December 30, 2004

Agora, eu não poderia fechar o ano dos zumbis no cinema sem ter visto "Shaun of the Dead", nem que tenha sido em DVD. Zombie jamboree versão britpop, corram pra ver.

Não sei como, mas esqueci de falar sobre "The Incredibles". Que é um daqueles filmes que faz a gente querer agradecer a existência do John Lasseter. A história, as tiradas, os personagens, tudo é ótimo e com aquele toque retrô do Brad Bird, que eu desconfio que deva realmente ter tido um robô gigante alienígena guardado na garagem quando criança. Essas coisas mexem com a cabeça da gente, vocês sabem.

December 26, 2004

Em "Zatoichi", o velho e bom Takeshi Kitano conseguiu ser tão urbano como sempre mesmo no Japão feudal. E dá-lhe sangue, gangues, personagens ótimos, combates impossíveis, imagens lindas e uma dose de "Stompo". :)

December 20, 2004

Esqueci de comentar. Assisti a "De-Lovely" no vôo.
Er...eu gosto do Kevin Kline, mas acho que o drama ficou um pouco over the top. E romanticizado demais. Ashley Judd como Linda? Heh. De-lirious.

Hu. "North" do Elvis Costello, "Heathen" do Bowie e "Smile" do Brian Wilson. Tudo a 11,90 and I was never happier.

December 16, 2004

"Before Sunset" é um daqueles filmes que me fazem debulhar em lágrimas. Primeiro porque é tão lindo e real. Segundo porque os diálogos são brilhantemente naturais. Terceiro porque qualquer um se vê tanto em Jesse como em Céline. Quarto, porque Paris como cenário de um reencontro entre duas pessoas que nunca pararam de pensar uma na outra é até covardia.

December 14, 2004

Comprei também "Immortel", de Enki Bilal, d'après a BD de mesmo nome. Assisti só o comecinho por enquanto, mas parece ser incrível.

E uma das boas compras desta viagem foi o DVD de "Le Royaume des Chats" (Neko no Ongaeshi), do Studio Ghibli. O desenho é uma graça e a música-tema, "Kaze ni Naru", da Tsuji Ayano, é uma das coisas mais bonitinhas que já ouvi. Fico cantarolando o dia todo

"kimi to deaeta
shiawase inoru you ni"

December 13, 2004

Ah, tem textinho meu no Portal do Rock. O assunto? Toy Dolls, obviamente.

The Last Time I Saw Paris - foi semana passada, aliás. A cidade está linda e toda iluminada, não faz tanto frio e o euro, nas alturas. E aqueles músicos que vão de carro em carro no metrô tocando "Those Were the Days" no acordeon já eram. O negócio agora é entrar no vagão com um aparelho de som portátil ribombando ao som de Dragostea Din Tei karaoke version. Por um instante achei que o carro inteiro ia explodir de dar risada, mas vi todo mundo se contendo bravamente. Ah, se a moda pega aqui.

December 04, 2004

Fim de ano é a salvação dos freelas.

November 26, 2004

Fui ver "Sky Captain and the World of Tomorrow". Bem interessante, mas só pelo visual. E pela Angelina Jolie.
"O Exorcista - O Início" é interessante, gostei das idéias. E tem o Stellan Skarsgard, por quem eu tenho um misto de admiração e ódio.
"La Mala Educación" é bom, mas não é um dos melhores Almodóvar não. Cheio de auto-referências e cenas lindas, mas eu ainda sinto falta dos primórdios, quando a técnica não era lá essas coisas, mas o conteúdo era de verdade. Gael tá falando como um verdadeiro espanhol, bonitinho.

Então, até tenho ido ao cinema estes dias, mas faz tanto tempo que não posto aqui que nem lembro mais do que vi.

November 25, 2004

Só pra tirar o pó.

November 13, 2004

Fui ver uns shows do Cidade Mutação, no SESC Pompéia. Consegui ver Cansei de Ser Sexy, que foi surpreendente. Bom paca, tudo, músicas, show. Nego Moçambique deixou todo mundo com vontade de dançar igual a ele. Benzina a.k.a Scandurra foi bacana também, meio prejudicado por um apagão de uns dez minutos que dispersou o público restante. Mamelo Sound System foi ok, just right.

Bom, agora que acabou a parte "minha viagem", voltamos à programação normal.
Consegui ver "Depois da Vida", do Hirokazu Kore-Eda na Cinemateca. Lindíssimo, e apesar do título, faz a gente pensar é no durante. Que lembrança você carregaria consigo para a eternidade se só pudesse escolher uma?

Vi também "The Dangerous Lives of Altar Boys", outro filme que mereceria mais do que uma única sala em SP. O Kieran Culkin é um Robert Downey Jr. mini, com cinismo e charme impensáveis para alguém nessa idade. E meninos são os mesmos em todas as gerações.

Comprei o DVD de "12 Monkeys" super barato. Lucky me.

November 10, 2004


Túnel do Metrô de Copenhague (é, é todo iluminado) Posted by Hello

Depois do Museu, Marcello e eu fomos almoçar no Riz Raz, que existe há um tempinho e é nada mais do que uma versão dinamarquesa dos nossos restaurantes naturais. Ernesto veio ao nosso encontro e de lá fomos juntos para Christiania. Pegamos o metrô luxo para lá, mesmo sendo perto, só pra conhecer.
Christiania era inicialmente uma comunidade hippie que acabou se tornando um conhecido ponto de drogas até cair na degradação total. A aparência é de uma cidade-fantasma, ou de um parque temático abandonado. Algumas barraquinhas vendendo CDs e camisetas, artigos hemp. Polícia na porta aos montes para dar uma intimidada em quem vai lá procurando atividade na Pusher Street. Enfim, interessante e deprimente ao mesmo tempo. Não deixa de ser um contraste imenso com a "neatness" do resto da cidade.
De lá ainda fomos a um café dentro de uma livraria charmosa, e os meninos já demonstravam sinais de cansaço. Também resolvi ir embora logo para fazer as malas. Mie passou no meu hotel com uma sacola cheia de Danish goodies.
E assim foi.

November 06, 2004

(pausa no diário de bordo)

HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!


Em frente ao National Museet Posted by Hello

Quarta-feira. Resolvi não tomar café-da-manhã pra dormir até bem tarde. Me levantei ao meio-dia e fui correndo encontrar Marcello na estação central para irmos ao Nationalmuseet, que era dia de entrada franca. O museu tem um acervo muito interessante, de antiguidades egípcias (sim, sempre elas) a arte folk dinamarquesa. Mas a pièce de resistance é mesmo a parte viking. Pedras rúnicas, objetos recuperados de pântanos, caixões funerários esculpidos em troncos, armas, jóias, idade da pedra lascada, idade do ferro, idade do bronze. Fantástico e organizado de modo a se passar por todas as salas de maneira natural. Pra variar, só a parte de arte sacra não me atraiu muito, com todas aquelas imagens terríveis e aterrorizantes típicas da Igreja Católica.


Nyhavn Posted by Hello

Passamos por Nyhavn, que foi transformado numa área de bares e restaurantes com mesas ao ar livre, num clima muito Amsterdam, mas mais colorido e alegre. No verão deve ser uma delícia ficar ali no final da tarde.
Continuei andando e cruzei a cidade praticamente. Passei pelo City Hall e na frente do Tivoli, que fecha no inverno. Passei num supermercado pra checar o que os locais consomem (e eles são felizes, têm batata frita sabor tzatzki e feta). Parei num correio para comprar selos e comprovei que os funcionários de lá são eternamente mal-humorados, independente da agência. E continuei descendo a Vesterbroegade. Quando começou a escurecer, vi que já estava perto da casa de Marcello e Ernesto, então aproveitei e fui pra lá a pé mesmo. E aí foi uma volta aos velhos tempos em Sampa, conversando até altas horas sobre mitômanos e austríacas excêntricas.


bicicletas dinamarquesas Posted by Hello

Almoçamos no Dansk, um restaurante moderno e lindo, que nos serviu uma versão light de smorrebrod. Yum. Depois, fizemos umas comprinhas de coisas fofas, que abundam em Copenhagen. Assim como bicicletas.


Round Tower Posted by Hello

Na manhã seguinte, obviamente eu estava quebrada. Mas me arrastei pra fora da cama pra almoçar com minha amiga Mie. Fiquei esperando por ela na estação Norreport (não sei fazer o ózinho cortado) e por coincidência encontrei o viking mais fumado da Islândia, o Baldur, namorado da Valentina.
A Mie continua com a mesma carinha de boneca de sempre e me levou para passear na Stroget, uma rua de pedestres coalhada de lojas e que corta boa parte do centro da cidade. Passamos também pela Round Tower, que foi construída no século 17 para ser um observatório astronômico. A vista lá do alto é ótima.

November 03, 2004


Tommy Posted by Hello


Dave the Nut Posted by Hello


Olga Posted by Hello

Marcello me acompanhou até o hotel e fomos catching up no trem. O trajeto levou uns 30 minutos e custou 34 coroas. Descemos em Osterport e o hotel realmente é atrás da estação. Dá pra ver os trilhos da janela do quarto.
Fui tomar um banho e dormir uma horinha antes de ir pro show. Ó meu Deus, que cama macia. Valentina, flatmate do Marcello e Ernesto, também queria ir comigo, então passei na casa deles em Sydhavn. De lá, resolvemos ir de bicicleta, eu na garupa. Os meninos me disseram que ficaram assistindo da janela a nossa "decolagem". Morreram de rir, óbvio.
Foi divertido, a noite estava linda e não tão fria. Dez minutos depois lá estávamos nós no Little Vega, guardando os casacos na chapelaria e retirando os ingressos na bilheteria. Eu já tinha comprado o meu pela internet, é claro.

O lugar é lindo, pequeno mas não apertado, digamos. Todo em madeira escura com móveis vermelhos e iluminação quente. Começou a encher rápido, e quando vimos, já estávamos lá na frentona. O show durou pelo menos uma hora e meia, fantástico. Olga, Tommy e Dave the Nut (a mais recente formação) tocaram quase todos os grandes hits pra uma platéia de punks dinamarqueses empolgadíssimos. E muito altos (em todos os sentidos). Mas foi tranquilérrimo, e depois a banda apareceu pra bater papo com o povo. Já me plantei ao lado do Olga pra pegar um autógrafo na camiseta da turnê e explicar que tinha vindo do Brasil especialmente pra vê-los. Ele foi A simpatia em pessoa, fiquei ainda mais fã. E aguardem, povo, eles devem vir à América do Sul ano que vem. Rezem pra que não fure.

Cheguei em Paris na segunda de manhã esperando pegar o vôo das 9h55 para Copenhague. Ledo engano. Além do desembarque ser remoto (quando você não desce diretamente num finger e tem de pegar um ônibus até a saída), havia uma fila imensa no controle de passaportes. Resignada, até fui ver quando era o próximo avião. Antes, passei no correio do terminal 2A comprar uma Télecarte e no Petit Casino procurar algo para beber que não custasse mais de dois euros. Ainda deu pra ler mais um pouco do meu Verne e fui lá pro vôo das 12h50. Fui confirmada na hora e já fui pra sala de embarque, uma vez que passar pelo raio x com minhas botas cheias de metal ia ser um processo meio longo, com direito até a aplausos por parte da segurança, que ficou observando atentamente o lace-up habilidoso de 17 ganchos por parte desta que vos fala. Comentaram até que "c'est sexy, euh!". Oooh la la.

Desci no aeroporto de Copenhague, e por um instante pensei estar num shopping center. Muuuitas lojas, sandálias Havaianas por 179 coroas dinamarquesas. Er, trinta dólares, note bem. Gulp. Pasei no Danske Bank para trocar dinheiro (1 USD = 6 DKK)e comprei um guia-mapa (não-POP UP, hehehe) por 69 coroas. Achei finalmente a saída e já estava procurando o metrô/trem para ir ao centro, quando meu queridíssimo Marcello Bosschar aparece na minha frente, com o maior sorriso deste mundo.

Bom, antes que faça quase uma semana que já voltei e nem dei sinal de vida, vamos lá. A viagem foi ótima, voltar e trabalhar direto é que não bom...Ainda corri para assistir a "Steamboy", do Katsuhiro Otomo e, bem, chegar à conclusão de que nunca haverá outro "Akira".

October 26, 2004

País bizarro. Cápsulas de vitaminas fazem parte do buffet de café da manhã.

Então, é o seguinte : vim pra Copenhagen assistir ao show dos Toy Dolls no Little Vega. Cheguei, dormi uma horinha no hotel (fantástico, aliás. Tem internet grátis no lobby), encontrei meus amigos queridíssimos e fui pra lá. O lugar é lindo e o show foi tudo aquilo que eu esperava. Quero muito assistir de novo. Infelizmente, a turnê se chama "Our Last Tour?", o que não me dá muita esperanca.
Bem, amanhã vou fazer um turismo básico, porque esta cidade é uma graca. E este teclado é ótimo, tem quase todos os acentos.

October 24, 2004

Então, os Doc Martens não vão desta vez. Porque eu comprei um par de botas novo. Té a volta.

October 21, 2004

E "Resident Evil 2 : Apocalypse" de apocalíptico não tem nada. Mesmo tipo de vácuo do "Matrix Reloaded", much ado about nothing e preparação para a parte três. Mas também, quão longe se pode chegar nessa mesma temática de zumbis, depois de uma overdose de "Dawn of the Dead", "28 Days Later" e o próprio "Resident Evil"? Só mesmo pela Milla Jovovich.

Fui assistir a "Passagem Azul". Bonitinho, mas clearly overrated. Simplesmente por ser chinês? Va savoir...

October 10, 2004

E eu não sei por que demorei tanto para assistir ao belíssimo "Primavera, Verão, Outono, Inverno...e Primavera", do coreano Kim Ki-Duk. É impressionante como um diretor que só descobriu o cinema depois dos 30 pode criar cenas tão lindas e simples. Claro que a paisagem ajuda, a Coréia é fantástica.

October 09, 2004

Em DVD, a programação foi quase exclusivamente os comprados em Londres. "Tetsuo II : Body Hammer", cult japonês de 92 entre o horror e o cyberpunk. Fantástico, quase vídeo-arte com uma trilha pulsante e tensa e cenários de pesadelo. Compramos "Tetsuo : Iron Man" também, mas ainda não vimos. Dizem que é ainda melhor e mais original que o segundo.
Outra compra maravilhosa foi "Life of Brian" dos eternamente insanos Monty Phyton. Tá lá do ladinho do "Holy Grail".
E, claro, pra minha coleção pessoal, o filme trash mais legal de todos, "Rock 'n Roll High School", que tem a melhor frase dos últimos tempos : "Do your parents know that you're Ramones?". Clássico.

Pra não quebrar a sequência da viagem acabei nem comentando os filmes do mês aqui (a não ser o "Sur Mes Lèvres"), então vamos de curtinhas.

"The Terminal" - apesar de ser do Spielblergh, eu queria muito ver. Bonitinho, apesar dos absurdinhos que só quem trabalha num aeroporto sabe apontar.

"King Arthur" - valeu pela idéia de mostrar um Arthur menos Mallory e mais Nennius, pela escolha do Til Schweiger e do Stellan Skarsgard para interpretar saxões muito fodas e por alguns personagens divertidos, além de colocarem pictos e os verdes campos ao norte da Muralha de Adriano. Não valeu pelo ar lento e pesado do Clive Owen, um Lancelot revoltado demais, a Keira Knightley que é muito criança para o papel e aquele grito ridículo : "Ruuuus!".

"The Village" - very Shyamalan, boa idéia, bons atores. Não inesquecível, mas interessante.

"Les Rivières Pourpres 2 - Les Anges de l'Apocalypse" - Ouso dizer que é melhor que o primeiro. E com peso no coração eu digo que o Benoît Magimel se dá melhor que Vinz em parceria com o Jean Reno. E dá de dez a zero em muito filme americano do mesmo gênero, com um argumento curioso e bem desenvolvido. Sem contar que os atores são bons e o Christopher Lee tem um francês impeccable.

"Alien Vs. Predator" - Desperdício de película. Enredo de game, atuações idem. Mas uma coisa eu concordo : o Alien é o monstro mais angustiante do cinema.

"The Bourne Supremacy" - Bom paca. Ritmo diferente do primeiro, mas tão bom e empolgante quanto. E cenas maravilhosas de Berlim, minha cidade favorita no momento.

"Interstella 5555" - animação lindíssima, fruto da parceria entre o Daft Punk e o Leiji Matsumoto. É impressionante ver como as músicas do álbum "Discovery" substituem perfeitamente qualquer diálogo numa história bonitinha e lisérgica.

E só pra terminar, Paris estava o caos. Não sei de onde surgiu tanta gente. Cidade lotada, calor, argh.

October 07, 2004


Figurino do Eric Bana em "Tróia" no British Museum Posted by Hello


nos jardins dos Cloisters Posted by Hello

October 06, 2004

No dia seguinte, até pensamos em ir a Stonehenge, mas como os horários dos trens não eram lá muito convenientes, acabamos passando o dia em Londres mesmo. Fomos ao British Museum rever as relíquias de Sutton Hoo, o Lindow Man e achamos até uma escultura que se refere a mulheres gladiadoras. Esse museu é sempre uma surpresa. No saguão também estavam expostas as roupas usadas no filme "Tróia", que se tornaram um ponto de fotos bem disputado. Bem-feitos os figurinos.
Fomos até Camden e torcemos muito para encontrar com a Cris, que saiu cedo do hotel para percorrer sua to-do list. Ela teria adorado a agitação que, independente do dia da semana, move o mercado e as ruas adjacentes. Comemos numa das várias praças de alimentação - sempre estiveram lá e eu nunca vi ou são novidade? - comida indiana, yum. Não comprei nada, mas foi divertido como sempre.
Marcamos rendez-vous no hotel no final da tarde e de lá fomos para o pub perto do hotel. Duas pints de London Pride depois, encerramos nossa breve jornada britânica e fomos arrumar as malas para ir embora.

October 04, 2004

O dia seguinte foi lindo e ensolarado, então fomos andar. Passamos pelo Parlamento, pelo Big Ben, pela estátua de Boudicca, essas coisas todas. Aproveitamos para conhecer a Abadia de Westminster, onde eu nunca tinha entrado. E que visita. A cadeira da Coroação, Mary Queen of Scots, Chaucer, D.H. Lawrence e tantos outros detalhes relacionados à história da Inglaterra.
Visitamos também o Templo de Mithras, escondido no meio da City, próximo à Catedral de St. Paul. Bem, na verdade as ruínas do templo. Passamos pela Torre de Londres e tiramos fotos da Tower Bridge. Passamos por Charing Cross, Piccadilly Circus e Leicester Square. Achamos a Forbidden Planet, que virou realmente uma megastore (perdeu um pouco do charme, contudo). Percorremos mais algumas comic stores e outras coisas de nerd. E voltamos, cansados. Cris, chiquérrima e britânica jantou scones and tea. Eu e Catus fomos ao Subway em frente à estação mesmo.
Gabi chegou à noite de Aberdeen e foi smuggled para dentro do nossso quarto. E eu acho muito nerd todo mundo ter link neste post.

October 03, 2004

A Cris era a mais disposta dos três e já saiu para reconhecer o terreno. Depois que ela voltou, fomos andando até a Oxford Street e foi lindo. Adorei companhia mulherzinha para olhar as lojas e as quinquilharias à venda na rua. Compramos um sanduíche numa boulangerie e almoçamos num banco à sombra, na frente do Marble Arch. Naquele momento eu me senti em férias.
Tentei levá-la na Forbidden Planet, mas ficamos andando de lá para cá como duas tontas. E nada. Só dois dias depois descobri que a maldita mudou de endereço, foi para perto dali, mas nunca que a gente ia saber.
Voltando para o hotel, foi a vez do Cato acordar e querer andar. Então lá fui eu com ele fazer quase o mesmo trajeto de novo (como se isso fosse um problema, bah!). Parada básica na Virgin quase fechando e compramos uns DVDs em promoçao. E lá fomos nós dormir felizes...

Chegar em Londres de manhã cedinho é uma visão interessante. Aquela cidade imensa, vazia, dormente. Descemos na Victoria Station e já fomos brigar com o Tube pra chegar em Paddington. O hotel era bem razoável e foi uma pechincha encontrada nos Last Minute do HotelClub. O recepcionista da madrugada não estava muito a fim de verificar se o nosso quarto já estava pronto e nos falou para voltar às duas da tarde. Eram oito da manhã...
Óbvio que nem nos mexemos, atulhamos todo o pequeno lobby com nossas mochilas e nossos corpos cansados e ficamos lá confortavelmente sentados nos sofás por volta de uma hora. Até que o recepcionista seguinte resolveu pensar um pouco e nos conseguiu um quarto. E, crianças, SEMPRE perguntem se vocês podem ter a nice room. Ele foi gentil e nos deu um quarto quádruplo tranquilo, com banheiro e quintal. Tudo isso por 50 libras por noite, com café da manhã. Pra Londres, isso seria impensável. Santo HotelClub.

October 02, 2004


Edinburgh Castle Posted by Hello


Bagpiper Posted by Hello

September 28, 2004


Castelo de Urquhart Posted by Hello


Stirling Castle Posted by Hello

No dia seguinte, acordamos mais ou menos cedo e arrumamos as mochilas para ir a Stirling, última parada antes de seguir para Londres. O lugar é uma cidadezinha bonitinha, que tem um castelo e um centro velho como atrações. O castelo é bem interessante, tendo sido morada da Rainha Mary e de outros monarcas. A amurada é extensa e dá uma vista linda de campos verdes, principalmente o da batalha de Bannockburn, entre escoceses e ingleses. Ao longe, o monumento a Wallace aparece solitário por ser distante da cidade. Vai merecer uma visita especial, numa próxima.

Voltamos a Edimburgo no comecinho da noite e pegamos as bagagens nos lockers, esperando o ônibus da Silver Choice para Londres. Já nos tinham avisado que a National Express era melhor, mas mais cara. Viagem budget, fomos de Silver Choice mesmo, com troca de "aparelho" no meio do trajeto e tudo.

No outro dia, fizemos o caminho para o Museum of Scotland com calma, parando nos pontos interessantes da área. O que incluiu uma Forbidden Planet e...uma lixeira. Sério, achamos uma lixeira com uma pilha de CDs dentro. E olha, se não tinha nada de que eu gostasse, eu diria que a tal da lixeira escocesa tem um gosto musical melhor que de muita gente que eu conheço.
O Royal Museum of Scotland tem uma boa variedade de artefatos orientais e europeus, uma parte de história natural e uma galeria deslumbrante dedicada à China, Japão e Coréia. Além disso, a parte egípcia é bem organizada e didática. Já o Museum of Scotland é, como o nome diz, voltado para a história do país, com muitos objetos celtas e pictos. Indispensável para quem gosta da cultura. E o melhor? Entrada gratuita.

Domingão, dia de encerramento do Festival de Edimburgo. As ruas principais já estavam todas bloqueadas para a queima de fogos no Castelo, então fomos caçar alguma coisa para comer ali por perto. E só porque o evento seria ao ar livre, claro que foi o único dia que ameaçou chuva. Mas foi apenas uma garoa...
Os fogos foram bonitos, um pouco prejudicados pelo céu nublado. Mas uma multidão tomou conta da Princes Street, na maior paz e com muitos celulares com câmera. Foi legal ter feito parte.

September 24, 2004

Hoje conseguimos assistir ao ótimo "Sur Mes Lèvres", do Jacques Audiard - graças à Cinemateca e sua mostra de Inéditos Franceses. Tensão perene, edição precisa, sem cenas desnecessárias, e sobretudo Emanuelle Devos e Vincent Cassel.
Não posso deixar de achar estranho este filme não ter chegado nem perto das salas de exibição normais. Mas enfim, apenas mais um de tantos excelentes que nunca iremos ver aqui...

September 23, 2004

Saímos do Castelo e andamos, andamos, andamos vasculhando a Royal Mile e ruazinhas adjacentes. Visitamos a linda catedral de St. Giles, que existe pelo menos há 900 anos. Andamos mais e fomos parar na Princes Street, o centro comercial da cidade. Como eu disse, tooodo mundo em Edimburgo deve ter coisas muito legais pra fazer em casa depois das seis da tarde, porque pra variar as lojas já estavam todas fechando. Acabamos jantando num Burger King e tomamos um táxi de volta à Bruntsfield Avenue (Mr. Gordon's lair).

September 21, 2004

Só existe uma palavra para definir a casa do Mr. Gordon : bagunça. Folhetos turísticos aos montes saindo de todas as gavetas, tranqueiras diversas, móveis demais para os cômodos. Uma esposa filipina e um gato amarelo gordo. E seis brasileiros e dois chineses. E UM banheiro.
Foi uma experiência e tanto, eu diria.

Bem, Edinburgh é uma cidade linda, linda, que pouco deve ter mudado em todos esses séculos. Fomos passear na Royal Mile à noite pra fazer um reconhecimento da vizinhança e vimos gaiteiros de fole, cinderelas e outras bizarrices. Tudo bem, estávamos em plena época do Festival de Teatro. No dia seguinte, a primeira coisa que fizemos foi visitar o famoso Castelo de Edimburgo. Somos recepcionados por Robert the Bruce e William Wallace logo à entrada e até cogitamos seguir um tour guiado, mas o ritmo era um tanto lento, então desistimos. Presenciamos uma entourage de casamento saindo da Capela de St. Margaret, com gaiteiros vestidos com o tartan Stuart, o que foi um belo presente de aniversário para mim, principalmente com o céu azul e o dia lindo que fazia.

September 20, 2004

Minha irmã bem que tinha me falado do Mr. Gordon, um velhinho escocês meio louco que ficava na porta da rodoviária arrebanhando hóspedes para seu "bed and breakfast". Ninguém menos que o próprio nos encontrou consultando um mapa procurando o caminho para o albergue.
"Vocês já pagaram o albergue?"
"Hmm. Não. Por que, o senhor tem alguma outra oferta?"
"Pelo mesmo preço do albergue, vocês podem ficar na minha casa" - e sacou uma foto amarelada de um quarto com várias camas. Depois, nos apresentou um grande caderno preto cheio de mensagens rabiscadas por hóspedes anteriores. A parte dedicada ao Brasil dizia : "E aí, moçada - o velho é meio pirado mas gente boa" e coisas do gênero.
Ok, dissemos. Tudo pela aventura. E lá fomos nós na perua velha do Mr. Gordon, junto com mais uma chinesa que, assustada, não dizia palavra.

September 16, 2004



O show lá em cima vai ficar bom.

September 14, 2004

De Inverness conseguimos um ônibus para Edinburgh por módicas seis libras. O caminho foi longo mas agradável, com chuva, sol, névoa, chuva, sol...típico.
Saindo da estação, ainda tentamos passar no centro de informações, mas já passava da hora dos escoceses assistirem TV, portanto estava fechado. Ligamos pro albergue e lá fomos tentar achar o tal do Johnston Terrace.
No caminho, paramos pra ver o mapa dos arredores e um senhor de cabelos brancos perguntou se precisávamos de ajuda. Indicou o caminho rapidamente e depois perguntou se já havíamos pago o hostel. Dissemos que não.

Pronto. Já éramos hóspedes da casa do Mr. Gordon. Mal sabíamos nós.

September 13, 2004

Chegamos em Aberdeen depois de um vôo de onze horas e mais uma espera de quatro horas em CDG. E ainda não era o final. Pegamos no aeroporto mesmo um ônibus para Inverness, onde chegamos às nove da noite, acabados e loucos por um banho. O albergue não era exatamente central, e como ninguém é de ferro, apelamos para um táxi depois de engolir um fish and chips num cubículo turco na frente da estação.
Eu e a Cris fomos para um quarto com mais três meninas que já estavam dormindo, coitadas. E Catus, para um outro onde dormia o Quarteto Fantástico. Bem, dormia não é bem a palavra.
Na manhã seguinte, fomos pesquisar como ir procurar a Nessie sem ser com aquelas excursões de van careiras e com horário cronometrado. Fomos ao centro de informaçòes turísticas e acabamos descobrindo que por seis libras um ônibus da Scottish Citylink nos levaria a Drumnadrochit, o melhor ponto para se ver o Loch Ness. De lá, seguimos alguns quilômetros a pé até o Castelo de Urquhart, cujas ruínas são uma visita imperdível, tanto pela história quanto pelo cenário.
De volta a Inverness, nos abastecemos numa Marks and Spencer e verificamos que tudo fecha muito cedo na Escócia. A exceção era um conveniente supermercado Safeway perto do hostel. Exploramos melhor a cidade no dia seguinte. Como capital das Highlands, é uma cidade linda e charmosa, com um museu gratuito, uma igreja e um castelo, que foi reconstruído e utilizado agora como fórum. O comércio, apesar de fechar às 5 da tarde, oferece boas compras e nós fizemos a festa (comedidamente, afinal, libras são libras).

Então. Jetlagged e tudo, fui correndo ao SESC Vila Mariana ver Arrigo Barnabé e Sabor de Veneno. Vinte anos depois, tá todo mundo mais em forma do que nunca - e eu sempre fico thrilled quando ouço "Diversões Eletrônicas". Tá, me chamem de saudosista, eu deixo. Ainda tem Patife Band esta semana.

September 02, 2004

A Escocia eh muito legal! (post ridiculo, depois posto outra coisa)

August 31, 2004

E juro que algum dia coloco os links de novo aqui. Juro que algum dia consigo voltar a fazer tudo que preciso.

Fomos ver um grupo de Bharatanatyam no SESC Belenzinho no sábado. Umas graças as seis jovens bailarinas, com sua dança gestual e seus levantares de sobrancelhas. Foi didático e encantador ao mesmo tempo. Talvez elas não sejam tão precisas quanto uma bailarina mais experiente, mas ganharam aplausos.



Obrigada, Ratapulgo e Gabi!

August 28, 2004

Pronto. Varei a noite mas acabei de ler o ótimo "What I Loved". Fui dormir às seis e meia da manhã com a cabeça cheia de personagens tristes, maníacos, artistas perturbados, escritores atormentados e tive sonhos estranhos com filhotes de gatos. Quero mais!

Aaaaaaaaaaah!

The Toy Dolls Tour Dates 2004

15 October
Belgium Brussels VK
16 October
Holland Sneeke Bolwerk
17 October
Germany Essen Zeche Kar
18 October
Germany Hamburg Fabrik
19 October
Germany Hannover Faust
20 October
Denmark Arhus Voxhal TBC
21 October
Sweden Gothenburg Sticky Fingers TBC
22 October
Sweden Stockhom Klubben TBC
23 October
Norway Oslo Garage TBC
25 October
Denmark Copenhagen Little Vega
27 October
Germany Berlin SO36
28 October
Czech Republic Prague Palace Acropolis
29 October
Slovakia, Bratislava TBC
30 October
Hungary Budapest TBC
31 October
Austria Graz TBC
1 November
Austria Vienna TBC
2 November
Croatia Zagreb TBC
3 November
Belgrade TBC
5 November
Austria Innsbruck TBC
6 November
Austria Rankweil TBC
7 November
Switzerland Winterthur Salzhaus TBC
8 November
Germany Munich Backstage
9 November
Germany Stuttgart Rohre
10 November
France La Laiterie
11 November
France Paris Elysee Montmartre
12 November
Switzerland Meyrin Undertown TBC
13 November
Switzerland Vervey Rocking Chair TBC
14 November
Switzerland Lucerne Schuur TBC
15 November
Germany Frieburg The Crash
17 November
Germany Frankfurt Batschkap
18 November
Holland Amsterdam Milkweg
19 November
Holland Tilburg 013
20 November
Holland Utrecht Tivoli
21 November
Holland Groningen Oosterpoort
3 December
Portugal Lisbon Paradise Garage
4 December
Portugal Porto Hard Club

TBC = To Be Confirmed

E graaaaças a Deus estreou o "Olga". Acho que se eu visse aquele trailer mais uma vez eu ia ter um troço. Cara, TODA vez que eu fui ao cinema nestes últimos meses. Eu gosto da Camila Morgado, mas não vou ver o filme não.
Mas os outros trailers só me deixam na expectativa : "The Terminal" (mesmo sendo do Spielblergh), "Godsend", que parece um terror interessante, e "Alien vs Predator", que deve dar o que falar. Cinemão-pipoca, aqui vou eu.

(e já vi o banner de "La Mala Educación" do Almodóvar pendurado por aí! êêê!)

August 27, 2004

E eu finalmente consegui acabar de ler o maravilhoso "1602", minissérie da Marvel escrita por Neil Gaiman e desenhada por Andy Kubert e Richard Isanove. Vocês não acreditariam na minha vibração ao reconhecer cada um dos personagens inseridos na Inglaterra elizabetana. Inevitavelmente, penso em "American Gods", também do Gaiman, que me causou o mesmo tipo de emoção. E, afinal, os dois partem de premissas muito semelhantes. Difícil falar mais sem estragar a surpresa de quem for ler. Mas não posso deixar de mencionar que tem o Doutor Strange, um dos meus personagens favoritos ever.
E sinto uma tristeza profunda agora que acabou (ô, vício).

Assistimos finalmente a "Super Size Me", do Morgan Spurlock. Esse era um filme que eu realmente não acreditava que viria pra cá, mas enfim, como o Michael Moore abriu o caminho a golpes de foice, voilà. É interessante, apesar de na estrutura ser bem subproduto de "Bowling for Columbine". E a gente sai do filme dividido entre a náusea e ir correndo ao McDo. E claro, tinha que ter o super freak da natureza, que comeu 19.000 Big Macs e tem um mísero colesterol de 140.

Sapphire
! You are most Like A Sapphire !Dark, mysterious - but unforgettable. You have a
deep beauty. Delicate, and shy you try to stay away from
the limelight but often your intelligence puts you in
at the deep end. You're like a Sapphire, because your
beauty is priceless.You're intelligent, full of opinions, and not
big-headed about it all.Sometimes you need to put yourself out there, as
you can be a bit shy.Congratulations ... You're the mysterious gem
everybody wants to have and learn more about.

?? Which Precious Gem Are You ??
brought to you by

August 24, 2004

Estou lendo "What I Loved", da Siri Hustvedt. Como é bom. E nessas, o coitado do Salman Rushdie foi lá pra baixo da pilha de livros. Um dia eu termino.

Uma das melhores compras da última ida a NY foi a coleção de DVDs que reúne a obra de três dos diretores mais foda dos últimos tempos. O do Michel Gondry é ótimo, psicodélico, original e só confirma que ele sabe traduzir qualquer coisa em imagens, de pensamentos a música. O do Spike Jonze, bem, é Spike Jonze. De Beastie Boys a Fatboy Slim, todos passam pelos micos criados por esta mente doente cheia de referências do cinema e da TV. Só falta ver o do Chris Cunningham. Que, a julgar pelos clipes da Björk e do Portishead, deve ser tão bom quanto.

(aliás, a Björk está nos 3 DVDs. Onipresença total)

August 18, 2004

E todos os meus planos culturais desta semana foram frustrados. Fui correndo tentar comprar ingressos pra peça do Peter Brook no SESC Vila Mariana, mas inútil! Os velhinhos me passaram a perna, como sempre. Eu ia assistir ao Corpo na quinta, mas vou ter uma reunião de última hora no aeroporto - à noite. E no dia em que eu ia tentar ver o De La Guarda me fisgaram pra um curso impromptu de três horas depois do trabalho. Aaagh.

August 17, 2004

Esqueci que tinha assistido a "Anything Else" num vôo, há alguns meses! Mas justamente, é um filme engraçadinho e não muito memorável, o que é uma decepção em se tratando de um Woody Allen. Tem a Christina Ricci e a Stockard Channing, mas sinceramente não entra na lista dos dez mais. Nem vinte, talvez. Mas vou assistir de novo. Quem sabe foi a telinha do avião.

August 16, 2004

E eu fui correndo assistir a "A Mi Madre le Gustan las Mujeres", como boa fanática por cinema espanhol alimentada pelas boas críticas na Première. Hum, decepção talvez seja um bom termo para usar agora.
É basicamente um chick flick com uma vontade muito grande de ser Almodóvar, sem chegar nem perto. Sem ritmo, seqüências desnecessárias, personagens rasas, situações falsas. O que me salvou de ficar extremamente entediada foi a gracinha da Leonor Watling. Que, coitada, pelo menos ganhou uma viagem a Praga.

E "I, Robot" tem, imperativamente, de ser visto em tela gigante. Afinal, os cenários vertiginosos e todos as centenas de robôs correndo foram feitos para isso. Imagino que numa telinha de TV fique a coisa mais sem graça do mundo. E o Sonny, bem, é outro triunfo da CG pós-Gollum em termos de expressividade e atuação.

Mas precisava de todo aquele merchandising vergonhoso no filme?

O que me surpreendeu mesmo foi a sala. Não ia ao Gemini há anos. Mas a sala continua grande, com telona. O som não é lá essas coisas, mas já vi piores. E o público, mesmo sendo na maioria adolescentes que pagaram dois reais pelo ingresso, foi o mais comportado e educado de todos os tempos. Não se ouvia um pio, celular, nada. Nem chutes no encosto das cadeiras. Amazing.

Fomos finalmente assistir a "The Butterfly Effect". Achei muito bom, mas quando eu soube que o DVD traz outra versão, com outro final mais sombrio, já me arrependi de não ter esperado porque essa parece MUITO melhor que a que foi para o cinema. Ah, o velho desejo de reparar os erros do passado.

Hu! Será que ainda sei postar por aqui?

Acordar cedo - no horário em que eu costumo IR dormir - me acaba. Mas tá bom, sobrevivi e ainda vi uns filmes de quebra.

August 07, 2004

Ah, sim, eu tenho de ir dormir. Mas eu preciiiiiiso contar que achamos "Being John Malkovitch", "The Bourne Identity" e "AntZ" em DVD. No Wal-Mart. Por 19,90. Todos em widescreen. E antes disso, "The Pillow Book" numa edição sem-vergonha, mas que custava 9,90 (e daí? Peter Greenaway é Peter Greenaway - tuuuuuuudo bem que a capa do DVD anuncia como atores Ewan McGregor e Sei Shonagon - lembre-se, menos de dez reais, e do lado de dentro a Vivian Wu continua sendo Vivian Wu)

"Hellboy" foi uma das melhores adaptações de quadrinhos para cinema dos últimos tempos. Pudera, com o Guillermo Del Toro no comando e tendo o próprio Mike Mignola como produtor associado e consultor não tinha como dar errado. Elenco acertadíssimo (meu Deus, e o Ron Perlman tem 54 anos). A maquiagem tinha o Rick Baker na equipe e conseguiu criar um Abe Sapien fenomenal. E claro, o Hellboy. Sarcástico, self-conscious, desconfiado, cocky, de coração mole e...vermelho. Ha. Adorei!

(vendo os make-up effects já imagino como vai ser o Coisa na versão cinematográfica do Quarteto Fantástico)

Vi "Fahrenheit 9/11". Não é tão bom como "Bowling for Columbine" mas tem partes ótimas. O Michael Moore, como sempre, sabe como ninguém fazer bom uso das imagens e do momento certo de uma trilha sonora escolhida a dedo com todo o sarcasmo do mundo. É um filme de editor, não de diretor. Pessoalmente, eu adoro ver o Bush sendo sacaneado pelas próprias declarações e atitudes, mas acho que ter essa visão imposta o tempo todo é desnecessário. Brilhante? É, sim. Mas Palma de Ouro foi um certo exagero.

July 30, 2004

E o que dizer sobre "Eternal Sunshine of the Spotless Mind"? Que o Charlie Kaufmann provavelmente é a maior contribuição para o cinema do século vinte e um? Que o Gondry é um gênio das imagens em movimento? Que o Jim Carrey nunca decepciona? Que a Kate Winslet é linda de morrer? Que ninguém mais agüenta ver a fuça da Kirsten Dunst? Que a idéia é absurdamente linda?

Nah. Chover no molhado. Esqueçam tudo que eu disse aí em cima e vão lá ver.

O melhor em "Starsky and Hutch" é certamente o elenco, que consegue não ter medo algum do ridículo e criou um filme divertidíssimo baseado na série de TV. Além disso, a produção é bacana, da trilha sonora aos figurinos e props. Dancinha de Ben Stiller (tá virando marca registrada), beicinho do Owen Wilson (idem) e personagem genial do Will Ferrell (idem, ibidem). Snoop Dogg ótemo, carros voando, super seventies. Do it. Do it.

July 26, 2004

Er...eu esqueci de postar sobre "Garfield". Provavelmente porque não há muito a comentar. Para quem tem gato, algumas piadas engraçadas. O Bill Murray é perfeito pro papel. Para quem gosta de cães amestrados, uma dancinha bonitinha. E só.

July 25, 2004

No Olimpo do anime coexistem harmonicamente  o mundo mágico de Hayao Miyazaki, o cyberpunk de Katsuhiro Otomo e o caos urbano de Satoshi Kon. Comprei "Tokyo Godfathers", o mais recente deste último, entusiasmada pelo ótimo "Perfect Blue". E não é que esse conto de Natal de misfits é muito bom? Ambientado numa Tóquio que ninguém vê, tem mágica, violência e personagens ótimos. Aproveitem.


July 21, 2004

Depois de muito enrolar, comecei a ler "The Ground Beneath Her Feet", do Salman Rushdie. É o meu primeiro livro dele, e me surpreendi com a prolixidade e a redundância - o que não me agrada. Sei lá, vamos ver o desenrolar da história de Vina Apsara e Ormus Cama pra ver se cativa ou se o excesso de palavras vai ser insuportável mesmo.

July 15, 2004

Achei uma edição especial de "Wonderful Days" numa livraria coreana em NY. Pechincha, 29 dólares, especialmente porque são 3 DVDs. O filme é uma espécie de breakthrough da animação sul-coreana, feito com animação 2D, 3D e modelos, graficamente um espanto de lindo. Os cenários e máquinas são feitos em CG, e tão realistas que dói. A história tem muitos elementos de "Castle in the Sky" do Miyazaki, e o traço dos desenhos por vezes lembra também o emblemático "Akira". Algumas vezes a gente lembra de "Cowboy Bebop" nas paisagens desoladas e personagens mercenários. Os personagens mereciam ser melhor desenvolvidos, também. Não vai ser o próximo "Aeon Flux", mas merece uma conferida. Dizem que vai passar no Anima Mundi deste ano. Agora, circuito normal? Só esperando...

E eu esqueci também de comentar que assisti a "School of Rock" duas vezes, uma no vôo para NY e outra em casa, em DVD. Evidentemente, para compensar não ter visto no cinema. E como é legal. No avião eu parecia uma retardada com os fones e balançando a cabeça ao som de "Bonzo Goes to Bitburg" e aquelas crianças fenomenais. O Jack Black é tão mental que deve ser insuportável, mas enfim, o filme foi escrito para ele. Ninguééém mais poderia se vestir de Angus Young and pull it off.

Ah, e eu esqueci de dizer que a Tina Fey rocks, e se ela for realmente lésbica vai ser só mais uma prova de só as dykes têm cérebro na TVlândia (algum canal exibe o talk show da Ellen aqui no Brasil? É ótimo!!). E também que a trilha do filme tem Blondie. Muito.

Então. Apesar do assunto nerds vs. patricinhas e todo o doente sistema de castas das escolas americanas parecer ter sido esgotado em "Clueless", Tina Fey conseguiu fazer um roteiro divertido e girl-empowering para "Mean Girls". Alguns momentos muito SNL graças à presença de Amy Poehler, Tim Meadows, Ana Gasteyer e um ônibus amarelo (conduzido provavelmente pelo Lorne Michaels), mas no fim é um filme bonitinho e sarcástico. O que me assusta é que o livro em que se baseou, "Queen Bees and Wannabees" da Rosalind Wiseman, é NÃO-ficção. Pelo contrário, é uma espécie de "guia de ajuda" para os pais que a autora compilou, depois de anos ouvindo depoimentos de garotas sobre grupinhos, popularidade, jogos de poder e outras coisas extremamente relevantes nas escolas lá dos isteites. Ou seja, Carrie, a estranha, sabe exatamente porque cada um tem o presidente que merece.

July 10, 2004

Tenho encontrado amigos muito queridos do passado graças ao Orkut. Por algum motivo, as pessoas desagradáveis parecem desconhecer Internet. Ha.

July 09, 2004

E finalmente consegui ir a duas atrações especiais do Museu de História Natural de NY - a exposição sobre Petra e o Sonic Vision. Hm, passado e futuro. Nice. E as duas são imperdíveis. Pra quem gosta de arqueologia e história antiga e pra quem adora Spiritualized, Bowie e imagens lisérgicas do espaço.

E é verdade. "Spiderman 2" é ainda melhor que o primeiro. Sinto falta das piadinhas e comentários infames do Aranha dos quadrinhos, mas a ação é de tirar o fôlego. Como eu já comentei no primeiro, eu tenho a vontade muito nerd de chorar em algumas cenas. Eu sempre gostei do fato do Homem Aranha ser um ser humano imperfeito e fodido na vida.
Eu só acho um tremendo miscasting a Kirsten Dunst. Nunca, nunca imaginaria uma Mary Jane tão sonsa. E alguém avisa o Stan Lee que ninguém mais aguenta vê-lo na tela?

July 07, 2004

A comida foi uma atração à parte. Dumplings coreanos (uma espécie de guioza) no Mandoo Bar, noodles vietnamitas no Pho32, wraps no Café28, tudo nos arredores. E em downtown, algumas recomendações - por favor, quem for pra Manhattan TEM de tentar ir - o Rice to Riches, uma casa que vende só arroz doce. É, arroz doce, rice pudding. Vinte e cinco tipos diferentes, todos inacreditáveis. O meu preferido foi o Sex Drugs and Rocky Road. Também tem a casa de chá do Moby, a Teany, e o Il Laboratorio del Gelato, os dois no Lower East Side. Os sorbets de cantaloupe e limão são uma coisa. Um lugar que só vimos de fora e vai ficar pra próxima foi a brasserie Les Halles, do Anthony Bourdain, na John St. E no último dia acabamos almoçando no Funky Broome, um chinês moderninho com cardápio gigantesco em Chinatown/Little Italy. Não provamos os intestinos de ganso, mas o sea bass pot foi inesquecível.

Aah. Que deprê voltar.

Voltei! Fui passar calor e ganhar bolhas nos pés em Manhattan, na melhor cidade do mundo. Fui com minha mãe e minha irmã desta vez, vi alguns amigos e outros não consegui encontrar, pois afinal era pleno feriado. Nem me liguei, pleno 4th of July em NYC. Hee hee, provavelmente a data mais segura para estar lá (e alguém ACHA que numa data tão óóóbvia aconteceria alguma coisa? :)
Ficamos num hotel simpático e barato para os padrões da cidade, o Red Roof Inn Manhattan. Além da localização ser ótima (West 32nd, entre Quinta Avenida e Broadway), a rua é cheia de restaurantes asiáticos baratos e deliciosos que funcionam 24h, tem continental breakfast (uma raridade nessa cidade), quartos todos reformados, ar condicionado, bathtub e conexão WiFi de graça nos quartos. Pra quem esqueceu o laptop, tem um cibercafé no prédio ao lado, com conexão hiperultrabroadband (dois dólares a hora, pechincha). Farmácias multi-uso como a Duane Reade e Walgreens na quadra ao lado, também 24h. Não dá pra querer mais.

June 30, 2004

Volto já. These boots were made for walkin'.

June 29, 2004

Eu esqueci de comentar, mas outro dia vi os Garotos Podres no Jô. Cara, como eles engordaram. Continuam mandando bem, mas com cara de tiozinhos do punk. É o abandono da vida de operário, pelo visto.

June 27, 2004

Fiz!

"Shrek 2" é bem divertido. O Gato de Botas é ótimo e o Gingerbread Man gigante só pode ser fruto de uma mente muito doente, hahaha. Não entendi como foi parar em Cannes (tá, eu sei, muuuito lobby).
Depois em casa resolvemos rever o primeiro. Tecnicamente, o segundo melhorou nas texturas e expressões. Mas o primeiro é muito mais legal.

Mas eu adorei ter a Jennifer Saunders como Fada Madrinha. Mãe do Rupert Everett. Mente doente, eu falei.

June 25, 2004

Mas admito uma coisa : um dos pontos altos da noite foi o Roger e sua orquestra tocarem Ultraje a Rigor. Divertidíssimo.

Se bem que...vocês querem saber o que fez valer REALMENTE o ingresso? A banda cover de Beatles que cobriu o intervalo - é, eu sei que eu odeio banda cover, mas essa me deixou de queixo caído. Sério. O primeiro acorde de guitarra me doeu no coração. Pena que tocaram só quatro músicas. O som que aqueles garotos fizeram deixou a tal Orquestra no chinelo. E eles têm um baterista que parece saído diretamente dos Herman's Hermits.

E ontem fomos ver a Fabulosa Orquestra de Rock 'n Roll do Roger (ou sei lá qual o nome da banda) no Avenida. Tá. Com duas guitarras, baixo, saxofone, bateria e um corinho de duas mulheres e dois homens, basicamente é uma orquestra de baile de formatura. A diferença é que é do Roger do Ultraje, que é o que salva a idéia.
Tudo bem, o projeto ainda deve estar no começo e falta uma direção artística básica (acalmar aquele quarteto vocal), mas o repertório é bom e a intenção bem decente. Falta o Roger perceber que eles assassinaram "Be My Baby" (desculpa, mas tem de ter a voz da Ronnie Spector pra cantar essa) e "(I'm not your) Steppin' Stone", que ficou atravessada (I should know, eu conheço cada acorde dessa música desde os oito anos de idade) e mudar o tom/acertar a letra/tirá-las do show. "(A Message to You) Rudy" e "Goodnight Sweetheart, Goodnight" ficaram muito boas. Teve Bill Haley, Chuck Berry, Beach Boys e tudo que eu ouvi durante tanto tempo, então no geral eu curti. Se vocês, como eu, acham que nasceram na época errada, vão lá conferir.

June 23, 2004

Pronto. Agora vão ser uns dez dias falando do Brizola. Ainda bem que eu não assisto a TV.

Que medo desses testes. Os dois dizem que eu sou louca.

Take the quiz: "Which Random Irish Gaelic Phrase Are You? "

Ta mo bhriste tri thine
Ta mo bhriste tri thine - 'My trousers are on fire.'You're a few bricks short of a load, aren't you? You're probably not allowed to use sharp objects and you should be locked in a rubber room. With Rubber rats. Rubber rats? I hate rubber rats. They drive me crazy. Crazy? I was crazy once. They put me in a rubber room. With rubber rats. Rubber rats? I hate rubber rats...

June 21, 2004

He. Ficou bonito aqui depois da faxina, não?

:)

Eu tinha começado o "Ash Wednesday" do Ethan Hawke há uns meses, mas larguei no primeiro capítulo, achando pretensioso e superficial. Provavelmente porque eu estava num consumo de livros desenfreado, e sempre acho que o livro seguinte tem de ser mais forte que o anterior, pra apagar o "gosto".
Achei o livro estes dias e recomecei da página um. E não larguei mais até o final. A história é simples, mas os personagens são tão vivos nas suas neuroses e medos que a gente não consegue deixar de querer saber onde tudo vai dar. Talvez por ser ator, talvez por ser sensível, Hawke consegue transitar entre a o feminino e o masculino smoothly. E ser filosófico à beira da estrada. Tá, pode não ser um grande livro, mas para a primeira obra de alguém que não é primariamente escritor o resultado é bem bom. Muuito melhor e muuuito mais bonito que muuuuuita coisa que se vê por aí.

(e quando ele menciona os pés enormes da mocinha, não consigo deixar de pensar na Uma Thurman em Kill Bill)

June 18, 2004




You're One Flew Over the Cuckoo's Nest!

by Ken Kesey

You're crazy. This has led people to attempt to confine you to a safe
place so that you don't pose a danger to yourself or others. You feel like you pose a
great danger to the man (or maybe the woman) or whatever else is keeping you down. But
most of the time, you just end up being observed. Were you crazy before you were
confined?



Take the Book Quiz
at the Blue Pyramid.

June 15, 2004

E "Harry Potter and the Prisoner of Azkaban" é bem bom. A mulher inflada e o ônibus noturno me lembraram "A Fantástica Fábrica de Chocolate" e sua crueldade fantástica. A história foi bem mais interessante que a do segundo, que eu nem consigo lembrar qual foi. Mas o que me encanta mesmo nessa série é o elenco. Maggie Smith, Gary Oldman, David Thewlis, Alan Rickman. E a Dawn French, minha gente, Dawn French como a Fat Lady. Falta só a Jennifer Saunders da próxima vez. E o Hugh Laurie. Tipo Brit Comedy Top Ten.

E esse Daniel Radcliffe vai dar trabalho.

June 12, 2004

E assisti a "Saving Grace" em DVD, já que inexplicavelmente deixei passar quando estava nos cinemas. Divertido e light as a feather. E fiquei matutando até agora sobre onde eu já tinha visto o Craig Ferguson. Santo Google, foi no Drew Carey Show.

Cada vez mais eu gosto dos escoceses, ha ha.

*wink*

O mais fascinante em "Girl with a Pearl Earring" é mesmo a fotografia, painstakingly beautiful. Cada plano, cada iluminação cuidadosamente reproduzindo a luz e as cores das pinturas holandesas filhas de Rembrandt. E a Scarlett Johansson com aquela beleza luminosa, embora um tanto bovina nesse filme. Não li o livro da Tracy Chevalier e talvez nunca venha a fazê-lo, mas gostaria de saber se ele também é tão didático no sentido de "como fazer uma pintura - materiais e técnica".

June 11, 2004

Eu juro, QUALQUER coisa é melhor do que a Vivo. Trocar de celular, urgente.

June 06, 2004

E esta sinusite me mata. Tenho vontade de cortar minha cabeça fora.

Nosso novo passatempo é bater umas bolinhas no Golf&Gym (o nome é horrível), na Marquês de São Vicente. Meu pai deve estar dando risada lá do outro lado.

E aproveitando a folga, fomos ver o filme-catástrofe da década, "The Day After Tomorrow". Tirando alguns exageros (senão não seria filme-catástrofe), foi bem legal. De assistir sentindo frio e fazendo notas mentais sobre preservação do meio ambiente.

Eu e a N saímos correndo na quarta e conseguimos assistir a "Fausto 5.0" na mostra de cinema espanhol do CCSP. Adaptado brilhantemente do "Fausto" de Goethe, é perturbador e divertido ao mesmo tempo, bem ao gosto dos diretores (Alex Ollé e Carlos Padrissa). Visual impactante, boas idéias e simples. Ótimo. O roteiro, surpresa, é do Fernando León de Aranoa, do bom "Los Lunes al Sol". E tem a Najwa Nimri, de "Os Amantes do Círculo Polar" e "Lucía y el Sexo", do Julio Medem. Mesmo assim, acho difícil entrar em cartaz aqui. Pena.

June 02, 2004

Don't Let Me Be Misunderstood

B.Benjamin/S.Marcus/C.Cadwell

Baby can you understand me now
Sometimes I feel a little mad
Don't you know that no one alive can always be an angel
When things go wrong I seem to be mad

(Chorus)
I'm just a soul whose intentions are good
Oh Lord please don't let me be misunderstood

Baby sometimes I'm so carefree
With a joy that's hard to hide
Other times it seems that all I have to do is worry
And then I know you're bound to see my other side

Chorus

If I get mad at you I want you to know
That I never mean to take it out on you
Life has its problems and I get my share
But that is one thing I would never do 'cause I love you
Oh don't you know I'm human
I've got my faults just like any one
Sometimes I lie awake long regretting
Some foolish thing, some sinful thing I've done


Nunca ouvi a versão do Elvis Costello pra essa música. E não consigo imaginar como seja.

May 31, 2004

"The Sims - Bustin' Out" para PS2 é muito bom. Nem tem mais graça jogar no PC. Nem blogar. Nem postar fotos. Nem Orkut. Aaa!

May 26, 2004

É impressão ou todos os locutores da Brasil2000 estão começando a soar como o Kid Vinil? A mesma...poontua-ção característica, hahaha.

Awww. So much work. Quero férias de novo.

May 24, 2004

E eu esqueci de comentar, também assisti a "Dawn of the Dead" (não o do Romero). Depois de tantos filmes com zumbis ultimamente deu um certo déjà-vu, mas foi legal. Pequenas idéias que deram certo.

E essa coleção Carl Barks é ao mesmo tempo imperdível e decepcionante. Porque a idéia é muito boa, reeditar algumas das melhores histórias da Família Pato em papel bom e encadernado. Mas...o que são aqueles retoques toscos no traço? Pra quê, meudeus?

May 22, 2004

Mesquita de Suleiman, aliás.

Eu gosto desta foto.

May 21, 2004

E hoje fui assistir ao lindo "My Life Without Me", da Isabel Coixet. E a Amanda Plummer cada vez mais se parece com o pai. E a Debbie Harry tem uma pele inacreditável. E a Maria de Medeiros com aquelas tranças, dançando Milli Vanilli? Gosto da Sarah Polley. E eu acho que faria a mesma coisa.

May 20, 2004

Ainda falando sobre cinema (agora agüenta), assistimos ao ótimo "American Splendor" na outra semana. Dois atores do Olimpo indie (Paul Giamatti e Hope Davis) num filme pequeno sobre o mais indie ainda Harvey Pekar. Muito bom. A história de um homem comum (na verdade, um dos sujeitos mais excêntricos desde Crumb).
E eu já tinha folheado uns números da "American Splendor" nos Estados Unidos, mas não tinha sacado o porquê dela ser desenhada por várias mãos diferentes, tendo mais ou menos os mesmos personagens. Grr. *kicks self*

E como eu já disse, cinema de entretenimento não precisa ser necessariamente ruim. "Van Helsing" é um bom exemplo. Começa ótimo, com uma sequência-homenagem aos filmes clássicos de terror. Segue num bom ritmo com uma história empolgante, efeitos especiais muito bem- feitos e chega ao final amarradinho. Tudo bem que a proposta acaba lembrando muito o grande "The League of Extraordinary Gentlemen" do Alan Moore (sem falar que o Dr. Jekyll é quase idêntico ao do filme), mas devo dizer que a criatura do Dr. Frankenstein não faria Mary Shelley se revirar no túmulo at all, e os vampiros são old-school. Não têm reflexo no espelho e são sensíveis à luz do sol.
Na boa? A história me cativou, o elenco convence e o filme é bom paca.

(E acho que dá pra criar um jogo, "encontre o ator de LOTR" na maioria das produções que estão em cartaz. O deste é o Faramir David Wenham, que eu demoreeeeei pra reconhecer...)

E eu queria ter assistido a "Troy" na Turquia, já pensou? Pena que ainda estava por estrear.

Hã. Então, sabe que saber fazer cinema de entretenimento também é uma arte? Esqueceram de contar pro Wolfgang Petersen e seu "Troy".

Embaraçosamente ruim na maior parte do tempo. Os pobres personagens foram atirados um a um na "trama" e ficaram sem profundidade alguma. Taanto tempo de filme e nem um minutinho para desenvolvê-los melhor? O Brad Pitt, tadinho, serve muito bem para alguns papéis, mas Aquiles definitivamente não. Aquele biquinho permanente tava de doer. E ainda por cima colocaram o Brian Cox (que eu odeio e que consegue estragar todos os personagens que faz) na pele de um Agamemnon com expressões e trejeitos de Brian Cox, e que nunca volta à Grécia (e agora, Ésquilo??).

Mas não acaba aí. De repente, eu não sabia mais se o filme era "Troy" ou "The Lord of the Rings", hee hee. Além de planos numa sequência de batalha que remetiam diretamente à solução visual encontrada por Peter Jackson para Helm's Deep (invasores/ramparts/invasores/arqueiros, etc), ainda tinha o Boromir e o Legolas. E seu arco, obviamente. Mas tudo bem, o Sean Bean e o Orlando Bloom ainda eram alguns dos melhores do elenco (Eric Bana é o top). Ah, sim, e mataram Menelaus. Oh, Hollywood, Hollywood.

Mas enfim, as lutas são boazinhas e os figurinos bem cuidados (lindas armaduras troianas!). Se isso vale uma ida ao cinema, então vá.

May 16, 2004

Tem fotos .

Domingo, voltamos para as redondezas de Beyoglu para algo especial - uma vez por mês, os dervishes fazem seu ritual giratório no Mosteiro Mevlevi, que se encontra bem ali, numa ruazinha mais tranquila no começo da Istiklal Caddesi. Como não acredito em coincidências, ali estávamos bem nessa uma vez do mês, e portanto tínhamos que assistir.
Chegamos cedo e visitamos o cemitério do mosteiro, onde gatinhos variados fazem companhia aos sufis ali sepultados. Logo se formou uma fila e lá fomos nós para o salão principal.
A dança dos dervishes é algo fascinante, tanto em seu significado como na execução. Baseada na apresentação deles em SP há alguns anos, me surpreendi em ver só homens jovens e bem barbeados rodopiando numa sincronia inacreditável. Nada de longas barbas pretas...
Depois disso, demos mais uma volta pelo bairro e entramos no mercado de peixes de Galatasaray - que não vende só peixe, por sinal. Nozes com mel, temperos, frutas, jóias em prata, pôsteres antigos de cinema, bric-à-brac.
Jantamos mais comida turca (eu tinha que comer um döner, claro!) e rolamos até o hotel novamente (de táxi, claro).

May 13, 2004

Sábado, acordamos cedo e pegamos o tram para Eminönü, de onde saem os ferries que cruzam o Bósforo. O return ticket custa seis milhões, e o primeiro ferry sai às dez e trinta. Um bando de franceses lotou a parte aberta do barco, mas nós chegamos cedo e sentamos num bom lugar.
O Bósforo é lindo. São várias paradas, alternando entre a parte européia e a asiática.
A última parada, Anadolu Kavagi, é de certa forma um tourist trap, já que o ferry pára bem no horário de almoço e só sai de novo às três da tarde. O jeito é escolher um dos restaurantes à beira do Bósforo (não são caros, por sinal), comer lulas à dorê deliciosas, brincar com os gatinhos and bask in the sun. Hard life.
Na volta, atravessamos a Ponte de Gálata de novo a pé para chegar ao outro lado do Chifre de Ouro, onde ficam Taksim e Beyoglu, os bairros onde as coisas acontecem.

(Pausa para explicação. A velha Istanbul, onde estávamos até agora, é a antiga Constantinopla. O outro lado do Chifre de Ouro, que é um braço do mar, foi um settlement de genoveses chamado Pera, que acabou virando um centro comercial importante e concorrente)

Desse lado da ponte, a rua mais conhecida é a Istiklal Caddesi, pontilhada de lojas, cafés, bares, restaurantes, cinemas e embaixadas (tá, deu um certo receio de andar por lá, mas estamos inteiros). Starbucks, Burger King, Benetton, you name it.
As jovens aqui nem usam a cabeça coberta. Pelo contrário, vi góticas e punks. Várias festas de música eletrônica. E os turcos são um povo muito bonito.
Fomos ao cinema, uma sala pequena e antiga mas com cadeiras confortáveis e som fantástico. Foi uma surpresa. E vimos KB2 no maior sossego (o único problema foram as falas em japonês/chinês da cena da Uma Thurman com o Gordon Liu legendadas em turco, hee hee). E deve ter sido o filme onde a coitada da Uma mais apanhou. E quem está esperando algo como o primeiro, vai se decepcionar. Não deve, porque é bom. Só que o clima muda radicalmente...

May 12, 2004

Segundo dia. O café da manhã turco consiste de queijo feta, azeitonas pretas, tomates, um pão que é idêntico ao nosso pãozinho francês e chá. Absurdamente delicioso e nos lembra da proximidade com a Grécia.
O dia foi dedicado a Topkapi, o palácio dos sultões otomanos. A entrada custa 12 milhões de liras turcas, mas as visitas ao Harém e ao Tesouro são separadas, 10 milhões cada uma. Compramos só a do Harém, que valeu cada centavo.

(Antes que vocês se assustem, um dólar dá 1.430.000 liras turcas. Dez milhões, portanto, dá uns seis dólares)

No Harém, uma visita guiada em inglês de aproximadamente meia hora. Percorre-se parte da construção dedicada a abrigar as mulheres que trabalhavam no palácio e poderiam vir a se tornar favoritas ou esposas do sultão, bem como a mãe do dito cujo, que tinha tanto poder quanto ele em algumas coisas. Bem interessante.

O resto do palácio é lindo, realmente saído de um conto de Shehrazade, com uma vista do mar de Mármara de tirar o fôlego num dia de céu azul. E pelas barbas do Profeta! Uma câmara onde ficam as relíquias de Maomé! O arco e a espada, fios de sua barba, um dente, um manuscrito e uma impressão de pegada. Sem contar com a porta do arrependimento (Door of Repentance)da Caaba.
Saímos de Topkapi e já fomos para o Museu Arqueológico, que tem coisas interessantíssimas como partes das Portas de Ishtar (aquelas mesmas que estão no Museu Pergamon, em Berlim), a necrópole de Sidon e o tratado de Kadesh.
Vimos tudo e fomos para a Cisterna da Basílica, construída durante o império de Justiniano para suprir a cidade de água. Subterrânea e sustentada por mais de trezentas colunas, é uma das visitas mais impressionantes de Istanbul.
Depois de tudo isso, voltamos para o hotel, passando por Çemberlitas, a coluna de Constantino, símbolo do Império Bizantino. Está em restauração, mas é incontournable. Outro local pelo qual passávamos todo dia era Beyazit Square, que existe lá desde 393 a.C., no período do Imperador Teodósio. Minhas aulas de história me invadem a mente, socorro!
Resolvemos ir jantar no Darüzziyafe, restaurante que ocupa as antigas cozinhas da Mesquita de Suleyman, que no século XVI servia comida aos pobres. É enorme e serve bons pratos otomanos.

O primeiro dia foi só reconhecimento de terreno. Nos perdemos, literalmente, pelo labirinto de ruazinhas em volta do hotel. Estávamos tentando chegar à Mesquita Azul, mas acabamos encontrando uma feira livre e uma pidesi, pequeno restaurante típico. O atendente foi de uma gentileza que não dá pra descrever, tentando nos explicar os pratos num inglês capenga (mais tarde chegamos à conclusão de que ele falava bem comparado com os outros). Comida ótima, aliás. Como em toda a cidade (como comemos bem esses dias...).
Andamos mais e encontramos a Mesquita. Ainda dava pra visitá-la, então corremos pra dentro. Nem se incomodaram com a minha cabeça descoberta, ainda bem.
O diferencial da Mesquita Azul é ter seis minaretes, o que foi considerado uma ofensa na época da construção. Como assim, querer competir com Meca? Por dentro, ela é enorme e grandiosa, e ao mesmo tempo simples na sua decoração toda em azulejos de Iznik, o que lhe valeu o apelido (na verdade, ela é a Mesquita do Sultão Ahmet. Eu avisei que Istanbul é toda Mil e Uma Noites).
Saindo de lá, fomos seguindo as placas para o Grande Bazaar. É uma construção que abriga 400 comerciantes de tudo quanto é coisa. Doces, tapetes, bolsas e roupas de marca falsetas, narguilés, cerâmicas. Não dá pra ver tudo em sequência, o negócio é se perder mesmo. E estar disposto a barganhar, porque ali nada tem preço afixado.
Na tentativa de volta para o hotel, ainda passamos pela Universidade de Istanbul, um prédio maravilhoso, muitas ruazinhas e...muitos gatos. Gatos everywhere, todos lindos e amistosos, passeando tranquilos. Como em Atenas, os habitantes gostam de felinos e os tratam com o devido respeito.
Tomamos um suco de cereja (típico) e Cola Turka (que eu gostei mais do que a Coca normal) e conseguimos chegar ao hotel.

May 11, 2004

Chegamos em Istanbul às onze da noite, meio varados de sono e preocupadíssimos com a horda de pedintes e golpistas que estariam à nossa espera, segundo o Guide du Routard. Que nada. Um aeroporto moderníssimo e pessoas bem-humoradas e prestativas. Compramos o visto lá mesmo (20 dólares ou 15 euros), passamos rapidinho pela imigração e fomos ver se o homem do hotel estaria mesmo lá na saída.
Não estava, mas uns quinze minutos depois o encontramos. Um senhor distinto que ia indicando os pontos turísticos pelo caminho, no carro.
Istanbul tem cheiro de mar. E é uma cidade enorme.
O Hotel Pisa é totalmente recomendável. Na old Istanbul, na frente da Mesquita Laleli, do lado da estação de tramway, perto dos monumentos, custa 35 euros o quarto duplo, com banheiro e café da manhã e ainda por cima tem transporte gratuito aeroporto-hotel. Tudo bem, os quartos não são grandes nem estalando de novos, a água quente demora, but who cares?

Muito contra nossa vontade, tivemos que ir para Istanbul no vôo da noite. Com seis horas à nossa disposição agora, resolvemos pular no RER em direção a Paris para pelo menos almoçar algo decente.
Dia bonito, deixamos a bagagem na Gare du Nord e descemos a St. Denis a pé. Na loja dos saldões do Boulevard St Michel encontramos aqueles travesseiros infláveis para viagem por 3 euros. Ficamos algum tempo na Rue St. Jacques, verdadeiro paraíso para os apaixonados por BD e anime. Achei o "Paname" do Jano e Catus encontrou o número de "Arthur" que faltava. Descobri que no dia seguinte Vincent Cassel e Jan Kounen estariam numa sessão-debate de "Blueberry". Claro que eu quis morrer, quase desisti de ir pra Turquia, hee hee. Enfim.

Gah!

O que aconteceu por aqui? (Alô, Blogger, nem sempre mudanças são para melhor)



May 09, 2004

Beatrix Kiddo.

May 07, 2004

Eu gostei mais do 1, aliás. Mas dei mais risada com o 2.

Hu. Istanbul é totalmente Mil e uma noites. Fiquei seis, uma lasquinha. Mas foi ótimo. Vi até "Kill Bill vol. 2"! Mais informações amanhã, porque eu PRECISO dormir.

April 26, 2004

Hee hee. O teenage fanclub do Teenage Fanclub aumentou consideravelmente nas últimas semanas. O que não faz um ráipe.

Hu. Eu sou suspeita, mas achei interessante : Airline Meals.

(comida de avião não é tudo igual - existem as boas, as ruins e as muito ruins, eu garanto)

April 24, 2004

Putz, grau 7 na escala N.E.R.D. Bolhas nos dedos de jogar PS2.

April 23, 2004

E não é que a importação de posts para o UOLBlog funciona direitinho? hmm.

E depois do filme fiquei pra ver um debate/conversa de boteco entre o diretor do filme, o Álvaro de Moya, o Laerte e o Paulo Caruso. O Laerte é um gênio, todo mundo sabe e por isso mesmo se dá ao luxo de não dizer nada. Agora, o Paulo Caruso é um cara inteligentíssimo. Não curto o traço dele, mas cara, que cabeça. Só saí na hora das perguntas da platéia porque, darlings, ninguém merece perguntas de platéia.

E por falar em BD, eu tenho muita vontade de torrar euros aqui.

E eu vivo dizendo por aqui como eu gosto do trabalho do Jano, blablabla. Agora que vai estrear "Rio de Jano" (agh, só me liguei do trocadilho agora), vocês vão poder testemunhar o assombro que esse francês demente é. O documentário é bom (também, levou uns três anos pra ser finalizado), mostra bem o processo de criação do Carnet de Voyage dedicado ao Rio. Copacabana, Santa Tereza, favelas e botecos, Arcos da Lapa, tudo lá na visão deliciosa e detalhista de Jano, que percebe absurdos e delicadezas no nosso cotidiano que não enxergamos de jeito nenhum. E os diretores ainda por cima se lembraram do lado Inrockuptible do criador do Kebra e o levaram pra ver um show do...Autoramas. Gostei.

(mas enfim, levem em conta o fato de eu ser fanática pelos desenhos do Jano. Foi um verdadeiro coup de foudre. Li "La Honte aux Trousses" há alguns anos e Zing! went the strings of my heart)

April 21, 2004

E como ainda estou em férias, fui ver "Underworld". Realmente, a estética Matrix impera, mas penso que seria inevitável. Até a metade, fiquei com sérias dúvidas sobre a existência de um conteúdo. Mas sim, existe e é bem amarrado e decola a partir daí. Tudo baseado no universo da White Wolf, uma editora de livros de RPG, onde vampiros têm reflexo no espelho, por sinal. E tem o Bill Nighy, que como sempre é o melhor do filme.

Aí estou aproveitando minhas férias e fui ver "Les Triplettes de Belleville". Animação absurda e cativante, com traço (eu achei) bem BD francês e uma trilha sonora que gruda nos ouvidos. Josephine Baker perde as bananas, Fred Astaire os sapatos e Madame Souza seu neto esquisito. Interessante.

Americano branco que tem ligações com os índios sioux. Não, não é "Dances with Wolves". Americano traumatizado com a matança dos mesmos sioux e vai ao fundo do poço trabalhando bêbado num espetáculo mambembe sobre os dias de glória. Não, não é "The Last Samurai". Areia, muita areia. Nããão, não é "Lawrence of Arabia". Cavalo azarão que se torna cavalo de corrida legendário. Não, não é "Seabiscuit". Viggo Mortensen no papel um ranger solitário que consegue se comunicar com cavalos. Não, não é nenhuma parte de "The Lord of the Rings".

É "Hidalgo".

Mas não liguem para o meu post ranzinza. O filme é bom, diversão de primeira à moda antiga, tem o Viggo, tem o Omar Sharif ainda mandando bem, e tem o Jaffa (não sei o nome do ator), que achei espetacular. Entrei no cinema sem esperar nada e saí contente.

April 16, 2004

Um ano sem meu pai.

Não sei se li em algum lugar ou tirei da minha cabeça que o marco de um ano é o mais difícil. Estranho. Será que tudo muda depois de um ano? Ha.

April 15, 2004

Três anos sem Joey.

April 12, 2004

Todo mundo gripado?

April 09, 2004

E não tive tempo de ir ao cinema, portanto estou esperando "Eternal Sunshine of the Spotless Mind", "Mayor of the Sunset Strip" e "Hellboy" com ansiedade.

E por falar em cine, aqui entrou em cartaz "Être et Avoir"! Como eu já disse, é uma graça e deve ser visto. Mais pra documentário que pra "L'Argent de Poche", mas igualmente lindinho.

Haha! Fiz parte do circuito Elizabeth Arden em quinze dias!

E eu juro que nunca ouvi tanta música brasileira. Todas as lojas do SoHo tocando a mesma compilação.

E não existe mais o free shuttle do aeroporto até a estação Howard Beach. Agora paga-se cinco doletas no modernoso Air Train JFK. E não, não há outra opção mais barata. Grr.

(ora, até o ano passado com DOIS dólares a gente ia do aeroporto a Manhattan. Agora são sete. Cinco dólares pagam um bom apple cider e um bolinho do Starbucks)

Claro que coisas bizarras como show dos Titãs, Charlie Brown Jr. e Paralamas anunciados no Voice saltam aos olhos. Mas é a mais pura verdade. Brr.

O hotel desta vez era bem bom, na saída do metrô de um lado e na boca de Times Square do outro (e surpreendentemente silencioso, apesar da localização). E acima de tudo affordable, especialmente dividido em três. Nestes três dias fomos de Battery Park até quase à rua 100 a pé. Minha amiga jura que viu o Morgan Freeman cruzando a avenida. Encontramos um casal de amigos meus para jantar no Carmine's e vimos as maiores porções da ilha. Fiz meus amigos descerem toda a Bowery comigo pra comprar uma strap de guitarra na lojinha do CBGB. E aproveitei pra parar na Joey Ramone Place, já que a cerimônia foi depois da última vez que eu estive lá. O restaurante afegão de St. Mark's Place continua lá. E o prazer masoquista de folhear o Village Voice e ver os shows que vão acontecer e que eu não vou poder ver (Morrissey em maio, Patti Smith em breve, Liz Phair e The Rapture durante minha estada, The Fall, Toasters num festival de ska, essas coisas).

Toda vez que eu volto de NY é uma verdadeira novela. Cheguei na terça depois de esperar oito horas em JFK (delay-ay-ay), não voltei pra casa durante dois dias, em parte por culpa do estádio do Morumbi, celular sem bateria e sem carregador, gente me ligando desesperada pedindo pra retornar e não deixando o número do telefone no recado (duh), sem internet, vou trabalhar oito dias seguidos, sobrancelhas precisando ver uma pinça urgente, roupa suja na mala...argh.
Mas valeu tudo, foi ótimo, a companhia, jantares, bagels com scallion cream cheese, compras e solas de sapato gastas.

April 01, 2004

E finalmente vi "A Paixão de Cristo" by Mel Gibson. Só tenho a dizer que o ser humano é cruel, conduzível e ignorante independente de raça, nacionalidade e credo.

E o filme é bom em geral, com alguns exageros místicos. Mas o mais tocante foram as partes "humanas" da vida de Jesus. Deveriam ter se atido mais a isso do que aos intermináveis flashes de pregação. Assim como várias passagens foram mostradas partindo da suposição de que todo mundo as conheça, essa parte nem era necessária. Meio que gritando "Vejam, todo mundo faz o contrário do que Cristo disse" ou "Viram? Ele estava certo!". Dã. Até eu que não tenho religião nem formação religiosa sei.

E gostei do filme ser falado em latim e aramaico. Melhor do que ver soldados romanos falando "look at 'em screamin' barbarians!"

March 31, 2004

Vi a presidenta da Irlanda hoje, e sua comitiva (ou, no caso, bebitiva?) simpatica. Sim, a presidenta da Irlanda voa em avioes comerciais normais. Nao, ela nao comprou seu proprio aviao presidencial.

Em Paris, fomos as Catacumbas e a Sacre Coeur. Minha mae nao conhecia Montmartre e la fomos nos tomar sopa de cebola gratinada e comer escargots e andar de funiculaire as dez da noite. O hotel ficava perto da Torre Eiffel, entao pude mostrar ao meu primo as luzes que piscam a partir das sete da noite da janela do quarto. Um supermercado na quadra seguinte nos abasteceu de suco de grapefruit, chocolat noir 76% com eclats de feves de cacao e varias outras guloseimas. Andamos a Rue de Rennes de Montparnasse ate St. Germain. Fiz minha mae andar de metro, onibus e RER. So me rendi ao taxi para irmos a Gare du Nord. Primeiro, porque estava muito cedo. Segundo, o milagre da multiplicacao da bagagem.

Encontrei minha amiga chiquesima que trabalha pra um restaurante chiquesimo e seu chef estrelado. Ela me levou pra conhecer o lugar em pleno horario de almoco, mas nem Liz Hurley nem Gwynnie nem Guy Ritchie estavam la naquele dia. Tough luck.

Cheguei ja sentindo os efeitos da greve da PF. Duas horas de pe so pra mostrar minha fotinho no passaporte. Pelo menos me diverti com os funcionarios da Infraero tentando organizar a fila, passando de pessoa em pessoa perguntando, "estrangeiro?". Outro funcionario, que deve ter percebido que falar em portugues nao adianta muito, orientava : "Brazilians to the left!" .

...

Er...Como assim, " The Lovely Bones", violento? APJ delirante (acabei de ler o Folhateen desta semana). Nao eh violento nao, eh bittersweet.

March 29, 2004

Fotos só depois de eu conseguir dormir mais de quatro horas, por favor. Eu prometo.

Foi muito, muito corrido. Mas muito bom. Lots of shopping with Mom. Vim lendo "The Lovely Bones", de Alice Sebold no vôo. Gostei bastante e não dormi até chegar ao final. Claro que poderia ter guardado uma parte do livro pra ler na fila do controle de passaportes, mas fui otimista.

March 28, 2004

Rapidinho, porque tenho que acordar de madrugada.
Voltei.

March 24, 2004

Meu hotel, alias, deve ter a melhor localizacao da cidade : na frente do metro Tottenham Court Rd, um EasyInternet na frente, uma Sainsbury's, uma Boots na esquina e uma Virgin logo depois, em Oxford St. Se seguir em frente, caio em Charing Cross, e dai um pulo ate o Soho.

See you in a few days.

Eu estou com muuuuito sono. E tenho que voltar pro hotel logo porque meu primo vai passar la daqui a meia hora.

Aqui ta passando "Monster" no cinema. Queria tanto ver, mas vai ter de esperar.

Alias, vai ter show dos Stray Cats no Zenith, em Paris, dia 5 de julho. Alguem?

Droga. Esqueci que aqui no EasyInternet tem entrada USB. Nao trouxe o cabinho da camera.

Hee hee. Ou eu sumo porque meu computador nao quer colaborar, ou porque estou viajando, nao se preocupem. To em Londres depois de dois dias corridos em Paris. Minha mae queria viajar de Eurostar, entao ca estamos nos, via Chunnel.
O tempo abre, depois chove quinze minutos, depois abre de novo, depois chove de novo, e tem sido assim o dia todo. Como vamos embora amanha a tarde, acho que nao vai dar pra fazer muita coisa desta vez. Mas ta otimo, levamos meu primo na Torre de Londres, e encontramos outro primo para jantar. Amanha encontro com uma das minhas amigas mais queridas, vamos fazer umas comprinhas na Boots e puft, la vamos nos de volta a Gare du Nord.

March 21, 2004

Achei o scanner! Mas não o power cord. Shoot.

March 19, 2004

Faz onze meses que eu vou ao cemitério todo domingo, por volta do meio-dia. E eu juro pra vocês que em nenhum deles choveu (pelo menos nos que eu estava aqui). Domingo passado, só porque tinha piquenique depois (idéia chiquérrima)...adivinha?

Bgbgbbbggbbgrhlgh *resmungos aleatórios de insatisfação*

(seu presente vai chegar atrasado, BSSS girl, mas sequinho)

Os meus favoritos continuam sendo os mais bobinhos - "Pauline" e "Nuits de la Pleine Lune". Não me perguntem porquê.

E fui assistir a "Le Signe du Lion". Tá, foi o primeiro longa do queridíssimo Rohmer e tal, então algumas coisas dá pra desculpar. Mas aquele violino insuportável *fiiiiiiiiiiiiiiin fooooooooooooon fi!* NÃO DÁ!
Fora o som horrível e estourado, o filme é assistível basicamente porque todos nós adoramos ver a desgraça alheia e ruas de Paris em preto-e-branco. E pauvre Pierre, super-cigarra. Eu não senti pena dele, contudo. Ui, megera.

Cada uma...

Er. Você que entrou aqui procurando por "pontos turísticos da Babilônia" - boa viagem. Não deixe de passar nos Jardins Suspensos. Dizem que são magníficos.

March 18, 2004

Voltei a ouvir Andrews Sisters. Só dá a louca aqui cantando junto "Lullaby of Broadway" junto no carro. Ainda bem que o insulfilme é beeeem escuro.

Mas o Hank Azaria é o homem dos sotaques mesmo. Derrapou num "happy hippo", mas corrigiu depois. E aquele personagem dele não deveria se chamar Claude. Eu vejo 54029439 franceses por dia e nunca vi nenhum chamado Claude. Aliás, o único Claude que já ouvi falar é o Claude François (Cloclo, em breve num cinema longe de você, na figura do Benoît Poelvoorde). Mas enfim, é como um livro que eu li estes dias - a autora jura que Gerhard e Franz são nomes típicos de holandeses. Ah, esses americanos.

Assisti a "Along Came Polly" estes dias. Tá, o que o Ben Stiller estava pensando?

Momentinho proud inútil: ontem à noite, ouvindo rádio, identifico um antigo aluno meu dando uma de tradutor numa entrevista em inglês com uma banda gringa *grin* Mandou bem.

March 16, 2004

Então...eu disse que não ia ter um fotolog, né? Pois é, eu tenho um Photoblog. E o serviço é legal e não tão problemático. Tô colocando as fotos de Pequim aos poucos. E, se eu vencer a preguiça, descobrir onde está o scanner, descobrir onde estão as fotos de outras viagens, escanear as fotos e colocar lá, talvez algum dia eu consiga mostrar alguma outra cidade do mundo. He.

Ôôô, mês que não acaba.

Er...como assim, show do Rumo no SESC Pompéia? Acho que vocês já sabem onde me encontrar este final de semana.

March 15, 2004

Deve ser. Apesar de eu ter passado a noite às gargalhadas assistindo a "Friends", como boa thirtysomething.

My inner child is ten years old today

My inner child is ten years old!


The adult world is pretty irrelevant to me. Whether
I'm off on my bicycle (or pony) exploring, lost
in a good book, or giggling with my best
friend, I live in a world apart, one full of
adventure and wonder and other stuff adults
don't understand.


How Old is Your Inner Child?
brought to you by Quizilla

March 14, 2004

Eu me sinto numa casa nova sem moveis. Impressionante, instalar o XP zerou tudo. Refreshing, I would say.

Bom, meu computador voltou com Windows XP e sem acentos. Quero dizer, acentos tem, mas eu nao sei onde eles estao.

March 13, 2004

Cansaaaada. Queria mais uns tres finais de semana livres. Esse negocio de filas de tres horas no aeroporto ta foda.

Alias, fui assistir a " Gothika", do Matthieu Kassovitz. Er...digamos que bons atores fazem toda a diferenca num filme de terror mais ou menos, mas nao o salvam. E Kasso nunca vai superar " La Haine", pelo jeito. Mas enfim, eram outros tempos...

E nao eh que estreou " Les Nuits de la Pleine Lune", do Rohmer? Como eu ja disse aqui, eh o meu preferido. Tantas cenas de Paris, que so fui ver ao vivo e in loco muito tempo depois de ver o filme. Mas nao estou falando de vistas da Torre ou do Arco, nem nada disso. Ruas comuns, simplesmente. E tem o Fabrice Luchini. E foi um dos dois unicos filmes que vi com a Pascale Ogier. Eh legal, vao ver.

Meu computador tem sido um mau, mau menino. Format nele ja, ja.

March 06, 2004

Assistimos a um filme em DVD cujo título em português é algo como "A Rainha da Era do Bronze". Neeever mind. Trata-se de "Warrior Queen", uma produção britânica para TV sobre Boudica, a destemida rainha dos Iceni que consegue unir as tribos celtas para enfrentar o Império Romano. Parece bom? Seria, se não fossem os efeitos toscovision e a estranha insistência em fazer com que todos os personagens, celtas e romanos, falem como se estivessem em Picadilly Circus na saída do tube. É verdadeiramente bizarro, acreditem. Além disso, o casting foi uma piada (eu digo que todos os extras devem ter sido tirados da fila do dole). Só se salva mesmo a escolha de Alex Kingston para Boudica. Perfeita. But then, it's not enough, innit?.

Eu só gosto de chuva quando estou dentro de casa. Como isso quase nunca acontece ultimamente, só posso dizer que estou muito insatisfeita.

March 04, 2004

Mas a "premiação" em si é uma piada, não? Uma troca de favores overrated , e só.

March 03, 2004

Agora, assistir a cerimônia de entrega é divertidissimo. Depois de um período de revolta "Oscar sucks" total, voltei a assistir no ano retrasado. E não me arrependo. Onde mais eu veria coisas tipo Adrien Brody e John Cusack, e o casal mais bonito do cinema atualmente, Charlize e Stu Godsent, como bem disse Gabi? E este ano não foi tão cheesy . Tudo bem, teve o Sting, mas ninguém é perfeito. Ugh.

Ainda da tempo de falar sobre o Oscar?

...

hee hee hee hee hee (piada, gente)

February 29, 2004

E "Master of Disguise", com o Dana Carvey, é a maior decepção de todas. Eu amava o Dana Carvey, achava um dos maiores frutos do SNL, e...caramba, ele conseguiu fazer o pior filme que já vi.
Embaraçosamente ruim.

Assisti a "Equilibrium" em DVD. Entendi o porquê de não ter passado pelos cinemas. Desperdício de um Christian Bale perfeitamente bom. Boas cenas de luta, though. Matrix? Nããã, magiiina.

Por curiosidade vi a cara do diretor, que também criou a história. Também entendi.

February 28, 2004

Miojo sabor misto-quente, x-burguer e strogonoff até era de se esperar mesmo. Mas sabor caldo de feijão??
O pior é que todos esses existem mesmo. Meninos, eu vi (mas ainda não tive coragem de experimentar).

Por isso é que eu adoro supermercados, sempre uma novidade.

Vi "Big Fish". Mezzo Tim Burton, mezzo qualquer outra coisa. Não fossem os habituais freaks da natureza, eu não saberia de quem era o filme. Estranho. Não me moveu especialmente - exceto o final, que me fez soluçar. Não, não deve ser visto por pessoas que perderam o pai por doença.

February 25, 2004

Alem disso, trabalhei todos esses dias e nem percebi que era Carnaval. Que mais eu posso querer?

Ops. Voltei, e o silencio nao foi voluntario. Meu computador me deixou na mao e passei dias tentando consertar. E como sou teimosa e burra, nao quis saber de usar o notebook enquanto isso. Por outro lado, bom ver que nao sou tao viciada assim (alem disso, o Toshibao nao me deixa usar acentos).

February 19, 2004

"Whale Rider" é um filme bonitinho que chega a ser didático sobre cultura e mitologia maori. Bonitinho mas honesto, se vocês me entendem.

February 18, 2004

Segunda, dia de ir embora. Deu tempo de ir ao Père Lachaise ver Abelard e Heloïse, Oscar Wilde, Delacroix, Balzac, Kardec, Stéphane Grappelli (foi quem a gente achou sem procurar muito) e a triste nova moradora, a Marie Trintignant (nem sabia que ela tinha sido levada pra lá). Fin.

Assisti a "Anything Else", no vôo. Tio Woody tirando muito sarro de si, como sempre, Jason Biggs bom como alter ego do próprio, Danny DeVito num papel pequeno, histriônico, mas é o Danny DeVito, Christina Ricci como a love interest com problemas psicológicos e transtornos alimentares (haaa - deve ter sido fácil) e a Stockard Channing como sua mãe pirada e deprimida (ótima escolha!).

Vi também "Pas Sur la Bouche", a nova empreitada musical do Alain Resnais depois de "On Connaît la Chanson". No começo achei que não fosse aguentar o ritmo de opereta (o filme é 95% cantado), mas o elenco é uma graça como sempre e as reviravoltas de vaudeville prendem até o final. Audrey Tautou cantando é fofa, Pierre Arditi é legal, Sabine Azéma é irritante e a Isabelle Nanty é a melhor.

Domingo, resolvemos procurar o tio dos quadrinhos no Puces de St. Ouen. Bad news, ele não está mais lá. E o mercado, caidaço de forma geral. Pode ter sido a ressaca da comemoração da vitória da Tunísia do dia anterior, que parou a Champs Elysées (e é óbvio que a gente estava lá, sem saber - fugimos rapidinho). O breton que faz galette sarrasin continuava com a sua habitual fila imensa, então o problema não era a falta de público. Sei lá, já faz uns aninhos que esse mercado não é mais o mesmo.

Já que o assunto era quadrinhos, acabamos indo direto onde devíamos : na Boulinier, no boulevard St Michel. Achei a edição completa do Kebra, do Jano, e Catô os números que faltavam da série "Arthur". Ainda passamos na Arkham, na Rue Soufflot, pra ver quadrinhos em inglês, mas só passamos vontade. E numa banca de jornal, achamos o DVD de "Les Visiteurs" por quatro euros. E ainda passamos de novo na Virgin e na Fnac da Champs Elysées, pra achar tudo caro de novo. Compramos um monte de coisas pra comer e voltamos pro hotel, a tempo de assistir "Les Rois Mages" dos Les Inconnus na TF1.

Sábado, pleno Valentine's Day, e resolvemos passá-lo no Louvre. Vazio também. Mudaram um monte de coisas de lugar como prevenção a enchentes, e algumas alas ficaram com um jeito meio entulhado, tipo "hóspedes em casa", e outras fechadas. A Galeria de Apolo está em obras, essa exposição temporária sobre Porphyria (uma pedra arroxeada) é meia-boca, respondemos a uma enquete sobre a apresentação da sala de vasos gregos (!), e o que me encanta é descobrir coisas novas a cada vez que vou lá.

À noite, fomos assistir a "Kill Bill - vol.1" num cinema com cadeiras muito apertadas. O filme é bom por enquanto, mas tem de se esperar a parte 2. E a Uma Thurman tem pés enormes. E muito sangue jorrando e personagens ótimos e o Michael Madsen. Enfim, não chega a Reservoir Dogs mas tem os mesmos elementos.

Sexta, ignoramos a estação Pasteur bem na frente do hotel e seguimos de Montparnasse aos Grands Boulevards passando por St Germain, St Michel, Les Halles e a Rue Montorgueil. Voltamos descendo a St Denis e eu não lembro o que comemos, o Hôtel de Ville, passamos pela Notre-Dame que não estava tão lotada (onde estavam os turistas?). Aí o cansaço da chegada venceu e pegamos o metrô. E o hotel é uma graça, todo reformado (com elevador moderno!) e nos deram um quarto no último andar, tipo chambre de bonne, com uma vista linda.

Lembrei. Compramos panini e cocas à tarde e fomos comer no Luxembourg. Dia ensolarado, sabe como é.

Voltei! E não é que uma viagem totalmente improvisada acabou sendo ótima, com tudo encaixado miraculosamente?
Fim-de-semana prolongado em Paris (tá, é um noooojo falar isso, mas não tem jeito de melhorar), num hotelzinho surpreendentemente bom e barato, dormindo muito e andando mais ainda. Fazia um tempinho que a gente não passava alguns dias por lá (as últimas viagens voltamos direto) e tínhamos algumas saudades pra matar.

February 11, 2004

Ups. Não sumi não, imagina. Mas muitas coisas pra resolver do lado de cá, vocês nem imaginam.
E tenho dormido pouco e mal. Logo eu, que adoro dormir. E pouco tempo para internet, logo eu que adoro ficar pendurada na frente do computador. E coisas tipo arrumar mala, bof. É só juntar umas roupas e jogar lá dentro, pronto. Como eu digo, é muito desapego. hee hee.