa Fnacspectacles. E viva a Internet)

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