Siga a bolinha!

Believe It or Not - Scarbury Joey

Look at what's happened to me-,
I can't believe it myself.
Suddenly I'm up on top of the world,
It should've been somebody else.
Believe it or not,
I'm walking on air.
I never thought I could feel so free-.
Flying away on a wing and a prayer.
Who could it be?
Believe it or not it's just me.
It's like a light of a new day-,
It came from out of the blue.
Breaking me out of the spell I was in,
Making all of my wishes come true-.
Believe it or not,
I'm walking on air.
I never thought I could feel so free-.
Flying away on a wing and a prayer.
Who could it be?
Believe it or not it's just me.
Who could it be?
Believe it or not it's just me

99 Luftballoons - Nena

Hast Du etwas Zeit für mich
Dann singe ich ein Lied fuer Dich
Von 99 Luftballons
Auf ihrem Weg zum Horizont
Denkst Du vielleicht grad' an mich
Dann singe ich ein Lied fuer Dich
Von 99 Luftballons
Und dass sowas von sowas kommt

99 Luftballons
Auf ihrem Weg zum Horizont
Hielt man fuer UFOs aus dem All
Darum schickte ein General
Eine Fliegerstaffel hinterher
Alarm zu geben, wenn es so war
Dabei war da am Horizont
Nur 99 Luftballons

99 Duesenjaeger
Jeder war ein grosser Krieger
Hielten sich fuer Captain Kirk
Das gab ein grosses Feuerwerk
Die Nachbarn haben nichts gerafft
Und fuehlten sich gleich angemacht
Dabei schoss man am Horizont
Auf 99 Luftballons

99 Kriegsminister
Streichholz und Benzinkanister
Hielten sich fuer schlaue Leute
Witterten schon fette Beute
Riefen: Krieg und wollten Macht
Mann, wer haette das gedacht
Dass es einmal soweit kommt
Wegen 99 Luftballons

99 Jahre Krieg
Liessen keinen Platz fuer Sieger
Kriegsminister gibt es nicht mehr
Und auch keine Duesenflieger
Heute zieh ich meine Runden
Seh die Welt in Truemmern liegen
Hab' nen Luftballon gefunden
Denk' an Dich und lass' ihn fliegen

Acho que vou acabar o ano ouvindo duas músicas em loop - bem provável, já que é só o que tenho ouvido há uns três dias : "99 Luft Ballons" da Nena e "Believe It or Not", o tema do "Super-Herói Americano". Nem parece que é 2004.

Lendo o Electronic Polaroids acabei de me ligar de uma coisa : eu assisti a "Meninas Não Choram" na semana passada e nem comentei? Bom, já deu pra perceber que não marcou, né?

Bem, quem não estava nas filas pra assistir à queda do Grande Olho de Sauron preferiu ver cair o Muro de Berlim em "Adeus, Lênin!", de Wolfgang Becker. Boa produção alemã em clima de Ostalgie, boa história, bom elenco, boas tiradas. Sehr gut.

Aliás, as bancas de revistas andam uma beleeeeza : Orlando Bloom na capa da GQ, Viggo na Vanity Fair, Aragorn e Frodo na Entertainment Weekly (e uma foto do elenco todo sem caracterização dentro), Aragorn na Première francesa...falta um dia ver a Miranda Otto na capa de uma Elle da vida.

Só eu não sabia que o Viggo Mortensen foi casado com a Exene Cervenka? Isso faz dele um X-husband, hehehe (sorry, infame mas irresistível).

E Peter Jackson conseguiu com certeza cavar o seu lugar de destaque na história do cinema. Merecido.

"The Return of the King" trouxe o "the end" mais aguardado dos últimos anos. E o mais sentido também. Mas sempre há os DVDs...

Na verdade, esse comportamento é totalmente explicado por dois fatos :
1 - meus pais são dois overachievers inteligentíssimos, e
2 - eles são orientais.

Ou seja, pode parecer typecasting mas é tudo verdade - nota abaixo de dez não era nota. Claro que eu tive muitas "não-notas" e acabei lidando com isso e eles também, mas o "oonde eu errei? Ooonde?" ficou ( e isso porque nunca tinha castigo, no máximo uma bronquinha).

Em compensação, encontrei também meus scores do TOEFL de 1999 e lembrei que fiquei putíssima e inconformada por ter tirado 287 (onde eu errei? Ooonde?). Algumas vezes a gente volta à idade mental de quatro anos, hee hee.

Encontrei meu TCC no meio de umas papeladas da faculdade. "A TV ao Vivo". Que enganação, hee hee. Nem sei por que escolhi esse tema. Aliás, como eu já disse, nem sei por que escolhi fazer Rádio e TV - não assisto à TV nem ouço rádio (voluntariamente, quero dizer). Mas claaaro que a minha turma tinha que ter sido a primeira da ECA a ter que fazer TCC. Peu importe, nem lembro como fiz o trabalho, não estava nem aí e odiando ter que pesquisar bibliografia e essas coisas. Não sei nem que nota me deram. EU - que chorei quando tirei minha primeira nota vermelha no colégio.

Kate, que bom que você está bem. Tá vendo? Agora, que tal aproveitar os dias de molho pra atualizar o blogue, hein? ;)

E oh! O Subway voltou. Tomara que fique.

Fui conhecer a nova Fnac, já que é a duas quadras da minha casa. Tá, é legal e bonita, mas achei a seção de literatura estrangeira minúscula, muito menor que a de Pinheiros. CDs com preços exorbitantes como sempre e DVDs clichê. E como eu nunca compraria eletrônicos lá, uma vez que eles cobram pelo menos o dobro do que qualquer outro lugar, acho que essa loja não vai me servir muito...

E "Dirty Pretty Things" é bom. É só o que tenho a dizer. E sentimentalóide como sou, quase chorei em várias partes (damn!).

E por falar em esconder, acabei saindo da toca pra encontrar Gabi et Madame num almocinho espremido em duas horas. Uma coisa Miss Mundo, brunette, redhead e asian conversando sobre a paz mundial. Porque inteligência e beleza podem habitar o mesmo corpo, viu? Hee hee.

Se eu estivesse fugindo de alguém, com certeza não me esconderia num buraco sem saída. Fishy.

Na verdade, é mais falta de vontade de compactuar com o hábito impensado de desejar "feliz-natal-e-bom-ano-novo" no final do ano. Eu não tenho religião e não tenho motivos ou obrigações especiais pra comemorar o Natal e também não acho que as coisas mudem na virada do calendário, primeiro de janeiro. Portanto, se eu disse "feliz-natal-e-bom-ano-novo" pra alguém de vocês aí algum dia, desculpa aí. Eu fui hipócrita.

Eu sou preguiçosa demais pra enviar cartões de boas festas. E pensar que anos atrás eu mandava 7205843 cartões, pra Deus e o mundo, pelo correio. Depois, a lista diminuiu só praqueles que tinham e-mail, com e-cards da BlueMountain. Depois, passou pra o seleto número que me enviava cartões e aos quais eu me sentia na obrigação de responder. Hoje, eu estou tão sem-vergonha que nem isso. Shaaaame.

Mas pelo menos não trabalhamos em cubículos. Nem fazemos amigo-secreto no final do ano.

E festa de firrrrrrma francesa é assim: vinho, vinho, champanhe (pouca), vinho, algum uísque, vinho, e assim vai. Mas continua sendo festa de firrrrrrrma, portanto a única maneira de aguentá-la até o final é bebendo. Definitivamente, a vida corporativa não combina comigo.

Na verdade, o Bill Nighy não teve trabalho nenhum pra compor esse personagem. É igual ao que ele fez em "Still Crazy" em 1998, mas mais simpático. E, na boa, eu amo o Alan Rickman (I am the Metatron!!). Mas colocá-lo como pai de família e com esposa? Ah tá. E a Keira Knightley não é a cara da Winona Ryder misturada com a Natalie Portman? E o Rodrigo Santoro está mandando bem no inglês (e vai, não foram tão poucas falas assim) - aliás, pelo que ando lendo na internet, acho que algumas fãs do Orlando Bloom estão pensando seriamente em trocar de crush...

Be honest. Quem aqui não completou mentalmente com "...naturally" quando o Colin Firth senta e diz "Alone again..."? Hahahaha, que clichê, pelamordedeus.

Mas o filme está cheio de referências à música pop, seja em citações de letras conhecidas, bandas ou na trilha sonora muito sofrível na linha "vamos reviver algum grande hit", mas a grande redenção é usar "Love is All Around" dos Troggs e "God Only Knows" dos Beach Boys, duas das minhas músicas mais amadas de todos os tempos. Tudo bem, fazer uma versão natalina de "Love is All Around" é de chorar, mas enfim, a versão original nem é a minha preferida (a do REM sim). E o Bill Nighy e seu personagem Billy Mack são tão legais que vale a dor no ouvido.

Ô, e eu gostei de "Love Actually". Eu sei que não pareço muito romântica normalmente, mas eu vibro com demonstrações de amor bonitinhas, me angustio com amores impossíveis, torço sempre pra que o mocinho fique com a mocinha, ou para que a mocinha perdoe o mocinho e todos vivam felizes para sempre. E, bem, o filme junta isso tudo, pedaços de todas as situações românticas que povoam o imaginário feminino e alinhava tudo com música, muita música (chega a ser chato o modo com que ressaltam que a trilha sonora tem a ver com a história : "O que é isso que você está ouvindo?". Mas enfim, já ouvi mais de uma pessoa dizer "minha vida devia ter uma trilha sonora" - então talvez o filme não viaje tanto).

Claaaro, é meio longo e tem mini-histórias totalmente dispensáveis. A do inglês idiota que vai ser caçado nos Estados Unidos, a menina casada e o melhor amigo do marido, etc. Mas as outras são muito bonitinhas. E algumas impagáveis, como a do popstar decaído e picareta, my personal favourite.

Obviamente, o cast foi escolhido por uma mulher.

Alguns diálogos são o cúmulo do artificial e falta o wit de filmes anteriores do gênero, mas desce. O que não desce é aquela coisa forçada do Colin Firth e a portuguesa passarem uma cena inteira dizendo a mesma coisa em idiomas diferentes - "Oh, eles não se entendem mas pensam igual!". Pfui.

E meninas, me desculpem, mas o Colin Firth é o mais sem-graça de todos. B-o-r-i-n-g.

"Ze Ú", como diriam os franceses, hee hee.

Totalmente inconformada. Ainda não tive tempo de ir ao cinema esta semana. Mas como tudo sempre tem um lado bom, meus CDs chegaram. Tem uma coletânea boazinha dos Troggs, o BBC Sessions do Who, um Hits da Suzi Quatro que tem quase todas as músicas do vinil que eu ouvia quando criança (meu pai adorava), "Lipstick Killers - The Mercer St. Sessions 1972" dos New York Dolls e o "Big Beat from Badsville" dos Cramps. E tudo isso das Americanas, not bad, eh?

Hee hee, coisa mais nostálgica que fizemos hoje : ir ao Rei das Batidas, ali do lado da USP. Agora eles servem em copo de vidro, how bizarre.

"Musicians, women and compulsive people are particularly vulnerable to sticky songs". Tou ferrada.

Li no Reader's Digest deste mês :

"According to a recent University of Cincinnati survey, 98% of us have had a song stuck in our heads to an irritating degree. 'The tunes tend to be simple with a repeating melody or motif, which triggers the brain to repeat it on its own,' says survey leader and marketing professor James Kellaris, who lists more than 50 of the worst offending songs and jingles in the results. Musicians, women and compulsive people are particularly vulnerable to sticky songs. While one poor soul in the survey claimed he's had the same video-game tune in his head since 1986, 63% said they're able to break the chain by using such methods as turning on the radio, reading aloud, or even singing the offending song to others. 'There's no hard evidence that sharing the song works,' says Kellaris. 'But misery loves company' ".

Eu não posso sentir sono. Eu fico insuportável e ranzinza e não consigo fazer absolutamente nada de útil. Tem gente que consegue dormir pouco ou nada e continuar vivendo. Eu não. Ficando velha, snif.

O bom de ter uma irmã que estuda Gastronomia é ter docinhos e quitutinhos esperando em casa de vez em quando. O ruim é praticamente não vê-la mais. Ah, esses estágios exploradores...

Tentando atualizar esta bagaça de Explorer. Cinqüenta e oito minutos, cinqüenta e sete, cinqüenta e seis...
Argh.

Agora, greve e caos em Charles de Gaulle é daquele jeitim mesmo. E acho que acontece todo ano. Funcionário público e sindicalizado, sabe como é.

Agora, pulando pro lado dos filmes nada-engajados, vi também "Décalage Horaire", da Danièle Thompson. Não gostei nada do filme anterior dela, "La Bûche", um desperdício de Charlotte Gainsbourg, Emanuelle Béart e Sabine Azéma. Mas "Décalage" é bonitinho ainda que clichezinho. Agora...música de Eric Serra, elenco com Juliette Binoche (linda!) e Jean Reno, meio demasiado pra um filme desses, não? Se bem que, sem eles, não haveria filme. Talvez eles estivessem precisando de dinheiro, coitados.
A receita de mignonettes de veau no meio dos créditos finais também foi uma idéia mignonne (ouch!)
E, claro, as inconsistências que só alguém que trabalha onde eu trabalho poderia perceber :
* Ele vai de táxi de Roissy a Bourg-en-Bresse (tipo, de TGV seriam duas horas de viagem )?
* Ela viaja de Air France e a bagagem chega no mesmo vôo?

Eu considero o cinema espanhol um dos melhores do mundo, e não é de hoje (bã, nem precisa pensar muito - Buñuel, Saura, Almodóvar, Medem, Bigas Luna, Alex de la Iglesia y otros , de puta madre!). "Los Lunes al Sol", do Fernando León de Aranoa, só prova que estou certa. O filme é simples e sensível, sem nada de excepcional a não ser o fato de ser bom. E, joder, como é difícil ser bom.

Er...não morri, ainda. Sono + falta de tempo = no posts. Chuva + conexão discada = no posts. Dormir + casa sem computador e sem laptop = no posts. As you see, it's not my fault.

E eu achei o Zinedine Soualem numa pontinha muito rápida. Acho que é pra ele poder dizer que trabalhou em todos os filmes do Klapisch. O Romain Duris vem em segundo lugar (pelo menos neste ele está de cabelo curtinho, surpresa!), quatro filmes de sete. Er, obsessão, alguém?

Quem já passou um tempo fora estudando ou trabalhando vai gostar de "L'Auberge Espagnole", do Cédric Klapisch. Ou pelo menos reconhecer vários sentimentos e situações. Sem contar que o filme tem a fofa da Cécile de France, que apesar do nome é belga mesmo.

Eu sou absolutamente suspeita porque o Cédric Klapisch fez um dos filmes de que mais gosto no mundo - "Chacun Cherche Son Chat". Que saiu no mesmo ano em que eu estava em Paris estudando, 1996, e até hoje me dá pangs de saudade dessa época quando vejo.

Tá, entraram aqui procurando por "20th Century Girl". Pra não ser uma perda de tempo total, posto a letra - mas não é pra acostumar, hein?

20th Century Girl - Pizzicato Five
(konishi)
Translators: andrei cunha

Watashi no kakari-tsuke no
O-isha-sama ga kiita
Konya no party ni
Nani wo kite iku no

Watashi no suki na fuku wa
Ni-ju-seiki no fuku
Jidai-okure no
Okashi na no ga suki
Fake fur no coat
Heel no takai boots
Miniskirt wa
Anata mo suki desho

Konya wa dj
Odoritai no yo
Ni-ju-seiki no
Groovy na cord de

Watashi wa jidai-okure
Ni-ju-seiki umare

I’m a twentieth-century girl

Watashi no kakari-tsuke no
O-isha-sama ga kiita
Nani ka tabenai
Nani ga suki na no

Fast food ga suki
Junk food ga suki
Televi wo minagara
Taberu no ga suki

Onegai dj
Ima sugu kakete yo
Ni-ju-seiki no
Groovy na cord wo

Anata mo jidai-okure
Ni-ju-seiki-umare

Twentieth-century girl

La la la la la

Onegai dj
Motto kakete yo
Ni-ju-seiki no
Groovy na cord wo

Watashi no kakari-tsuke no
O-isha-sama ga itta
Uchi made okuru yo
Kuruma ni nori na yo
Atarashii kuruma de
Date suru no ga suki
Seat taoshite
Kiss shitari shite
Sono mama asa made
Date ga tsuzuku

I’m a twentieth-century girl
Twentieth-century girl
La la la la (repeat)


---------------------------------
My doctor
Asked me
What are you going to wear
For the party tonight?

The clothes I like
Are 20th century clothes
I like old fashioned
Bizarre stuff
A fake fur coat
Boots with high heels
And a miniskirt
(you like miniskirts don’t you)

Hey dj tonight
I feel like dancing
I want a groovy cord
A 20th century cord

I’m old fashioned
I was born in the 20th century

I’m a 20th century girl

My doctor
Asked me
Shall we have something to eat
What kind of food do you like?

I like fast food
I like junk food
I like to eat
As I watch telly

Please dj
Play it right now
A groovy cord from
The 20th century

You are old fashioned too
You were born in the 20th century

20th century girl

La la la la la

Please dj
Play more
Groovy cords from
The 20th century

My doctor
Said to me
I’ll give you a ride home
Come on get in the car
I like to go on dates
Riding a new car
Lay down the seats and
Kiss
Just stay like that
Dating until morning

I’m a 20th century girl
20th century girl

Comida mexicana saindo pelos ouvidos. Uf.

"Les Invasions Barbares", de Denys Arcand, é um ótimo filme. Sobre o adeus, sobre as relações, sobre a vida. Demorei pra assistir por medo de chorar horrores, passar mal, essas coisas. E descobri que estava enganada. A morte não é mostrada como algo trágico, como de fato não o é. Chorei sim, em algumas partes de despedida e de sofrimento que me soaram muito familiares. Mas vejo que absorvi bem o falecimento do meu pai.
Ah, se todo mundo pudesse partir desse jeito...
Mas enfim, ignorem minha visão enviesada do assunto e assistam. Diálogos inteligentes, existencialistas, personagens cativantes, tudo lá. Legal.

Engraçado é um amigo seu voltar do Egito e trazer uma sela de camelo.

Convenciiiiida.

Minha coleção de Truffaut em DVD aumenta pouco a pouco. Um dia vou poder fazer minha própria Truffaut-a-thon.

Um mini-mouse (ha! será que o Mickey vem trazer?) ótico pro notebook e quatro DVDs na 2001. O próprio "2001", "Sonhos", "A Noite Americana" e "Entrevista com o Vampiro". Dezoito reau cada.

Eu tinha prometido não comprar mais nada este mês. Vocês acreditaram? Pois é, nem eu.

Indícios de que estou ficando velha - a Elodie Bouchez já tem um filho de dois anos (com um dos Daft Punk).

E "Duck Soup" com os quatro Irmãos Marx fez meu sábado à tarde muito mais feliz.

Acabei de lembrar de dois filmes que vi num desses vôos do mês passado. Se forem lançados aqui, correm sério risco de ficar algumas semanas em cartaz, de tão legais : "Père et Fils", com o velho e bom Philippe Noiret, Charles Berling, Bruno Putzulu e mais um que não lembro o nome, e "Filles Uniques", com a Sandrine Kiberlain e uma fofa de uma Sylvie Testud. O primeiro é divertido e levemente bittersweet. O segundo é bem girly à la française (que definição anglo-francesa horrível, mas não encontrei nada melhor).

Bêbado quieto também é legal.

Entre raças de bêbados, cheguei à conclusão de que só agüento mesmo os bêbados amorosos e os alegrinhos. Bêbado babaca ou triste não dá.

Alguém gostaria de adotar um gatinho branco, de olhos azuis? Uma amiga minha o encontrou na rua, segundo ela "com o estomaguinho colado nas costas de tanta fome", e fraquinho, fraquinho. Ele foi levado ao veterinário e de lá, provisoriamente para outro lugar. Mas se alguém se interessar, mande um e-mail.

Que coisa consumista, hein? "Comprei, comprei, comprei". Algo me diz que estou de saco cheio do trabalho.

Mas chegou meu "The Bridegroom", do Ha Jin. E comprei ontem o "Ash Wednesday", do Ethan Hawke. Filling the gaps.

Terminei o "South of the Border, West of the Sun". É bom, mas não chega aos pés de "Norwegian Wood". Por quê? Sei lá, me deixou...unfulfilled. E só.

Esqueci de falar de uma compilação básica bem interessante que comprei em NY, "CBGB's and the birth of US Punk". Mas melhor do que falar algo é listar as faixas :

1. I'm Waiting for the Man - The Velvet Underground
2. Louie Louie - The Sonics
3. Excuse, Excuse - The Seeds
4. Slip Inside This House - The 13th Floor Elevators
5. Trash - The New York Dolls
6. Tight Pants - Iggy & the Stooges
7. Agitated - Electric Eels
8. Speed Queen - Suicide
9. Heart of Darkness - Pere Ubu
10. Blank Generation - Richard Hell & The Voidoids
11. Friction [Live at CBGB's] - Television
12. I Had Too Much to Dream Last Night - Wayne County & The Electric Chairs
13. Rip Her to Shreds - Blondie
14. California Über Alles - Dead Kennedys
15. Sonic Reducer [Original Mix] - Dead Boys
16. Judy Is a Punk [Original Demo '75] - Ramones
17. Born to Lose - Johnny Thunders & the Heartbreakers
18. Roadrunner (Once) - Jonathan Richman & the Modern Lovers

Viu? Not one word needed.

Aí fui conhecer a faculdade onde minha irmã estuda Gastronomia. Er, acho que estou ficando velha. Faculdade, pra mim, sempre teve carteiras quebradas, paredes pichadas e um ar geral de abandono (hee hee, fiz ECA sim, notou?). Qual não foi a minha surpresa em ver móveis de design, lockers bonitinhos, agência de turismo e escada rolante?? Achei engraçadíssimo.
Mas o ponto alto foi ter conhecido a Gabi. Fofa e com olhos de gazela. Claro que ela achou que eu fosse alguma stalker maluca nos dois primeiros segundos, mas já tô me acostumando com isso.

Hee hee, acho que ele não quis chamar o filme de "Los Tres Mariachis". Seria mais adequado, though.

Fui assistir a "Once Upon a Time in Mexico", do Robert Rodriguez. É chato, confuso, fraco e cansativo, com alguns lapsos de criatividade e diversão. Mas diversão he-he-he, não hua-hua-hua. Que desperdício de um bom elenco (Johnny Depp, cara! Johnny Depp!). E o stair-surfing, foi homenagem ao Legolas ou o quê?
Tá, eu entendi : "México = drama + tiroteio = spaghetti western = quero ser Quentin = vamos colocar um braço falso = bandidos mexicanos são especialmente traiçoeiros = vamos enfiar o Enrique Iglesias no filme = o Enrique Iglesias não funcionou, vamos repetir a piada do braço falso = Que viva México!"

Uah.

Ou não. Eu não consigo dormir cedo.

Ih, fo-deu. Abri o "South of the Border, West of the Sun", do Haruki Murakami. Mais uns dias sem postar.

Er. Mais. Esqueci de contar as caixas do "Friends".

Estas últimas duas viagens renderam uma quantidade de DVDs que ninguém acredita. Em NY comprei aqueles itens básicos, tipo "Blade Runner (the director's cut)". Minha mãe me trouxe de LA a caixa do Miyazaki. Em Pequim você vai à loucura nas lojas de DVD, escolhe uma pilha e consegue levar tudo. Heh. A coleção, eu diria, aumentou em uns 40 disquinhos. Pelo menos.

Da série "Coisas compradas em Pequim":

- Todas as temporadas de "Friends" em DVD.

E tenho dito.

Comprei um trio de DVDs, "Spirited Away", "Kiki's Delivery Service" e "Castle in the Sky", todos do Hayao Miyazaki. Juntando com o "Princesa Mononoke" e o "Totoro", acho que agora temos quase tudo. Talvez faltem algumas produções do Studio Ghibli, but we're working on it.
Acabei de ver "Kiki's", que é uma gracinha. Não é à toa que a Disney saiu enlouquecida pra adquirir os direitos de distribuição da Ghibli - tudo que ela não consegue fazer há tempos, titio Miyazaki faz. E com uma delicadeza sem par.

Normalmente eu nem ligo pra M&M's. Mas com amêndoas dentro é bom. Também, tudo com amêndoas é bom.

Esqueci de contar : assisti também a "Freddy vs. Jason". Mesmo nunca tendo visto nenhum filme dos dois, foi legal. Teve um resuminho da história de cada um, então não fiquei perdida. E eu curto crossovers. Mas é claramente produzido por/para homens - garotas peitudésimas e homens muito feios.
Aliás, outra coisa que eu gosto em "Matrix" : females kicking ass, em todos os sentidos. Jo March, you'd be so proud.

Arrumei finalmente as fotos de papel da viagem a Pequim nos álbuns. Em ordem cronológica. Primeiro dia (noite, na verdade, porque chegamos do aeroporto e capotamos - dois dias de viagem não são brincadeira), Wanfujing, uma rua/boulevard comercial altamente movimentada. Segundo dia, Tiananmen Square (Praça da Paz Celestial) e retratão do Mao. Também Cidade Proibida, um verdadeiro palácio-labirinto, com coisas interessantes em todos os cantos. Terceiro dia, a Grande Muralha e as Tumbas Ming. Quarto dia, o Temple of Heaven, um lindo parque com templos onde realmente pode-se sentir que se está no céu, e Qianmen Gate/Qianmen Daijie, uma rua comercial onde se pode ver um pouco da cidade antes da megamodernização que altera o skyline a cada ano. Quinto dia, o Lama Temple, um mosteiro budista tibetano na parte norte de Pequim. E várias outras coisas que vimos, mas das quais falo depois, porque odeio posts longos. E este aqui já deu.

E o Hugo Weaving, hein? De "Priscilla" à participação nas duas maiores trilogias dos últimos dez anos. Haja pique.

Fui assistir a "Matrix Revolutions" com um pé atrás, depois do insosso "Reloaded". Mas me surpreendi, da sala quase vazia às soluções encontradas pelos irmãos Wachowski. Muito boas. E claro que a super-sala 1 do Bristol e o som Dolby ajudaram, mas os efeitos são realmente shattering. A seqüência do ataque a Zion é de cortar o fôlego.
E não que as atuações sejam o mais importante em Matrix, mas desta vez todo o elenco pareceu melhor. Muito melhor. Algumas falas são desnecessariamente piegas mas não comprometem o resto. E quem ouvir o Oráculo sabe como o filme vai acabar.

E na fila tem mais dois livros que eu trouxe de NY, e mais as encomendas na Barnes and Noble desta semana (tudo bem que elas só vão chegar daqui a um mês pelo menos - mas como eu poderia deixar de comprar Hanif Kureishi e Salman Rushdie a 3 dólares e noventa e oito centavos??).

E, sim, ele concorda comigo num ponto : Ramones não é punk. É rock, e dos bons. E não merecem de jeito algum serem enclausurados em alguma classificação idiota.

Hm, acho que não cola mais usar a desculpa do jet lag pra não escrever aqui. Então tá, na verdade a culpa é toda do "Hey Ho Let's Go: The Story of the Ramones", by Everett True, que tem me consumido as madrugadas. Leitura interessante tanto para fãs doentes da Greatest Rock 'n Roll Band of All Times quanto para quem gosta de música e ponto. Depoimentos, memórias, entrevistas e muito da opinião do autor preenchem as 300 e tantas páginas, entremeadas por algumas fotos - algumas clássicas e outras surpreendentes, como a do casamento de Dee Dee e Vera.
O Everett True é jornalista musical e evidentemente um grande fã, e fez uma boa cobertura dos 22 anos de existência da banda, entre grandes brigas, frustrações, fraquezas, triunfos e sempre com a questão : "Por que eles nunca estouraram?". Pra depois chegar à conclusão de que esse mesmo fato foi o que tornou os Ramones realmente grandes.

Já tenho fotos de Beijing. Digitais e em papel. Mas tô com uma preguiiiça de colocar aqui (eu vou trabalhar amanhã, tenham dó).
E, er, as fotos de Berlim também. Tudo bem que já faz meses a viagem, mas... la la la *saindo de fininho e indo dormir*.

E já que voltei a falar de cinema, assisti a "Cowboy Bebop : The Movie", de Shinichiro Watanabe. Na trilha de "Akira" e "Ghost in the Shell", tem os elementos do cyberpunk, conspirações escabrosas, violência e ação, the works - mas com humor e um certo romance, menos dark. E personagens mais humanos e cativantes. Sem contar a trilha sonora, que como a da série, é maravilhosa. A seqüência de abertura é uma das coisas mais lindas que já vi. E olha que isso não é pouco.

Haha! Fui ouvida! Estreou "Pauline à la Plage"!

Tá, na verdade mesmo depois de comer, dormir e não fazer nada o dia inteiro ainda não me sinto gente. Meus gatos seriam mais capazes do que eu de escrever qualquer coisa. Mas eu tenho que contar uma coisa engraçada - conheci a Cris Camargo - hee hee, old-school blogger. Em pleno check-in. Só pra mostrar como estas últimas semanas foram bizarras. Eu fiquei com medo de falar com ela e parecer uma stalker maluca, mas eu não podia deixar passar essa... :)

E Beijing tem o trânsito mais assassino que já vi neste mundo. Você pode ser atropelado por carros, ônibus, bicicletas e pelos outros pedestres. Farol vermelho-verde? Lenda. Tem, mas ninguém respeita.
Mesmo assim, é uma puta cidade. Vou ali tomar banho, comer, dormir e tentar parecer um ser humano novamente e já conto.

Surtando de jet lag de 14 horas, mal cheguei e já fui armando barraco com a Vivo e suas atendentes que não resolvem nada. Fuck.

And here I go again!

Agora tenho uma câmera digital. Sucumbi, mas não vou ter fotolog.

E desta vez não deu tempo nem de avisar onde eu estava. Ai, ai. Agora é pegar todas as mensagens do celular e baixar os 27493279 emails (sendo que 27493270 são spam, claro). Já volto.

Viajar pra NYC só com mulheres acaba se tornando um shopping spree enlouquecido, mas foi divertido. Consegui achar alguns livros que eu estava procurando, outros vão ter que ser pela Amazon mesmo. E muitas coisinhas mais...
Como não consegui reservar o meu hotel preferido, tivemos que ficar numa biboquinha entre Chinatown e Little Italy. A vantagem é que agora todo mundo conhece o SoHo como a palma da mão. E eu passei na frente do CBGB's todo dia. Pegamos a balsa pra Staten Island no dia seguinte ao acidente - como era de se esperar, estava muito mais vazio que de costume.
Andamos de ônibus pelo Queens (e eu quase surtei e quis pegar o metrô pra Forest Hills, pra ver onde o Joey Ramone nasceu), fomos ao Museu de História Natural (é, eu sei que já fui no começo do ano, mas desta vez a parte de Ocean Life estava aberta), e bla, bla, bla. E o tempo estava lindo, céu azul e frio, como eu gosto.

Well, well, voltei. Cansada, suja, com fome, mas não jet-lagged, pelo menos. Até ontem, a diferença de fuso era só de uma hora. Ou era anteontem? Nem sei mais, foram cinco dias que pareceram muito mais.

Gah. Hoje passando "Pepi, Luci y Bom" no Cinesesc e eu aqui, resolvendo last-minutes.

Assisti a dois DVDs da Vila Sésamo, Elmopalooza e The Best of Elmo. Aw. O Elmo é a coisa mais bonitinha do mundo. E eu amo o Big Bird.
E pensar que as crianças brasileiras de hoje só conhecem Xuxa e Eliana e sei lá o quê. Por isso é que eu só tenho gatos.

*chorando de rir*

Baby's Named a Bad, Bad Thing

Dica da Boneca

Cortei o cabelo. Muito, muito curto.

A sorte é que quando choveu hoje, estávamos no cinema. "The Italian Job". Eu só sei que preciiiiiiso de um Mini Cooper!

Não dá tempo de fazer tudo que preciso!

Eu fui ver "Alex & Emma" basicamente por causa da Sophie Marceau (e também porque não havia muita opção). Tá, é um filme do Rob Reiner, e não dos melhores. Parece uma colagem de todo filme água-com-açúcar já produzido, com o agravante do Luke Wilson parecer um pateta. Mas por incrível que pareça, eu gostei da Kate Hudson. Espantoso como mudar a cor do cabelo faz alguém parecer mais inteligente.

"Irréversible" tem montagem reversa, trata de vingança, busca incessante, personagens meio psicopatas. On connaît la chanson? Pode ser, mas o filme do Gaspar Noé faz "Memento" parecer produção da Disney. Brutal, brutal, tudo é pensado para causar desconforto no espectador. Algumas coisas se perdem pelo caminho na confusão, mas de qualquer maneira gostei do filme. Afinal, algo que suscite emoção, seja qual for, tem mérito em tempos de apatia geral.
A cena do estupro me fez chorar (sem sanglots, tá? Só uma lagriminha), porque é tão cruel e possível, acho. E Cassel + Bellucci estão lindos como nunca. Em pêlo.

Terça com cara de domingo, com churrasco em sítio e tudo. Aeroviário de vez em quando também é gente normal.

E pior que desafinação é sub-afinação. Ugh.

Make 'em laugh, Donald O'Connor.

Hee hee. Ano que vem, "Ocean's Twelve" (Oscar de Título Original, hahahaaaa). E com o Vincent Cassel, pelo jeito.

Your soul is worth £8951. For your peace of mind, 82% of people have a purer soul than you.

Hehe. Já vi que vou ter de arranjar qualquer outra coisa pra vender. E você?

Mas pra ser completamente eighties à la française, poderiam agora bajular o Jacques Rivette e exibir "Le Pont du Nord", de 1980, com a Bulle e a Pascale Ogier. Nem sei mais quando e onde assisti, mas lembro que adorei. Veria de novo com muito prazer.

Ou então "Nuits de la Pleine Lune", que é o meu favorito. Mesmo. Tem a Pascale Ogier (deve ter sido um dos últimos filmes dela) e o Fabrice Luchini, mas o que me encanta é algo que não sei explicar bem. É super eighties, mas de repente é isso mesmo. E Paris à noite, também. Eu lembro de assistir ao filme e pensar : "eu quero viver isso". Bem, e anos depois consegui. Só não foi nos anos oitenta.

Ah, e claro, estreou o que faltava nas Quatro Estações de Rohmer : "Conte de Printemps". Que é bom. Mas tragam agora "Pauline à la Plage", pô!

Agora que resolveram fazer um festival Nicolas Philibert no CineSESC, eu acho que ninguém devia deixar de assistir "Être et Avoir". Os outros documentários eu não sei, mas esse é imperdível.

Ah. O Ewan pode ser cabeção, mas é ótimo pronunciando "out" e "down". ;)

Engraçado. Vou ter que avaliar qual sotaque ficou mais falso - o britânico da Renée em "Bridget Jones" ou o americano do Ewan em "Down With Love". Hee hee. O Tim Roth precisa dar umas aulas por aí.

"Down With Love" é adorable, mas é i-g-u-a-l a "Pillow Talk", que é igual a "Lover Come Back", dois da dupla Doris Day-Rock Hudson, com o eterno third wheel mas indispensável Tony Randall. Tudo bem, parece que a proposta era essa mesma, homenagem with a twist. Bonitinho, engraçado, figurinos e cenografia muito bons, reprodução quase perfeita daquele mundo colorido dos early sixties que eu amava quando criança. Quase. O único senão na autenticidade são os atores, que por melhores e mais adorable que sejam, não têm a postura de pessoas daquela época. Face it, a Renée Zellweger parece às vezes não saber usar vestido - e o Ewan McGregor, mesmo sendo ele, não é páreo pra um Rock Hudson ou Cary Grant ou mesmo um Dean Martin in a tux. Ou talvez só a cabeça do Ewan seja muito grande pro corpo. Ou talvez eu seja muito chata mesmo :)
Mas eu adorei, tem referências mil, tem até o Tony Randall numa ponta. O David Hyde Pierce não consegue deixar de ser o Niles de "Frasier", mas funciona. E a trilha poderia ter mais coisas legais, e não só canções batidérrimas como "Fly Me To The Moon". Po, o Catch menciona "Blame it On The Bossa Nova" e eu juro que esperei ouvi-la.

E pra comemorar fomos ao mundo feliz de Hopi Hari. Hee hee. Mico não descreve o que foi aquilo. King Kong, talvez. Quando vimos os milhõõões de ônibus de excursão no estacionamento, já percebemos que ia ser uma roubada, mas entramos assim mesmo. Será que era algum feriado escolar? Tipo, "Dia do Adolescente Feio"? Porque eu nunca vi tanta gente num parque de diversões. Tava tipo Disneyworld em julho.
O melhor mesmo era ficar num banco à sombra, tomando Coca-cola e observar os tais adolescentes feios e crianças obesas suadas correndo de lá pra cá. E foi o que fizemos. Hee hee, o pior é que foi divertido.

Late bloomer, I'd say. ;)

O engraçado é que todo mundo tá casado, com filhos, carreira. E eu continuo nessa adolescência interminável, com namorado, gatos e um trabalho que não pode ser considerado a real job, porque é fácil demais e me dá muito tempo livre. Hee hee.

Encontros-relâmpago são legais. E é impressionante como minhas relações com meus amigos de colégio são muito mais estreitas do que quaisquer outras. Provavelmente porque passamos a adolescência juntos - uma coisa muito "The Breakfast Club".

Por exemplo, o disco do Patricio Bisso. Eu amo aquilo.

Eu acho que nunca vou conseguir ter em CD alguns dos discos que tenho em vinil. Saad, sad.

Meus dedos estão coçando pra gastar dinheiro. Box set do Almodóvar. Indiana Jones. Mad About You. Salman Rushdie. Patife Band. Guias de viagem. Aaagh!

E agora meu amigo Ludovico é um homem casado. Parabéns! :)
E eu juro que teria ido a Porto Alegre pra cerimônia se pudesse.

Mas não é parado não. É um bom Rohmer (mais um! Que está acontecendo com esta cidade?), que trata de gente normal, com vidas normais e angústias normais. Na verdade, a tal Delphine é uma chata de mal com a vida, mas quem não conhece uma?

E lá estávamos na fila do Top Cine pra assistir a "Le Rayon Vert", quando a porta se abre e sai uma véinha gritando pro moço da catraca : "MAS QUE FILME CHATO, HEIN? MUUUITO PARADO! VOCÊ JÁ VIU?". Hee hee. Não se pode agradar a todos.

Será que é possível transformar "Watchmen" em filme? Just wondering. Ou será que já existe?

Saiu "Crying Freeman" em DVD, nas bancas. Dezoito reau de Mark Dacascos!

Desde que soube que "The League of Extraordinary Gentlemen" do Alan Moore seria transformado em filme, fiquei aguardando ansiosamente pra ver o resultado. Como sempre, não li nenhuma crítica nem resenha antes para evitar pré-julgamentos. Et voilà - fora alguns furos e inconsistências de roteiro, ficou um bom filme.
Um Nemo maravilhoso, um Mr. Hyde igual ao dos quadrinhos, uma Mina ótima (se bem que a Peta Wilson é muito grande para o papel), efeitos surpreendentes ainda e um elenco de bons atores para dar credibilidade a uma história rocambolesca.

Sem falar no Dorian Gray de Stu Towsend (eeee!) e o Dr. Jekyll do Jason Flemyng (eeee!). Eu adoro esses dois.
O Sean Connery? Ah, é o Sean Connery. Consegue até fazer o Allan Quatermain parecer legal.

Enfim, a HQ é mais sombria e envolvente. Mas foi bom ver o filme. A história não importa, e sim ver these extraordinary gentlemen in action.

Meu passado nunca pareceu tão distante.

Minha vida ficou infinitamente melhor depois que aprendi a dizer "não".

Descobri, por acaso, que minha doppelgänger tem um blog. E claro, "copiar" é uma palavra freqüente nos posts. Fico com dó de quem for o atual pobre alvo da falta de personalidade da garota.

Descobri que não sou a única pessoa que não sabe o que o Coldplay toca. Uf.

Não, e não concordo com as críticas que comparam Igby ao Holden Caulfield de Catcher in the Rye. Os dois podem ser inconseqüentes e irresponsáveis e sem perspectivas, mas pelo menos o primeiro não fica se lamentando. Como eu já devo ter dito aqui, eu acho o Holden Caulfield um whiny loser . Mas tem gente que gosta, tudo bem. Há lugar para todos no mundo, even whiny people. Whine, whine, whine. Boo hoo.

"Igby Goes Down" é muito bom! O Kieran Culkin é uma versão pocket do Robert Downey Jr. Eu não suporto o Bill Bolo Pullmann (squinty eyes, yuck!), mas a cena de breakdown no chuveiro me comoveu. Dos filmes que vi esta semana, foi o melhor.

Vi "Secretary". Interessante e bonitinho, in a twisted way. A Maggie Gyllenhaal é uma graça e faz um bom par com o James Spader, que tá inteirão ainda. É uma história convencional de amor entre desajustados, que é sempre reconfortante assistir.

Eee! O Lo voltou! Ele tinha ido ao prédio vizinho dormir um pouco, mas como ele está gripado, não conseguiu abrir os olhinhos por causa da secreção. E ficou lá, sozinho e sem enxergar e sem conseguir voltar. Tadinho.

Se alguém por acaso vir um gatinho branco perdido na região da Rua Santo Antonio com a Treze de Maio, na Bela Vista, em São Paulo, me avisa, por favor?

Pronto. Foi só falar que eu tinha cinco gatinhos que um deles sumiu. :( Lau-lau, cadê você?

E as moças desse grupo trabalham pra caramba em prol dos gatinhos abandonados faz um tempo, já. E aceitam ajuda. Se você não puder adotar um, tente dar uma forcinha divulgando o site. E os gatinhos são lindos. Se eu já não tivesse cinco... :)

Quer uma companhia inteligente e amorosa garantida por muitos e muitos anos da sua vida? Adote um gatinho!

Awmygawd. Preciso da caixa do "Back to the Future". Preciso da caixa do "Indiana Jones". Cansei desta contenção de gastos. Argh!

Gostei muito de "Donnie Darko". Mas definitivamente quem traduziu e legendou em português não sabe de nada. Dullorien?

Eu não tinha planejado nada de especial para o meu aniversário, mas acabou acontecendo. Fui ao cemitério colocar mais flores para o papai, almocei no Rôti com minha mãe e minha irmã, comprei macarons. Fui ao Fifties e depois à exposição do Napoleão de novo, passei na Barcelona e comprei um bolo de morango tão lindo que dava dó de comer. Fui pro bar da Joyce, crente que ia ser petit comité, porque afinal eu não tinha chamado ninguém. Surprise, surprise. Encheu várias mesas porque o pessoal se mobilizou e fez o que eu não tinha feito. Trouxeram até um bolo enorme, do qual no fim sobrou metade, porque todo mundo se encantou pelo de morango.
O que eu achei lindo foi a presença de todo mundo lá apesar do cansaço do dia, dos maridos e namorados e filhos em casa, do compromisso de manhã cedo. Eu adoro meus amigos.
Lindo também foram os telefonemas e e-mails dos amigos distantes, que nunca, nunca se esquecem, mesmo eu sendo uma desnaturada que nunca sabe quando é aniversário de quem e portanto, nunca liga. Lu, Rico, Rosa, Glaura, Tina, merci.

O problema do CD da trilha sonora é que NÃO TEM algumas das músicas que eu queria. Shite. Mas acho que vou comprar do mesmo jeito. Afinal, não se despreza Blondie, Love and Rockets, Donovan e The Cure. Mas o que eu queria mesmo era aquele rap alemão. Snif.

Gostei de "The Rules of Attraction", o filme. A técnica de reverse o tempo todo acaba sendo cansativa, mas ela tem razão de existir. O James Van Der Beek me surpreendeu, virou hominho finalmente. Um bom Sean Bateman, shallow, auto-centrado, irresponsável e eternamente chapado. Como todo bom habitante do mundinho Bret Easton Ellis.
Sem contar que tem "Sunday Girl" do Blondie. A versão francesa.

Esqueci de comentar, olha só. "The Autograph Man" só confirma a Zadie Smith como uma das melhores escritoras dos últimos tempos. Ela é inglesa, ela é jovem, ela é multirracial e ela cria personagens como Alex-Li Tandem, um sino-inglês...judeu. Com problemas. Vários. E que é um "autograph man", alguém que coleciona e negocia autógrafos e não esconde de ninguém uma obsessão por uma atriz obscura dos anos 40.
Quem já leu "White Teeth" sabe o que esperar deste segundo livro : criatividade e talento amarrados por uma boa escrita. Não leu? Azar o teu, fica com os sub-lançamentos que pululam nas vitrines das livrarias.

Preguiça de trabalhar. Queria férias de novo.

É sexta-feira e fomos correndo assistir a "Piratas do Caribe" na sala THX do Kinoplex. Duas horas in pure awe. Johnny Depp é o sensacional pirata Jack Sparrow, Orlando Bloom é Will Turner, um ferreiro hábil e apaixonado pela filha do governador da ilha. Juntos eles perseguem o navio Black Pearl, de piratas amaldiçoados que se tornam espectros à luz da lua e comandados pelo sempre ótimo Geoffrey Rush.
O filme é magnetizante, tanto pela boa história, quanto pela cenografia e efeitos emocionantes. Há passagens idênticas às da atração dos parques da Disney, o que é uma diversão à parte, as lutas são maravilhosamente coreografadas e executadas, enfim, fantasia pura. Isso tudo visto numa sala THX, então, foi a cereja no topo.
E o Johnny Depp é T-U-D-O. Engraçado, cool, enigmático. Eu gosto do Orlando Bloom, mas passei o filme todo imaginando o Legolas brincando de pirata. Acho que o menino vai ter dificuldades em se desvencilhar da imagem de elfo.

Depois de sair correndo de casa pra fazer uma gravação urgente na Barra Funda, Catô e eu desaceleramos o passo, nos entupimos de coisas gostosas na Barcelona e mergulhamos no mundo maravilhoso de Napoleão Bonaparte na FAAP. Exposição gloriosa. E de graça.
Tem objetos pessoais, quadros, bustos, reproduções de ambientes bem-feitas, peças do Musée de l'Armée, do Louvre, do Carnavalet e de outros tantos mais. Relicários com fios de cabelo do baixinho, papéis rabiscados, diários, selos, caixas de tabaco ornamentadas, exércitos de soldadinhos de chumbo, armas e chapéus. São 400 peças bem expostas. Enfim, não fica nada a dever pra museu algum no mundo. Mesmo. É só ver a instalação dedicada ao período em Santa Helena e a da campanha no Egito, assim como o folder lindíssimo à disposição na entrada.
Mas passe longe no final de semana. Deve virar um inferno.

Acho que deu pra notar. Duh!

Não tô a fim de escrever nada muito longo hoje.

Tempo de ouvir Luna e Velvet Underground.

Preciso de livros novos.

Eu não sei quantos de vocês aí são nerd o suficiente pra ficar clicando feito doido em todo menu de DVD com a intenção de descobrir easter eggs, mas...é divertido. Eu particularmente não tenho muita paciência de ficar procurando, mas sempre fico curiosa. Pena que o do LOTR só tem dois.

O fato bonitinho da tarde foi a menininha de uns quatro anos, num carrinho de supermercado cantando alegremente : "hey, ho, let's go".
Em homenagem, fomos assistir a "Chihiro" de novo. Fuckin' beautiful.

Que felicidade, o MIS voltou.

"The Producers" na telona é o melhor programa de sábado à tarde. Não se fazem mais atores como o Gene Wilder e o Zero Mostel, mas a versão teatral com o Nathan Lane e o Matthew Broderick deve ser legal também.

Hm, aproveitando o gancho, lembrei de mais um filme que bem que poderia chegar - "Le Coeur des Hommes", de Marc Esposito. Além de muito bom, tem um elencão - Gérard Darmon e Jean-Pierre Darroussin. Uma boa resposta à invasão de chick flicks de uns tempos pra cá. Afinal, homens também têm sentimentos.

Esse filme "novo" com a Audrey Tautou eu vi ano passado numa das vezes que fui pra Paris. É legal, bom pra enterrar a imagem de Amélie e tem boas idéias. Agora, o que podia estrear aqui era "Moi, César, 10 ans et demi, 1m39", um filme do Richard Berry sobre...bem, César, de 10 anos de idade e 1m39 de altura. Os franceses cada vez mais me convencem de que sabem fazer filmes sobre a infância.

Sem querer fazer propaganda mas fazendo, achei a Gol muito boa. Têm mais é que crescer mesmo.
E achei o Santos Dumont um aeroporto tão simpático! Fazia muito tempo que eu não chegava ao Rio por ele. Minha última impressão do Rio tinha sido o monstrengo do Galeão, numa volta de Paris mês passado. Pô, pra ser pior que Cumbica (ah, não, agora se chama Aeroporto Governador André Franco Montoro - eu deveria me recusar a trabalhar num lugar desses) é porque é MUITO ruim.

Fui ao Rio hoje de manhã pra fazer uma gravação. Na ponte aérea, tive de reconhecer - o Brasil é bonito pracaralho.

Acho que os americanos estes dias finalmente tiveram um gostinho do que é morar em Cuba.

Aliás, esses dois últimos posts me lembraram de uma coisa importantíssima : sessão especial com toda a trilogia LOTR - "The Fellowship of the Ring", "The Two Towers" e "The Return of the King" - dia 16 de dezembro, às 17h no CineStar do Sony Center, Potsdamer Platz, Berlim. Vai encarar?

Blog legal. Nerd, mas legal (e se você sabe o que é Coruscant, você também é nerd paca).

Quatro meses.

E a gente foi dar uma olhada na "Game o Quê", no Itaú Cultural. Comparada com a "Game On" que aconteceu em Londres a exposição é minúscula, mas bem organizada. Faltou muita coisa, de consoles a jogos, mas também, o Itaú não é o Barbican.

E eu adoro o Mike Myers - é como o John Cusack, não importa o filme, ele é sempre ótimo.

E o filme tem uma certa aura de anos Doris Day, quando era glamouroso ser aeromoça e voar de avião, o que é charmoso. Paris, first class, international.

Achei "View From the Top" bem divertido. Não é um grande filme, muito pelo contrário. É o filme com mais clichês que já vi - o que poderia ser um desastre, mas não é. Acaba sendo engraçado e leve. O Bruno Barreto não nega a raça e acaba enchendo a tela com uns close-ups imeeensos e inúteis, mas pelo menos agora sabemos que todas as atrizes, inclusive a Gwyneth, têm ruguinhas em volta dos olhos.
E claro, algumas piadas podem não ter graça para a maioria das pessoas. Mas se você ouvir alguém rindo alto durante o filme, pode apostar que trabalha em aviação. :)

"Hollywood Ending" é divertido. Gosto quando diretores tiram sarro de si mesmos e terminam rindo de tudo. O velho Woody está mais Woodyalleneano que nunca e mostra Manhattan como ninguém. Enfim, tudo está em seu lugar.

Mas o que é mais irritante mesmo é a quantidade de "educadores" e "orientadores" circulando. Não sei se a organização espera um público gigantesco ou se acham que o povo não vai entender nada mesmo, mas aquelas aglomerações de pessoas zanzando pra cá e pra lá atrapalham e enchem o saco. Tive de esperar eles saírem pra conseguir ver algumas coisas. Ah, e as aglomerações em si eram compostas de vários "orientadores", e não de outros pagantes.
Eu entendo que a presença deles às vezes é necessária, mas e pra quem gosta de ver tudo em paz? Eu não suporto nem aqueles audioguides, porque eles determinam quanto tempo eu tenho de ficar em frente à obra. Grr.

Depois de encomendar um retrovisor novo pro meu carro (motoboy fdp!), fomos ver a exposição da Tate na Oca. Interessante, mas pequena e superficial. Mas também, o que eu queria? É um panorama de um período - pra quem aprecia, um gostinho. Pra quem não conhece, desperta a curiosidade. E pronto.
Eu sei que o povo vai pra ver a parte do Damien Hirst, mas eu juro pra vocês que tem coisa melhor por lá (escolheram uma série fraquiiinha): Gilbert & George, Francis Bacon e Richard Hamilton. Pouca coisa, mas dá pro gasto.

Gak-gak-gak. Quem inventou essa moda de meias de listras coloridas? Emílias all around. Fuzilamento já!

Eu não esperava gostar de "Terminator 3", mas gostei. Schwarzie (que em alemão é "pretinho", que chamou os mexicanos de "brownies". Então tá) is back. E a Claire Danes envelheceu 50 anos.

E até que teve mais público do que eu esperava no show da Patife Band hoje. Punque dodecafônico. Paulinho Barnabé parecendo menor e mais franzino ainda com aquele cabelo de Beto Guedes (!!), guitarrista hipermegapower, baterista com quinhentas mil mãos, povo pedindo bis de "Tô Tenso" e "Pregador Maldito", mas o que veio foi "Corredor Polonês". Por mim, tocava todo o repertório antigo de novo - fazia anos que não ouvia "Pesadelo" e "Poema em Linha Reta" porque ainda não sei passar vinil pra CD, burrita. Maravilha, vai ter mais na terça dia 12, no CCBB à tarde.

Às vezes julgar pela capa dá certo. Assisti a "Dummy", um filme com o Adrien Brody e a Milla Jovovitch do qual eu nunca tinha ouvido falar - e surpresa, é bem legal. Indie na concepção, divertido na realização. Eu colocaria a Fairuza Balk como Fangora, contudo.

Que coisa inédita. Três filmes do Rohmer em cartaz na cidade. Simultaneamente. Sem ser mostra. Oh. Vejo a luz.

Em Berlim, resolvi entrar na Dockland pra comprar CDs de bandas alemãs. Depois de vasculhar as prateleiras e verificar que a cena de ska é muito forte por lá, resolvi pedir ajuda pro cara da loja, um alemão até simpático. Ele separou algumas coletâneas de punk e oi! que custavam 5 euros cada e uma de bandas da extinta DDR, que por ser mais rara custava 15. Levei todos e mais o CD que ele estava ouvindo, do The Adjusters. De brinde, ganhei um dos bottons que mais expressa o que eu sinto : "Emo sucks".

"Mas afinal, de onde vocês são?
"Brasil"
"Aah, Brasil...meu tio mora no Brasil. Perto de São Paulo. Parece que é no meio do mato. Tatuí, ou algo assim"
"..."

Comecei a rir, porque afinal o mundo é mesmo uma ervilha.

"E o que ele foi fazer em Tatuí?"
"Ele é Testemunha de Jeová"

Oh, right.

Tá. Quando eu soube que ia passar "Estranhos no Paraíso" e "Down by Law" no Cinesesc já achei que estivesse vendo errado. Agora, show da Patife Band no SESC Ipiranga??? Er...Marty McFly, você anda aprontando de novo? Eba!

E eu não agueeento mais esse povo todo igual.

E "Poison" do Todd Haynes não é nada mais que um exercício de estilo bem-feitinho. Satírico, irônico, o sonho de todo estudante de cinema. Mas que o Haynes é um bom "reconstituidor" de época, é.

E foda-se também que cortaram as falas do Santoro. Ele tá lá, aparece e bem e o personagem dele tem nome. Tem muito ator de peso por aí que daria a alma pra ter o nominho nos créditos principais e associado a Demi Moore e John Cleese. Ô dor de cotovelo da brasileirada, não? No fuundo, todo mundo sonha com Hollywood mesmo.

"Charlie's Angels : Full Throttle" rocks. É um filme de ação para garotas, feito por garotas, evidentemente. Do elenco às piadinhas, tudo só pode ter sido pensado segundo o nosso gosto. Enquanto os filmes dirigidos ao público masculino só têm metralhadoras, carros em alta velocidade e mulheres semi-nuas penduradas no personagem principal, "Full Throttle" tem metralhadoras, mulheres semi-nuas que são as personagens principais e pilotam os carros em alta velocidade e ainda têm o Luke Wilson, o Matt LeBlanc e o Justin Theroux pendurados nelas. Um filme masculino teria alguém seboso como o Brian Cox como vilão. As Angels têm o Rodrigo Santoro. See my point?
E como se não bastasse ver as garotas dando porrada, se divertindo com as melhores amigas e usando roupas maravilhosas, o filme ainda traz a Jaclyn Smith, minha Pantera favorita da época da TV. É demais, não? Dane-se quem não gostou porque achou que "não tinha história". O filme foi feito pra ser absurdo e divertido e pronto.

Panteras kick ass.

"28 Days Later" é uma boa mistura de suspense e horror - sintético, simples mas eficiente. Tem clichês, mas e daí? Primeiro, não dá pra fugir muito deles nessa área. Segundo, o talento está em fazer bom uso deles. Gosto mais do Danny Boyle assim - sem Leonardo DiCaprio, sem superproduções, mas sinto falta do humor de "Shallow Grave" e "Trainspotting". Chega de Alex Garland, né?

De todas as cidades que visitei nesta viagem, Geneve é a mais chatinha. Não há muito o que se fazer, e os jovens locais devem sofrer um pouquinho. Mas eles têm chocolate de Ovomaltine, então que se dêem por contentes! (minhas duas barras já acabaram, snif)

E a gente estava em Paris justamente no domingo da recepção do Tour de France. Com tanta gente aglomerada entre a Rue de Rivoli e o Quai du Louvre, não tive como não imaginar o povo nas ruas durante a Revolução, hee hee.
Como o céu resolveu abrir de novo, fizemos o nosso próprio lounge em duas espreguiçadeiras à sombra nas Tuileries, observando o movimento. Mas como eu não aguento ficar parada muito tempo, já fui pra Rue Montorgueil, comer macarons e mousse de chocolate na Stohrer (que existe desde 1730 - acho que é a pâtisserie mais antiga da cidade). Aw. Vale cada centavo (no caso, 3 euros cada). History can be so sweet! :)

E saiu a filmografia do Truffaut na França em DVD. Consegui comprar "Les 400 Coups" e "La Peau Douce". E, de quebra, ainda achei "Sliding Doors" por 11 euros, ao invés dos habituais 30. O problema é a capinha em rosa e branco (que idéia! Não vai combinar com a capa do CD). Bof.

Der Himmel Über Berlin

- Potsdamer Platz e o Sony Center. De ficar passado com o cenário ultra-cyber-hi-tech aliado ao clima de pracinha de cidade de interior.

- S-Bahn, o trem de superfície. Dá pra ver todos os pontos turísticos da cidade num trajeto só, de leste a oeste.

- Mitte e Hackescher Markt. O bairro mais legal da cidade, marcado pela Fernsehturm (Torre de Televisão) - o absurdo monumento sixties da Alemanha Oriental - e Alexanderplatz. Tem bares, lojinhas, squats/galerias, restaurantes, clubs e uma loja da Dr. Martens cujo porão abriga uma loja de CDs, a Dockland Records (especializada em punk, oi!, psychobilly e ska).

- Siegessäule. Uma das coisas que eu tinha que ver em Berlim - a "Coluna da Vitória" - quem assistiu a "Asas do Desejo" em 88 ou em qualquer outro ano sabe.

- um bunker da WWII transformado em casa de horrores/museu.

- o Museu Pergamon, do qual eu, burra, nunca tinha ouvido falar e que exibe o Portão de Ishtar, da Babilônia de Nabucodonosor II, além do Altar de Pergamon.

- pessoas gentis, que ficam basicamente na delas a menos que você precise de ajuda.

- as East Side Galleries, que nada mais são que o quilômetro que resta do Muro de Berlim, devidamente pintado, grafitado, pichado e rabiscado.

E muito mais. Tenho que voltar.

Voltei. Trabalho amanhã. Preciso dormir.

Maybe I Was Born to Die in Berlin

Pára tudo! Que Paris, que Londres que nada! O negócio é Berlim, meus caros. Se eu falasse melhor alemao acho que moraria por aqui. A cidade é linda e moderna, sem perder a alma punk, as pessoas sao todas lindas e gentis, o transporte público funciona maravilhosamente (e nao tem catracas), o custo de vida nao é tao alto como em outras cidades européias...e por aí vai. Große Liebe!

E o "Show do Milhão" francês, "Qui Veut Gagner des Millions?" é bizarro. Os participantes ficam horas decidindo a alternativa certa, analisando cada uma delas. Beeem francês, definitivamente (o que não quer dizer que eles acertem, é claro).

Que medo. Lançamento do CD dos Tribalistas em Paris.

Por falar em ficar menos rica, é exatamente isso que eu vou la fazer. See ya later.

Nao, nao, nao! Primeiro o Compay (troooocadilho horrivel e sem querer) e agora a Celia Cruz? A musica ficou menos rica.

Tou num cybercafe/lan house lotado porque o EasyInternet de St.Michel ta fechado, nao consegui trocar dinheiro no unico bureau de change decente da regiao porque ele tambem esta fechado, as lojas estao em liquidaçao e portanto lotadas - eu odeio Julho na França. Além do calooor. Mas claro que nao estou reclamando - hee hee.

Mas nao adianta, eu adoro o verao europeu. Ate os parisienses estao de bom humor (alguns, claro). E em Genève pode nao ter muito o que fazer, mas o povo é adoravel e gentil, passear à beira do Lac Léman é um prazer e tem sorvete Mövenpick. Pena que tudo é absurdamente caro.

Genève estava uma delicia, Paris estah um inferno.

Desta vez as Doc Martens não vão. No verão também não dá, né? Volto já e posto de onde der.

Esqueci. Outro bom site de procura é o PlacesToStay. Menos chato que o Expedia e de fácil visualização.

Não sei se alguém aí precisa procurar hotéis por conta própria, já que agentes de viagem existem e precisam justificar o oxigênio consumido, mas estes sites dão uma boa ajuda na hora de planejar onde ficar : SmoothHound e TripAdvisor.

E por que diabos estão demorando tanto pra lançar logo "Chihiro"? Querem que todo mundo veja em pré-estréia, é isso?
Na boa, perto de "Chihiro" qualquer animação perde. De longe. Deve ser por isso - pra dar uma chance a "Sinbad" e "Nemo". E olha que "Nemo" é bom, mas não chega aos pés.

"Personal Velocity" tem tooodos os clichês do indie chick flick - inclusive as queridas Parker Posey e Fairuza Balk. Aliás, só fui assistir por causa delas. A Parker Posey, pra variar fofa sempre fazendo papel de...Parker Posey, e a Fairuza deslumbraaaante como sempre, apesar do cabeção.
Mas o filme é delicado e ao mesmo tempo "a vida como ela é". No frills, no thrills.

Pronto. Chegou o frio de novo - antes que eu pudesse doar algum agasalho para as campanhas, stupid, lazy girl. São Paulo definitivamente não é uma cidade preparada para baixas temperaturas.

Nih, hoje tenho que concordar com você : só chocolate mesmo!

(tô pensando em você, viu?)

Coisas que me irritam : "Candem", "Harrold's" e "póprios".

Uuuh! A voz do turtle dude Crush é do próprio Andrew Stanton, diretor e co-roteirista. Que ótimo. Wish my bosses were as laid back.

E a programação dos últimos dias, aliada a uma matéria na Veja desta semana sobre o impacto ambiental da pesca predatória, me faz considerar seriamente não comer mais peixe. Quando pensei nos milhares de atuns e salmões morrendo para virar sashimi fiquei muito indignada.

Além disso, a maioria dos japoneses não bate bem. Só pode ser a comida.

E período pré-férias é assim mesmo. Nunca dá tempo de fazer tudo. Tic, tac, tic, tac.

Pra contrabalançar, hoje foi o hipnótico "Dolls". Um dos filmes mais belamente tristes que já vi. Não é inesquecível nem especialmente marcante, mas a tristeza salta da tela de forma quase palpável. Isso, somado ao cenário inacreditável e aos figurinos que o mundo inteiro está cansado de saber que são Yohji Yamamoto, fazem a gente por um momento esquecer de que se trata do velho Takeshi Kitano - até aparecer um yakuza. Ah, bom.

E surpreendentemente, a voz da peixinha demente Dory é da Ellen. É, a DeGeneres. Nunca mais vou esquecer isso (ha ha). Comparável ao David Spade fazendo a voz do Kuzco, em "The Emperor's New Groove".

Assisti a "Finding Nemo" ontem e meu objeto de consumo desde já é um Neminho de borracha para fazer companhia ao patinho que mora no banheiro.

E sim, a Disney tem de agradecer de joelhos ao John Lasseter e ao Steve Jobs, porque a Pixar conseguiu criar um dos melhores filmes de animação dos últimos tempos. Não só a produção é brilhante como também os diálogos são inesquecíveis. Você chega a acreditar que é possível um peixinho atravessar o oceano atrás de seu filhinho, encontrando no caminho uma peixa absolutamente demente, tartarugas good vibrations e tubarões abstêmios. E ainda sai feliz da vida do cinema querendo ardentemente o DVD. Que claro, deve sair rapidinho - porque a Disney não é mais aquele poço de criatividade, mas na distribuição e no merchandising ninguém ganha.

Long live Luxo Jr.

Na verdade, a lista de blogs que ando lendo mudou completamente de uns tempos pra cá. Um dia coloco os links.

Minhas amigas embarcaram para Mallorca hoje. A Espanha e redondezas nunca mais serão as mesmas.

How come everyone's a punk these days? Hee hee. Só nos anos 2K mesmo. E claro, nos blogs. É foto com coturninho novinho, meia coloridinha e sainha de preguinhas, post citando o piercing na sobrancelha ao som de Joan Jett, Blink182 e/ou Avril Lavigne. Eu chamo isso de mistureba. Será que vende separado ou só o kit completo?

You are red. You are impure, but noble. You are precious and true to yourself and others. When you love, you love entirely, and will do anything to make your love happy. You are sure of your identity, therefore, you cannot change others or be changed. You are a true prince, you may be forgotten, but without you, none of us could go on.

What inner color are you?

"When most Americans think of Japanese people, they think: polite, respectful, accomodating. (They could also possibly think: Chinese)"

So true. Tirei daqui, que peguei no Hiro.

Aah. Tantas estréias em cinema, tão pouco tempo para ver todas.

Hu. Conheço uma pessoa que está com a cabeça tão grande que nunca mais vai poder vestir cacharrel.

Haha. Linda, loira e japonesa.

Aww. Pastiera di grano e sfogliatella na Confeitaria Little, na General Jardim. Mas Little o quê? Só se for de Little Italy.

A little bit of this and that. Well-rounded and
balanced. You are Blonde and Beyond.


Which Blondie Album Best Suits You?
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Meu novo dentista deve ser o Flash disfarçado (e bem). Eu não acredito que alguém consiga tirar uma radiografia, tirar uma restauração em amálgama e trocá-la por uma em resina fotopolimerizável em dez minutos. Medo.

E me parece que o público de "O Homem que Copiava" daquela sala e naquele dia saiu de casa especialmente pra ver os artistas da novela na telona. Ou seja, se comportaram exatamente como na casa da sogra - conversando e fazendo comentários em voz alta, e não achando nem um pouco errado. Vão se foder.

"Olha, a Luana Piovaaniii!" Ah, vão tomar banho.

Jorge Furtado não decepciona.

Porque tudo que "Matrix" era (e o Reloaded não consegue ser) está em "Animatrix". Inovação, boas idéias, surpresas - além do visual lindo, claro. Pra quem gosta de animação vai ser divertido tentar identificar os diretores de cada episódio - cujos trabalhos anteriores vão de "Final Fantasy" a "Cowboy Bebop", passando, claro, por "Aeon Flux".

Aliás, Animatrix é muito bom. Devia ter sido mostrado nos cinemas. Mas corria o risco de ofuscar o Reloaded, ops.

Ha. I was so right. Acabei de descobrir que a Nestlé desmineraliza a água e nela injeta sais para criar...tan, tan, tan - a Pure Life! Irc.

A pior água que já tomei na vida é aquela Pure Life da Nestlé. Mineral my ass.

E no domingo entramos no cinema pra fugir da multidão, numa sala qualquer. Sei que era "Taurus", do Sokurov. E eu sei que vi os créditos iniciais e os finais. Só. Dormi profundamente durante o resto.

Humpf. Só achei uma mp3 de "Hilfe, Hilfe" e a música não está completa. Odeio isso. Vou ter de encontrar a fita mesmo.

(Há mais de dez anos que não estudo alemão, e ainda assim acho que hoje entendo melhor que antes - entendo, notem bem. Falar são outros quinhentos)

Passei na frente da Funarte hoje e lembrei de um show assistido há uns anos. Era uma banda alemã de punkomedy, como eles diziam, chamada Härter bis Wolkig. As músicas eram ótimas, engraçadas e sim, havia algo de cômico em ver três alemães gigantes pulando no palco vestidos de árvore.

Comprei a fita, ouvi até cansar e hoje não sei onde ela está. O ruim é que fiquei com vontade de ouvi-la. O bom é que existe internet e mp3.

Pena que só algumas vezes. Mas deixa eu prolongar o momento com meu "The Autograph Man", da Zadie Smith. :)

CDs numa lojinha escondida numa rua perto da Praça da República (básica, mas tinha Beach Boys, Violent Femmes e Toy Dolls - nice). Água de coco. Livros na Fnac. Caminha para gatos no Pet Center Marginal (a Cobasi é melhor). Hambúrguer do Fifties de Moema (uó; o da Vilaboim é mais agradável). Boteco com os amigos.

Hee hee. Dinheiro compra felicidade sim.

E mais um filme ótimo pra listinha : "Uma Receita para a Máfia", de Bob Giraldi. O título em português é horroroso e como sempre entrega parte da história, but never mind. Como eu sempre digo, efeitos especiais e produções milionárias pra quê? Com alguns bons atores, personagens bem construídos, diálogos espertos e uma boa direção se faz um filme. Dos bons.
Tem um certo ar de NYC indie flick, com gourmandises aqui e ali. Yummy.

O Que Fazer em Caso de Incêndio?

Anarquia oi! Filminho alemão ótimo geração Lola. Assistam.

Brasileiro que "mora no exterior", então, é o pior. Volta falando um arremedo de espanhol ou italiano e finge que não entende mais português.

"Ai, moço, cadê minhas gafas? Perdiii minhas gaaaafas"
"Gianluuuuca, as bagage non sono arrivaaate!"

O mais engraçado foi uma senhora com um filhinho do lado e que chegou e desandou a falar em italiano com um dos meus colegas. Falou, reclamou disso e daquilo, que na Itália não era assim, etc etc etc. O menino só ouvindo, olhou pra mãe e soltou no melhor sotaque baiano : "Ué, mãinha, tu deu pra falar italiano agora?"

Na boa, acho que não existe povo mais barraqueiro que o brasileiro. Fala sério.

Do meu grupo de amigos do colégio (ahem, cinco pessoas), eu certamente sou a que mais demorou pra definir o que ia fazer da vida, a que mais se desviou do caminho e a única que continua se comportando como adolescente. Go figure.

*intimada*

Luis Ricardo, meu amigo (é, você mesmo) - trate de me escrever dando notícias, viu?

Ah, a dura vida de quem tem amigos desnaturados que moram longe...

Ok. Anta. Era só mudar o idioma para Português do Brasil. E por acaso em Portugal não se usa acento? Duh.

Será que funciona agora?
Nãonãonão.

Ramones

Não restam duvidas: voce e' do rock. Senta no
fundo da sala, odeia seu patrao, briga com sua
familia e se veste de um jeito meio esquisito.
Quem nao te conhece, te odeia. Mas quem te
entende, vai querer ser seu amigo para sempre.
Rock and roll!


Que disco dos Ramones voce e'?
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Saudades do papai.

Eu descobri que não leio posts gigantes. Me dá aflição ver aquelas milhares de linhas na tela do computador. Os blogs dos wannabe writers são os piores.

A loja é de roupas, by the way.

Outra coisa de que lembrei : no Central Plaza tem uma loja chamada "Blôu Jobi". Eh. Com acento no "o" do "Jobi".

Putz. Itamar Assumpção Beleléu vulgo Nego Dito se foi. Vou sentir falta.

E hoje o dia foi Keith Haring - Andy Warhol no CCBB (prédio lindo, aliás) e almocinho na Leiteria Bancários (adoro restaurantes com mais de 50 anos), na Rua da Quitanda. Aliás, "Rua da Quitanda" em pleno centro de São Paulo é um mimo mesmo.

Hiccups.

Peguem "Comic Book Villains" na locadora. Junto vem o seu atestado de nerdice. Heh.

Sim, e eu continuo usando acentos porque eu sou muuito teimosa.

Sério, esse negócio de acentos está me tirando do sério. Acho que vou ver se migro pro Blogger.com.br ou algo assim. Volto já.

Só Joey Ramone salva.

Agora, "Bruce Almighty" é uma surpresa. Boa. Tem partes obvias e infames, mas outras que me fizeram chorar de rir. E olha que isso nao é facil.

Argh. Bom, fomos assistir a "24 Hour Party People". Interessante até a metade, depois fica um tédio. Mas vale como retrato de uma geração, a minha especificamente. Deve ser engraçado pros adolescentes de hoje em dia perceber que tudo de que gostam hoje na verdade é muito velho. Como nós, thirtysomethings, hee hee.

Blergh. Odiei. E ele não gosta do til ou tem problema com outros acentos também? Será que agora todos vamos ter que escrever "naum"?

Kill me, please.

Hou. Acabei de conseguir logar no Blogger depois de dias. E tenho esta sensação de ter entrado na casa errada.

E hoje é o 49º dia depois do falecimento do papai. Segundo os budistas, é quando o espírito deixa este mundo e segue para o descanso.

E a melhor pizza do mundo está no Brás, na Castelões. Vale até a pena se perder na rua do Gasômetro.

Por que todas as rádios de SP estão tocando "I Wanna Be Sedated" sem parar? Está acontecendo algo que não estou sabendo?

Será que eu comentei aqui que assisti ao Cubo 2? E será que eu comentei que figurinha repetida não completa álbum?

Putz, mal acaba o massacre de comerciais para o Dia das Mães e lá vem o Dia dos Namorados. Poluição visual deve matar.

Ué. Pra onde foi o mês de maio?

Assistir a "Matrix Reloaded" foi quase uma saga. Mas valeu a pena - com uma tela de 225 metros quadrados, tudo vale a pena.

E eu amo o Cinearte. They can't take that away from me.

E o filhodaputa do Edward Norton ainda vai ser lembrado como um dos melhores atores do século. Vai ser bom assim no inferno.

Tá, largue o que você estiver fazendo e vá ver "The 25th Hour", do Spike Lee. Passe por cima das citações do onze de setembro, que não têm realmente importância na história, e se concentre no trajeto de um dia na vida de Monty Brogan. O dia. É tão simples e humano que torna fácil entender o que faz um bom filme : bons atores, bons personagens, boa história e boa direção. Que mané P.T. Anderson o quê. O velho Spike ainda sabe o que faz.

E a Sala UOL é a Vila Madalena parada no tempo.

Em compensação, Michael Moore e seu estilo tosco de ser é meu novo ídolo. "Bowling for Columbine" é fantástico, divertido, provocativo (se diz isso em português?), até emocionante em alguns momentos. A linguagem lembra muito a do nosso Jorge Furtado, com seus vai-e-volta explicativos, mas tem um humor mais outrageous. Ver o gordinho descabelado desancar polícia, K-Mart e todo o sistema dos Estados Unidos foi o máximo.

E eu não gosto da música, mas nunca pensei que o Marilyn Manson fosse tão articulado e inteligente. Virei fã. On the other side, acho que nunca mais vou rever um filme com o nazi do Charlton Heston.

E quem aí não quer morar no Canadá agora? Cultura do pânico, tô fora.

"Punch-Drunk Love" é definitivamente o filme mais overrated do ano. História banal, personagens rasos como um pires, clichê atrás de clichê. Mais um desperdício de celulóide que não diz a que veio.

E ultimamente só Ramones acalmam estes pobres ouvidos brisés.

O mais legal foi encontrar 3-packs de DVDs no Extra tipo, feitos pra mim. Casablanca+E o Vento Levou+Juventude Transviada e Camelot+Cantando na Chuva+Gigi. Por 19,90 cada 3-pack.
E o cartão de crédito até não teria doído tanto, mas aí encontramos o Neverwinter Nights por 79 reau. Ha ha, e só sobrou um.

Caixa da segunda temporada de Friends. Agora só faltam sete.

Aliás, Nih, acho que você gostaria desse filme. Bretanha para os bretões, hee hee. Não tem Quimper, mas tem St. Malo, Dinard, patati patata. E Gwenaëlle é um nome lindão.

Assistimos a Conte d'Été. É engraçado, os filmes do Rohmer têm uma espécie de assinatura visual que eu não sei descrever exatamente. Em todas as séries, Pauline, Contos Morais, Contos das Quatro Estações, todos os filmes têm um colorido levemente apagado, fosco, não importa a época em que foram feitos. É algo reconfortante, de certa forma.

Notei que a maioria das pessoas não sabe a diferença entre wafer e waffle.

Ganhei galettes La Mère Poulard, lalalala.

Preciso postar uma foto do Mont St-Michel aqui. Essa viagem foi muito engraçada.

"Caros colegas,

Agora quem achava que Olinda era realmente uma outra cidade, bem longe de Recife, não tem mais desculpas para não nos assistir... "Os Pesadelos de Martha Stewart", a partir desta próxima sexta-feira, também será apresentada no charmosíssimo Teatro Joaquim Cardozo, às 21h.
Mas não se desesperem... Aqueles que ainda não tiveram a experiência dentro do "Lounge da piscina vazia", no Alto da Sé, em Olinda, ainda podem nos ver, todos os sábados, 20h. Segue em anexo nossa linda "Martha" com nossos telefones para reservas (na piscina, só 25 pessoas).
Abraços em todos,
Marcello Bosschar & Ernesto Filho"

Fazendo uma propagandinha básica de um amigo muito querido :

Gripe, go away.

Se você fala inglês fluentemente, quer viajar pelo mundo e não se importa de ir morar no Dubai, dá uma olhadinha no site da Emirates. Parece que eles contratam tripulantes o ano todo. Eu digo : os benefícios valem a pena.

O que tem de gente entrando aqui buscando "Emanuelle Béart" não está escrito. Sorry, mates, nenhuma informação sobre a sardentinha. Mas o Mika Kaurismäki está no Brasil, se adianta alguma coisa.

Hooou. Nada como o Google pra refrescar a memória. Foi em 96.

Continuando, eu tinha ido pra ver os Pistols; lembro que gostei do Spacehog mas eles levaram muita latada no palco; Marky Ramone mandou bem na linha hey-ho-let's-go (duh! Surprise surprise!); ouvi pela primeira vez e descobri nessa noite que Bad Religion é uma boxxta; Silverchair não me disse absolutamente nada e continua calado; e eu vi Cypress Hill ao vivo e não lembrava (my bad)!

E é claaaro que a única banda que volta agora tinha de ser a mais lixinho...Êê, século vinteeum fraquinho.

E esses mocinhos do Silverchair não crescem não, hein? Eu me lembro de tê-los visto no Close-Up de...tsc, tsc, que ano mesmo? Eu tinha ido só pra ver os Pistols mesmo.

Peraí. Vou pesquisar e já volto.

Fui olhar aquele bazar do Extra Itaim. Uóóóóó. Fiquei imaginando cinquenta mil pessoas em São Paulo usando a mesma calça jeans mal-acabada de 35 reais do Sommer só-porque-é-do-Sommer. E dá-lhe Mulher do Padre no povo que é isso que o povo quer!
Ugh. E como pelo jeito tudo está vendendo como água, preparem-se para o Ataque dos Clones nas próximas semanas.

Mas foi ótimo! Brunch no Restaurante do Instituto Tomie Ohtake. O lugar é lindo, a comida boa, tacinha de prosecco, crianças derrubando uma escultura (pra mim, era um cano looongo e retorcido) e o segurança segurando com as mãos e olhando desamparado em busca de ajuda. Fun!

Goedemorgen. Só no dia das mães mesmo pra acordar cedo e não achar ruim.

Dia de banho e tosa.

Elvis Costello e Diana Krall? O velho MacManus sempre me surpreende.

Mais uma notinha nerd : "Clan Destino & X-Men" em edição especial encadernada (2 em 1) nas bancas.

Agora, o que me deixou arrepiada foi o trailer antes do filme.

The League of Extraordinary Gentlemen.

Ladies and gentlemen, take a bow. Quem não leu, pau comeu.

E fiquei muito feliz de ver o Noturno. Tá, ficou meio meigo demais com o Alan Cumming e aquele olhar de coitadinho, um pouco sad clown demais, mas de resto perfeito. Quem sabe no próximo ele fica mais esperto?

Outro que está meigo demais é o nosso amigo Wolverine. Cadê o brutamontes simpático que a gente conhece? Tá muito simpático e pouco brutamontes. Parece que o Hugh Jackman esqueceu que não está mais em "Kate & Leopold". Sem contar que ele precisa dar uma trabalhadinha naqueles antebraços. E, pelamordedeus, abaixar aquele cabelo. O que é aquilo?

E o James Marsden como Ciclope não desce. Nononono.

E a Halle Berry é muito doce e muito mignon pra ser Ororo.

E aquela Kelly Hu é um absurdo de bonita.

Enfim, fico dando uma de chata achando isso e aquilo, mas o filme é ainda melhor que o primeiro, bom ritmo, efeitos melhores, boas idéias, boa adaptação para o cinema. Que mais eu quero?

Hee hee, uma box set da Marvel.

E será que sou a única retardada que derrama lágrimas de emoção por causa de coisinhas como a aparição do Colossus em "X-Men 2"? No primeiro o vexame foi quando o Patrick Stewart pronuncia "I am professor Charles Xavier". Kill me.

You are Mia Zapata of The Gits and inspiration to 7
Year Bitch. The group was perhaps the first
Seattle underground band to successfully tour
Europe without the aid of either record label
or booking agency. THE GITS gained a reputation
for an uncompromising vision and a bluesy
street punk aesthetic. Passion, a strong ironic
sense and the intensity of their live shows
earned THE GITS a devoted following.


Which Dead Female Punk Are You?
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Bloodhound Gang também é ruim. Jeez, cada coisa que acabo comprando sem saber. Por R$2,90 é melhor comprar uma coxinha e refrigerante.

Hee hee, No Doubt aliás é tão ruim que até o Blogger se recusa a publicar o post.

Voltei à "give-your-CDs-a-break week" Resolvi escutar o Return of Saturn do No Doubt que foi comprado numa dessas baciadas do Carrefour a 2,90. Cheguei à conclusão que No Doubt é muito ruim.
Duh.

Assistimos a "Bicicletas de Pequim". Se você está com ânimo sócio-antropológico, este é o filme. Vittorio De Sica meets Larry Clarke.

Encontrei no bolso de uma calça o ingresso do "Downtown 81". Acho que se eu fosse um filme, seria esse.

O Cemitério do Morumbi parece um graaande campo de golfe.

Agora temos uma jabuticabeira na varanda. Só não vai dar pra subir nela.

Bolo D. Bernardo do Mosteiro de São Bento. Não vivo mais sem.

E também os dois CDs da trilha do "That 70's Show" e dois ao vivo do Iggy Pop por R$ 4,90 cada um. Thanks again.

Dando continuidade ao meu surto consumista pós-tudo, quero comunicar que consegui o livro com as partituras de todas as músicas do "Never Mind the Bollocks" dos Pistols pela bagatela de R$ 9,90. Obrigada.

Bettie Serveert novo! Cadê meu cartão de crédito? Aaaaaa!

Mas de resto foi um domingo lindo. Não posso me queixar.

Que espécie de FILHODAPUTA teve a pachorra de roubar a Folha e a Veja da porta do meu apartamento hoje?

Eu odeio pessoas, às vezes.

E colocar a sonda foi muito bom. Garantiu que papai partisse com a expressão mais plácida do mundo.

Pensando bem, eu quero é mais quebrar a cara daquele médico gordo filho de uma porca. Minha mãe teve de discutir com ele pra que fosse colocada uma sonda para alimentar o papai. Já fazia dois dias que ele não conseguia mais engolir nada via oral e estava passando fome. O médico simplesmente disse que, dado o estado avançado da doença, não adiantava fazer mais nada. Ora, então doentes terminais não têm direito nem a comer? Não se pode dar um mínimo de conforto e dignidade nos momentos finais de uma pessoa, sejam eles um minuto, um dia ou uma semana? Ele queria que meu pai ficasse sofrendo com o estômago vazio, a pele ressecada pela falta de líquido e a boca toda lanhada e inchada, até morrer?
Desculpem, mas fiquei muito revoltada. Eu choro toda vez que penso nisso. Eu quero arrebentar os dentes daquele cretino, que assim que descontou o cheque dos honorários e papai foi pra casa, virou outra pessoa.

E meu pai fez tudo que poderia nesta vida. Se tivesse tido mais tempo, faria mais ainda. Mas viajou o mundo todo, escreveu um livro, ensinou pessoas, conquistou amizades eternas, criou uma família e deixou sua marca. Que mais alguém pode querer?

Bom, e agora os assuntos sérios. "Dreamcatcher" é um desperdício de algumas boas idéias jogadas no meio de uma história nonsense. Mas por incrível que pareça, eu gostei de ter visto pela primeira metade, que é muito boa. Pena que assim que o Beaver morre, vai tudo pro saco.

E POR QUE o alienígena tem de ter sotaque britânico? Mais parecia o John Cleese, hee hee. Se fizeram o pobre Damian Lewis falar "americano", que continuasse até o fim, coitado. Deve ter dado um nó na cabeça.

Pois é. Agora o tempo passa tããão devagar. Já voltamos a trabalhar, comer, dormir, ler, essas coisas que todo mundo faz e não dá tanto valor. Não digo por mim, mas pelo papai, que foi piorando gradativamente no último mês, a ponto de não conseguir fazer nada disso no final. O câncer foi cruel, mas rápido. E não arredamos pé do lado do papai por um só instante, o que eu espero que tenha pelo menos sido um conforto. Se não pudemos fazer mais nada pelo físico dele, ao menos se sentiu amado e protegido.
E eu me pergunto se ser cutucado aqui e ali por dezenas de médicos e enfermeiros, ter toneladas de remédios empurrados garganta abaixo, ter seu sistema imunológico destruído pela quimioterapia e ser obrigado a ficar num quarto estranho de hospital por 24 dias não tenha apenas piorado sua condição.
Também não questiono a função dos médicos. Apenas acho que lhes falta um pouco de humanidade. Notei neste último ano como a maioria se considera uma espécie de semideus sabetudo podetudo. Wait, folks. What goes round, comes round.

Mapas de Metrô do Mundo. Bem útil.

Me veio esta música à cabeça no day after. Sigam a bolinha.

Turn! Turn! Turn!

Words - adapted from The Bible, book of Ecclesiastes
Music - Pete Seeger

To Everything (Turn, Turn, Turn)
There is a season (Turn, Turn, Turn)
And a time for every purpose, under Heaven

A time to be born, a time to die
A time to plant, a time to reap
A time to kill, a time to heal
A time to laugh, a time to weep

To Everything (Turn, Turn, Turn)
There is a season (Turn, Turn, Turn)
And a time for every purpose, under Heaven

A time to build up,a time to break down
A time to dance, a time to mourn
A time to cast away stones, a time to gather stones together

To Everything (Turn, Turn, Turn)
There is a season (Turn, Turn, Turn)
And a time for every purpose, under Heaven

A time of love, a time of hate
A time of war, a time of peace
A time you may embrace, a time to refrain from embracing

To Everything (Turn, Turn, Turn)
There is a season (Turn, Turn, Turn)
And a time for every purpose, under Heaven

A time to gain, a time to lose
A time to rend, a time to sew
A time to love, a time to hate
A time for peace, I swear it's not too late

I wake up in the morning and I wonder
Why ev'rything's the same as it was.
I can't understand, no I can't understand
How life goes on the way it does
Why does my heart go on beating?
Why do these eyes of mine cry?
Don't they know know it's the end of the world?
It ended when you said goodbye

Goodbye, Dad. Love you forever.



Myung Soo Lim (10/01/1936 - 16/04/2003)

I'm not the kind of girl
who gives up like that, oh no!

E eu vi a Athina Onas...oops, Roussel hoje.

Mas pelo menos tenho lido jornais todo dia. Várias coisas pra comentar. Tipo, o Leslie Cheung, o Iraque, os filmes que não vi. Quando lembrar eu falo.

Uf. Muitos e muitos dias atrás, eu tinha uma vida razoavelmente normal, um blog atualizado, gatinhos bem alimentados e coisas assim. Hoje nem sei direito onde moro, porque praticamente tenho três lares. E claro que tenho que passar a maior parte do tempo justamente no que não tem nem computador nem internet. Mas tudo pelo bem-estar do meu pai.

Será que eu vou me tornar muito intratável quando for velhinha? Já cheguei à conclusão de que vou ser daquelas que batem nos outros de guarda-chuva.

Tá bom, vou dormir. Amanhã é minha vez de dormir no schpital.

I'm on denial. Laisse-moi.

E vimos também a refilmagem de "Solaris". Tá, é razoável se a gente encarar como mais um capricho desnecessário do Sodebergh e só. Consegue criar um bom suspense no começo, quase não tem meio e quando você vê, acabou. Não vi a versão do Tarkovsky nem li o livro do Lem, mas não posso crer que o final seja daquele jeito. Parece que tudo foi meio que...diluído. E a pergunta que fica é : por que diabos fizeram esse filme?

Consegui fugir do hospital dois dias e fui ao cinema, com culpa e tudo. Mas "Demolidor" valeu a pena. Era um dos meus personagens favoritos da Marvel, junto com o Doutor Estranho e o Surfista Prateado. Além, é claro, do Aranha. É, eu sou muito retrô, fazer o quê. Era o que eu lia nos anos 70-80. Mas voltando ao filme - eu nuncajamaisemminhavida pensaria no Ben Affleck para fazer o Matt Murdock. Simplesmente não tem o physique du rôle. Mas vai, já foi. E o filme ainda tem o Jon Favreau, que eu adoro, e os olhares insanos do Colin Farrell.

Pelo menos estou colocando a TV em dia. E como o mundo parece fútil.

Dormir no hospital é modo de dizer. Impossível dormir num hospital, com o entra-e-sai de enfermeiros, inaladores, médicos, copeiras, seringas, tubos e caixinhas de pílulas. Mas o que importa é que onde há vida, há esperança.

De molho em casa pra não passar gripe pro meu pai, tô aqui tentando colocar o sono e a vida em dia. Mais de uma semana vendo o mundo desabar lá fora e aqui dentro também.

Metástase no cérebro, fígado e coluna vertebral. Quimio urgente. Decisão difícil.

ânimoânimoânimoânimoânimoânimoânimoânimo

Post atrasado - 15/03

Ha! Emanuelle Béart está em São Paulo! Abri a porta do avião e levei o maior susto quando a vi descendo, loiríssima e etérea.

Update - 17/03

Que diabos ela veio fazer aqui por dois dias? Embarcou de volta hoje, tão loira e etérea como sempre. Mas é verdade, ela é linda.

I need shoes.

Ai, ai. Papai internado de novo. Só amanhã mesmo pra saber o que é.

Pelo menos ele consegue manter o bom humor de vez em quando. Não é pra qualquer um na condição dele não.

Ha. Se existe o "Antes da Chuva" do Milcho Manchevski e o "Depois da Chuva" do Takashi Koizumi, será que vão fazer um filme chamado "Durante a Chuva"?

Cara, eu falo demais sobre cinema. Deve encher o saco, nénão? Então tá, vou dormir.

E escrever qualquer coisa em finlandês deve levar muito, muito tempo. Eles não são o povo mais alucinado da Terra por nada.

Pelo menos já sei que "banco" é "pankki".

Hehe, não podemos esquecer os Lumière e os Warner Brothers também.

Não são à toa os elogios a "O Homem Sem Passado", do Aki Kaurismäki. É MUITO bom. As cores, a fotografia, zero efeitos, diálogos ótimos, personagens figuraças vivendo em contêineres na parte decadente de Helsinque e uma trilha sonora curiosíssima. Aliás, a música nos filmes dos Kaurismäki é sempre um ponto inesquecível. Dupla de irmãos fazem bem ao cinema (oh, Coen, oh Taviani, não esqueci de vocês).

Mais um fato da série : "devo ser meio anormal".

Eu odeio leite condensado. A não ser disfarçado de brigadeiro.

*dancinha Peanuts*

Eu tô feliz da vida. Me deram 3 dias de licença do trabalho. Três dias a mais que posso ficar com meu pai!

Eu amo meu trabalho, meus amigos e meus chefes. Sério. Eu devo ser meio anormal.

Hahaha, Eminem na Capricho. Mas não se assustem, a entrevista é da The Face.

Ainda não comi salada niçoise, aliás.

Bom, pra mudar um pouco de assunto e ver se saio um pouco do meu estado semi-catatônico diante dos últimos dias, vamos fazer resuminho :

- encontrei um DVD com três episódios de "The Twilight Zone" perdido numa prateleira das Lojas Americanas, filho único. Agarrei a caixinha logo e corri pro caixa. Paguei treze reais e saí, muito satisfeita. Viva Rod Serling!

- esqueci de comentar um filme que assistimos em DVD há umas semanas : "Impostor", com o Gary Sinise e o Vincent D'Onofrio. Também é baseado num conto de Philip K. Dick, mas achei muuuito melhor que "Minority Report". Mais tensão, mais surpresas, e a velha questão que assombra a cabecinha de Dick : "Am I human?".

- também assisti estes dias a um filme que muito me intrigava pelo elenco feminino maravilhoso (Sabine Azéma, Charlotte Gainsbourg e Emanuelle Béart!), "La Bûche". Hm, assim como uma andorinha não faz verão, três atrizes boas não fazem um filme bom. Clichê dos clichês.

- acho que vou mudar o nome deste blog pra "Assisti estes dias".

Mais uma ida ao hospital. Não bom.

Eu tenho vontades muito específicas às vezes (note bem, às vezes). Agora é de salada niçoise.

Tirei da prateleira o "The Complete Prose of Woody Allen", uma edição hardcover que reúne "Without Feathers", "Getting Even" e "Side Effects". Devo ter comprado esse livro há uns dez anos, mas nunca consegui passar dos primeiros textos - tem uma hora que o absurdo não é mais engraçado, só repetitivo. Mas...antes tarde do que nunca. Depois de ler o divertidíssimo "If the Impressionists Had Been Dentists (a fantasy exploring the transposition of temperament)" não quero mais parar. Hahaha, se Van Gogh, Seurat e Gauguin fossem dentistas...good ol' Woody.

Hahahaha, e eu sei um babado da Isabelle Huppert que só quem estava no aeroporto dia 1º sabe...(eu não estava, mas me contaram)

Bom, com o meu pai extremamente fragilizado pela batelada de remédios que está tomando nem dava pra pensar em viajar. Snif, tchau Berlim. Mas até que está agradável em São Paulo. Esquecendo a batucada e o trio elétrico que marcam presença de vez em quando aqui na Bela Vista, claro. Tá um feriado de almocinhos, cinema, decisões, algumas preocupações, dormidinhas, enfim, tudo que não dá pra viver direito quando estou trabalhando.

"The Ring" é um filme bem interessante. E no gênero terror, não ser ruim já é um grande feito.

"Adaptation" é mais um ótimo produto Jonze-Kaufman, mas I wonder quanto mais sairá da cabecinha doente dos dois. Quero dizer, how far can they go?

E eu quero muito ver "8 Mile".

É por isso que eu digo, amiguinhos : não fumem. Dá câncer. De verdade.

Não bom, mas também não tão ruim. Papai já teve alta, depois de passar uma noite sofrida tomando antibiótico na veia. Home sweet home, eu digo.

Hm. Acho que não vai ter posts novos estes dias. Papai internado com infecção pulmonar. Não bom.

Fui na Oca, mas não era programa de índio :-)

É. Eu não ouço rádio nem assisto a TV. E não tinha ouvido a tal da Egüinha Pocotó até domingo, quando um carro mega-equipado com mega-amplificadores e mega-som passou tocando isso em plena Augusta...Parte interessante e parte indefinível (e mesmo eu não tinha como não saber que música era! Pocotó, pocotó, pocotó....hahahahahahahahahahahaha, que coisa doente)

Tá. Coldplay (check), Egüinha Pocotó (check). Falta ouvir Tribalistas e Travis pra ter uma idéia do que tanto esse povo fala.

Não que eu esteja muito ansiosa por isso. Just mildly curious.

OMFG. Escutei finalmente Coldplay. Quero dizer, eu acho. Era rádio e eu peguei a música pela metade, mas alguém me disse que era.

E...que coisa mais FM. Nada mais que um pop comercial, how disappointing. Sério, fiquei MUITO decepcionada.

É no mínimo patético ver uma das maiores potências do mundo se portar como uma criança mimada de dois anos.

E fala sério : li estes dias uma coluna do Washington Post cheia de insinuações sobre os motivos da França se opor aos Estados Unidos da América. É evidente que nenhum desses dois defende sua posição por sentimentos altruístas, mas usar como argumentos "deve ser" e "talvez" é fofoquinha de primário. Norte-americano é burro mesmo.

Não vou discutir se os Estados Unidos devem atacar o Iraque, mas essa guerrinha de insultos entre Chirac "le cochon" e "redneck bully" Bush (CLENG! Segundo round!) me deixa muito irritada. É como se não houvesse mais nada nessa questão além dos imensos egos deles.

É verdade que o W.Bush tem Q.I. inferior a 70? É bem possível.

Vi um arco-íris outro dia. Adivinhem onde era o fim? No rio Tietê.

Esta é a semana de ouvir Julie London. Porque ela é cool, tem uma técnica fenomenal, uma voz linda, as clear as Ella's mas com tons mais sexies. E uma capacidade de enunciar nota por nota sem esforço aparente. Amazing.

Adote um gatinho, ou ajude um deles a ser adotado. Clicca qui.

Uuh. Fiquei com saudade de Manic Panic. Das tinturas semi-permanentes acho que ainda é a que tem cores mais brilhantes e bonitas, mas a Jerome Russell's Punky Colour é minha favorita, pela durabilidade. E quem tem que retocar a cor a cada 15 dias sabe do que estou falando.

Pronto, cabô o momento propaganda fútil da semana.