June 29, 2008

Aeee, finalmente posso dar as novas! Saiu a Casa Claudia Luxo de julho!

E daí? O negócio é que tem duas notinhas minhas na seção Giro, sobre dois hotéis bacanas daqui. Façam-me feliz e dêem uma olhada - aceito críticas e sugestões.

June 27, 2008

Visitinha expressa do meu cunhado, que fez escala aqui no caminho pra um congresso de arqueologia. Yep, temos nosso próprio Indiana Jones na família.

Foi bem "Amsterdam em 3 horas", mas foi tão legal! Mas é o que acontece quando a companhia é inteligente, bacana, gentil e faz algo de interessante da vida. Né?

O apartamento do lado do nosso está desocupado e em reforma. Todos os dias a gente tem sido acordado por um barulho diferente : furadeiras, lixas, marretas, escavadeiras, sei lá. Em horários diferentes, também. Sete da manhã, dez, oito...eles não têm um padrão. Hoje não veio ninguém, mas começou a soar um alarme irritante e que não pára há horas.
Akira ligou pra imobiliária/administradora pra reclamar e pedir pra eles mandarem alguém abrir o apê e ver qual o problema - afinal, além do incômodo pode ser algum vazamento de alguma coisa, vai saber. Se for de gás e rolar uma faísca, vcs sabem...

Até ele conseguir falar com alguém, demorou uma boa meia hora, porque eles deixavam o atendimento eletrônico e depois cortavam a linha. Depois, quando finalmente alguéma atendeu, disseram que não podiam fazer nada, porque não tinha ninguém morando no apartamento. WTF? Aí o Akira disse que se eles não fizessem nada, ele ia chamar a polícia ou os bombeiros pra derrubar a porta, e pronto. A menina ficou meio apavorada, mas disse que não podia fazer nada.

Aí ele contatou a "zeladora" do prédio, e ela veio, concordou que o barulho era um saco, tentou falar com a imobiliária e também foi esnobada. Ela então decidiu que era melhor chamar a polícia mesmo, e o fez. A polícia veio, constatou que o barulho era um saco e ligou pra imobiliária. Claro que aí eles atenderam, e até ligaram pro Akira em cinco minutos, perguntando qual era o problema (hã...). E prometeram mandar alguém logo pra abrir a porta. Isso já faz uma meia hora, e nada. De qualquer jeito, o policial disse que se eles não mandassem ninguém, que a gente o procurasse de novo, que ele resolvia...

Enfim, só pra vocês saberem.

update : hurrah! Veio um moço tirar a porta. Foi outro inferno, porque além do piiiiiiiiii do alarme ainda foi uma meia hora de martelação do cara trabalhando (e com o Akira ajudando!), mas pelo menos resolveram. Era o detetor de fumaça.

Mas eu espero não sonhar com esse barulho. Que coisa irritante.

June 25, 2008

Eu não sei se "O Ano Em Que Meus Pais Saíram de Férias" conseguiu alcançar alguém que não tenha um mínimo de conhecimento da situação política do Brasil entre os anos 60/70, porque a carga emocional do filme depende muito disso. O garoto tem esperança de que os pais voltem, mas o público sabe que eles podem não voltar. Mesmo as cenas mais inocentes e alegres têm o fantasma da ditadura por trás, e sem esse conhecimento, imagino que fique um tanto sem sentido.

Mas enfim, é um filme simples e muito bem feito, e sendo eu da geração imediatamente seguinte, nascida em 71, infalivelmente senti um nozinho na garganta em mais de uma cena. São Paulo, o Brás, o Bom Retiro, fuscas e kombis, as velhinhas judias e seu estilo inconfundível, álbum de figurinhas e futebol de botão, as janelas de correr, as fachadas de ladrilho, o povo assistindo o jogo na lanchonete, os aparelhos de TV que voltavam a funcionar com um soco bem dado, as calças de veludo cotelê, as placas do comércio, tudo exatamente com as mesmas cores da minha memória.


E nessas horas, eu entendo como nunca vou conseguir amar outra cidade da mesma forma.

June 24, 2008

cat
more cat pictures

Enfim, pelo menos alguns.

June 23, 2008

Apesar de ter achado a crítica do Guardian uma das coisas mais engraçadas dos últimos tempos (leiam!), tenho que dizer que gostei de "The Incredible Hulk". Elenco muitíssimo bom, sem exceções, efeitos legais (apesar de achar que as expressões do Hulk poderiam ter sido melhor construídas em CG - po, não usaram motion capture? então), história com todos os pontos principais preenchidos E menções por todo o filme que só confirmam um "Avengers" nas telas em breve (uau!).
Curti a aparição do Lou Ferrigno - e bem que me ocorreu que a voz do Hulk fosse ele mesmo - e as várias homenagens à série de TV.
Agora, como é que as poucas frases proferidas pelo Hulk são todas bem estruturadas ("Leave me alone"), e UMA vez ele solta um "Hulk...smash!"? :-\

E o tio Stan Lee, hein? Nem tem mais graça procurar, ele QUER ser visto. Bah. Mas ele merece, vai.

Mas kudos to Marvel, eles aprenderam o que o fã das HQ quer realmente ver na versão para o cinema, e sempre conseguem pelo menos UMA cena de arrepiar em todos os filmes. Pra mim, no caso, foi o punho do Hulk surgindo do asfalto. Foda.

E isso que o Hulk nem é dos meus personagens favoritos, mesmo. Mas algo que eu acho lindo é como ele é simbólico. Po, o cientista franguinho tem seu lado animalesco e irracional libertado, e toda sua luta se resume a tentar controlá-lo. Mas o monstro verde não perde a humanidade, porque mesmo sob efeito da mutação, continua reconhecendo a quem ama. Juro, acho isso lindo. Outros heróis da Marvel e da DC são solitários porque são outcasts, mas o Hulk tem a Betty, que reconhece o homem amado por baixo da aberração, e o aceita. Quer mais "Beauty and the Beast", mais amor vincit omnia que isso? Snif.

E eu quero um Edward Norton pra mim. Juro que cuido direitinho.

June 22, 2008

Não resisto. Tô lendo "Little Women" de novo. E apesar de saber a história de trás pra frente, e os anos de todas as adaptações pro cinema, não me canso, choro, torço...

Hopeless romantic. And Jo March is my hero.

June 21, 2008

Po, e eu esqueci de comentar "Slam" aqui, é? Injustiça, porque o trabalho mais recente do Nick Hornby é bem legal. Praticamente num contraponto XY a "Juno", aqui o adolescente Sam se vê na maior encrenca possível para alguém da sua idade : engravidou a namorada. E ela decide que quer o filho. Pela prancha de Tony Hawk! E agora?

Depois de tantos personagens adultos com inseguranças juvenis no universo Hornby, agora o protagonista pelo menos tem desculpa por entrar em pânico e fazer bobagem, heh. E claro, não é um suuuper livro, mas é bem bacana e gostoso de ler.

June 20, 2008

E o porquê de um post tão "I see dead people"? É que me ocorreu que às vezes a gente perde muito tempo na vida com pessoas irrelevantes, por um motivo ou por outro.

E por "irrelevantes", não quero dizer que sejam más pessoas, pelo contrário. Podem ser legais e agradáveis, mas sua existência (ou falta dela) conseguem não fazer diferença alguma na vida de alguém. Acontece, eu posso ser irrelevante pra um monte de gente, assim como um monte de gente é irrelevante pra mim. Mas o caso é que às vezes, mesmo sendo irrelevantes, tomam um puta tempo da gente.

E ao mesmo tempo, de amigos como os do post de baixo, que morreram há tanto tempo, eu ainda consigo sentir falta. Funny, eh?

(claro, não aqueeeeeela faaaalta de ficar chorando pelos cantos com saudade, mas aquele vaziozinho de pensar, "puxa, seria legal conversar com fulano de novo" e lembrar de coisas legais)

June 19, 2008

Gosto tanto de ouvir alemão. Me lembra de quando eu estudava no Goethe, ali na rua Lisboa. A feira da Benedito Calixto estava começando, e nem de longe indicava que iria virar um inferno quase duas décadas depois. Um dos meus colegas de classe era o Mauro, que cantava com alguns amigos meus, tinha uma voz maravilhosa e dirigia um fusca verde-ervilha. "Quando o Sol Bate e se Firma" sempre me lembra dele. Foi um dos primeiros amigos levados pro outro lado.

A outra foi a Solange, menina lindíssima, amiga minha e do Luiz. Que foi quem me ligou pra dar a notícia, e demorei pra entender o sentido das palavras. Lembro até hoje do telefonema. Tinha dezoito anos, e era tão linda e querida. Saudades. Foi o fechamento de uma época tão feliz, de que eu sinto tanta falta. Dela, do Luiz, e de mim.

Mais recentemente, foi a Daisy. Daisoca, que todo mundo amava. Era uma instituição lá na Fundação Padre Anchieta. Foi uma das primeiras pessoas que punha uma fé excepcional em mim, e assim como fazia com todo mundo que ela considerava seus amigos. Mal a reencontrei no orkut, ela se foi. Assim, sem avisar. Daisinha, e eu que queria tanto te encontrar.

E tem meu pai, meu avô, minha avó. Sobre quem eu nem sei o que dizer, de tanto que tenho o que dizer.

Todos eles me vieram à mente ontem, todos juntos. E me trouxeram um sorriso.

Quando há muito o que se contar, o melhor é não dizer nada. Por ora.

June 18, 2008

A lisa falou sobre "Broken English" e fui ver. Começa um tiquinho pretensioso, mas a solidão de Nora (Parker Posey, adoro) começa a ficar palpável e real, e a gente quer mais é que ela reencontre o Julien mesmo. Ainda mais porque ele é um dos meus musos, Melvil Poupaud =)

E eu conheço tantas Noras...

June 17, 2008

O pior é que passei metade do filme querendo rir, porque me lembrou o Bunny Suicides.

A "história" é o seguinte : as plantas acham que a humanidade deve morrer. Aí elas começam a produzir uma toxina que leva as pessoas a se matarem. Alguns suicídios são só sugeridos, os outros são mais visuais. Daí :



(é meio nesse nível, mas com humanos, o que tira metade da graça)

Ok, o Shyamala se superou. Conseguiu fazer um filme pior que "Sinais". Aliás, conseguiu fazer um dos piores filmes que já vi na vida. Em alguns momentos, "The Happening" é tão ruim que fiquei em dúvida se era de propósito, tipo sátira. Jesus, como eu sou masoquista às vezes.

Ia ver a bomba nova do Shyamala, mas deu aquela PROFUNDA preguiça de sair de casa pra ver filme ruim. E aí resolvi deixar o meu dia mais bonito, com pipoca, vinho tinto e "Must Love Dogs". O filme em si não tem nada de mais, e eu não sei vocês, but I've got a huge crush on John Cusack. HUGE.

Tão alto, tão inteligente, tão divertido, tão sensível, tão fucking cute. De camiseta dos Ramones ou de terno preto. There is a God.

June 16, 2008

Às vezes São Paulo me vem à cabeça, e em trechos bem específicos. Hoje, foi aquele pedaço embaixo do minhocão, entre Sta. Cecília e a Duque de Caxias.


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Ô, saudade. Dos meus amigos, da minha história, da minha cidade, do meu mundo.

June 15, 2008


Um solitário. Um olho de vidro. Uma bunda. Um ralo.

Grande filme. Bizarro, mas muito bom.

Hahaha, como eu sou retardada. To aqui morrendo de rir com isso aqui - e em vez de usar como se deve, fico colocando frases como "fruta fresquinha" em português mesmo, pra serem faladas em japonês e francês. O chinês fica bizarro, e o russo também.

June 14, 2008

Aw, aw, aw. Miranda July. Tem como não amar?

Me arrependo tanto de não ter ido ao book reading dela aqui ano passado. Miranda July lendo Miranda July, my loss. Pensei a semana inteira, "eu vou, eu vou". E no último minuto, não fui. I haz a sad, só de lembrar.

June 13, 2008

Ok, então a Holanda ganhou. Bom, em ALGUMA coisa eles têm de ser bons, né? (jogaram bem pacas, admito)

A França já deu sua contribuição ao mundo por várias gerações - na música, teatro, filosofia, literatura, cinema, arte and god knows what else. Deixa os caipiras ganharem em algo, né?

Resultado de jogo de futebol se esquece. Molière, Satie, Debussy, Manet, Degas, Cézanne, Rodin, Monet,Gauguin, Matisse, Duchamp, Jano, Cartier-Bresson, Camus, Sartre, Beauvoir, Zola, Voltaire, Rabelais, Hugo, Dumas, Proust,Baudelaire, Verlaine, Rimbaud, Mallarmé, Queneau, Genet, Rohmer, Truffaut, Descartes, Lévi-Strauss, Foucault, Baudrillard, Deleuze, Rousseau, Renoir, Toulouse-Lautrec, Delacroix, Gainsbourg, Berri, Luc Besson, Blier, Carax, Chabrol, Cocteau, Duras, Marceau, Meliès... são pra sempre. Merci.

June 12, 2008

Pra quem morar em SP e tiver interesse por teatro :


Criação de personagens para uma montagem teatral

com Luiz Päetow

De 04 de Agosto a 08 de Outubro

das 15 às 18 hrs

Módulo I: 20 aulas (2ªs e 4ªs feiras)
Módulo I: 20 aulas (2ªs e 4ªs feiras) | 60 horas (cada módulo)

R$840,00 em até 4 parcelas

O curso é composto por dois módulos. Módulo I – Personagens para Montagem Teatral e Módulo II – Processos de Montagem Teatral. No decorrer das aulas propomos a vivência de cada etapa de uma montagem teatral, criação das personagens, dramaturgia, elementos visuais e produção, tendo como tema o romance “Orlando” de Virginia Woolf. Na primeira fase (agosto – setembro), o foco estará na investigação do repertório poético do aluno. Corpo-voz, Ver-agir, Ouvir-sentir. Na segunda fase (outubro-novembro), partimos para a montagem da livre adaptação da obra, coordenada e direcionada pelo professor e criada de forma colaborativa pelo coletivo de alunos. A conclusão do curso será a apresentação da montagem, nos dias 15 e 17 de dezembro. Observação: preço por cada módulo.

Luiz Päetow

Diretor, ator e dramaturgo. Trabalhou como ator com Gabriel Vilela e Marcio Aurélio e como ator e assistente de Antunes Filho e de Daniela Thomas, foi criador das 1° versões do espetáculo Prét-à-Porter. Pesquisa a escrita da poesia no corpo e na voz do performer. Realiza espetáculos e inter-invenções, sempre com o foco na liberdade e multiplicidade de expressões e vem trazendo a cena trabalhos de autoras como: Sarah Kane, Gertrude Stein, Nathalie Sarraute e Hilda Hilst.


Na Escola São Paulo.

Vão. Não vão se arrepender, eu garanto.

June 11, 2008

E pra limpar a cabeça, nada melhor que desenterrar um dos meus filmes favoritos, que tem a melhor trilha sonora do mundo. Esse CD é um dos raros em que eu gosto de TODAS as faixas, e já fiz milhões de backups de medo de ficar sem um dia. Na verdade, acho que só gosto do filme por causa da música, hehe (not).

Mas não é pra menos : Yo La, Pavement, Luna, Bettie Serveert e outras bandas do meu coração fazendo versões de hits dos 60s. "Love is All Around" dos Troggs na versão do REM, então, é a minha favorita. Sem falar na "Burned" do Wilco. Não, não tenho palavras. É melhor vocês mesmos ouvirem. Ah, tudo isso me lembra uma época tão legal, em que tudo era tão fácil e sem grandes dramas. I miss 1997.


(ei, gibs, joão, andré, como éramos jovens! sigh)


June 10, 2008

Esse "Made of Honour" é bem ruinzinho, hein? Claro, fui pra ver o Patrick Dempsey, mas nem ele salva. C-H-E-E-S-Y. Pra vocês verem, o personagem de que mais gostei foi o do Kevin McKidd - ômeudeus, escoceses.

Eu me diverti é na hora dos trailers. "Mamma Mia!" era um filme que eu não ia ver, mas a Meryl Streep cantando e dançando ABBA é bizarro demais pra resistir. Tudo tem limite. Em "Then She Found Me" levei um susto. ZOMG! O que aconteceu com a Helen Hunt? Parece um cadáver ambulante! Parece ser outro filme péssimo. E claro, "Sex and the City" - alguém me explica qual a graça de quatro mocré...mulheres assustadoras soltando frases absurdas e achando que são super ameeeeeeeeeegas, mesmo dando os abraços e air kisses mais falsos que já vi? O_O

(nunca assisti à série, e pelo que vi do trailer do filme, nunca vai rolar. Jesus)

Vou lá fazer uma limpeza mental e já volto.

June 09, 2008

Então. Eu ainda choro assistindo "Little House on the Prairie". Kill me.

June 08, 2008

Comecei a semana passada de mau humor. Descobrir mentiras e mau-caratismo por parte de certas pessoas não é das coisas mais agradáveis, por mais que não pertençam mais ao meu círculo de amigos. Uf.

(curiosamente, duas delas têm o mesmo aniversário. Zora Yonara explica)

Mas graçazadeus, estou rodeada de gente que faz, que por coincidência me encheram de boas notícias sobre seus projetos e suas vidas que estão dando certo estes últimos dias. E eu fico mais feliz ainda por estas queridas sempre dividirem essas boas novas comigo, me sinto super privilegiada. Mas elas todas sabem que podem contar comigo sempre.

E aí eu lembro que o mundo não é feito de garotas inseguras e desesperadas com auto-estima zero. Pelo menos o meu mundo, não. Rock on, girls.

Há algo de muito liberador e terapêutico em passar uma tesoura pelos cabelos com as próprias mãos.

Comecei cortando o cabelo da minha irmã, há dez anos. Um tempo depois, me enchi com os cabeleireiros que nunca entendiam o que eu queria, e comecei a cortar eu mesma meu cabelo. Never looked back.

De um ano pra cá, deixei crescer. Fazia 20 anos que não usava o cabelo tão comprido. Aí, ontem amarrei com um elástico e cortei. Ha. Acertei os detalhes do corte depois, e tá bom. Totalmente irregular, mas é meu, hahahahahahahahahahahaha

June 06, 2008

A Jamie Babbitt me ganhou no ótimo "But I'm a Cheerleader", do qual já falei aqui. Obviamente, estava esperando ansiosamente o "Itty Bitty Titty Committee", cujo elenco é uma espécie de lesbian all-stars: Guinevere Turner, Daniela Sea, Jenny Shimizu, Clea DuVall, Melanie Lynskey. Estrelado por Melonie Diaz, de "Be Kind, Rewind", "IBTC" acaba sendo mais fraco, infelizmente. Senti que rolou uma certa vontade de satirizar, como no anterior, mas me pareceu indeciso.

Anna trabalha numa clínica de cirurgia plástica, acabou de levar um pé na bunda da namorada e está naquela fase de ter de decidir o que fazer depois de terminar o colégio. Seu destino muda assim que conhece Sadie, que pertence a um grupo feminista radical, o Clits in Action - C(i)A. Descobre então um propósito na vida! Conscientizar o mundo do sexismo, do machismo, dos padrões sociais e estéticos impostos num mundo onde mulheres se mutilam em nome da beleza. Af. O grupo invade manifestações, pratica pequenos atos de terrorismo sócio-cultural, mas decide que precisa de um pouco mais de visibilidade. Aí...

Enfim, é uma comedinha romântica sem muito humor, sem muito brilho e sem muito romance, pra falar a verdade. E sem muito sentido. Mas tem momentos fofos, e algumas personagens são cativantes, gostaria de ter visto um desenvolvimento maior delas, especialmente da Aggie, que eu jurei no começo que era a JD Samson, do Le Tigre. A idéia é ótima, mas acabou virando um grande clipe riot grrrl. Não é ruim, mas também não é memorável.

June 05, 2008

Dica preciosíssima da Lia : o canal French Pop da accuradio. De Aznavour a StereoTotal (♥), está sendo o raio de sol neste dia cinzento.

Fazia tempo que eu não ficava tão bem impressionada com um filme como fiquei com "Waitress". História simples e real, com um toque de otimismo de conto de fadas. Drama sem melodrama, romance sem excesso de açúcar, feminino sem frescuras. Isso tudo sustentado por um elenco FODA sem estrelas, atuações muito boas e naturais. É ótimo, em resumo.



(e ainda tem toda a coisa de ter sido o último trabalho da Adrienne Shelly, deixa tudo um pouco mais sensível)

June 04, 2008

There is a world out there. E eu estou com preguiça de sair.

Fui assistir a "Tropa de Elite" de novo, no cinema desta vez, porque eu acho que o filme merece um telão, com sonzão e tudo. Minha amiga saiu de olhos arregalados e com o coração na mão, dizendo : "puxa, 'Cidade de Deus' então é coisa de criança!?"

hahahahahahahahahahahaha, esses europeus ingênuos...

June 02, 2008

Acho o Chuck Palahniuk um dos autores mais interessantes de hoje. Só tinha lido "Fight Club", mas estes dias terminei o "Diary", e curti bastante. Estrutura enigmática, trama sinistra e estilo seco criam tensão e estranhamento até a última página. Agora vou ler tudo dele.