May 31, 2008

- sashimi de atum, polvo, salmão e bacalhau fresco com limão, tipo usuzukuri

- ostras frescas

- maki de spicy kani (kani com maionese de wasabi, sriracha, tabasco, cebolinha e togarashi)

- espetinhos de camarão grelhados

- misoshiru com wakame

- sugaki (salada de ostras com limão, nabo ralado, shoyu, sakê e pepino)

- uma garrafa de 1,8l de sakê

É isso aí, feliz segundo aniversário pra nós. Kampai!

May 29, 2008

Momento propaganda:



Pra quem estiver em SP, vcs já sabem : recomendo fortemente. E não é só porque o Luiz mora no meu coração, hein?

(ele não é lindo? sigh)

May 27, 2008

Talento de verdade é algo impossível de ignorar. E a Hiromi é um exemplo inegável disso. Ver essa moça delicada martelando as teclas de um piano e dois teclados com tanto poder é emocionante. A energia e musicalidade saltam aos olhos e ouvidos, cada toque é preciso e fluido ao mesmo tempo. Não à toa, o velho Chick Corea ficou encantado. Claro, há outros pianistas de jazz com tanta técnica quanto, mas que não conseguem preencher o palco como Hiromi. Não há outra explicação, é talento puro.



(Ela foi uma das atrações do festival de Den Haag, mas como já tínhamos comprado ingressos para o show no Bimhuis aqui em Amsterdam, escolhemos vê-la só aqui. Boa escolha, uma vez que a sala é menor e não tem aquele entra-e-sai do festival)

Aqui, em dueto com o mestre, tocando "Spain".

May 26, 2008

O The Hague Jazz foi mais que um festival, pra minha surpresa. Realizado num centro de convenções em Den Haag, parecia mais uma grande feira de música, com estandes de CDs, livros, instrumentos e massagem (!?!). Até cabeleireiro, bem no meio do saguão principal - bizarríssimo. Barracas de pizza, cachorro-quente, batata frita, sanduíches, sorvete, sushi, ostras, champanhe, cerveja...o_Ô

Mas vamos à programação. Fomos mais pelo Stanley Clarke, que no final das contas fez uma apresentação morna e nada brilhante. Bummer. E Akira queria muito ver o Level42 com participação do Billy Cobham, conhecido pelo trabalho com o Miles Davis e a Mahavishnu Orchestra. Foi bacana, o duro foi aguentar o povo fiRma na platéia. Acabei curtindo mais os pedaços de shows que fomos pegando aqui e ali - de um trio cover de Andrews Sisters (fofas, de uniforme e tudo) à cantora malinesa Mamani Keita. Demos uma espiadinha no Mike Stern, no Seun Kuti, no CHIC e no The New Mastersounds. Tudo ok, mas nada empolgante. Muita gente me tira a paciência.

May 25, 2008

Inacreditavelmente, uma das estréias mais esperadas do ano pra mim é cria Spielblergh/Lucas, uma combinação que a princípio me faria vomitar só de pensar. Mas é um dos meus heróis da adolescência, aquele que me faz até hoje sonhar em encontrar passagens secretas em templos antigos. Aquele que escapa por um triz de armadilhas gigantescas, setas envenenadas, serpentes, nazistas, pontes rompidas e outras impossibilidades. Portanto, eu não ligo que a história desse último filme seja boba, não-original e cheia de furos (booooo, George Lucas), que os personagens estejam meio abobados (booooooo, Spielblergh) e que tenha faltado um grande pico de emoção que justificasse aquele tema musical maravilhoso.

The big, crazy stunts? Love it. Luta de espadas sobre dois veículos em movimento? Love it. Harrison Ford inteiraço? Love it. As citações a outros filmes? Love it. As perseguições e cenas de luta absurdas e infindáveis? Love it.

I ♥ Indy.

May 23, 2008

Curti muito "El Orfanato". Mas me lembrou MUITO "La Habitación Del Niño", um dos episódios da série "Películas Para No Dormir" dirigido pelo Alex de la Iglesia. A casa é parecida, e parte da trama se assemelha. Alguém que tenha visto os dois concorda?

May 22, 2008

Ok, fui tagged pela Déia do Box de Idéias :

3 alegrias

* viajar

* ler

* comer

3 medos

* serra elétrica

* pássaros

* aglomerações tipo isso aqui e aqui. Argh, só de olhar já arrepiei.

3 objetivos

* Fazer vcs clicarem aqui

* aprender japonês

* fazer lingüiça em casa

3 obsessões/coleções

* arte e cultura

* comida

* internet

3 fatos surpreendentes/diferentes sobre você

* fui girl scout dos 13 aos...17 anos? sei lá, não lembro mais.

* cantei no coral que acompanhou o Roberto Carlos num dos especiais de Natal, gravado no Teatro Municipal de SP. Em algum momento na década de 90.

* eu sou a voz da espera telefônica de uma certa rede de hotéis no Brasil. Pelo menos era, não gravo há um tempo e nunca ouvi nenhum dos meus trabalhos.

E é isso aí. Quem quiser responder, se joga.

May 21, 2008

São Paulo, 12 de outubro de 1999 - o improvável aconteceu : a mitológica Einstürzende Neubauten finalmente se apresenta em São Paulo, Brasil, após quase 20 anos de existência. O SESC Belenzinho estava cheio, mas não tanto quanto eu esperava. O palco foi armado em espaço aberto, e a platéia pôde ficar um pouco dispersa.
O show? Foi tudo aquilo que se poderia esperar, e mais. Sonoridades inesperadas, objetos transformados em instrumentos inusitados, Blixa cantando com a mangueira de um compressor de ar na boca (ou seria um aspirador de pó? hehe), com o rosto distorcido pela pressão. Nunca me esqueci.



Amsterdam, 20 de maio de 2008 - lightning DOES strike twice, e lá estou eu no Melkweg, quase dez anos depois, com gente saindo pela janela, muita gente de preto, alguns moicanos e expectativa buzzing no ar. A banda de abertura é a chinesa White, que achei bacaninha e promete, mas ao vivo ainda falta algo. Mas enfim, fora isso não tenho nem o que dizer. Deixo que vocês mesmos vejam :

Aqui vai a minha preferida deste show, "Let's Do It a Dada", num video desta mesma tour.

May 20, 2008



Aliás, o Fabrice Luchini é um dos meus atores favoritos no mundo. E fez um dos meus filmes favoritos de todos os tempos, "Les Nuits de la Pleine Lune", do Rohmer. Como bom ator de teatro, tem uma dicção perfeita, uma enunciação impecável da língua francesa e um estilo inconfundível, como se pode notar nessa série de fábulas de La Fontaine narradas abaixo :



Pra quem quer treinar seu francês ou apenas encantar seus ouvidos, recomendo.

May 19, 2008

Com "Chacun Cherche Son Chat", o Cédric Klapisch se tornou um dos meus diretores prediletos e autor da minha referência atual de Paris retratada no cinema : se nos anos 50 e 60 foi Truffaut, e entre os 80 e 90 foi Rohmer, os anos 90-00 certamente são Klapisch, pra mim. De uma forma ou de outra, ele sempre mostrou uma cidade jovem, moderna e tradicional ao mesmo tempo, good vibe mas pé-no-chão, imensa mas com clima de cidade pequena em cada um dos seus bairros.

Assim, nada mais adequado que seu filme mais recente tenha como título "Paris". Mais melancólico e cinza que os filmes anteriores porque lida com a fragilidade da existência, mas ainda assim adorável e otimista.

Pierre é um bailarino que descobre ter uma doença grave, que pode matá-lo em pouco tempo. Passa por todas as fases : a da incredulidade, a do desespero, a da tristeza e, finalmente, a da aceitação e do bola-pra-frente. Isola-se em casa, observa a vida pela janela, resolve pequenas pendências emocionais, se pergunta se nunca mais vai ter uma relação, aproveita cada dia junto da irmã e sobrinhos que vieram se instalar em sua casa ao saber da notícia. Mas Pierre é apenas um dos protagonistas dos pequenos dramas pessoais que se intercalam como em uma quadrilha : corações partidos, dúvidas, crises existenciais, luto, solidão, esperanças e desejos não realizados, temos Élise, Roland, Philippe, Benoît, Caroline. Mas eles também encontram risadas, amor, reconciliações, nascimentos, amizades e tudo mais que move a vida.

Claro, a colcha de retalhos é tão grande que se acaba não explorando tudo que essas pequenas histórias poderiam oferecer, mas o elenco é tão fantástico que um olhar, uma respiração nos dão a informação do universo interior de que precisamos para que aqueles personagens sejam reais. Juliette Binoche, Fabrice Luchini, François Cluzet, Karin Viard e os sempre presentes Romain Duris e Zinedine Soualem - precisa dizer mais?

Aliás, seguir o Romain Duris pelos filmes do Klapisch é revelador : em "Le Péril Jeune" ele é um adolescente atrevido. Em "Chacun Cherche...", um jovem descompromissado, o one-night stander. Em "Peut-Être", um rapaz hesitante em começar uma família. Em "L'Auberge Espagnole", um universitário que começa a descobrir a vida. Em "Les Poupées Russes", já é adulto mas infeliz na carreira. E finalmente, em "Paris", ele se depara com a possibilidade da morte. Sounds like a real lifeline. Que virá em seguida?...

Como nascem os estereótipos : ontem, no ônibus, entra uma moça REDONDA que se senta na minha frente. Uns pontos depois, sobe uma conhecida dela e a redondinha dispara a conversar feliz da vida, num inglês norte-americano com sotaque do midwest. Conta o que comprou no supermercado, diz que acabou o papel toalha (!), mas o legal! mesmo! é! que! ela ouviu dizer que abriu um KFC perto de casa! "Vou sair mais cedo pro trabalho pra passar lá e poder comer frango frito, mal posso esperar!".

May 18, 2008

E contrariando minha política de me manter longe do centro de Amsterdam aos fins de semana, fui hoje ver qual era do Wereldboekenmarkt. Com essa história de ser a World Book Capital de 2008, atividades literárias estão pipocando pela cidade há um mês, e nada mais atraente para as traças do que um mega-mercado de livros espalhado pelo centro.

Fui mais pela curiosidade e pra checar a diversidade dos livreiros, então não me demorei muito em nenhuma barraca. Em algumas era até difícil chegar perto e olhar com calma os títulos apinhados em caixas e cestas - aliás, isso foi um dos fatores que me desanimou de cara : muitos livros, muitos gêneros e pouca ordem. Acho um saaaaaco ficar passando os olhos por um monte de lombadas de assuntos que não me interessam. Imagina fazer isso em mais de mil stands espalhados em 5 km. Nah.

Enfim, o clima bom ajudou o grande sebo a céu aberto e vi bastante gente comprando. Entre os vendedores, havia de tudo : de livros infantis antigos a especialistas em livros sobre terroristas e táticas de guerrilha (!). Quadrinhos, livros de arte, romances, sci-fi e fantasia, História, cartões postais vintage, best-sellers, etc, a precinhos bons. Baciadas de usados a 1 e 2 euros cada, exemplares novos entre 10 e 15 euros. Os livros antigos nem sei quanto custavam :)

E no final das contas, achei coisas que eu queria muito pela metade do preço : a edição americana de "1602" e os dois últimos volumes de "Nana". Guilty pleasures baratinhos são mais gostosos ainda ^_^

May 17, 2008

A história de "Be Kind Rewind" todo mundo já deve saber : todas as fitas VHS de uma locadora se apagam por acidente. Os funcionários resolvem então gravar uma versão redux caseira de cada filme, fazendo todos os papéis e usando recursos improvisados para os efeitos especiais - o que é batizado de "sweding".

O negócio é que o Gondry e todo o barato do filme são tão fodidamente visuais que palavras realmente ficam meio redundantes aqui. Portanto, o melhor mesmo é mostrar o trailer oficial E a versão "sweded" (grande sacada).





No mais, achei um puta lembrete do papel primário do cinema : entretenimento. Tudo bem, é uma mídia que foi bem usada na arte e na indústria, mas a grande força que tornou o cinema tão popular e amado é o poder de contar uma boa história, emocionar, impressionar e divertir. Perde quem diz que "só vê filme de arte" e perde também quem só vê filme-pipoca. A beleza do celulóide é poder abrigar todos os tipos de criação, som e imagem, e nos aproximar de realidades com as quais só podemos sonhar. Por que nos limitar?

May 16, 2008

Ainda sobre "Speed Racer" : adorei o elenco coadjuvante e internacional - o lindo do Melvil Poupaud (de "Conte d'Été" e tantos outros), o Moritz Bleibtreu (o namorado da Lola que corre), o Hiroyuki Sanada (de "Sunshine". E quando vi o Taejo Togokhan, o ator me pareceu familiar. Claro! É o Rain (Bi), ator/cantor sul-coreano e que estrelou também outro filme extremamente curioso : "I'm a Cyborg But That's OK", do Park Chan-Wook. E acho que esqueci de escrever sobre ele aqui.

História de amor surreal e psicodélica, entre uma garota que pensa ser um ciborgue e tenta se alimentar lambendo pilhas, e um rapaz que acredita poder roubar habilidades e outras coisas imateriais. Obviamente, eles se conhecem numa hospital psiquiátrico. É ótimo, original e fofo ao mesmo tempo.



(pois é, o diretor de "Oldboy" também sabe ser fofo. Dá pra ver online no youtube e no crunchyroll)

May 15, 2008

"Speed Racer" tem de ser assistido em IMAX (o que eu fiz). Ou pelo menos numa tela MUITO grande. Mas MUITO grande.

Isto é, se você quer aproveitar ao máximo os efeitos alucinados e inacreditáveis, que são o melhor do filme. Montanha russa visual, cara de videogame e ritmo de speedcore. É o desenho animado em rotação máxima. É de tirar o fôlego. Mas é o mínimo esperado dos Wachowski, né? Se não é um "Matrix", pelo menos eles criaram algo que certamente não é um filme como nós conhecemos.

O resto...bem, as caracterizações estão muito boas. Tem aquela coisa absurda do Matthew Fox. A trilha bem bacana (impossível não querer cantar "Go, Speed Racer, go Speed Racer, go Speed Racer GOOOOO!", hahaha). E eu adorei eles terem reproduzido a paradinha do Speed depois de saltar do carro, como no original :)

May 13, 2008

Acabei conseguindo ver por acaso o documentário "Rockin' Ramona", sobre as bandas de indo-rock, que é algo que eu sempre achei curioso. Rock 'n roll feito pelos imigrantes indonésios na Holanda nos anos 50/60, misturado com elementos de música malaia, havaiana e outros ritmos. As bandas mais conhecidas são os Crazy Rockers e os Tielman Brothers, que vocês podem ver no clipe aí de baixo. Muito bom.

Pronto, me rendi ao Twitter. Abri a conta há seis meses e esqueci, lembrei estes dias.
Tá super combinando com meu espírito de one-liners ultimamente.

May 12, 2008

Melhor fim de semana ever. Só eu e o Akira, indo dormir às 5 da manhã depois de ficar tentando tirar "Kaze ni Naru" no baixo e guitarra, acabar com 3 garrafas de cava, acordar depois do meio-dia, fazendo nada o dia todo. Ligar pra minha mãe, saber que o dia das mães foi legal, comer a picanha que sobrou do churrasco de ontem (também só pra nós dois), diversões à tarde. Sério, não podia ser melhor.

A gente adora os amigos, mas um fim-de-semana sem se preocupar com nada é tão bom...até tive o impulso de chamar gente pro churrasco, mas aí me vi na cozinha fazendo mil coisas ao mesmo tempo e desencanei. Afinal, vamos ter visita esta semana, e já tou me preparando pra maratona.

May 11, 2008

A tradução da canção do post anterior :

Close the forgotten eyes and retrieve the love song
Reach out your hand hidden in the blue sky one more time

Don’t forget, soon I’ll be by your side all the time
Even when at dawn you gaze at the starry sky alone

Don’t let your only heart become darkened by sadness
I’ll change your sighs into the spring breeze

I ride my bike fast up the sunny hill
Carrying the memories I forgot with you

Lalalalala, I hum, staining my lips
The happiness I’ve found with you is like a flower

Open the forgotten window; the love song starts to run
Hold up the hand entrusted to the blue sky one more time

I won’t forget that soon you’ll be by my side all the time
Even on the tomorrows when wavering tears shine in the starry sky

Embracing that lone word in my heart
For your sake, I am now blown on by the spring breeze

I ride my bike fast up the sunny hill
Carrying the promise I made with you

Lalalalala, I hum, staining my lips
The happiness I’ve found with you is like a prayer

I ride my bike fast up the sunny hill
Carrying the promise I made with you

Lalalalala, I hum, staining my lips
The happiness I’ve found with you is like a prayer
The happiness I’ve found with you is like a prayer

Essa é uma musiquinha que adooooro, parte da trilha de "The Cat Returns" (Neko no Ongaeshi), de Hiroyuki Morita. Que é um filme que eu adoooooro também. Lisa, querida, vc pode detestar ou achar fofo. De qualquer jeito, lembrei de você :)



(e pra quem quiser tocar, é facinho) Siga a bolinha!


Kaze Ni Naru - Tsuji Ayano


wasure te ita me o toji te
tori modose koi no uta
aozora ni kakure te iru
te o nobashi te mou ichido
wasurenai de sugu soba ni
boku ga iru itsuno hi mo
hoshizora o nagame te iru
hitori kiri no yoake mo
tatta hitotsu no kokoro
kanashimi ni kure nai de
kimi no tame iki nante
haru kaze ni kae te yaru
hi no ataru saka michi o
jitensha de kake noboru
kimi to naku shita
omoide nose te yuku yo
LALALALALA kuchi zusamu
kuchibiru o some te yuku
kimi to mitsuke ta shiawase hana no youni
wasure te ita mado akete
hashiri dase koi no uta
aozora ni taku shite iru
te o gaza shite mou ichido
wasure nai yo sugu soba ni
kimi ga iru itsu no hi mo
hoshizora ni kaga yai te iru
namida yureru ashita mo
tatta hitotsu no kotoba
kono mune ni daki shimete
kimi no tame boku wa ima
haru kaze ni fukare teru
hi no ataru saka michi o
jitensha de kake noboru
kimi to chikatta yakusoku
nose te yuku yo
LALALALALA kuchi zusamu
kuchibiru o some te yuku
kimi to deaeta shiawase inoru youni
hi no ataru sakamichi o
jitensha de kake noboru
kimi to chikatta yakusoku
nose te yuku yo
LALALALALA kuchizusamu
kuchibiru o some te yuku
kimi to deaeta shiawase inoru youni
kimi to deaeta shiawase inoru youni

May 10, 2008

Preguiça monstro. Procrastinei, procrastinei mas pelo menos consegui finalizar um trampo que estava pendente. Isso porque estava tudo pronto, era só mandar por email o_O. Mas nem isso eu conseguia fazer.

Daí tinha também postar algo aqui. Váááários filmes dos quais ainda não falei, materinhas interessantes da Wired, links novos, bla bla bla. Mas preguiiiiiiiça de sentar, pensar e redigir.

É o calor. Vinte e cinco graus pra mim já é limite, imagina quando (se) esquentar de verdade. Quando está quente, não durmo direito, e daí...plof.

May 08, 2008

Eu chorei em todos as adaptações pro cinema dos quadrinhos da Marvel. No, really. E "Iron Man" não foi exceção. Na hora em que a armadura vermelha e dourada aparece pela primeira vez, lá veio a furtiva.

(é a coisa de ter crescido lendo HQ - eu tinha crushes por vários personagens, Tony Stark sendo um deles)

A direção do Jon Favreau (que eu ADORO como ator) garantiu um certo humor e não pesou pra nenhum lado. Ação, efeitos, diálogos, interações. Tudo bem, os personagens laterais ficaram mais que rasos, mas quando se quer comprimir informação de vários arcos em duas horas, algo acaba ficando pra trás...Curti a atualização da história - Vietnã teria ficado muito retrô, e o Homem de Ferro do século XXI ficou genial.



Eu sempre fico ansiosa pra achar o Stan Lee no filme, e nesse eu já estava quase achando que tinha perdido. Heh, eu deveria saber. O velho não ia deixar seu cameo passar desapercebido, nunca :)

E claro, pra quem ficou até o final dos créditos, a cereja : Nick Fury dando o gancho para os Avengers! Maravilha ser o próprio Ultimate Samuel L. Jackson, apesar de eu gostar mais do Fury clássico :


(e tá, eu confesso - dei um gritinho baixinho quando mencionaram a S.H.I.E.L.D. pela primeira vez no filme)

May 07, 2008

Sono.

Fui pra Den Haag hoje, mas achei a cidade um tanto tediosa. E muuuuita, muita gente desocupada indo pra praia em plena quarta-feira.

(faz uns dois dias que está fazendo sol, e a holandesada toda vermelhinha já. Imaginei todo mundo estendendo a cara pra fora durante o expediente pra aproveitar ao máximo)

May 06, 2008

E eu que achei que o feriadão ia ser tranquilo. Nada! Veio gente em casa todos os dias! :-O

Ou seja, só botei o nariz pra fora pra ir ao supermercado, hahahaha. E mesmo assim, coisas pra resolver se acumulando na minha mesa e na inbox...

May 04, 2008

E no embalo de "Lunch Queen", o jantar de hoje vai ser :

- curry japonês
- noodles
- arroz (porque a gente gosta de ter opção)
- carne refogada com cebola, pimentão e shoyu
- tonkatsu - bife de porco empanado (na farinha de trigo, ovo e farinha de pão)

Oishii! Itadakimasu! ^_^

E eu viciei completamente numa série de TV japonesa chamada "Lunch Queen". São só 12 episódios, mas cada um deles me arrancou risadas, lágrimas e uma puta vontade de comer omurice. Minha mãe fazia pra mim quando eu era criança, snif.

Para Natsumi, o almoço é a parte mais feliz de seu dia. O chefe pode ser um chato, o emprego um tédio, a vida solitária, mas tudo isso perde a importância diante da felicidade que comidinha gostosa e barata pode proporcionar. Inesperadamente, ela vai parar num pequeno restaurante familiar de Tóquio, tocado por um pai e seus 3 filhos. Ela prova o omurice e se encanta. E decide que quer ficar ali pra sempre. Mas de onde ela vem? Do que está fugindo? Ahá.

Adoooro tudo - o amor à comida, o apreço à família e tradição e, principalmente, o elenco. Doze episódios foi pouco, quando se tem algo como o Tsumabuki Satoshi pra se olhar. Aw. Olha só, de yukata (a foto não é da série, btw) :



Tem todos online no Crunchy Roll, claro. Ou no Veoh. Eu já comecei a assistir tudo de novo, doente.

Numa das caminhadas que eu e minha irmã fizemos por aí, passamos por uma drogaria no Jordaan com uma vitrine inusitada : com jeito de exposição de feira de ciências, uma série de objetos em combinações bizarras (clique na foto para ampliar).



Olhando com mais atenção, caiu a ficha - as palavras nos cartões são expressões, e os objetos, representações ao pé da letra. Assim, "spijkerbroek", na verdade "calça jeans", aparece como uma calça com pregos como pernas. "Spijker" = prego, "broek" = calça. E por aí vai. Ficamos uma boa meia hora na frente da vitrine tentando desvendar o jogo de palavras, e algumas nos escaparam ainda. Mas a minha preferida foi essa :


chain smoker

May 03, 2008

Pois então, o Alex (Antunes, a outra metade do Akira S e as Garotas que Erraram) é autor de um livro que vai virar filme. Dirigido por Francisco César Filho (do ótimo curta "Rota ABC")e com previsão de lançamento pra 2009, "Augustas" é baseado em "A Estratégia de Lilith", uma autobiografia fantasiosa que não fica muito longe da idéia de "Fur : an Imaginary Portrait of Diane Arbus". Algumas coisas são verdade, mas nem sempre o que se imagina.

Promete ser bem interessante, ainda mais pela boa sacada de colocar a trilha sonora nas mãos de bandas novas fazendo releituras dos clássicos do underground paulistano. Quero ver como vai ficar Akira S na versão Montage (ainda mais que o Akira é personagem do livro). Pra quem quer entender um pouquinho, aqui tem uma entrevista do Alex pro "Pé na Porta" do Clemente, no Showlivre (o streaming é meio ruim, mas vai).

May 02, 2008

E ver Nick Cave and the Bad Seeds ao vivo no Heineken Music Hall foi inesquecível. O homem, o mito - sempre magro, de bigode e vestido de preto, simpático e brincando com o público, xingando o órgão que pifou e, principalmente, fazendo rock como ninguém. "Dig, Lazarus, Dig!!!", a faixa que dá nome ao novo álbum, já foi um dos pontos altos do show. Mas auge mesmo foi "Papa Won't Leave You Henry", anunciada como "I wrote this song in São Paulo. Brazil", heh. Chills all over.

Fora essas, ainda tocaram "Your Funeral...My Trial", "Stagger Lee", "The Ship Song", "Red Right Hand", "Tupelo" e mais outras tantas que não lembro ou não sei o nome. Legal ver o Mick Harvey incrivelmente tiozinho e o malucão Warren Ellis com suas guitarrinhas de brinquedo. Faltou o Blixa, mas esse eu já vi com o Einstürzende Neubauten, ha. Enfim, continuam mandando muitíssimo bem.

O melhor de tudo é que eu e minha irmã vimos tudo bem de perto, já que pelo jeito os fãs dos Bad Seeds estão entre os mais educados do universo. TODOS os caras altos ofereceram nos passar pra frente, por causa da nossa altura. Amazing. Assim, ficamos a umas quatro fileiras de pessoas do palco, e praticamente ninguém na nossa frente tinha mais de 1,60m! ^_^

May 01, 2008

Ainda com o sono atrasado e a casa por arrumar, tou de volta. O dia da Rainha, feriado-mor por aqui, foi bem interessante. Fomos dar uma força pro Quim e testar a idéia de vender cerveja e petiscos para os barcos que passavam pelo canal. O Tapas Bar tem uma porta que dá para a água, e ficamos lá tentando os muitos holandeses bêbados com coxinhas e rissoles, heh. E até que pra uma idéia meio improvisada, foi razoavelmente bem sucedida (também, com tanto barco nesse dia).

Entre uma venda e outra, ficamos nos revezando pra dar umas voltas pela vizinhança e conferir o movimento. Este ano, como o tempo decepcionou - cinza e gelado - achei que foi menos vibrante. Anyway, o Zeedijk estava intransitável na altura do Queen's Head, o Damrak coberto de lixo e gente, a área em volta do Waterlooplein/Jodenbreestraat cheia de famílias com crianças (mas com os cafés vazios), a Warmoestraat no batidão...enfim, já que o povo espera tanto essa festa tem mais é que se jogar mesmo. Quem sabe o humor deles melhora agora.